O ex-jogador de vôlei Giba, um dos maiores nomes da história do esporte brasileiro, trouxe à tona revelações surpreendentes sobre sua trajetória dentro e fora das quadras. Líder de uma geração histórica, o campeão olímpico abordou polêmicas, como a entrega intencional de um jogo contra a Bulgária no Mundial de 2010, conflitos com o técnico Bernardinho e até momentos inusitados, como uma lesão íntima e um cochilo inesperado no banheiro de um avião. A entrevista revelou detalhes sobre bastidores de uma equipe que marcou época no vôlei mundial e reforçou a postura sincera do ex-atleta ao revisitar episódios que ficaram na memória dos torcedores.
Com uma carreira recheada de conquistas, Giba liderou a seleção brasileira durante um período considerado “fora da curva”, acumulando títulos olímpicos, mundiais e continentais. No entanto, nem só de vitórias foi construída sua trajetória. Entre polêmicas, desafios físicos e decisões estratégicas controversas, o jogador revelou detalhes que ajudam a entender o que acontecia nos bastidores da equipe brasileira que dominou o cenário internacional por mais de uma década.
As declarações do ex-atleta reforçam seu perfil direto e transparente. Sem evitar temas delicados, Giba falou abertamente sobre momentos que marcaram sua carreira, como o doping por maconha, o corte do levantador Ricardinho antes das Olimpíadas de Pequim 2008, e a decisão estratégica de perder propositalmente para a Bulgária no Mundial de 2010. Entre confissões polêmicas e histórias curiosas, o ex-jogador mostrou que, apesar da aposentadoria, sua influência e relevância no esporte seguem vivas.
Voltamos com TUDO! Gravei um episódio super especial para o site do Esporte Espetacular e também para ser transmitido no SportTV. Na gravação, abri meu coração e compartilhei histórias que marcaram minha trajetória em todos os sentidos – boas e ruins. Em breve vai ao ar! 😍😍 pic.twitter.com/ZkD5oaUxgo
— Giba Do Volei (@Giba7) January 10, 2025
A geração mais vitoriosa da história do vôlei brasileiro
A era liderada por Giba na seleção brasileira ficou marcada por um domínio absoluto em torneios internacionais. Sob o comando de Bernardinho, o time conquistou três títulos mundiais consecutivos (2002, 2006 e 2010), oito títulos da Liga Mundial, além do ouro olímpico em Atenas 2004 e duas pratas em Pequim 2008 e Londres 2012.
O ex-jogador reconhece que essa geração foi “fora da curva”, um fenômeno difícil de ser repetido. Com jogadores extremamente talentosos e um entrosamento acima da média, a equipe se destacou não apenas pelos resultados, mas também pelo alto nível técnico e pela competitividade em todas as competições.
Mesmo com tantas conquistas, o time enfrentou momentos difíceis, como a derrota no Pan-Americano de 2003, quando a equipe subestimou os adversários e acabou sendo eliminada precocemente. Segundo Giba, esse episódio serviu como aprendizado para manter o foco e a disciplina nos anos seguintes.
A polêmica derrota intencional no Mundial de 2010
Um dos momentos mais controversos da carreira de Giba foi a derrota planejada contra a Bulgária no Campeonato Mundial de 2010. Durante anos, a seleção brasileira negou que a derrota tivesse sido intencional, mas o ex-jogador admitiu recentemente que a equipe entregou o jogo para evitar adversários mais complicados na fase seguinte do torneio.
A estratégia foi simples: perder a partida permitiria um caminho mais acessível rumo à final, evitando confrontos diretos contra seleções como Rússia e Cuba. Para isso, o técnico Bernardinho escalou uma equipe alternativa, poupando jogadores-chave. O Brasil acabou derrotado por 3 sets a 0, mas seguiu no torneio e conquistou o título mundial.
