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12 Mar 2025, Wed

Preso suspeito de fraudes que somam mais de R$ 400 mil

Corinna Schumacher, esposa do heptacampeão Michael Schumacher


Mateus Prado Ortiz, de 26 anos, foi preso preventivamente em São Mateus do Sul, Paraná, acusado de liderar um esquema de fraudes envolvendo o golpe do “falso Pix”. As investigações apontam que o suspeito utilizava comprovantes de pagamento adulterados para enganar comerciantes, acumulando um prejuízo total que ultrapassa R$ 407 mil. Segundo a Polícia Civil, as fraudes ocorreram entre 2022 e janeiro de 2025 em diversas cidades do estado, incluindo Ponta Grossa, Irati, Castro, Curitiba, Piraí do Sul e São Mateus do Sul. A detenção aconteceu na última segunda-feira (10), quando Ortiz tentou aplicar um novo golpe em um açougue da cidade.

A polícia identificou pelo menos 23 boletins de ocorrência registrados contra o suspeito, o que levou à solicitação de sua prisão preventiva. Além disso, a investigação revelou que Ortiz já possuía antecedentes criminais por estelionato e crimes contra o patrimônio. Ele havia sido preso anteriormente em julho de 2024, mas conseguiu liberdade em setembro do mesmo ano. Agora, ele está detido na cadeia pública de São Mateus do Sul, aguardando os trâmites judiciais.

A defesa do acusado, representada pela advogada Micheli Toporowicz, informou que ainda não teve acesso completo aos autos do processo e que só se manifestará oficialmente após análise detalhada das acusações. Enquanto isso, comerciantes e vítimas do golpe continuam prestando depoimentos para reforçar a denúncia e auxiliar nas investigações.

O funcionamento do golpe e os impactos para comerciantes

O golpe do “falso Pix” consiste na apresentação de um comprovante de transferência fraudulento, simulando um pagamento legítimo. Em muitos casos, os comerciantes não verificam a efetivação da transação e entregam os produtos ou serviços antes de confirmar a entrada do dinheiro na conta. Essa prática criminosa tem se tornado cada vez mais comum devido à popularização do Pix como meio de pagamento rápido e prático.

Os prejuízos causados por Ortiz incluem compras de pneus, produtos automotivos, mercadorias de supermercados e vestuário, além de gastos elevados em hotéis. Em um dos casos mais emblemáticos, ele e sua mãe ficaram hospedados por seis meses em um hotel de Ponta Grossa, acumulando uma dívida de R$ 70 mil em diárias não pagas. A administração do hotel só percebeu o golpe quando tentou cobrar os valores e constatou que os pagamentos nunca foram efetivados.

A utilização do Pix no comércio trouxe vantagens para empresários e consumidores, mas também abriu espaço para fraudes sofisticadas. O caso de Ortiz demonstra a importância de adotar medidas de verificação rigorosas antes de concluir transações. Muitos dos comerciantes lesados só perceberam o golpe ao realizar conciliações financeiras mensais, quando notaram a ausência dos valores esperados em suas contas bancárias.

Como evitar cair no golpe do ‘falso Pix’

Diante do aumento de fraudes, especialistas recomendam cuidados essenciais para evitar prejuízos financeiros. Algumas práticas fundamentais incluem:

  • Verificação da transação: Conferir diretamente no aplicativo ou site do banco se o pagamento foi realmente efetuado e não apenas confiar no comprovante apresentado pelo cliente.
  • Atenção ao status do pagamento: Algumas instituições financeiras permitem verificar se a transferência foi concluída com sucesso ou se há alguma pendência no processamento.
  • Treinamento da equipe: Funcionários devem ser instruídos a sempre checar as transações antes de liberar mercadorias ou serviços.
  • Exigência de pagamento antecipado: Em casos de compras de alto valor, os estabelecimentos podem solicitar o pagamento adiantado ou a compensação do valor antes de confirmar a venda.

Empresas e empreendedores precisam redobrar a atenção e implementar procedimentos de segurança para evitar prejuízos com esse tipo de fraude.

