A reformulação no Flamengo tem gerado polêmica nos bastidores. A demissão de Márcio Tannure do departamento médico foi um dos principais focos de questionamento na gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, recém-empossado como presidente do clube. O ex-gerente de saúde e alto rendimento não poupou críticas à nova direção e aos profissionais que assumiram o setor médico, alegando falta de profissionalismo e classificando a decisão como um movimento político dentro do clube. Segundo Tannure, a nova equipe é composta por médicos que estavam há mais de uma década fora do mercado, o que levanta dúvidas sobre a real intenção da mudança.
O ex-médico do Flamengo deixou o cargo no início de janeiro, apenas duas semanas após Bap assumir a presidência. No lugar de Tannure, o clube trouxe de volta José Luiz Runco, nome experiente e ex-médico da Seleção Brasileira, mas que estava afastado da rotina de clubes há quase dez anos. Além da troca de comando, a reformulação no departamento médico envolveu a demissão de mais de 40 profissionais que trabalhavam na equipe de Tannure, o que aumentou as críticas e as incertezas sobre o futuro do setor.
Em entrevista recente, Tannure expôs sua insatisfação com a maneira como sua saída foi conduzida e não hesitou em afirmar que a decisão teve motivação política, sem levar em conta critérios técnicos ou profissionais. Ele ressaltou que, sob sua gestão, o departamento médico do Flamengo se tornou referência no Brasil e que a nova direção desconsiderou todo o trabalho realizado nos últimos anos.
Demitido por Bap, Marcio Tannure critica sucessores no Departamento Médico do Flamengo: “Estavam aposentados”
Médico foi substituído por José Luiz Runco https://t.co/Yr0e80Urhx
— ge (@geglobo) February 7, 2025
Tannure critica substitutos e aponta retrocesso no Flamengo
A principal reclamação de Márcio Tannure se concentra na qualificação dos profissionais escolhidos para substituí-lo. Em suas declarações, ele argumentou que os novos integrantes do departamento médico estavam “aposentados” e sem participação ativa no futebol há mais de uma década. Para ele, a substituição representa um retrocesso no cuidado com os atletas e pode comprometer o desempenho do elenco ao longo da temporada.
Tannure questionou se a mudança teve como objetivo melhorar a estrutura do Flamengo ou se foi motivada por interesses políticos internos. Segundo ele, o Flamengo optou por uma troca sem justificativa técnica, ignorando os avanços recentes no setor. Sua crítica não se restringiu à sua própria saída, mas também à demissão em massa de funcionários altamente qualificados.
O médico destacou que a decisão da nova diretoria poderia comprometer o trabalho construído ao longo dos últimos anos, especialmente no que diz respeito à recuperação e prevenção de lesões. Ele argumentou que a confiança dos jogadores no departamento médico é um fator essencial para o sucesso esportivo e que mudanças abruptas podem gerar impactos negativos na preparação dos atletas.
A volta de José Luiz Runco e a nova direção do DM
José Luiz Runco, o novo diretor médico do Flamengo, tem um longo histórico no futebol brasileiro. Ele foi chefe do departamento médico da Seleção Brasileira por mais de duas décadas, tendo participado de diversas Copas do Mundo. No Flamengo, sua trajetória foi marcada por anos de trabalho até sua saída em 2015. Seu retorno, porém, vem cercado de questionamentos, principalmente por seu tempo afastado do dia a dia de um clube de futebol.
A escolha de Runco para comandar o setor médico do Flamengo foi interpretada por alguns como um acerto estratégico para resgatar a experiência e a tradição no departamento. No entanto, críticos apontam que o futebol mudou muito nos últimos anos, e um profissional que esteve afastado da rotina de um clube pode ter dificuldades para se adaptar às novas exigências do esporte de alto rendimento.
Além disso, a reformulação promovida por Runco gerou insatisfação dentro do clube. A demissão de dezenas de funcionários do departamento médico foi vista como uma decisão drástica e precipitada, que pode comprometer a continuidade do trabalho. Para alguns, a troca de metodologia sem um período de transição adequado pode gerar impactos negativos na recuperação dos jogadores lesionados e no controle de carga física.
Impacto no elenco e preocupações para a temporada
A reformulação no departamento médico do Flamengo não afeta apenas os bastidores do clube, mas também os jogadores. Atletas que estavam acostumados com os métodos de Tannure agora terão que se adaptar a um novo modelo de trabalho, o que pode gerar desconforto e incertezas no elenco. A confiança no corpo médico é um fator essencial para que os jogadores se sintam seguros em relação ao tratamento de lesões e à prevenção de problemas físicos.
