Preço de repelentes varia até 105% em SP e preocupa consumidores em 2025

repelente


O Procon-SP divulgou recentemente uma pesquisa que revelou variações de até 105% no preço de repelentes em diversas cidades do estado de São Paulo. O levantamento, realizado entre os dias 22 de janeiro e 5 de fevereiro de 2025, abrangeu locais estratégicos com maior incidência de casos de dengue, incluindo a capital paulista, Santos, São Vicente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. O objetivo foi orientar o consumidor diante das oscilações significativas nos valores, especialmente em um período crítico para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Com o aumento dos casos de dengue no estado, a busca por repelentes cresceu consideravelmente, impulsionando também as discrepâncias de preços entre os estabelecimentos. A maior variação identificada foi para o produto “Repelente Xô Inseto Deet 200ml”, encontrado por R$ 20,90 em um local e R$ 42,90 em outro, representando uma diferença de 105,26%. Essa oscilação chama a atenção não apenas pela amplitude, mas também pelos desafios que impõe ao consumidor, que precisa estar atento para não pagar preços abusivos.

Além de apresentar essas variações, o Procon-SP destacou uma leve queda nos preços médios na capital paulista, enquanto cidades do interior, como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, registraram leves altas. A análise comparativa é fundamental para que os consumidores possam tomar decisões mais conscientes e evitar gastos desnecessários com esses produtos essenciais na prevenção da dengue.

Variações significativas identificadas pelo Procon-SP

O levantamento revelou discrepâncias notáveis nas quatro cidades analisadas. Veja algumas das principais variações encontradas:

  • São Paulo (capital): O repelente Fullrepel Icaridina 100ml foi identificado com uma variação de 102,55%. O preço mais baixo foi de R$ 29, enquanto o mais alto chegou a R$ 58,74.
  • Santos e São Vicente (Baixada Santista): O repelente Xô Inseto Deet 200ml apresentou a maior diferença, indo de R$ 20,90 a R$ 42,90, com uma variação de 105,26%.
  • Ribeirão Preto: A maior variação foi de 56,54%, referente ao produto Xô Inseto Icaridina 100ml, encontrado por R$ 39,60 em um local e R$ 61,99 em outro.
  • São José do Rio Preto: O repelente OFF Active 170g registrou uma oscilação de 81,45%, com preços entre R$ 21,99 e R$ 39,90.

Essas variações preocupam especialistas em saúde pública, pois o uso contínuo de repelentes é uma das principais estratégias para evitar a propagação da dengue, especialmente diante do aumento dos casos registrados em 2025.

Análise histórica e comportamento dos preços

Essa é a quinta edição da pesquisa realizada pelo Procon-SP e, historicamente, os preços de repelentes apresentaram oscilações semelhantes em anos anteriores. A diferença, neste ano, foi o crescimento expressivo da demanda, impulsionado pelas altas temperaturas e pelo aumento da infestação de mosquitos transmissores.

Em janeiro, o preço médio dos produtos na capital paulista caiu 1,62%, passando de R$ 34,85 para R$ 34,29. A redução, embora modesta, indica uma leve estabilização no mercado, após uma alta de 1,98% registrada na quinzena anterior. Por outro lado, em cidades do interior, como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, houve um aumento médio de 1,18% e 0,50%, respectivamente.

Produtos com maiores variações e oscilações relevantes

Entre os produtos analisados, alguns chamaram a atenção pelos reajustes expressivos em curtos períodos:

  1. Repelente Exposis Infantil 100ml em gel: registrou uma queda de 12,51%, passando de R$ 66,76 para R$ 58,41.
  2. Repelente Elétrico Líquido Exposis 32,9ml: apresentou a maior alta, com aumento de 11,71%, variando de R$ 25,53 para R$ 28,52.
  3. Repelente Xô Inseto Deet 200ml: foi o produto com a maior oscilação registrada no levantamento, chegando a 105,26% na Baixada Santista.

Esses dados reforçam a importância de comparar os preços antes da compra, especialmente diante das flutuações identificadas pelo levantamento.

