Blake Lively é acusada de assédio moral por ex-assistente de longa de 2018: 'Razão de eu me demitir'
Barbara Szeman, que trabalhou como assistente de direção no filme ‘Um Pequeno Favor’, falou sobre a relação tensa com a atriz, afirmando que ela era ‘cruel com muitos’ no set e que a fazia ‘chorar repetidamente’ Em meio ao processo em que acusa o diretor Justin Baldoni de assédio moral, Blake Lively enfrenta um revés. Uma ex-assistente de direção do filme Um Pequeno Favor (2018) a acusou de assédio moral, afirmando, por meio das redes sociais, que a atriz a teria feito “chorar repetidamente” e teria sido “a razão para seu pedido de demissão”.
Saiba-mais taboola
Barbara Szeman, que trabalhou como assistente de direção no filme, falou sobre a suposta relação tensa com a atriz, em recente postagem do ator Henry Golding no Instagram, sobre a sequência do filme Um Pequeno Favor, que será lançado em breve.
“Trabalhei com você no primeiro”, disse ela ao ator. “Minha experiência com todo mundo foi absolutamente incrível, exceto por uma certa pessoa que é a razão pela qual eu deixei de ser a assistente de direção. Adivinhe quem é essa pessoa…”, disse Szeman, de forma enigmática, sem citar o nome de Lively, acrescentando: ”Mas desejo a você tudo de bom com isso!”.
Barbara Szeman falou sobre a relação tensa com Lively sem citar o nome da atriz
Reprodução/Instagram
O comentário inicial atraiu muita atenção, o que Szeman disse que queria “evitar”, mas acabou se manifestando, alegando que Blake teria sido supostamente “cruel com muitos” na época das gravações.
“Sei que chorei ao voltar para casa muitas noites, porque você se esforça tanto para agradar alguém que nunca está satisfeito e que o coloca para baixo constantemente. Não posso acreditar que estou realmente me vingando dela. O carma é real”, escreveu Szeman, referindo-se ao processo que Lively está movendo com Justin Baldoni por causa de suas brigas dentro e fora do set de filmagem de É Assim que Acaba, lançado em 2024.
Barbara Szeman fala sobre Blake Lively
Reprodução/Instagram
Um amigo comentou em sua publicação: “Eu não sabia disso!!! Eu tinha ouvido das pessoas que ela era tão legal e adorável de se trabalhar – aparentemente, não”, o que levou Szeman a responder: ”Talvez para eles. Não para mim, rs”.
Os comentários de Szeman acontecem no momento em que Lively tenta limpar a sua reputação, devido às alegações de Baldoni de que “foi um pesadelo trabalhar com ela” em É Assim que Acaba.
Barbara Szeman
IMDB
Processo de assédio
Desde a queixa inicial, Baldoni negou as alegações de Lively. Em 31 de dezembro de 2024, ele entrou com uma ação judicial de US$ 250 milhões (R$ 1,4 milhão) contra o The New York Times, que em uma reportagem mostrou como Baldoni teria montando a campanha contra Blake. Os dois, par romântico no filme, brigaram ainda durante as filmagens.
Em 6 de janeiro, a equipe jurídica de Lively em uma declaração que suas “sérias alegações de assédio sexual e retaliação” são “apoiadas por fatos concretos”. Baldoni rebateu a acusação com um processo de US$ 400 milhões, ou cerca de R$ 2,4 bilhões, alegando extorsão civil, difamação, invasão de privacidade, violação de acordo implícito de boa-fé e negociação justa, interferência intencional em relações contratuais, interferência intencional em vantagem econômica potencial e interferência negligente em vantagem econômica potencial.
Justin Baldoni e Blake Lively em ‘É Assim que Acaba’
Divulgação/Sony
O julgamento está programado para começar em 9 de março de 2026, uma data definida pelo juiz Lewis J. Liman.
Vídeo com Bastidores
No fim de janeiro, Justin Baldoni divulgou publicamente um vídeo de 10 minutos em que os dois aparecem supostamente tendo um momento de “flerte” nos bastidores de É Assim que Acaba. A equipe jurídica da atriz frisou que a atitude será prejudicial para o próprio diretor.
Os advogados argumentaram que “a filmagem divulgada corrobora” as alegações de assédio sexual de sua cliente, detalhadas em seu processo de 31 de dezembro.
“O vídeo mostra o Sr. Baldoni se inclinando repetidamente em direção à Sra. Lively, tentando beijá-la, beijando sua testa, esfregando o rosto e a boca em seu pescoço, passando o polegar em seu lábio, acariciando-a, dizendo-lhe como ela cheira bem e conversando com ela fora do personagem. Cada momento disso foi improvisado pelo Sr. Baldoni sem nenhuma discussão ou consentimento prévio, e sem a presença de nenhum coordenador de intimidade. O Sr. Baldoni não era apenas a coestrela da Sra. Lively, mas o diretor, o chefe do estúdio e o chefe da Sra. Lively”, completaram os advogados.