O histórico de crimes financeiros e reincidência do suspeito

Ortiz já havia sido detido anteriormente por fraudes semelhantes, mas conseguiu liberdade condicional em setembro de 2024. Com um histórico de crimes financeiros, o suspeito aplicava os golpes de forma recorrente, explorando a confiança dos comerciantes e aproveitando brechas na fiscalização das transações bancárias.

A reincidência de Ortiz reforça a necessidade de punições mais rigorosas para estelionatários e fraudadores que usam tecnologia para enganar vítimas. A legislação brasileira prevê penas de um a cinco anos para crimes de estelionato, mas em alguns casos, criminosos conseguem liberdade provisória e retornam a atividades ilícitas rapidamente.

O caso evidencia um problema recorrente no Brasil: a dificuldade de garantir que criminosos financeiros cumpram penas proporcionais ao prejuízo causado. As vítimas, muitas vezes, enfrentam dificuldades para reaver os valores perdidos, tornando essencial a criação de mecanismos legais mais eficazes para evitar reincidências.

O papel da polícia e das investigações

A Polícia Civil do Paraná reforçou que continua investigando o caso e incentivando novas vítimas a registrarem boletins de ocorrência. O levantamento completo sobre os golpes de Ortiz ainda está em andamento, e os investigadores não descartam a possibilidade de novas acusações surgirem nos próximos dias.

A colaboração da população é fundamental para a identificação de criminosos e o combate a fraudes financeiras. Denúncias e registros de ocorrência contribuem para mapear a atuação de golpistas e possibilitam ações mais eficazes por parte das autoridades.

A prisão de Ortiz representa um passo importante para a segurança financeira de comerciantes e consumidores, mas também reforça a necessidade de maior vigilância contra crimes cibernéticos. A disseminação de informações sobre fraudes pode auxiliar a evitar que novos golpes sejam aplicados, protegendo a sociedade como um todo.

Principais cidades afetadas pelos golpes

As investigações apontam que os crimes de Ortiz foram registrados em diversas cidades do Paraná, entre elas:

  • Ponta Grossa
  • Irati
  • Castro
  • Curitiba
  • Piraí do Sul
  • São Mateus do Sul

O levantamento das fraudes continua e a polícia acredita que novas vítimas podem surgir à medida que mais pessoas tomam conhecimento do caso. A recomendação é que qualquer comerciante que suspeite de ter sido enganado registre um boletim de ocorrência para contribuir com a investigação.

Medidas para fortalecer a segurança nas transações financeiras

A popularização do Pix trouxe benefícios para a economia, mas também desafios na segurança das transações. Algumas medidas que podem ajudar a evitar fraudes incluem:

  1. Confirmar a transação pelo banco antes de liberar mercadorias.
  2. Utilizar ferramentas de conciliação automática para identificar pagamentos não realizados.
  3. Adotar métodos adicionais de verificação, como confirmação via telefone ou e-mail.
  4. Educar funcionários sobre os riscos de golpes e como identificá-los.
  5. Denunciar tentativas de fraude para evitar que outras pessoas sejam vítimas.

O aumento de casos como o de Ortiz reforça a necessidade de ações preventivas e maior rigor na verificação de pagamentos. A conscientização sobre o funcionamento dos golpes pode ser um diferencial para evitar prejuízos e manter a segurança financeira dos estabelecimentos.

Dados estatísticos sobre fraudes financeiras no Brasil

Fraudes envolvendo transações bancárias têm se tornado mais frequentes no Brasil. Segundo levantamento de 2024:

  • Mais de 500 mil golpes do tipo ‘falso Pix’ foram registrados no país.
  • O prejuízo estimado com esse tipo de crime ultrapassa R$ 1 bilhão anualmente.
  • Cerca de 70% das fraudes ocorrem em transações entre pessoas físicas e pequenos comerciantes.
  • O Paraná está entre os cinco estados com maior incidência de fraudes digitais.

Com esses números, fica evidente a necessidade de reforçar a segurança nas transações e alertar a população sobre as práticas fraudulentas mais comuns.

A prisão de Mateus Prado Ortiz é um exemplo de como a ação policial pode impedir a atuação de golpistas e reduzir os impactos financeiros desses crimes. No entanto, o combate a fraudes exige esforços contínuos e colaboração entre comerciantes, autoridades e consumidores.



