As investigações da CPI das Apostas Esportivas revelaram detalhes alarmantes sobre um suposto esquema de manipulação de resultados envolvendo o meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham e da Seleção Brasileira. Segundo o relatório final da comissão, o jogador teria recebido um cartão amarelo intencionalmente durante a partida entre West Ham e Aston Villa, realizada em 12 de março de 2023. O motivo seria um “presente de aniversário” para seu irmão, Matheus Tolentino, que completava mais um ano de vida na mesma data. O caso ganhou notoriedade após a delação de Bruno Lopez de Moura, investigado na Operação Penalidade Máxima, que confirmou ter feito uma aposta combinada envolvendo a advertência disciplinar aplicada ao atleta.
As informações contidas no relatório da CPI levantam suspeitas sobre a conexão de Paquetá e seus familiares com intermediários responsáveis por arregimentar jogadores para manipulação de partidas. Um dos principais nomes citados na investigação é Marlon Bruno Nascimento da Silva, apontado como responsável por cooptar atletas para o esquema de apostas. Marlon teria uma relação próxima com Matheus Paquetá, irmão do jogador do West Ham, o que reforça as suspeitas de que a família do atleta possa ter sido usada como elo na rede de fraudes esportivas.
O documento também revela que Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, realizou cinco transações bancárias, totalizando R$ 97 mil, para contas ligadas a Marlon. A movimentação financeira levanta questionamentos sobre o possível envolvimento de familiares do jogador na articulação das manipulações. Desde o início das investigações, Lucas Paquetá nega qualquer participação no esquema e afirma que sua conduta dentro de campo sempre foi profissional e ética.
⚠️ A Comissão da CPI das Apostas vai pedir o indiciamento de três pessoas, entre elas, o tio do jogador Lucas Paquetá, Bruno Tolentino.
Em relatório divulgado, foi confirmado um pix recebido pelo atacante Luiz Henrique em fevereiro de 2023.
O jogador recebeu o dinheiro quando… pic.twitter.com/nX6S8BngcV
— Lance! (@lancenet) February 11, 2025
Delação de Bruno Lopez de Moura e o envolvimento de Marlon Bruno Nascimento da Silva
O relatório final da CPI detalha o depoimento de Bruno Lopez de Moura, delator do esquema, que afirmou ter feito apostas direcionadas a eventos específicos dentro de partidas da Premier League. Moura mencionou que recebeu informações privilegiadas de Marlon Bruno Nascimento da Silva, que estaria diretamente envolvido na aliciação de jogadores para manipulação de jogos.
Segundo o delator, Marlon possuía uma rede de contatos com jogadores e intermediários que facilitavam a realização de fraudes. As apostas eram feitas em mercados específicos, onde pequenos eventos dentro do jogo, como cartões e faltas, eram manipulados para gerar lucro a apostadores. O nome de Lucas Paquetá surgiu durante as investigações, sendo mencionado como um dos atletas supostamente envolvidos no esquema.
Além de Paquetá, o jogador Luiz Henrique, ex-Botafogo e atualmente no Zenit, da Rússia, também teria sido alvo de apostas combinadas. Bruno Lopez de Moura revelou à CPI que realizou apostas simultâneas envolvendo o meio-campista brasileiro e outros atletas atuantes em ligas internacionais, demonstrando o alcance global da rede de manipulação.
Transações suspeitas e a ligação de familiares no esquema
A análise financeira dos investigados trouxe novas evidências sobre a movimentação de dinheiro entre pessoas próximas ao jogador. A CPI das Apostas identificou que Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, transferiu R$ 97 mil a Marlon Bruno Nascimento da Silva, suspeito de ser um dos responsáveis pelo aliciamento de jogadores.
O relatório sugere que essas transações possam estar relacionadas ao pagamento de valores destinados a garantir a participação de jogadores no esquema de apostas esportivas. A sequência de movimentações bancárias ocorreu no mesmo período em que a manipulação de resultados estava sendo investigada, levantando dúvidas sobre a verdadeira natureza dos depósitos realizados.
Métodos utilizados para manipular resultados
- Os intermediários aliciam jogadores oferecendo quantias em dinheiro para que realizem ações pré-determinadas dentro dos jogos.
- Apostas são feitas em eventos específicos, como cartões, pênaltis ou quantidade de escanteios, para reduzir o risco de detecção.
- Os pagamentos são realizados por meio de transações bancárias fracionadas ou em dinheiro vivo para dificultar a identificação das autoridades.
- As apostas são registradas em plataformas internacionais e casas de apostas ilegais, onde há menor fiscalização sobre padrões suspeitos.
Convocação de Lucas Paquetá e impacto das investigações
Diante das suspeitas apontadas no relatório da CPI, Lucas Paquetá foi convocado para prestar depoimento à comissão parlamentar. A convocação busca esclarecer se o jogador teve envolvimento direto na manipulação de cartões amarelos ou se as movimentações financeiras de seus familiares têm relação com o esquema de apostas ilegais.
