Desde 2018, jovem de 18 anos é o quarto centroavante formado em Xerém vendido pelo Tricolor para o futebol europeu Confira os gols marcados por Kauã Elias no profissional do Fluminense
Kauã Elias é a mais recente revelação de Xerém a ser negociada pelo Fluminense – o Shakhtar Donetsk pagará 19 milhões de euros. A saída de um jogador de apenas 18 anos, cenário que se repete no futebol brasileiro nos últimos anos, contrapõe a realidade de fazer caixa dos clubes com a expectativa da torcida de ver as promessas por mais tempo.
+ Contratações do Fluminense para 2025: veja quem chega, quem fica e quem vai embora
+ Vai e vem do mercado: acompanhe as últimas movimentações dos clubes
No caso do Fluminense, há outra coincidência: Kauã é o quarto camisa 9 vendido em sequência. Todos saíram com pouco tempo de profissional, rendendo R$ 216,4 milhões e contribuindo para a melhora da situação financeira do clube.
O futebol europeu aposta, nos últimos anos, em buscar os jogadores brasileiros cada vez mais jovens. Há exceções, claro. No geral, porém, isso se junta a uma necessidade dos clubes brasileiros de vender atletas para fechar as contas. Esse é também o caso do Tricolor. Cerca de 35% da arrecadação anual do clube é proveniente da venda de jogadores, seja da base ou não.
No caso de Kauã, valor oferecido pelo Shakhtar representa a segunda maior venda da história do clube. Assim, a diretoria tricolor decidiu aceitar a proposta dos ucranianos.
Kauã Elias disputa a bola em Fluminense x Athletico-PR
Jorge Rodrigues/AGIF
O Shakhtar ofereceu 17 milhões de euros fixos (R$ 101,87 milhões na cotação atual) e mais 2 milhões de euros (R$ 11,99 milhões) em bônus, incentivos que a direção considera fáceis de alcançar pelo atacante.
Apenas com a venda do camisa 9, o clube já se aproxima dos 20 milhões de euros, que era a meta de arrecadação com vendas de 2024 (o orçamento de 2025 ainda não foi divulgado por causa do Mundial de Clubes), por exemplo. Foi a maior oferta feita pelo jogador e um valor superior a qualquer outro que chegou por Arias, por exemplo.
Outro fator importante foi o desejo do jogador e do estafe de que a negociação com o Shakhtar acontecesse.
Para recusar a proposta ucraniana, o clube precisaria negociar outros atletas apostando na valorização do centroavante. Aposta que, internamente, é vista como um risco, já que o jogador sempre corre o risco de se desvalorizar.
Quarto centroavante de Xerém a ir para a Europa em sete anos
O jovem de 18 anos se junta a João Pedro, cedido ao Watford em outubro de 2018 por 11,5 milhões (cerca de R$ 41 milhões na cotação da época), Pedro, vendido para a Fiorentina em agosto de 2019 por 11 milhões de euros (R$ 50,2 milhões na cotação da época), e Evanilson, negociado pela Tombense com o Porto em setembro de 2020, rendendo cerca de R$ 23,3 milhões.
Os quatro são os destaques mais recentes entre os centroavantes de Xerém a tentar a sorte no Velho Continente.
As circunstâncias da saída são diferentes em cada um dos casos. O primeiro caso é o de João Pedro, hoje no Brighton. O camisa 9 que se destaca na Premier League era um dos principais nomes da “geração de ouro”, que tinha André, Martinelli e Luiz Henrique no time titular desde o sub-17.
Em meio à crise financeira na reta final da gestão de Pedro Abad, o Fluminense precisava negociar promessas para pagar salários do elenco. O garoto foi vendido ainda antes de subir para o time profissional, com 16 anos. Permaneceu até o começo de 2020, quando completou 18 e se mudou para a Inglaterra.