Com a repercussão do vídeo, os advogados de Lively ainda acusaram Baldoni de tentar manipular o público ao divulgar o vídeo para a imprensa em vez de usá-lo como prova no processo e no tribunal. “É também uma continuação de sua campanha de assédio e retaliação”, continuou a equipe jurídica.
Entenda o caso
É Assim que Acaba foi dirigido por Baldoni e estrelado por ele e Blake. O filme fala sobre violência doméstica e abuso, e já durante o lançamento da produção a equipe estava rachada – os dois não posaram juntos no tapete vermelho e não deram entrevistas juntos. Blake foi acusada de vender o filme como um romance e de usar a visibilidade do momento para divulgar sua linha de produtos de cabelo.
Justin Baldoni e Blake Lively
Divulgação/Sony e Reprodução/Instagram
De acordo com Blake, no meio das filmagens ela fez uma reunião com Justin e com o estúdio que tocava o projeto do filme pedindo mudanças no comportamento dele. A atriz teria pedido que ele parasse de exibir vídeos e fotos de mulheres nuas, parasse de falar sobre seu vício em pornografia, bem como menções a suas condutas ou atributos sexuais. Incomodada, a atriz teria pedido também que não houvessem adição de mais cenas de sexo além das previamente aprovadas por ela ao assinar o projeto.
Dossiê
Após a divulgação do processo, o The New York Times publicou um dossiê de conversas de Justin com Melissa Nathan, publicitária que já foi contratada para gerenciar crises judiciais de Johnny Depp e Travis Scott. As mensagens de textos expuseram que o ator de Jane The Virgin queria ‘sair por cima’ da situação e tentar destruir a carreira da artista depois das insatisfações expressadas por ela.
“Ele quer sentir que pode enterrá-la”, escreveu um membro da equipe de Justin a Nathan, que respondeu: “Você sabe que podemos enterrar qualquer um.” Os estúdios Wayfarer – fundados por Baldoni – e seus representantes negaram as acusações, descrevendo-as como “falsas e difamatórias”. O astro não respondeu diretamente às alegações de má conduta durante as filmagens.
Barbara Szeman, que trabalhou como assistente de direção no filme ‘Um Pequeno Favor’, falou sobre a relação tensa com a atriz, afirmando que ela era ‘cruel com muitos’ no set e que a fazia ‘chorar repetidamente’ Em meio ao processo em que acusa o diretor Justin Baldoni de assédio moral, Blake Lively enfrenta um revés. Uma ex-assistente de direção do filme Um Pequeno Favor (2018) a acusou de assédio moral, afirmando, por meio das redes sociais, que a atriz a teria feito “chorar repetidamente” e teria sido “a razão para seu pedido de demissão”.
Saiba-mais taboola
Barbara Szeman, que trabalhou como assistente de direção no filme, falou sobre a suposta relação tensa com a atriz, em recente postagem do ator Henry Golding no Instagram, sobre a sequência do filme Um Pequeno Favor, que será lançado em breve.
“Trabalhei com você no primeiro”, disse ela ao ator. “Minha experiência com todo mundo foi absolutamente incrível, exceto por uma certa pessoa que é a razão pela qual eu deixei de ser a assistente de direção. Adivinhe quem é essa pessoa…”, disse Szeman, de forma enigmática, sem citar o nome de Lively, acrescentando: ”Mas desejo a você tudo de bom com isso!”.
Barbara Szeman falou sobre a relação tensa com Lively sem citar o nome da atriz
Reprodução/Instagram
O comentário inicial atraiu muita atenção, o que Szeman disse que queria “evitar”, mas acabou se manifestando, alegando que Blake teria sido supostamente “cruel com muitos” na época das gravações.
“Sei que chorei ao voltar para casa muitas noites, porque você se esforça tanto para agradar alguém que nunca está satisfeito e que o coloca para baixo constantemente. Não posso acreditar que estou realmente me vingando dela. O carma é real”, escreveu Szeman, referindo-se ao processo que Lively está movendo com Justin Baldoni por causa de suas brigas dentro e fora do set de filmagem de É Assim que Acaba, lançado em 2024.
Barbara Szeman fala sobre Blake Lively
Reprodução/Instagram
Um amigo comentou em sua publicação: “Eu não sabia disso!!! Eu tinha ouvido das pessoas que ela era tão legal e adorável de se trabalhar – aparentemente, não”, o que levou Szeman a responder: ”Talvez para eles. Não para mim, rs”.
