O dólar comercial registrou queda nesta sexta-feira (14), sendo negociado a R$ 5,72 às 11h37, com uma variação de -0,75% no dia. O movimento reflete reações do mercado às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sinalizou a intenção de implementar tarifas recíprocas sobre importações, mas sem medidas imediatas. Esse posicionamento foi interpretado pelos investidores como um indicativo de maior abertura para negociações, o que reduziu a aversão ao risco e impulsionou a desvalorização da moeda norte-americana.
No início do pregão, o dólar abriu cotado a R$ 5,76, sem grandes alterações em relação ao fechamento anterior. Durante as primeiras horas do dia, a moeda registrou variações pontuais, atingindo o mínimo de R$ 5,721 e o máximo de R$ 5,770. Por volta das 9h40, apresentava uma queda de 0,57%, sendo negociada a R$ 5,7353. A expectativa do mercado é de que os próximos desdobramentos da política comercial dos Estados Unidos influenciem diretamente a tendência cambial nos próximos dias.
O Banco Central do Brasil acompanhou de perto as oscilações do câmbio e anunciou a realização de um leilão de até 9.630 contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolagem dos vencimentos para o dia 5 de março de 2025. A medida visa fornecer maior liquidez ao mercado e evitar volatilidades bruscas na taxa de câmbio.
Cenário global e fatores que influenciaram a queda do dólar
A desvalorização da moeda norte-americana foi impulsionada por diversos fatores no cenário global. Um dos principais motivos foi o enfraquecimento da economia dos Estados Unidos, evidenciado pela queda de 0,9% nas vendas do varejo em janeiro. Esse dado aumentou as incertezas sobre a força da economia norte-americana e reduziu as apostas de uma postura agressiva do Federal Reserve na política monetária.
Além disso, as tensões comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros internacionais tiveram um impacto relevante na precificação do dólar. Embora Donald Trump tenha reafirmado sua intenção de impor tarifas sobre importações, a ausência de medidas concretas trouxe um alívio para os mercados financeiros, resultando em um recuo da moeda norte-americana.
Na Europa, o euro atingiu seu nível mais alto desde janeiro, sendo cotado a 1,048 dólares. O fortalecimento da moeda europeia em relação ao dólar contribuiu para o movimento de desvalorização da moeda americana.
Variação do dólar no mercado brasileiro
O dólar comercial apresentou um comportamento volátil no Brasil ao longo da semana. No pregão de quinta-feira (13), a moeda encerrou cotada a R$ 5,76, com uma leve alta de 0,2% em relação ao fechamento anterior. Com a queda registrada nesta sexta-feira, a moeda acumula uma desvalorização de 0,99% na semana.
A seguir, a variação do dólar ao longo do dia:
- Abertura: R$ 5,76
- Mínima: R$ 5,721
- Máxima: R$ 5,770
- Última cotação: R$ 5,72 (11h37)
A movimentação cambial também foi influenciada pelo cenário político e econômico interno. Investidores monitoram as expectativas para a política fiscal do Brasil e as decisões do Banco Central sobre a taxa Selic, fatores que podem impactar a trajetória do câmbio nos próximos meses.
Histórico recente da cotação do dólar
O dólar tem apresentado oscilações expressivas desde o início de 2025. Em janeiro, a moeda atingiu seu recorde histórico, sendo cotada a R$ 6,26, refletindo as incertezas globais e a busca por ativos de segurança por parte dos investidores.
Nos últimos dias, no entanto, a tendência foi de desvalorização. Os principais fatores que contribuíram para esse movimento foram:
- Expectativa de flexibilização na política monetária dos EUA
- Redução das tensões comerciais internacionais
- Aumento da confiança dos investidores no mercado emergente
- Intervenções do Banco Central do Brasil para conter volatilidades
A desvalorização do dólar pode favorecer setores da economia brasileira, como o comércio exterior, ao tornar as exportações mais competitivas no mercado global.
Intervenção do Banco Central e impactos no mercado financeiro
O Banco Central do Brasil atua frequentemente no mercado de câmbio para evitar oscilações abruptas no valor da moeda. A realização de leilões de swap cambial é uma das ferramentas utilizadas para garantir maior previsibilidade no mercado financeiro.