Análise das variações por região

O comportamento dos preços apresentou particularidades em cada uma das cidades analisadas:

  • São Paulo (capital): Das 33 marcas pesquisadas, 14 apresentaram queda nos preços, enquanto 12 registraram aumento e sete mantiveram o valor anterior. A oscilação, de modo geral, foi considerada estável, com leve queda de 1,62%.
  • Baixada Santista (Santos e São Vicente): A média dos preços subiu 0,06%, passando de R$ 46,54 para R$ 46,57. Quatro produtos tiveram aumento superior a 10%, com destaque para o Xô Inseto Deet 200ml.
  • Ribeirão Preto: O aumento foi de 1,18%, com a maior alta registrada no repelente OFF Active 170g, cujo preço subiu 31,6% em apenas 15 dias.
  • São José do Rio Preto: A variação foi de 0,50%, com destaque para o repelente OFF Kids 200ml, que encareceu 13,15% no período analisado.

Essa análise regionalizada permite que os consumidores identifiquem os locais com os menores preços e busquem alternativas viáveis, especialmente diante da necessidade de manter a proteção contínua contra o mosquito transmissor da dengue.

Fatores que influenciam os preços dos repelentes

Especialistas apontam alguns fatores que justificam as variações identificadas na pesquisa:

  • Aumento da demanda: O crescimento dos casos de dengue gerou uma corrida às farmácias, resultando no aumento dos preços.
  • Custo dos insumos: A fabricação de repelentes depende de matérias-primas que, em períodos de alta demanda, sofrem reajustes significativos.
  • Logística e distribuição: O transporte e a disponibilidade de produtos influenciam diretamente os preços, especialmente em regiões afastadas dos centros de produção.
  • Estratégias comerciais: Cada estabelecimento adota estratégias próprias de precificação, buscando equilibrar margens de lucro com a competitividade no mercado.

Compreender esses fatores ajuda o consumidor a avaliar melhor as oscilações e a planejar suas compras com mais eficiência.

Dicas para economizar na compra de repelentes

O Procon-SP orienta os consumidores a adotarem algumas estratégias para minimizar o impacto dessas variações no orçamento familiar:

  1. Comparação de preços: Pesquisar o valor do produto em diferentes estabelecimentos é fundamental para evitar preços abusivos.
  2. Compra antecipada: Adquirir os repelentes antes dos períodos de maior incidência de dengue pode garantir preços mais baixos.
  3. Verificação de validade: Checar a validade do produto evita desperdícios e garante a eficácia na proteção contra os mosquitos.
  4. Atenção à composição: Produtos com maior concentração de Icaridina tendem a ser mais eficientes e duradouros.
  5. Promoções e compras em atacado: Algumas farmácias oferecem descontos para compras em maiores quantidades, o que pode ser vantajoso para famílias maiores.

Essas práticas podem resultar em economias significativas, especialmente em períodos de alta sazonalidade.

Recomendações para o uso correto de repelentes

Além de comparar os preços, o Procon-SP reforça a importância de utilizar os repelentes de maneira adequada para garantir a proteção eficiente contra o mosquito Aedes aegypti. Confira algumas orientações importantes:

  • Aplicar o produto sempre sobre a pele limpa e seca.
  • Reaplicar o repelente conforme a orientação do fabricante, especialmente após contato com água ou suor.
  • Evitar o uso em crianças menores de seis meses e seguir as recomendações específicas para cada faixa etária.
  • Não aplicar o repelente em mucosas, olhos ou regiões com ferimentos.

Seguir essas diretrizes ajuda a manter a segurança e a eficácia da proteção, especialmente durante o verão, quando os casos de dengue tendem a aumentar.

Impacto do aumento dos casos de dengue no consumo de repelentes

A alta nos preços dos repelentes está diretamente ligada ao aumento expressivo dos casos de dengue no estado de São Paulo. Segundo dados recentes, o número de diagnósticos positivos da doença cresceu mais de 30% nos primeiros meses de 2025, impulsionado pelas condições climáticas favoráveis à reprodução do mosquito.

Diante desse cenário, o uso de repelentes deixou de ser uma simples recomendação e passou a ser uma necessidade cotidiana, especialmente para grupos de risco, como crianças, idosos e gestantes.

Perspectivas para os próximos meses

A expectativa é de que os preços se mantenham instáveis até o fim do verão, período crítico para a transmissão da dengue. O Procon-SP continuará monitorando as variações e orientando os consumidores sobre as melhores práticas de compra.

Para os próximos meses, a recomendação é de que os consumidores mantenham uma rotina de prevenção, eliminando focos de água parada e utilizando os repelentes adequadamente. Além disso, a vacinação contra a dengue, disponibilizada em alguns municípios, é uma medida complementar importante para conter o avanço da doença.