Mateus Prado Ortiz, de 26 anos, foi preso preventivamente em São Mateus do Sul, Paraná, acusado de liderar um esquema de fraudes envolvendo o golpe do “falso Pix”. As investigações apontam que o suspeito utilizava comprovantes de pagamento adulterados para enganar comerciantes, acumulando um prejuízo total que ultrapassa R$ 407 mil. Segundo a Polícia Civil, as fraudes ocorreram entre 2022 e janeiro de 2025 em diversas cidades do estado, incluindo Ponta Grossa, Irati, Castro, Curitiba, Piraí do Sul e São Mateus do Sul. A detenção aconteceu na última segunda-feira (10), quando Ortiz tentou aplicar um novo golpe em um açougue da cidade.

A polícia identificou pelo menos 23 boletins de ocorrência registrados contra o suspeito, o que levou à solicitação de sua prisão preventiva. Além disso, a investigação revelou que Ortiz já possuía antecedentes criminais por estelionato e crimes contra o patrimônio. Ele havia sido preso anteriormente em julho de 2024, mas conseguiu liberdade em setembro do mesmo ano. Agora, ele está detido na cadeia pública de São Mateus do Sul, aguardando os trâmites judiciais.

A defesa do acusado, representada pela advogada Micheli Toporowicz, informou que ainda não teve acesso completo aos autos do processo e que só se manifestará oficialmente após análise detalhada das acusações. Enquanto isso, comerciantes e vítimas do golpe continuam prestando depoimentos para reforçar a denúncia e auxiliar nas investigações.

O funcionamento do golpe e os impactos para comerciantes

O golpe do “falso Pix” consiste na apresentação de um comprovante de transferência fraudulento, simulando um pagamento legítimo. Em muitos casos, os comerciantes não verificam a efetivação da transação e entregam os produtos ou serviços antes de confirmar a entrada do dinheiro na conta. Essa prática criminosa tem se tornado cada vez mais comum devido à popularização do Pix como meio de pagamento rápido e prático.

Os prejuízos causados por Ortiz incluem compras de pneus, produtos automotivos, mercadorias de supermercados e vestuário, além de gastos elevados em hotéis. Em um dos casos mais emblemáticos, ele e sua mãe ficaram hospedados por seis meses em um hotel de Ponta Grossa, acumulando uma dívida de R$ 70 mil em diárias não pagas. A administração do hotel só percebeu o golpe quando tentou cobrar os valores e constatou que os pagamentos nunca foram efetivados.

A utilização do Pix no comércio trouxe vantagens para empresários e consumidores, mas também abriu espaço para fraudes sofisticadas. O caso de Ortiz demonstra a importância de adotar medidas de verificação rigorosas antes de concluir transações. Muitos dos comerciantes lesados só perceberam o golpe ao realizar conciliações financeiras mensais, quando notaram a ausência dos valores esperados em suas contas bancárias.

Como evitar cair no golpe do ‘falso Pix’

Diante do aumento de fraudes, especialistas recomendam cuidados essenciais para evitar prejuízos financeiros. Algumas práticas fundamentais incluem:

  • Verificação da transação: Conferir diretamente no aplicativo ou site do banco se o pagamento foi realmente efetuado e não apenas confiar no comprovante apresentado pelo cliente.
  • Atenção ao status do pagamento: Algumas instituições financeiras permitem verificar se a transferência foi concluída com sucesso ou se há alguma pendência no processamento.
  • Treinamento da equipe: Funcionários devem ser instruídos a sempre checar as transações antes de liberar mercadorias ou serviços.
  • Exigência de pagamento antecipado: Em casos de compras de alto valor, os estabelecimentos podem solicitar o pagamento adiantado ou a compensação do valor antes de confirmar a venda.

Empresas e empreendedores precisam redobrar a atenção e implementar procedimentos de segurança para evitar prejuízos com esse tipo de fraude.

