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18 Apr 2025, Fri

Brasil encara terceira onda de calor em 2025 com temperaturas acima de 40°C e alerta vermelho do Inmet

calor cidades


A terceira onda de calor de 2025 já tem data e locais previstos para atingir o território brasileiro. A partir de 16 de fevereiro, uma forte massa de ar quente e seco começará a atuar sobre os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, estendendo-se nos dias seguintes para Goiás e Bahia. O fenômeno ocorre quando a temperatura ultrapassa em 5°C ou mais a média histórica durante pelo menos cinco dias consecutivos, conforme definição da Organização Meteorológica Mundial (OMM). As projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam que as temperaturas podem superar a média climatológica em até 7°C em determinadas regiões, elevando o risco de impactos à saúde, agricultura e sistemas de energia. Este será o terceiro evento climático dessa magnitude em 2025, após as ondas de calor de janeiro e fevereiro, que castigaram principalmente o Rio Grande do Sul e alcançaram marcas históricas acima dos 40°C em algumas cidades.

Em Porto Alegre, a segunda onda de calor registrada entre 2 e 12 de fevereiro fez os termômetros atingirem 39,3°C, enquanto em municípios do interior gaúcho os valores superaram os 40°C. A sensação térmica chegou a gerar polêmicas, com relatos exagerados de 70°C, desmentidos por meteorologistas. O aviso vermelho de grande perigo foi acionado pelo Inmet, abrangendo áreas de Santa Catarina e Paraná, em função das condições extremas.

Agora, com a nova previsão de calor intenso, as preocupações se estendem para mais estados e capitais. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória, os termômetros podem marcar entre 35°C e 40°C, enquanto em Goiás e Bahia as temperaturas podem se manter acima dos 38°C. Os especialistas alertam para riscos à saúde, sobrecarga no consumo de energia e prejuízos ao campo.

Previsão detalhada e expansão da onda de calor em fevereiro

Os meteorologistas preveem que a onda de calor se intensifique a partir do dia 16 e permaneça ativa até pelo menos 24 de fevereiro. Inicialmente, os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná serão os mais atingidos, mas a massa de ar quente poderá se deslocar em direção ao Centro-Oeste e ao Nordeste, alcançando Goiás e Bahia.

As temperaturas máximas devem ultrapassar a média histórica em mais de 5°C, podendo em algumas áreas exceder a média em até 7°C. Capitais como Campo Grande, Belo Horizonte e Vitória devem registrar valores acima dos 37°C, enquanto em cidades do interior paulista, sul-mato-grossense e mineiro, as máximas podem ultrapassar os 40°C.

Nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, mesmo que não estejam no epicentro inicial, há previsão de temperaturas em torno de 38°C entre os dias 13 e 14 de fevereiro. Belo Horizonte pode atingir 35°C e, em Vitória, o calor pode bater 37°C, sendo possível a quebra de recordes em algumas localidades.

Histórico das ondas de calor no Brasil em 2025 e em anos anteriores

Em 2025, esta será a terceira onda de calor registrada em menos de dois meses. A primeira ocorreu entre os dias 17 e 23 de janeiro, atingindo fortemente o Rio Grande do Sul. Já a segunda, de 2 a 12 de fevereiro, também concentrou seus efeitos no sul do país, com Porto Alegre registrando 39,3°C e municípios do interior gaúcho superando os 40°C.

Nos últimos anos, a frequência e intensidade das ondas de calor vêm aumentando no Brasil. Em 2023, foram contabilizados nove eventos desse tipo, enquanto em 2024, foram registrados oito períodos de calor extremo. Esses números evidenciam uma tendência de aquecimento e a necessidade de monitoramento constante por parte das autoridades.

Fatores que explicam a formação da onda de calor

A onda de calor prevista para fevereiro de 2025 tem relação direta com a atuação de um bloqueio atmosférico sobre a região central do Brasil. Esse sistema impede a entrada de frentes frias e faz com que uma massa de ar quente e seco permaneça estacionada sobre diversas áreas por vários dias.