A Federação Inglesa de Futebol (FA) acompanha de perto as investigações, uma vez que a Premier League é uma das competições mais vigiadas do mundo e possui rígidas regras contra manipulação de resultados. Se confirmado o envolvimento de Paquetá, o jogador poderá enfrentar punições severas, incluindo suspensão do futebol profissional e multa milionária.
Casos semelhantes e punições aplicadas a jogadores envolvidos em manipulação
- Ivan Toney (Brentford): Suspenso por oito meses após ser flagrado em apostas esportivas relacionadas a jogos em que atuou.
- Sandro Tonali (Newcastle): Suspenso por 10 meses após confessar envolvimento em apostas ilegais.
- Fikayo Tomori (Milan): Investigado por possíveis conexões com casas de apostas ilegais.
A CPI das Apostas Esportivas já enviou um relatório ao Ministério Público e às autoridades competentes, solicitando uma apuração detalhada sobre o envolvimento de jogadores brasileiros atuantes em ligas europeias. A colaboração entre órgãos internacionais será essencial para determinar se há uma estrutura criminosa global operando na manipulação de partidas.
Repercussão no futebol e medidas para coibir manipulações
A divulgação do relatório final da CPI causou grande impacto na comunidade esportiva. Clubes, federações e patrocinadores estão cada vez mais preocupados com o crescimento de esquemas de manipulação e exigem maior fiscalização sobre apostas esportivas. O caso de Lucas Paquetá reacende o debate sobre a necessidade de regulamentação rigorosa para prevenir fraudes no futebol.
Especialistas defendem a criação de um órgão independente para monitorar padrões suspeitos em competições esportivas e estabelecer penalidades mais rígidas para jogadores e intermediários envolvidos em apostas ilegais. A integridade das competições está em risco, e medidas preventivas precisam ser adotadas com urgência.
Principais medidas sugeridas para combater manipulação de resultados
- Monitoramento constante de movimentações financeiras de jogadores e familiares.
- Regulamentação mais rigorosa para empresas de apostas esportivas.
- Punições mais severas para jogadores envolvidos em fraudes.
- Maior fiscalização de intermediários e agentes esportivos.
Futuro das investigações e próximos passos da CPI
A CPI das Apostas Esportivas continuará ouvindo testemunhas e analisando provas para identificar todos os envolvidos no esquema. O relatório final poderá resultar em mudanças legislativas para endurecer as punições contra jogadores e intermediários que participam de manipulação de partidas.
A Federação Inglesa e a FIFA também poderão abrir processos disciplinares caso as suspeitas contra Lucas Paquetá se fortaleçam. O futuro do jogador dependerá do desenrolar das investigações, e qualquer comprovação de envolvimento pode encerrar prematuramente sua carreira no futebol profissional.

As investigações da CPI das Apostas Esportivas revelaram detalhes alarmantes sobre um suposto esquema de manipulação de resultados envolvendo o meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham e da Seleção Brasileira. Segundo o relatório final da comissão, o jogador teria recebido um cartão amarelo intencionalmente durante a partida entre West Ham e Aston Villa, realizada em 12 de março de 2023. O motivo seria um “presente de aniversário” para seu irmão, Matheus Tolentino, que completava mais um ano de vida na mesma data. O caso ganhou notoriedade após a delação de Bruno Lopez de Moura, investigado na Operação Penalidade Máxima, que confirmou ter feito uma aposta combinada envolvendo a advertência disciplinar aplicada ao atleta.
As informações contidas no relatório da CPI levantam suspeitas sobre a conexão de Paquetá e seus familiares com intermediários responsáveis por arregimentar jogadores para manipulação de partidas. Um dos principais nomes citados na investigação é Marlon Bruno Nascimento da Silva, apontado como responsável por cooptar atletas para o esquema de apostas. Marlon teria uma relação próxima com Matheus Paquetá, irmão do jogador do West Ham, o que reforça as suspeitas de que a família do atleta possa ter sido usada como elo na rede de fraudes esportivas.
O documento também revela que Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, realizou cinco transações bancárias, totalizando R$ 97 mil, para contas ligadas a Marlon. A movimentação financeira levanta questionamentos sobre o possível envolvimento de familiares do jogador na articulação das manipulações. Desde o início das investigações, Lucas Paquetá nega qualquer participação no esquema e afirma que sua conduta dentro de campo sempre foi profissional e ética.
⚠️ A Comissão da CPI das Apostas vai pedir o indiciamento de três pessoas, entre elas, o tio do jogador Lucas Paquetá, Bruno Tolentino.
Em relatório divulgado, foi confirmado um pix recebido pelo atacante Luiz Henrique em fevereiro de 2023.
O jogador recebeu o dinheiro quando… pic.twitter.com/nX6S8BngcV
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Delação de Bruno Lopez de Moura e o envolvimento de Marlon Bruno Nascimento da Silva
O relatório final da CPI detalha o depoimento de Bruno Lopez de Moura, delator do esquema, que afirmou ter feito apostas direcionadas a eventos específicos dentro de partidas da Premier League. Moura mencionou que recebeu informações privilegiadas de Marlon Bruno Nascimento da Silva, que estaria diretamente envolvido na aliciação de jogadores para manipulação de jogos.