Mudanças bruscas na rotina de acompanhamento médico podem afetar diretamente o desempenho do time. Em um calendário apertado e com competições de alto nível, a preparação física e a recuperação rápida de jogadores lesionados são fatores determinantes para o sucesso da equipe. Caso o novo departamento médico não consiga manter a eficiência do modelo anterior, o Flamengo pode enfrentar dificuldades ao longo da temporada.
Questões que preocupam após a reformulação do DM
- Tempo de readaptação – A nova equipe médica precisará se ajustar rapidamente às necessidades do clube e dos jogadores.
- Confiança dos atletas – O vínculo entre os jogadores e o departamento médico precisa ser reconstruído.
- Metodologia de trabalho – A troca de métodos e profissionais pode impactar na prevenção e recuperação de lesões.
- Influência política – A decisão de reformular o setor gerou questionamentos sobre as reais intenções da nova gestão.
- Impacto no desempenho – Uma equipe médica eficiente é essencial para manter os jogadores em alto nível físico.
O histórico de tensão entre Tannure e Runco
A rivalidade entre Márcio Tannure e José Luiz Runco não é recente. Em 2017, o filho de Runco, Guilherme, deixou o Flamengo após um desentendimento com Tannure. O episódio criou um ambiente de atrito entre as partes e, desde então, a relação entre os dois se tornou conflituosa. A volta de Runco agora reacende essa rivalidade e levanta dúvidas sobre os critérios da reformulação no departamento médico.
Tannure não hesitou em afirmar que sua demissão pode ter sido uma resposta a antigas divergências dentro do clube. Para ele, sua saída não foi motivada por questões técnicas, mas sim por disputas políticas e preferências pessoais da nova diretoria. A forma como a mudança foi conduzida apenas reforçou essa percepção.
Os desafios do novo departamento médico
O Flamengo agora enfrenta um período de transição delicado no setor médico. A nova equipe precisará demonstrar competência rapidamente para ganhar a confiança dos jogadores e da comissão técnica. O grande desafio será manter o nível de excelência que o clube alcançou nos últimos anos, garantindo um trabalho eficiente na prevenção e tratamento de lesões.
Se a nova gestão não conseguir manter os padrões estabelecidos anteriormente, o Flamengo pode enfrentar dificuldades ao longo da temporada, comprometendo seus objetivos em competições importantes. O desempenho do departamento médico pode ser um fator decisivo para o sucesso ou o fracasso do time nos próximos meses.

A reformulação no Flamengo tem gerado polêmica nos bastidores. A demissão de Márcio Tannure do departamento médico foi um dos principais focos de questionamento na gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, recém-empossado como presidente do clube. O ex-gerente de saúde e alto rendimento não poupou críticas à nova direção e aos profissionais que assumiram o setor médico, alegando falta de profissionalismo e classificando a decisão como um movimento político dentro do clube. Segundo Tannure, a nova equipe é composta por médicos que estavam há mais de uma década fora do mercado, o que levanta dúvidas sobre a real intenção da mudança.
O ex-médico do Flamengo deixou o cargo no início de janeiro, apenas duas semanas após Bap assumir a presidência. No lugar de Tannure, o clube trouxe de volta José Luiz Runco, nome experiente e ex-médico da Seleção Brasileira, mas que estava afastado da rotina de clubes há quase dez anos. Além da troca de comando, a reformulação no departamento médico envolveu a demissão de mais de 40 profissionais que trabalhavam na equipe de Tannure, o que aumentou as críticas e as incertezas sobre o futuro do setor.
Em entrevista recente, Tannure expôs sua insatisfação com a maneira como sua saída foi conduzida e não hesitou em afirmar que a decisão teve motivação política, sem levar em conta critérios técnicos ou profissionais. Ele ressaltou que, sob sua gestão, o departamento médico do Flamengo se tornou referência no Brasil e que a nova direção desconsiderou todo o trabalho realizado nos últimos anos.
Demitido por Bap, Marcio Tannure critica sucessores no Departamento Médico do Flamengo: “Estavam aposentados”
Médico foi substituído por José Luiz Runco https://t.co/Yr0e80Urhx
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Tannure critica substitutos e aponta retrocesso no Flamengo
A principal reclamação de Márcio Tannure se concentra na qualificação dos profissionais escolhidos para substituí-lo. Em suas declarações, ele argumentou que os novos integrantes do departamento médico estavam “aposentados” e sem participação ativa no futebol há mais de uma década. Para ele, a substituição representa um retrocesso no cuidado com os atletas e pode comprometer o desempenho do elenco ao longo da temporada.
Tannure questionou se a mudança teve como objetivo melhorar a estrutura do Flamengo ou se foi motivada por interesses políticos internos. Segundo ele, o Flamengo optou por uma troca sem justificativa técnica, ignorando os avanços recentes no setor. Sua crítica não se restringiu à sua própria saída, mas também à demissão em massa de funcionários altamente qualificados.