Como foi a venda de João Pedro:
Primeira parcela no ato da venda: € 2,5 milhões
Bônus de € 1 milhão por atuar 45 minutos em 10 jogos no ano
Bônus de € 1 milhão por atuar 45 minutos em 20 jogos no ano
Bônus de € 1 milhão por atuar 45 minutos em 30 jogos no ano
Bônus de € 1 milhão por atuar 45 minutos em 40 jogos no ano (NÃO FOI ATINGIDO)
Bônus de € 1,5 milhões ao obter a licença para jogar na Premier League
Dois bônus de € 1 milhão pelo desempenho no Watford.
João Pedro se despede do Fluminense para jogar no Watford, da Inglaterra
Já com Mário Bittencourt como presidente, o Fluminense renegociou os valores e os prazos de pagamento com o Watford, fazendo com que a venda chegasse a um total de 11,5 milhões de euros. Cada parcela foi destinada a manter o fluxo de caixa do clube.
Parte da perda de João Pedro tem a ver com o quase xará Pedro. O centroavante era destaque do time em 2018, com direito a convocação para a seleção brasileira, e tinha negociação avançada com o Real Madrid. Até que rompeu o ligamento cruzado anterior em uma partida contra o Cruzeiro no Mineirão.
A necessidade de fluxo de caixa fez com que o Fluminense vendesse a joia da base para sanar os problemas financeiros. O centroavante só voltou a atuar no começo de 2019, mas a janela de ir para o gigante espanhol passou após ser confirmada a necessidade de cirurgia.
João Pedro, atacante do Fluminense
André Durão
Sufoco financeiro e adeus a Pedro
Depois de uma longa recuperação, o centroavante voltou a jogar em abril de 2019 em duelo contra o Santa Cruz pela Copa do Brasil. O retorno durou pouco. Quatro meses depois, já plenamente recuperado, foi negociado com a Fiorentina por 11 milhões de euros.
Mário Bittencourt sobre a venda do Pedro: “Era a vida ou a morte do Fluminense”
A situação financeira do clube foi um motivador para a negociação do atacante. Ainda em transição de gestão, o clube precisava dos valores para quitar parcelas do Profut e o 13º salário do elenco do ano anterior.
– A venda do Pedro era a vida ou a morte do Fluminense. Se a gente não o vende naquele momento, nós teríamos seis meses de salários atrasados, teríamos perdido o Profut, não teríamos pagado o 13º e estaríamos asfixiados. E todos vocês estariam, com razão, fazendo matéria dizendo que o time não vence porque não recebe salário. Com a venda do Pedro, eu salvei o ano financeiro do clube – afirmou Mário Bittencourt em entrevista coletiva em novembro de 2019.
O clube convivia com atrasos de salário desde 2017 e seguiu com o salário de setembro em aberto, além de vários meses de direitos de imagem do elenco. Parte do dinheiro ainda foi penhorada. Outro ponto que forçou a negociação foi o assédio do rival Flamengo.
Pedro, atacante do Fluminense
Tiago Caldas / Agência Estado
Como foi a venda de Pedro:
Flu recebeu € 8 milhões (R$ 36,5 milhões) por 30% dos direitos econômicos, mantendo 20%
O Artsul recebeu 3 milhões de euros (R$ 13,7 milhões) pelos 50% de direitos econômicos;
Recebeu 1,4 milhão de euros (cerca de R$ 8,6 milhões) pela venda de Pedro ao Flamengo
A passagem pela Itália foi curta. Depois de quatro partidas, o atacante voltou ao Brasil emprestado para o Flamengo. Posteriormente o clube rubro-negro comprou os direitos dele por 14 milhões de euros (R$ 87 milhões na cotação da época).
Perda de Evanilson
Diferentemente dos outros nomes dessa lista, a saída de Evanilson teve peculiaridades que a tornam um caso específico. A começar pelo jogador. Na base, ele por muito tempo exerceu a função de atacante de beirada e não conseguiu se destacar a ponto de subir ao profissional.