“Não vamos ser hipócritas. A gente jogou com a regra do torneio”, declarou Giba, reforçando que a equipe tomou a decisão em conjunto e que essa estratégia já foi adotada em diversos esportes.
A polêmica foi reaberta com a confissão do ex-atleta, reacendendo o debate sobre ética esportiva e regulamentos que permitem esse tipo de estratégia. Após esse episódio, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) implementou mudanças para evitar situações semelhantes em torneios futuros.
Conflito com Bernardinho e o corte de Ricardinho antes de Pequim 2008
Ao longo da carreira, Giba construiu uma relação intensa com Bernardinho, técnico que comandou a seleção por quase duas décadas. Conhecido por seu estilo enérgico e cobrança extrema, o treinador teve momentos de atrito com o ponteiro. Em uma ocasião, Giba quase chegou às vias de fato com o comandante durante um jogo contra a Bulgária em 2006.
“Ele sabia de quem cobrar e como fazer isso. Só que naquele dia ele me irritou demais. Eu já estava jogando bem, e ele insistia em colocar meu nome nos erros dos outros. Chegou um momento em que eu armei para dar uma porrada nele. O Ricardinho me segurou, o Serginho também. No fim, ficou tudo certo, mas aquele dia foi tenso”, relembrou Giba.
Outro momento delicado na relação entre jogadores e comissão técnica foi o corte de Ricardinho antes das Olimpíadas de 2008. Considerado o melhor levantador do mundo na época, o jogador foi retirado da equipe por problemas internos. Giba, que dividiu quarto com Ricardinho por mais de uma década, admitiu que o impacto foi grande, mas ressaltou que decisões desse tipo cabem à comissão técnica.
“Fizemos de tudo para que ele voltasse, fizemos cartazes, protestamos, mas não havia o que fazer. A hierarquia existe, e foi uma decisão do Bernardinho”, explicou.
Lesão inusitada e cochilo inusitado no avião
Nem só de polêmicas foi feita a carreira de Giba. O ex-jogador também protagonizou situações inusitadas, como uma lesão durante uma relação sexual que resultou em uma fratura no pênis.
“É uma coisa mais comum do que se imagina, mas os homens não falam sobre isso. Na hora foi uma dor absurda, muito sangue. Fui direto para o hospital e os médicos me explicaram o que tinha acontecido. Hoje falo sobre isso para alertar as pessoas. Se acontecer, procure um especialista imediatamente”, relatou.
Outro episódio que virou piada entre seus ex-companheiros de seleção aconteceu após as Olimpíadas de 2012. Durante um voo de volta ao Brasil, Giba foi ao banheiro levando uma taça de champanhe e, por conta do cansaço acumulado, acabou dormindo dentro do banheiro da aeronave.
“O Ricardo foi lá e viu que a aeromoça estava preocupada. Ele disse: ‘Quer apostar que ele dormiu?’. E realmente eu estava lá, dormindo com a taça na mão”, contou rindo.
Essas histórias mostram um lado mais descontraído do ex-atleta, que mesmo após o fim da carreira continua compartilhando momentos curiosos de sua trajetória.
Legado de Giba e influência pós-carreira
Desde sua aposentadoria, Giba tem se mantido ativo no esporte, seja como comentarista, palestrante ou influenciador digital. Ele também tem trabalhado para popularizar ainda mais o vôlei entre os jovens, ajudando a desenvolver novos talentos para o futuro da modalidade.
Seu legado vai além das conquistas dentro de quadra. Ao abordar temas polêmicos sem filtros e compartilhar experiências marcantes de sua carreira, ele se tornou uma referência não apenas para atletas, mas também para o público que o acompanha.
O ex-jogador reforça que seu maior objetivo hoje é continuar ajudando o esporte a crescer no Brasil e inspirar novas gerações. Com sua personalidade sincera e histórias que vão do sucesso ao inusitado, Giba segue como um dos grandes ícones do vôlei mundial.