Segundo o delator, Marlon possuía uma rede de contatos com jogadores e intermediários que facilitavam a realização de fraudes. As apostas eram feitas em mercados específicos, onde pequenos eventos dentro do jogo, como cartões e faltas, eram manipulados para gerar lucro a apostadores. O nome de Lucas Paquetá surgiu durante as investigações, sendo mencionado como um dos atletas supostamente envolvidos no esquema.
Além de Paquetá, o jogador Luiz Henrique, ex-Botafogo e atualmente no Zenit, da Rússia, também teria sido alvo de apostas combinadas. Bruno Lopez de Moura revelou à CPI que realizou apostas simultâneas envolvendo o meio-campista brasileiro e outros atletas atuantes em ligas internacionais, demonstrando o alcance global da rede de manipulação.
Transações suspeitas e a ligação de familiares no esquema
A análise financeira dos investigados trouxe novas evidências sobre a movimentação de dinheiro entre pessoas próximas ao jogador. A CPI das Apostas identificou que Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, transferiu R$ 97 mil a Marlon Bruno Nascimento da Silva, suspeito de ser um dos responsáveis pelo aliciamento de jogadores.
O relatório sugere que essas transações possam estar relacionadas ao pagamento de valores destinados a garantir a participação de jogadores no esquema de apostas esportivas. A sequência de movimentações bancárias ocorreu no mesmo período em que a manipulação de resultados estava sendo investigada, levantando dúvidas sobre a verdadeira natureza dos depósitos realizados.
Métodos utilizados para manipular resultados
- Os intermediários aliciam jogadores oferecendo quantias em dinheiro para que realizem ações pré-determinadas dentro dos jogos.
- Apostas são feitas em eventos específicos, como cartões, pênaltis ou quantidade de escanteios, para reduzir o risco de detecção.
- Os pagamentos são realizados por meio de transações bancárias fracionadas ou em dinheiro vivo para dificultar a identificação das autoridades.
- As apostas são registradas em plataformas internacionais e casas de apostas ilegais, onde há menor fiscalização sobre padrões suspeitos.
Convocação de Lucas Paquetá e impacto das investigações
Diante das suspeitas apontadas no relatório da CPI, Lucas Paquetá foi convocado para prestar depoimento à comissão parlamentar. A convocação busca esclarecer se o jogador teve envolvimento direto na manipulação de cartões amarelos ou se as movimentações financeiras de seus familiares têm relação com o esquema de apostas ilegais.
A Federação Inglesa de Futebol (FA) acompanha de perto as investigações, uma vez que a Premier League é uma das competições mais vigiadas do mundo e possui rígidas regras contra manipulação de resultados. Se confirmado o envolvimento de Paquetá, o jogador poderá enfrentar punições severas, incluindo suspensão do futebol profissional e multa milionária.
Casos semelhantes e punições aplicadas a jogadores envolvidos em manipulação
- Ivan Toney (Brentford): Suspenso por oito meses após ser flagrado em apostas esportivas relacionadas a jogos em que atuou.
- Sandro Tonali (Newcastle): Suspenso por 10 meses após confessar envolvimento em apostas ilegais.
- Fikayo Tomori (Milan): Investigado por possíveis conexões com casas de apostas ilegais.
A CPI das Apostas Esportivas já enviou um relatório ao Ministério Público e às autoridades competentes, solicitando uma apuração detalhada sobre o envolvimento de jogadores brasileiros atuantes em ligas europeias. A colaboração entre órgãos internacionais será essencial para determinar se há uma estrutura criminosa global operando na manipulação de partidas.
Repercussão no futebol e medidas para coibir manipulações
A divulgação do relatório final da CPI causou grande impacto na comunidade esportiva. Clubes, federações e patrocinadores estão cada vez mais preocupados com o crescimento de esquemas de manipulação e exigem maior fiscalização sobre apostas esportivas. O caso de Lucas Paquetá reacende o debate sobre a necessidade de regulamentação rigorosa para prevenir fraudes no futebol.
Especialistas defendem a criação de um órgão independente para monitorar padrões suspeitos em competições esportivas e estabelecer penalidades mais rígidas para jogadores e intermediários envolvidos em apostas ilegais. A integridade das competições está em risco, e medidas preventivas precisam ser adotadas com urgência.
Principais medidas sugeridas para combater manipulação de resultados
- Monitoramento constante de movimentações financeiras de jogadores e familiares.
- Regulamentação mais rigorosa para empresas de apostas esportivas.
- Punições mais severas para jogadores envolvidos em fraudes.
- Maior fiscalização de intermediários e agentes esportivos.
Futuro das investigações e próximos passos da CPI
A CPI das Apostas Esportivas continuará ouvindo testemunhas e analisando provas para identificar todos os envolvidos no esquema. O relatório final poderá resultar em mudanças legislativas para endurecer as punições contra jogadores e intermediários que participam de manipulação de partidas.
A Federação Inglesa e a FIFA também poderão abrir processos disciplinares caso as suspeitas contra Lucas Paquetá se fortaleçam. O futuro do jogador dependerá do desenrolar das investigações, e qualquer comprovação de envolvimento pode encerrar prematuramente sua carreira no futebol profissional.