Foi a passagem pelo Samorin, clube comprado pelo Fluminense na Eslováquia, que ajudou na mudança de posição e o colocou como centroavante. O destaque lá chamou a atenção e rendeu a oportunidade de voltar ao Brasil para jogar no sub-20 como camisa 9.
Presidente do Fluminense explica venda de Evanílson ao Porto
O salto de desempenho foi notável e rendeu uma promoção ao time principal em 2019. A estreia aconteceu na 31ª rodada do Brasileirão daquele ano. Porém, foram apenas 20 minutos em campo até que foi titular pela primeira vez na última partida do ano.
Os dois gols marcados colocaram holofotes sobre o jogador. A grande questão era o contrato. Evanilson tinha vínculo apenas até fevereiro de 2020 e, cobiçado pelo mercado, recusou a renovação para assinar pré-contrato com o Tombense, clube ligado a um dos empresários dele, Eduardo Uram.
O Fluminense negociou um empréstimo com o estafe do atleta, além da manutenção de 10% dos direitos econômicos com mais 20% de taxa de vitrine. Em agosto de 2020, o centroavante foi negociado com o Porto por 7,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 47,4 milhões na cotação da época). O Tricolor recebeu 2,25 milhões de euros (R$ 14,2 milhões na cotação da época).
Evanilson se destacou no Fluminense
Lucas Merçon / Fluminense FC
A recusa da oferta de renovação se deu por uma mágoa do jogador e do estafe com o clube durante a gestão de Pedro Abad, que optou por promover outros jovens em vez de Evanilson.
– A opção que o empresário nos deu foi: ele nos comunicou que o atleta já estava acertado com o Tombense e que o máximo que poderia fazer é emprestar por dois anos e deixar um percentual para o Fluminense. Em que pese ter o mecanismo de solidariedade da Fifa, que a gente teria direito de qualquer jeito como clube formador. O Tombense nos emprestou o jogador, mantivemos 10% de direitos econômicos e 20% de taxa de vitrine, o que dá 30% do resultado financeiro – explicou Mário Bittencourt à época.
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Desde 2018, jovem de 18 anos é o quarto centroavante formado em Xerém vendido pelo Tricolor para o futebol europeu Confira os gols marcados por Kauã Elias no profissional do Fluminense
Kauã Elias é a mais recente revelação de Xerém a ser negociada pelo Fluminense – o Shakhtar Donetsk pagará 19 milhões de euros. A saída de um jogador de apenas 18 anos, cenário que se repete no futebol brasileiro nos últimos anos, contrapõe a realidade de fazer caixa dos clubes com a expectativa da torcida de ver as promessas por mais tempo.
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No caso do Fluminense, há outra coincidência: Kauã é o quarto camisa 9 vendido em sequência. Todos saíram com pouco tempo de profissional, rendendo R$ 216,4 milhões e contribuindo para a melhora da situação financeira do clube.
O futebol europeu aposta, nos últimos anos, em buscar os jogadores brasileiros cada vez mais jovens. Há exceções, claro. No geral, porém, isso se junta a uma necessidade dos clubes brasileiros de vender atletas para fechar as contas. Esse é também o caso do Tricolor. Cerca de 35% da arrecadação anual do clube é proveniente da venda de jogadores, seja da base ou não.
No caso de Kauã, valor oferecido pelo Shakhtar representa a segunda maior venda da história do clube. Assim, a diretoria tricolor decidiu aceitar a proposta dos ucranianos.
Kauã Elias disputa a bola em Fluminense x Athletico-PR
Jorge Rodrigues/AGIF
O Shakhtar ofereceu 17 milhões de euros fixos (R$ 101,87 milhões na cotação atual) e mais 2 milhões de euros (R$ 11,99 milhões) em bônus, incentivos que a direção considera fáceis de alcançar pelo atacante.