O ex-jogador de vôlei Giba, um dos maiores nomes da história do esporte brasileiro, trouxe à tona revelações surpreendentes sobre sua trajetória dentro e fora das quadras. Líder de uma geração histórica, o campeão olímpico abordou polêmicas, como a entrega intencional de um jogo contra a Bulgária no Mundial de 2010, conflitos com o técnico Bernardinho e até momentos inusitados, como uma lesão íntima e um cochilo inesperado no banheiro de um avião. A entrevista revelou detalhes sobre bastidores de uma equipe que marcou época no vôlei mundial e reforçou a postura sincera do ex-atleta ao revisitar episódios que ficaram na memória dos torcedores.
Com uma carreira recheada de conquistas, Giba liderou a seleção brasileira durante um período considerado “fora da curva”, acumulando títulos olímpicos, mundiais e continentais. No entanto, nem só de vitórias foi construída sua trajetória. Entre polêmicas, desafios físicos e decisões estratégicas controversas, o jogador revelou detalhes que ajudam a entender o que acontecia nos bastidores da equipe brasileira que dominou o cenário internacional por mais de uma década.
As declarações do ex-atleta reforçam seu perfil direto e transparente. Sem evitar temas delicados, Giba falou abertamente sobre momentos que marcaram sua carreira, como o doping por maconha, o corte do levantador Ricardinho antes das Olimpíadas de Pequim 2008, e a decisão estratégica de perder propositalmente para a Bulgária no Mundial de 2010. Entre confissões polêmicas e histórias curiosas, o ex-jogador mostrou que, apesar da aposentadoria, sua influência e relevância no esporte seguem vivas.
Voltamos com TUDO! Gravei um episódio super especial para o site do Esporte Espetacular e também para ser transmitido no SportTV. Na gravação, abri meu coração e compartilhei histórias que marcaram minha trajetória em todos os sentidos – boas e ruins. Em breve vai ao ar! 😍😍 pic.twitter.com/ZkD5oaUxgo
— Giba Do Volei (@Giba7) January 10, 2025
A geração mais vitoriosa da história do vôlei brasileiro
A era liderada por Giba na seleção brasileira ficou marcada por um domínio absoluto em torneios internacionais. Sob o comando de Bernardinho, o time conquistou três títulos mundiais consecutivos (2002, 2006 e 2010), oito títulos da Liga Mundial, além do ouro olímpico em Atenas 2004 e duas pratas em Pequim 2008 e Londres 2012.
O ex-jogador reconhece que essa geração foi “fora da curva”, um fenômeno difícil de ser repetido. Com jogadores extremamente talentosos e um entrosamento acima da média, a equipe se destacou não apenas pelos resultados, mas também pelo alto nível técnico e pela competitividade em todas as competições.
Mesmo com tantas conquistas, o time enfrentou momentos difíceis, como a derrota no Pan-Americano de 2003, quando a equipe subestimou os adversários e acabou sendo eliminada precocemente. Segundo Giba, esse episódio serviu como aprendizado para manter o foco e a disciplina nos anos seguintes.
A polêmica derrota intencional no Mundial de 2010
Um dos momentos mais controversos da carreira de Giba foi a derrota planejada contra a Bulgária no Campeonato Mundial de 2010. Durante anos, a seleção brasileira negou que a derrota tivesse sido intencional, mas o ex-jogador admitiu recentemente que a equipe entregou o jogo para evitar adversários mais complicados na fase seguinte do torneio.
A estratégia foi simples: perder a partida permitiria um caminho mais acessível rumo à final, evitando confrontos diretos contra seleções como Rússia e Cuba. Para isso, o técnico Bernardinho escalou uma equipe alternativa, poupando jogadores-chave. O Brasil acabou derrotado por 3 sets a 0, mas seguiu no torneio e conquistou o título mundial.