Esse tipo de bloqueio é caracterizado pela atuação de sistemas de alta pressão, que dificultam a formação de nuvens e reduzem as chuvas. A ausência de precipitações e a forte radiação solar colaboram para o aumento expressivo das temperaturas e o prolongamento do calor intenso.

Impactos do calor extremo na saúde, energia e agricultura

Os efeitos das ondas de calor podem ser sentidos em diferentes setores da sociedade. As altas temperaturas provocam riscos diretos à saúde da população, sobrecarregam os sistemas de energia e afetam negativamente a produção agrícola.

Entre os principais impactos, destacam-se:

  • Agravamento de problemas respiratórios e cardiovasculares em idosos e crianças;
  • Aumento de casos de desidratação e insolação;
  • Sobrecarga na rede elétrica devido ao aumento do uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado;
  • Redução da produtividade agrícola por estresse hídrico nas lavouras;
  • Risco de incêndios florestais e queimas em áreas rurais.

Capitais brasileiras que podem atingir recordes de calor

Durante a terceira onda de calor de 2025, algumas capitais podem registrar as maiores temperaturas do ano. Os dados projetam:

  • Rio de Janeiro: até 40°C;
  • São Paulo: entre 34°C e 35°C;
  • Belo Horizonte: até 35°C;
  • Vitória: até 37°C;
  • Campo Grande: acima de 38°C;
  • Goiânia: valores superiores a 38°C.

O que caracteriza uma onda de calor segundo a OMM

A OMM define que uma onda de calor ocorre quando as temperaturas máximas diárias superam em pelo menos 5°C a média climatológica por cinco dias consecutivos ou mais. Além disso, a condição deve abranger uma área extensa, não se limitando a uma cidade ou região específica.

Recomendações para a população durante a onda de calor

A população deve adotar cuidados essenciais para minimizar os efeitos do calor extremo:

  • Beber bastante água ao longo do dia;
  • Evitar atividades físicas sob o sol entre 10h e 16h;
  • Usar roupas leves e protetor solar;
  • Priorizar ambientes ventilados e climatizados;
  • Redobrar a atenção com crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Recordes recentes de temperatura em Porto Alegre e no Brasil

Em Porto Alegre, a onda de calor de fevereiro de 2025 levou a temperatura máxima a 39,3°C. O recorde histórico da cidade é de 40,7°C, registrado em 1º de janeiro de 1943. No Brasil, a maior temperatura já registrada foi em Nova Maringá (MT), com 44,8°C, em 4 de novembro de 2020.

Eventos climáticos extremos e mudanças climáticas

A crescente frequência de ondas de calor no Brasil é associada às mudanças climáticas e a fenômenos como o El Niño. Esse fenômeno aquece as águas do Oceano Pacífico e impacta os padrões climáticos na América do Sul, contribuindo para períodos de seca e temperaturas elevadas.

Estatísticas e dados sobre ondas de calor

  • Em 2023, o Brasil enfrentou 9 ondas de calor;
  • Em 2024, foram 8 episódios de temperaturas extremas;
  • A temperatura global média aumentou cerca de 1,2°C desde a era pré-industrial;
  • Eventos de calor extremo têm sido 5 vezes mais frequentes nas últimas três décadas.

Linha do tempo das ondas de calor em 2025

  • 17 a 23 de janeiro: primeira onda, com destaque para o Rio Grande do Sul;
  • 2 a 12 de fevereiro: segunda onda, atingindo RS, SC e PR;
  • 16 a 24 de fevereiro: terceira onda, alcançando MS, SP, MG, SC, PR, GO e BA.

Informações técnicas e dados relevantes

  • Porto Alegre atingiu 39,3°C em fevereiro de 2025;
  • Temperaturas superiores a 40°C foram registradas no interior gaúcho;
  • A sensação térmica chegou a ser apontada como 70°C, mas foi desmentida.