Apenas com a venda do camisa 9, o clube já se aproxima dos 20 milhões de euros, que era a meta de arrecadação com vendas de 2024 (o orçamento de 2025 ainda não foi divulgado por causa do Mundial de Clubes), por exemplo. Foi a maior oferta feita pelo jogador e um valor superior a qualquer outro que chegou por Arias, por exemplo.
Outro fator importante foi o desejo do jogador e do estafe de que a negociação com o Shakhtar acontecesse.
Para recusar a proposta ucraniana, o clube precisaria negociar outros atletas apostando na valorização do centroavante. Aposta que, internamente, é vista como um risco, já que o jogador sempre corre o risco de se desvalorizar.
Quarto centroavante de Xerém a ir para a Europa em sete anos
O jovem de 18 anos se junta a João Pedro, cedido ao Watford em outubro de 2018 por 11,5 milhões (cerca de R$ 41 milhões na cotação da época), Pedro, vendido para a Fiorentina em agosto de 2019 por 11 milhões de euros (R$ 50,2 milhões na cotação da época), e Evanilson, negociado pela Tombense com o Porto em setembro de 2020, rendendo cerca de R$ 23,3 milhões.
Os quatro são os destaques mais recentes entre os centroavantes de Xerém a tentar a sorte no Velho Continente.
As circunstâncias da saída são diferentes em cada um dos casos. O primeiro caso é o de João Pedro, hoje no Brighton. O camisa 9 que se destaca na Premier League era um dos principais nomes da “geração de ouro”, que tinha André, Martinelli e Luiz Henrique no time titular desde o sub-17.
Em meio à crise financeira na reta final da gestão de Pedro Abad, o Fluminense precisava negociar promessas para pagar salários do elenco. O garoto foi vendido ainda antes de subir para o time profissional, com 16 anos. Permaneceu até o começo de 2020, quando completou 18 e se mudou para a Inglaterra.
Como foi a venda de João Pedro:
Primeira parcela no ato da venda: € 2,5 milhões
Bônus de € 1 milhão por atuar 45 minutos em 10 jogos no ano
Bônus de € 1 milhão por atuar 45 minutos em 20 jogos no ano
Bônus de € 1 milhão por atuar 45 minutos em 30 jogos no ano
Bônus de € 1 milhão por atuar 45 minutos em 40 jogos no ano (NÃO FOI ATINGIDO)
Bônus de € 1,5 milhões ao obter a licença para jogar na Premier League
Dois bônus de € 1 milhão pelo desempenho no Watford.
João Pedro se despede do Fluminense para jogar no Watford, da Inglaterra
Já com Mário Bittencourt como presidente, o Fluminense renegociou os valores e os prazos de pagamento com o Watford, fazendo com que a venda chegasse a um total de 11,5 milhões de euros. Cada parcela foi destinada a manter o fluxo de caixa do clube.
Parte da perda de João Pedro tem a ver com o quase xará Pedro. O centroavante era destaque do time em 2018, com direito a convocação para a seleção brasileira, e tinha negociação avançada com o Real Madrid. Até que rompeu o ligamento cruzado anterior em uma partida contra o Cruzeiro no Mineirão.
A necessidade de fluxo de caixa fez com que o Fluminense vendesse a joia da base para sanar os problemas financeiros. O centroavante só voltou a atuar no começo de 2019, mas a janela de ir para o gigante espanhol passou após ser confirmada a necessidade de cirurgia.
João Pedro, atacante do Fluminense
André Durão
Sufoco financeiro e adeus a Pedro
Depois de uma longa recuperação, o centroavante voltou a jogar em abril de 2019 em duelo contra o Santa Cruz pela Copa do Brasil. O retorno durou pouco. Quatro meses depois, já plenamente recuperado, foi negociado com a Fiorentina por 11 milhões de euros.
Mário Bittencourt sobre a venda do Pedro: “Era a vida ou a morte do Fluminense”
A situação financeira do clube foi um motivador para a negociação do atacante. Ainda em transição de gestão, o clube precisava dos valores para quitar parcelas do Profut e o 13º salário do elenco do ano anterior.