Os comentários de Szeman acontecem no momento em que Lively tenta limpar a sua reputação, devido às alegações de Baldoni de que “foi um pesadelo trabalhar com ela” em É Assim que Acaba.
Barbara Szeman
IMDB
Processo de assédio
Desde a queixa inicial, Baldoni negou as alegações de Lively. Em 31 de dezembro de 2024, ele entrou com uma ação judicial de US$ 250 milhões (R$ 1,4 milhão) contra o The New York Times, que em uma reportagem mostrou como Baldoni teria montando a campanha contra Blake. Os dois, par romântico no filme, brigaram ainda durante as filmagens.
Em 6 de janeiro, a equipe jurídica de Lively em uma declaração que suas “sérias alegações de assédio sexual e retaliação” são “apoiadas por fatos concretos”. Baldoni rebateu a acusação com um processo de US$ 400 milhões, ou cerca de R$ 2,4 bilhões, alegando extorsão civil, difamação, invasão de privacidade, violação de acordo implícito de boa-fé e negociação justa, interferência intencional em relações contratuais, interferência intencional em vantagem econômica potencial e interferência negligente em vantagem econômica potencial.
Justin Baldoni e Blake Lively em ‘É Assim que Acaba’
Divulgação/Sony
O julgamento está programado para começar em 9 de março de 2026, uma data definida pelo juiz Lewis J. Liman.
Vídeo com Bastidores
No fim de janeiro, Justin Baldoni divulgou publicamente um vídeo de 10 minutos em que os dois aparecem supostamente tendo um momento de “flerte” nos bastidores de É Assim que Acaba. A equipe jurídica da atriz frisou que a atitude será prejudicial para o próprio diretor.
Os advogados argumentaram que “a filmagem divulgada corrobora” as alegações de assédio sexual de sua cliente, detalhadas em seu processo de 31 de dezembro.
“O vídeo mostra o Sr. Baldoni se inclinando repetidamente em direção à Sra. Lively, tentando beijá-la, beijando sua testa, esfregando o rosto e a boca em seu pescoço, passando o polegar em seu lábio, acariciando-a, dizendo-lhe como ela cheira bem e conversando com ela fora do personagem. Cada momento disso foi improvisado pelo Sr. Baldoni sem nenhuma discussão ou consentimento prévio, e sem a presença de nenhum coordenador de intimidade. O Sr. Baldoni não era apenas a coestrela da Sra. Lively, mas o diretor, o chefe do estúdio e o chefe da Sra. Lively”, completaram os advogados.
Com a repercussão do vídeo, os advogados de Lively ainda acusaram Baldoni de tentar manipular o público ao divulgar o vídeo para a imprensa em vez de usá-lo como prova no processo e no tribunal. “É também uma continuação de sua campanha de assédio e retaliação”, continuou a equipe jurídica.
Entenda o caso
É Assim que Acaba foi dirigido por Baldoni e estrelado por ele e Blake. O filme fala sobre violência doméstica e abuso, e já durante o lançamento da produção a equipe estava rachada – os dois não posaram juntos no tapete vermelho e não deram entrevistas juntos. Blake foi acusada de vender o filme como um romance e de usar a visibilidade do momento para divulgar sua linha de produtos de cabelo.
Justin Baldoni e Blake Lively
Divulgação/Sony e Reprodução/Instagram
De acordo com Blake, no meio das filmagens ela fez uma reunião com Justin e com o estúdio que tocava o projeto do filme pedindo mudanças no comportamento dele. A atriz teria pedido que ele parasse de exibir vídeos e fotos de mulheres nuas, parasse de falar sobre seu vício em pornografia, bem como menções a suas condutas ou atributos sexuais. Incomodada, a atriz teria pedido também que não houvessem adição de mais cenas de sexo além das previamente aprovadas por ela ao assinar o projeto.
Dossiê
Após a divulgação do processo, o The New York Times publicou um dossiê de conversas de Justin com Melissa Nathan, publicitária que já foi contratada para gerenciar crises judiciais de Johnny Depp e Travis Scott. As mensagens de textos expuseram que o ator de Jane The Virgin queria ‘sair por cima’ da situação e tentar destruir a carreira da artista depois das insatisfações expressadas por ela.
“Ele quer sentir que pode enterrá-la”, escreveu um membro da equipe de Justin a Nathan, que respondeu: “Você sabe que podemos enterrar qualquer um.” Os estúdios Wayfarer – fundados por Baldoni – e seus representantes negaram as acusações, descrevendo-as como “falsas e difamatórias”. O astro não respondeu diretamente às alegações de má conduta durante as filmagens.
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