O médico destacou que a decisão da nova diretoria poderia comprometer o trabalho construído ao longo dos últimos anos, especialmente no que diz respeito à recuperação e prevenção de lesões. Ele argumentou que a confiança dos jogadores no departamento médico é um fator essencial para o sucesso esportivo e que mudanças abruptas podem gerar impactos negativos na preparação dos atletas.
A volta de José Luiz Runco e a nova direção do DM
José Luiz Runco, o novo diretor médico do Flamengo, tem um longo histórico no futebol brasileiro. Ele foi chefe do departamento médico da Seleção Brasileira por mais de duas décadas, tendo participado de diversas Copas do Mundo. No Flamengo, sua trajetória foi marcada por anos de trabalho até sua saída em 2015. Seu retorno, porém, vem cercado de questionamentos, principalmente por seu tempo afastado do dia a dia de um clube de futebol.
A escolha de Runco para comandar o setor médico do Flamengo foi interpretada por alguns como um acerto estratégico para resgatar a experiência e a tradição no departamento. No entanto, críticos apontam que o futebol mudou muito nos últimos anos, e um profissional que esteve afastado da rotina de um clube pode ter dificuldades para se adaptar às novas exigências do esporte de alto rendimento.
Além disso, a reformulação promovida por Runco gerou insatisfação dentro do clube. A demissão de dezenas de funcionários do departamento médico foi vista como uma decisão drástica e precipitada, que pode comprometer a continuidade do trabalho. Para alguns, a troca de metodologia sem um período de transição adequado pode gerar impactos negativos na recuperação dos jogadores lesionados e no controle de carga física.
Impacto no elenco e preocupações para a temporada
A reformulação no departamento médico do Flamengo não afeta apenas os bastidores do clube, mas também os jogadores. Atletas que estavam acostumados com os métodos de Tannure agora terão que se adaptar a um novo modelo de trabalho, o que pode gerar desconforto e incertezas no elenco. A confiança no corpo médico é um fator essencial para que os jogadores se sintam seguros em relação ao tratamento de lesões e à prevenção de problemas físicos.
Mudanças bruscas na rotina de acompanhamento médico podem afetar diretamente o desempenho do time. Em um calendário apertado e com competições de alto nível, a preparação física e a recuperação rápida de jogadores lesionados são fatores determinantes para o sucesso da equipe. Caso o novo departamento médico não consiga manter a eficiência do modelo anterior, o Flamengo pode enfrentar dificuldades ao longo da temporada.
Questões que preocupam após a reformulação do DM
- Tempo de readaptação – A nova equipe médica precisará se ajustar rapidamente às necessidades do clube e dos jogadores.
- Confiança dos atletas – O vínculo entre os jogadores e o departamento médico precisa ser reconstruído.
- Metodologia de trabalho – A troca de métodos e profissionais pode impactar na prevenção e recuperação de lesões.
- Influência política – A decisão de reformular o setor gerou questionamentos sobre as reais intenções da nova gestão.
- Impacto no desempenho – Uma equipe médica eficiente é essencial para manter os jogadores em alto nível físico.
O histórico de tensão entre Tannure e Runco
A rivalidade entre Márcio Tannure e José Luiz Runco não é recente. Em 2017, o filho de Runco, Guilherme, deixou o Flamengo após um desentendimento com Tannure. O episódio criou um ambiente de atrito entre as partes e, desde então, a relação entre os dois se tornou conflituosa. A volta de Runco agora reacende essa rivalidade e levanta dúvidas sobre os critérios da reformulação no departamento médico.
Tannure não hesitou em afirmar que sua demissão pode ter sido uma resposta a antigas divergências dentro do clube. Para ele, sua saída não foi motivada por questões técnicas, mas sim por disputas políticas e preferências pessoais da nova diretoria. A forma como a mudança foi conduzida apenas reforçou essa percepção.
Os desafios do novo departamento médico
O Flamengo agora enfrenta um período de transição delicado no setor médico. A nova equipe precisará demonstrar competência rapidamente para ganhar a confiança dos jogadores e da comissão técnica. O grande desafio será manter o nível de excelência que o clube alcançou nos últimos anos, garantindo um trabalho eficiente na prevenção e tratamento de lesões.
Se a nova gestão não conseguir manter os padrões estabelecidos anteriormente, o Flamengo pode enfrentar dificuldades ao longo da temporada, comprometendo seus objetivos em competições importantes. O desempenho do departamento médico pode ser um fator decisivo para o sucesso ou o fracasso do time nos próximos meses.