Na última operação anunciada, foram ofertados 9.630 contratos de swap cambial tradicional, equivalentes à rolagem de aproximadamente US$ 500 milhões. Esse tipo de intervenção permite que o BC atue de forma preventiva, reduzindo o impacto de movimentos especulativos sobre a taxa de câmbio.
Efeitos da oscilação do dólar na economia brasileira
A variação do dólar tem reflexos diretos em diversos setores da economia brasileira. Entre os principais impactos, destacam-se:
- Importações: A queda do dólar reduz o custo de importação de insumos e produtos, beneficiando setores industriais que dependem de componentes externos.
- Exportações: A desvalorização da moeda americana pode afetar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, reduzindo a receita de empresas exportadoras.
- Inflação: Um dólar mais barato pode amenizar a pressão inflacionária sobre itens importados, como combustíveis e eletrônicos.
- Investimentos: A volatilidade cambial influencia a atratividade do Brasil para investidores estrangeiros, que avaliam os riscos e oportunidades no mercado financeiro nacional.
Perspectivas para o dólar nos próximos meses
A trajetória do dólar dependerá de diversos fatores, incluindo as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, além das expectativas para o crescimento da economia global.
Entre os principais fatores que podem influenciar o câmbio nos próximos meses, destacam-se:
- Decisões do Federal Reserve sobre juros nos EUA
- Cenário fiscal e político no Brasil
- Desempenho da economia chinesa, grande parceira comercial do Brasil
- Impacto das eleições presidenciais nos EUA em 2025
Especialistas recomendam que empresas e investidores acompanhem de perto os desdobramentos da política econômica internacional para tomar decisões estratégicas em relação ao câmbio.
Principais destaques do dia
- Dólar cai 0,75% e é negociado a R$ 5,72
- Anúncio de Donald Trump reduz temores sobre guerra comercial
- Euro atinge nível mais alto desde janeiro, cotado a 1,048 dólares
- Banco Central do Brasil realiza leilão de swap cambial para conter volatilidade
- Perspectivas para o câmbio seguem dependentes de decisões do Federal Reserve
A movimentação do câmbio segue sob influência de eventos políticos e econômicos globais, exigindo atenção constante dos investidores e agentes do mercado financeiro.

O dólar comercial registrou queda nesta sexta-feira (14), sendo negociado a R$ 5,72 às 11h37, com uma variação de -0,75% no dia. O movimento reflete reações do mercado às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sinalizou a intenção de implementar tarifas recíprocas sobre importações, mas sem medidas imediatas. Esse posicionamento foi interpretado pelos investidores como um indicativo de maior abertura para negociações, o que reduziu a aversão ao risco e impulsionou a desvalorização da moeda norte-americana.
No início do pregão, o dólar abriu cotado a R$ 5,76, sem grandes alterações em relação ao fechamento anterior. Durante as primeiras horas do dia, a moeda registrou variações pontuais, atingindo o mínimo de R$ 5,721 e o máximo de R$ 5,770. Por volta das 9h40, apresentava uma queda de 0,57%, sendo negociada a R$ 5,7353. A expectativa do mercado é de que os próximos desdobramentos da política comercial dos Estados Unidos influenciem diretamente a tendência cambial nos próximos dias.
O Banco Central do Brasil acompanhou de perto as oscilações do câmbio e anunciou a realização de um leilão de até 9.630 contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolagem dos vencimentos para o dia 5 de março de 2025. A medida visa fornecer maior liquidez ao mercado e evitar volatilidades bruscas na taxa de câmbio.
Cenário global e fatores que influenciaram a queda do dólar
A desvalorização da moeda norte-americana foi impulsionada por diversos fatores no cenário global. Um dos principais motivos foi o enfraquecimento da economia dos Estados Unidos, evidenciado pela queda de 0,9% nas vendas do varejo em janeiro. Esse dado aumentou as incertezas sobre a força da economia norte-americana e reduziu as apostas de uma postura agressiva do Federal Reserve na política monetária.
Além disso, as tensões comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros internacionais tiveram um impacto relevante na precificação do dólar. Embora Donald Trump tenha reafirmado sua intenção de impor tarifas sobre importações, a ausência de medidas concretas trouxe um alívio para os mercados financeiros, resultando em um recuo da moeda norte-americana.