O Procon-SP divulgou recentemente uma pesquisa que revelou variações de até 105% no preço de repelentes em diversas cidades do estado de São Paulo. O levantamento, realizado entre os dias 22 de janeiro e 5 de fevereiro de 2025, abrangeu locais estratégicos com maior incidência de casos de dengue, incluindo a capital paulista, Santos, São Vicente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. O objetivo foi orientar o consumidor diante das oscilações significativas nos valores, especialmente em um período crítico para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Com o aumento dos casos de dengue no estado, a busca por repelentes cresceu consideravelmente, impulsionando também as discrepâncias de preços entre os estabelecimentos. A maior variação identificada foi para o produto “Repelente Xô Inseto Deet 200ml”, encontrado por R$ 20,90 em um local e R$ 42,90 em outro, representando uma diferença de 105,26%. Essa oscilação chama a atenção não apenas pela amplitude, mas também pelos desafios que impõe ao consumidor, que precisa estar atento para não pagar preços abusivos.

Além de apresentar essas variações, o Procon-SP destacou uma leve queda nos preços médios na capital paulista, enquanto cidades do interior, como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, registraram leves altas. A análise comparativa é fundamental para que os consumidores possam tomar decisões mais conscientes e evitar gastos desnecessários com esses produtos essenciais na prevenção da dengue.

Variações significativas identificadas pelo Procon-SP

O levantamento revelou discrepâncias notáveis nas quatro cidades analisadas. Veja algumas das principais variações encontradas:

  • São Paulo (capital): O repelente Fullrepel Icaridina 100ml foi identificado com uma variação de 102,55%. O preço mais baixo foi de R$ 29, enquanto o mais alto chegou a R$ 58,74.
  • Santos e São Vicente (Baixada Santista): O repelente Xô Inseto Deet 200ml apresentou a maior diferença, indo de R$ 20,90 a R$ 42,90, com uma variação de 105,26%.
  • Ribeirão Preto: A maior variação foi de 56,54%, referente ao produto Xô Inseto Icaridina 100ml, encontrado por R$ 39,60 em um local e R$ 61,99 em outro.
  • São José do Rio Preto: O repelente OFF Active 170g registrou uma oscilação de 81,45%, com preços entre R$ 21,99 e R$ 39,90.

Essas variações preocupam especialistas em saúde pública, pois o uso contínuo de repelentes é uma das principais estratégias para evitar a propagação da dengue, especialmente diante do aumento dos casos registrados em 2025.

Análise histórica e comportamento dos preços

Essa é a quinta edição da pesquisa realizada pelo Procon-SP e, historicamente, os preços de repelentes apresentaram oscilações semelhantes em anos anteriores. A diferença, neste ano, foi o crescimento expressivo da demanda, impulsionado pelas altas temperaturas e pelo aumento da infestação de mosquitos transmissores.

Em janeiro, o preço médio dos produtos na capital paulista caiu 1,62%, passando de R$ 34,85 para R$ 34,29. A redução, embora modesta, indica uma leve estabilização no mercado, após uma alta de 1,98% registrada na quinzena anterior. Por outro lado, em cidades do interior, como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, houve um aumento médio de 1,18% e 0,50%, respectivamente.

Produtos com maiores variações e oscilações relevantes

Entre os produtos analisados, alguns chamaram a atenção pelos reajustes expressivos em curtos períodos:

  1. Repelente Exposis Infantil 100ml em gel: registrou uma queda de 12,51%, passando de R$ 66,76 para R$ 58,41.
  2. Repelente Elétrico Líquido Exposis 32,9ml: apresentou a maior alta, com aumento de 11,71%, variando de R$ 25,53 para R$ 28,52.
  3. Repelente Xô Inseto Deet 200ml: foi o produto com a maior oscilação registrada no levantamento, chegando a 105,26% na Baixada Santista.

Esses dados reforçam a importância de comparar os preços antes da compra, especialmente diante das flutuações identificadas pelo levantamento.