– A venda do Pedro era a vida ou a morte do Fluminense. Se a gente não o vende naquele momento, nós teríamos seis meses de salários atrasados, teríamos perdido o Profut, não teríamos pagado o 13º e estaríamos asfixiados. E todos vocês estariam, com razão, fazendo matéria dizendo que o time não vence porque não recebe salário. Com a venda do Pedro, eu salvei o ano financeiro do clube – afirmou Mário Bittencourt em entrevista coletiva em novembro de 2019.
O clube convivia com atrasos de salário desde 2017 e seguiu com o salário de setembro em aberto, além de vários meses de direitos de imagem do elenco. Parte do dinheiro ainda foi penhorada. Outro ponto que forçou a negociação foi o assédio do rival Flamengo.
Pedro, atacante do Fluminense
Tiago Caldas / Agência Estado
Como foi a venda de Pedro:
Flu recebeu € 8 milhões (R$ 36,5 milhões) por 30% dos direitos econômicos, mantendo 20%
O Artsul recebeu 3 milhões de euros (R$ 13,7 milhões) pelos 50% de direitos econômicos;
Recebeu 1,4 milhão de euros (cerca de R$ 8,6 milhões) pela venda de Pedro ao Flamengo
A passagem pela Itália foi curta. Depois de quatro partidas, o atacante voltou ao Brasil emprestado para o Flamengo. Posteriormente o clube rubro-negro comprou os direitos dele por 14 milhões de euros (R$ 87 milhões na cotação da época).
Perda de Evanilson
Diferentemente dos outros nomes dessa lista, a saída de Evanilson teve peculiaridades que a tornam um caso específico. A começar pelo jogador. Na base, ele por muito tempo exerceu a função de atacante de beirada e não conseguiu se destacar a ponto de subir ao profissional.
Foi a passagem pelo Samorin, clube comprado pelo Fluminense na Eslováquia, que ajudou na mudança de posição e o colocou como centroavante. O destaque lá chamou a atenção e rendeu a oportunidade de voltar ao Brasil para jogar no sub-20 como camisa 9.
Presidente do Fluminense explica venda de Evanílson ao Porto
O salto de desempenho foi notável e rendeu uma promoção ao time principal em 2019. A estreia aconteceu na 31ª rodada do Brasileirão daquele ano. Porém, foram apenas 20 minutos em campo até que foi titular pela primeira vez na última partida do ano.
Os dois gols marcados colocaram holofotes sobre o jogador. A grande questão era o contrato. Evanilson tinha vínculo apenas até fevereiro de 2020 e, cobiçado pelo mercado, recusou a renovação para assinar pré-contrato com o Tombense, clube ligado a um dos empresários dele, Eduardo Uram.
O Fluminense negociou um empréstimo com o estafe do atleta, além da manutenção de 10% dos direitos econômicos com mais 20% de taxa de vitrine. Em agosto de 2020, o centroavante foi negociado com o Porto por 7,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 47,4 milhões na cotação da época). O Tricolor recebeu 2,25 milhões de euros (R$ 14,2 milhões na cotação da época).
Evanilson se destacou no Fluminense
Lucas Merçon / Fluminense FC
A recusa da oferta de renovação se deu por uma mágoa do jogador e do estafe com o clube durante a gestão de Pedro Abad, que optou por promover outros jovens em vez de Evanilson.
– A opção que o empresário nos deu foi: ele nos comunicou que o atleta já estava acertado com o Tombense e que o máximo que poderia fazer é emprestar por dois anos e deixar um percentual para o Fluminense. Em que pese ter o mecanismo de solidariedade da Fifa, que a gente teria direito de qualquer jeito como clube formador. O Tombense nos emprestou o jogador, mantivemos 10% de direitos econômicos e 20% de taxa de vitrine, o que dá 30% do resultado financeiro – explicou Mário Bittencourt à época.
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