Na Europa, o euro atingiu seu nível mais alto desde janeiro, sendo cotado a 1,048 dólares. O fortalecimento da moeda europeia em relação ao dólar contribuiu para o movimento de desvalorização da moeda americana.
Variação do dólar no mercado brasileiro
O dólar comercial apresentou um comportamento volátil no Brasil ao longo da semana. No pregão de quinta-feira (13), a moeda encerrou cotada a R$ 5,76, com uma leve alta de 0,2% em relação ao fechamento anterior. Com a queda registrada nesta sexta-feira, a moeda acumula uma desvalorização de 0,99% na semana.
A seguir, a variação do dólar ao longo do dia:
- Abertura: R$ 5,76
- Mínima: R$ 5,721
- Máxima: R$ 5,770
- Última cotação: R$ 5,72 (11h37)
A movimentação cambial também foi influenciada pelo cenário político e econômico interno. Investidores monitoram as expectativas para a política fiscal do Brasil e as decisões do Banco Central sobre a taxa Selic, fatores que podem impactar a trajetória do câmbio nos próximos meses.
Histórico recente da cotação do dólar
O dólar tem apresentado oscilações expressivas desde o início de 2025. Em janeiro, a moeda atingiu seu recorde histórico, sendo cotada a R$ 6,26, refletindo as incertezas globais e a busca por ativos de segurança por parte dos investidores.
Nos últimos dias, no entanto, a tendência foi de desvalorização. Os principais fatores que contribuíram para esse movimento foram:
- Expectativa de flexibilização na política monetária dos EUA
- Redução das tensões comerciais internacionais
- Aumento da confiança dos investidores no mercado emergente
- Intervenções do Banco Central do Brasil para conter volatilidades
A desvalorização do dólar pode favorecer setores da economia brasileira, como o comércio exterior, ao tornar as exportações mais competitivas no mercado global.
Intervenção do Banco Central e impactos no mercado financeiro
O Banco Central do Brasil atua frequentemente no mercado de câmbio para evitar oscilações abruptas no valor da moeda. A realização de leilões de swap cambial é uma das ferramentas utilizadas para garantir maior previsibilidade no mercado financeiro.
Na última operação anunciada, foram ofertados 9.630 contratos de swap cambial tradicional, equivalentes à rolagem de aproximadamente US$ 500 milhões. Esse tipo de intervenção permite que o BC atue de forma preventiva, reduzindo o impacto de movimentos especulativos sobre a taxa de câmbio.
Efeitos da oscilação do dólar na economia brasileira
A variação do dólar tem reflexos diretos em diversos setores da economia brasileira. Entre os principais impactos, destacam-se:
- Importações: A queda do dólar reduz o custo de importação de insumos e produtos, beneficiando setores industriais que dependem de componentes externos.
- Exportações: A desvalorização da moeda americana pode afetar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, reduzindo a receita de empresas exportadoras.
- Inflação: Um dólar mais barato pode amenizar a pressão inflacionária sobre itens importados, como combustíveis e eletrônicos.
- Investimentos: A volatilidade cambial influencia a atratividade do Brasil para investidores estrangeiros, que avaliam os riscos e oportunidades no mercado financeiro nacional.
Perspectivas para o dólar nos próximos meses
A trajetória do dólar dependerá de diversos fatores, incluindo as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, além das expectativas para o crescimento da economia global.
Entre os principais fatores que podem influenciar o câmbio nos próximos meses, destacam-se:
- Decisões do Federal Reserve sobre juros nos EUA
- Cenário fiscal e político no Brasil
- Desempenho da economia chinesa, grande parceira comercial do Brasil
- Impacto das eleições presidenciais nos EUA em 2025
Especialistas recomendam que empresas e investidores acompanhem de perto os desdobramentos da política econômica internacional para tomar decisões estratégicas em relação ao câmbio.
Principais destaques do dia
- Dólar cai 0,75% e é negociado a R$ 5,72
- Anúncio de Donald Trump reduz temores sobre guerra comercial
- Euro atinge nível mais alto desde janeiro, cotado a 1,048 dólares
- Banco Central do Brasil realiza leilão de swap cambial para conter volatilidade
- Perspectivas para o câmbio seguem dependentes de decisões do Federal Reserve
A movimentação do câmbio segue sob influência de eventos políticos e econômicos globais, exigindo atenção constante dos investidores e agentes do mercado financeiro.