Análise das variações por região

O comportamento dos preços apresentou particularidades em cada uma das cidades analisadas:

  • São Paulo (capital): Das 33 marcas pesquisadas, 14 apresentaram queda nos preços, enquanto 12 registraram aumento e sete mantiveram o valor anterior. A oscilação, de modo geral, foi considerada estável, com leve queda de 1,62%.
  • Baixada Santista (Santos e São Vicente): A média dos preços subiu 0,06%, passando de R$ 46,54 para R$ 46,57. Quatro produtos tiveram aumento superior a 10%, com destaque para o Xô Inseto Deet 200ml.
  • Ribeirão Preto: O aumento foi de 1,18%, com a maior alta registrada no repelente OFF Active 170g, cujo preço subiu 31,6% em apenas 15 dias.
  • São José do Rio Preto: A variação foi de 0,50%, com destaque para o repelente OFF Kids 200ml, que encareceu 13,15% no período analisado.

Essa análise regionalizada permite que os consumidores identifiquem os locais com os menores preços e busquem alternativas viáveis, especialmente diante da necessidade de manter a proteção contínua contra o mosquito transmissor da dengue.

Fatores que influenciam os preços dos repelentes

Especialistas apontam alguns fatores que justificam as variações identificadas na pesquisa:

  • Aumento da demanda: O crescimento dos casos de dengue gerou uma corrida às farmácias, resultando no aumento dos preços.
  • Custo dos insumos: A fabricação de repelentes depende de matérias-primas que, em períodos de alta demanda, sofrem reajustes significativos.
  • Logística e distribuição: O transporte e a disponibilidade de produtos influenciam diretamente os preços, especialmente em regiões afastadas dos centros de produção.
  • Estratégias comerciais: Cada estabelecimento adota estratégias próprias de precificação, buscando equilibrar margens de lucro com a competitividade no mercado.

Compreender esses fatores ajuda o consumidor a avaliar melhor as oscilações e a planejar suas compras com mais eficiência.

Dicas para economizar na compra de repelentes

O Procon-SP orienta os consumidores a adotarem algumas estratégias para minimizar o impacto dessas variações no orçamento familiar:

  1. Comparação de preços: Pesquisar o valor do produto em diferentes estabelecimentos é fundamental para evitar preços abusivos.
  2. Compra antecipada: Adquirir os repelentes antes dos períodos de maior incidência de dengue pode garantir preços mais baixos.
  3. Verificação de validade: Checar a validade do produto evita desperdícios e garante a eficácia na proteção contra os mosquitos.
  4. Atenção à composição: Produtos com maior concentração de Icaridina tendem a ser mais eficientes e duradouros.
  5. Promoções e compras em atacado: Algumas farmácias oferecem descontos para compras em maiores quantidades, o que pode ser vantajoso para famílias maiores.

Essas práticas podem resultar em economias significativas, especialmente em períodos de alta sazonalidade.

Recomendações para o uso correto de repelentes

Além de comparar os preços, o Procon-SP reforça a importância de utilizar os repelentes de maneira adequada para garantir a proteção eficiente contra o mosquito Aedes aegypti. Confira algumas orientações importantes:

  • Aplicar o produto sempre sobre a pele limpa e seca.
  • Reaplicar o repelente conforme a orientação do fabricante, especialmente após contato com água ou suor.
  • Evitar o uso em crianças menores de seis meses e seguir as recomendações específicas para cada faixa etária.
  • Não aplicar o repelente em mucosas, olhos ou regiões com ferimentos.

Seguir essas diretrizes ajuda a manter a segurança e a eficácia da proteção, especialmente durante o verão, quando os casos de dengue tendem a aumentar.

Impacto do aumento dos casos de dengue no consumo de repelentes

A alta nos preços dos repelentes está diretamente ligada ao aumento expressivo dos casos de dengue no estado de São Paulo. Segundo dados recentes, o número de diagnósticos positivos da doença cresceu mais de 30% nos primeiros meses de 2025, impulsionado pelas condições climáticas favoráveis à reprodução do mosquito.

Diante desse cenário, o uso de repelentes deixou de ser uma simples recomendação e passou a ser uma necessidade cotidiana, especialmente para grupos de risco, como crianças, idosos e gestantes.

Perspectivas para os próximos meses

A expectativa é de que os preços se mantenham instáveis até o fim do verão, período crítico para a transmissão da dengue. O Procon-SP continuará monitorando as variações e orientando os consumidores sobre as melhores práticas de compra.

Para os próximos meses, a recomendação é de que os consumidores mantenham uma rotina de prevenção, eliminando focos de água parada e utilizando os repelentes adequadamente. Além disso, a vacinação contra a dengue, disponibilizada em alguns municípios, é uma medida complementar importante para conter o avanço da doença.



Post Comment

You May Have Missed