O histórico de crimes financeiros e reincidência do suspeito

Ortiz já havia sido detido anteriormente por fraudes semelhantes, mas conseguiu liberdade condicional em setembro de 2024. Com um histórico de crimes financeiros, o suspeito aplicava os golpes de forma recorrente, explorando a confiança dos comerciantes e aproveitando brechas na fiscalização das transações bancárias.

A reincidência de Ortiz reforça a necessidade de punições mais rigorosas para estelionatários e fraudadores que usam tecnologia para enganar vítimas. A legislação brasileira prevê penas de um a cinco anos para crimes de estelionato, mas em alguns casos, criminosos conseguem liberdade provisória e retornam a atividades ilícitas rapidamente.

O caso evidencia um problema recorrente no Brasil: a dificuldade de garantir que criminosos financeiros cumpram penas proporcionais ao prejuízo causado. As vítimas, muitas vezes, enfrentam dificuldades para reaver os valores perdidos, tornando essencial a criação de mecanismos legais mais eficazes para evitar reincidências.

O papel da polícia e das investigações

A Polícia Civil do Paraná reforçou que continua investigando o caso e incentivando novas vítimas a registrarem boletins de ocorrência. O levantamento completo sobre os golpes de Ortiz ainda está em andamento, e os investigadores não descartam a possibilidade de novas acusações surgirem nos próximos dias.

A colaboração da população é fundamental para a identificação de criminosos e o combate a fraudes financeiras. Denúncias e registros de ocorrência contribuem para mapear a atuação de golpistas e possibilitam ações mais eficazes por parte das autoridades.

A prisão de Ortiz representa um passo importante para a segurança financeira de comerciantes e consumidores, mas também reforça a necessidade de maior vigilância contra crimes cibernéticos. A disseminação de informações sobre fraudes pode auxiliar a evitar que novos golpes sejam aplicados, protegendo a sociedade como um todo.

Principais cidades afetadas pelos golpes

As investigações apontam que os crimes de Ortiz foram registrados em diversas cidades do Paraná, entre elas:

  • Ponta Grossa
  • Irati
  • Castro
  • Curitiba
  • Piraí do Sul
  • São Mateus do Sul

O levantamento das fraudes continua e a polícia acredita que novas vítimas podem surgir à medida que mais pessoas tomam conhecimento do caso. A recomendação é que qualquer comerciante que suspeite de ter sido enganado registre um boletim de ocorrência para contribuir com a investigação.

Medidas para fortalecer a segurança nas transações financeiras

A popularização do Pix trouxe benefícios para a economia, mas também desafios na segurança das transações. Algumas medidas que podem ajudar a evitar fraudes incluem:

  1. Confirmar a transação pelo banco antes de liberar mercadorias.
  2. Utilizar ferramentas de conciliação automática para identificar pagamentos não realizados.
  3. Adotar métodos adicionais de verificação, como confirmação via telefone ou e-mail.
  4. Educar funcionários sobre os riscos de golpes e como identificá-los.
  5. Denunciar tentativas de fraude para evitar que outras pessoas sejam vítimas.

O aumento de casos como o de Ortiz reforça a necessidade de ações preventivas e maior rigor na verificação de pagamentos. A conscientização sobre o funcionamento dos golpes pode ser um diferencial para evitar prejuízos e manter a segurança financeira dos estabelecimentos.

Dados estatísticos sobre fraudes financeiras no Brasil

Fraudes envolvendo transações bancárias têm se tornado mais frequentes no Brasil. Segundo levantamento de 2024:

  • Mais de 500 mil golpes do tipo ‘falso Pix’ foram registrados no país.
  • O prejuízo estimado com esse tipo de crime ultrapassa R$ 1 bilhão anualmente.
  • Cerca de 70% das fraudes ocorrem em transações entre pessoas físicas e pequenos comerciantes.
  • O Paraná está entre os cinco estados com maior incidência de fraudes digitais.

Com esses números, fica evidente a necessidade de reforçar a segurança nas transações e alertar a população sobre as práticas fraudulentas mais comuns.

A prisão de Mateus Prado Ortiz é um exemplo de como a ação policial pode impedir a atuação de golpistas e reduzir os impactos financeiros desses crimes. No entanto, o combate a fraudes exige esforços contínuos e colaboração entre comerciantes, autoridades e consumidores.



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