“Não vamos ser hipócritas. A gente jogou com a regra do torneio”, declarou Giba, reforçando que a equipe tomou a decisão em conjunto e que essa estratégia já foi adotada em diversos esportes.
A polêmica foi reaberta com a confissão do ex-atleta, reacendendo o debate sobre ética esportiva e regulamentos que permitem esse tipo de estratégia. Após esse episódio, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) implementou mudanças para evitar situações semelhantes em torneios futuros.
Conflito com Bernardinho e o corte de Ricardinho antes de Pequim 2008
Ao longo da carreira, Giba construiu uma relação intensa com Bernardinho, técnico que comandou a seleção por quase duas décadas. Conhecido por seu estilo enérgico e cobrança extrema, o treinador teve momentos de atrito com o ponteiro. Em uma ocasião, Giba quase chegou às vias de fato com o comandante durante um jogo contra a Bulgária em 2006.
“Ele sabia de quem cobrar e como fazer isso. Só que naquele dia ele me irritou demais. Eu já estava jogando bem, e ele insistia em colocar meu nome nos erros dos outros. Chegou um momento em que eu armei para dar uma porrada nele. O Ricardinho me segurou, o Serginho também. No fim, ficou tudo certo, mas aquele dia foi tenso”, relembrou Giba.
Outro momento delicado na relação entre jogadores e comissão técnica foi o corte de Ricardinho antes das Olimpíadas de 2008. Considerado o melhor levantador do mundo na época, o jogador foi retirado da equipe por problemas internos. Giba, que dividiu quarto com Ricardinho por mais de uma década, admitiu que o impacto foi grande, mas ressaltou que decisões desse tipo cabem à comissão técnica.
“Fizemos de tudo para que ele voltasse, fizemos cartazes, protestamos, mas não havia o que fazer. A hierarquia existe, e foi uma decisão do Bernardinho”, explicou.
Lesão inusitada e cochilo inusitado no avião
Nem só de polêmicas foi feita a carreira de Giba. O ex-jogador também protagonizou situações inusitadas, como uma lesão durante uma relação sexual que resultou em uma fratura no pênis.
“É uma coisa mais comum do que se imagina, mas os homens não falam sobre isso. Na hora foi uma dor absurda, muito sangue. Fui direto para o hospital e os médicos me explicaram o que tinha acontecido. Hoje falo sobre isso para alertar as pessoas. Se acontecer, procure um especialista imediatamente”, relatou.
Outro episódio que virou piada entre seus ex-companheiros de seleção aconteceu após as Olimpíadas de 2012. Durante um voo de volta ao Brasil, Giba foi ao banheiro levando uma taça de champanhe e, por conta do cansaço acumulado, acabou dormindo dentro do banheiro da aeronave.
“O Ricardo foi lá e viu que a aeromoça estava preocupada. Ele disse: ‘Quer apostar que ele dormiu?’. E realmente eu estava lá, dormindo com a taça na mão”, contou rindo.
Essas histórias mostram um lado mais descontraído do ex-atleta, que mesmo após o fim da carreira continua compartilhando momentos curiosos de sua trajetória.
Legado de Giba e influência pós-carreira
Desde sua aposentadoria, Giba tem se mantido ativo no esporte, seja como comentarista, palestrante ou influenciador digital. Ele também tem trabalhado para popularizar ainda mais o vôlei entre os jovens, ajudando a desenvolver novos talentos para o futuro da modalidade.
Seu legado vai além das conquistas dentro de quadra. Ao abordar temas polêmicos sem filtros e compartilhar experiências marcantes de sua carreira, ele se tornou uma referência não apenas para atletas, mas também para o público que o acompanha.
O ex-jogador reforça que seu maior objetivo hoje é continuar ajudando o esporte a crescer no Brasil e inspirar novas gerações. Com sua personalidade sincera e histórias que vão do sucesso ao inusitado, Giba segue como um dos grandes ícones do vôlei mundial.