A terceira onda de calor de 2025 já tem data e locais previstos para atingir o território brasileiro. A partir de 16 de fevereiro, uma forte massa de ar quente e seco começará a atuar sobre os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, estendendo-se nos dias seguintes para Goiás e Bahia. O fenômeno ocorre quando a temperatura ultrapassa em 5°C ou mais a média histórica durante pelo menos cinco dias consecutivos, conforme definição da Organização Meteorológica Mundial (OMM). As projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam que as temperaturas podem superar a média climatológica em até 7°C em determinadas regiões, elevando o risco de impactos à saúde, agricultura e sistemas de energia. Este será o terceiro evento climático dessa magnitude em 2025, após as ondas de calor de janeiro e fevereiro, que castigaram principalmente o Rio Grande do Sul e alcançaram marcas históricas acima dos 40°C em algumas cidades.

Em Porto Alegre, a segunda onda de calor registrada entre 2 e 12 de fevereiro fez os termômetros atingirem 39,3°C, enquanto em municípios do interior gaúcho os valores superaram os 40°C. A sensação térmica chegou a gerar polêmicas, com relatos exagerados de 70°C, desmentidos por meteorologistas. O aviso vermelho de grande perigo foi acionado pelo Inmet, abrangendo áreas de Santa Catarina e Paraná, em função das condições extremas.

Agora, com a nova previsão de calor intenso, as preocupações se estendem para mais estados e capitais. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória, os termômetros podem marcar entre 35°C e 40°C, enquanto em Goiás e Bahia as temperaturas podem se manter acima dos 38°C. Os especialistas alertam para riscos à saúde, sobrecarga no consumo de energia e prejuízos ao campo.

Previsão detalhada e expansão da onda de calor em fevereiro

Os meteorologistas preveem que a onda de calor se intensifique a partir do dia 16 e permaneça ativa até pelo menos 24 de fevereiro. Inicialmente, os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná serão os mais atingidos, mas a massa de ar quente poderá se deslocar em direção ao Centro-Oeste e ao Nordeste, alcançando Goiás e Bahia.

As temperaturas máximas devem ultrapassar a média histórica em mais de 5°C, podendo em algumas áreas exceder a média em até 7°C. Capitais como Campo Grande, Belo Horizonte e Vitória devem registrar valores acima dos 37°C, enquanto em cidades do interior paulista, sul-mato-grossense e mineiro, as máximas podem ultrapassar os 40°C.

Nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, mesmo que não estejam no epicentro inicial, há previsão de temperaturas em torno de 38°C entre os dias 13 e 14 de fevereiro. Belo Horizonte pode atingir 35°C e, em Vitória, o calor pode bater 37°C, sendo possível a quebra de recordes em algumas localidades.

Histórico das ondas de calor no Brasil em 2025 e em anos anteriores

Em 2025, esta será a terceira onda de calor registrada em menos de dois meses. A primeira ocorreu entre os dias 17 e 23 de janeiro, atingindo fortemente o Rio Grande do Sul. Já a segunda, de 2 a 12 de fevereiro, também concentrou seus efeitos no sul do país, com Porto Alegre registrando 39,3°C e municípios do interior gaúcho superando os 40°C.

Nos últimos anos, a frequência e intensidade das ondas de calor vêm aumentando no Brasil. Em 2023, foram contabilizados nove eventos desse tipo, enquanto em 2024, foram registrados oito períodos de calor extremo. Esses números evidenciam uma tendência de aquecimento e a necessidade de monitoramento constante por parte das autoridades.

Fatores que explicam a formação da onda de calor

A onda de calor prevista para fevereiro de 2025 tem relação direta com a atuação de um bloqueio atmosférico sobre a região central do Brasil. Esse sistema impede a entrada de frentes frias e faz com que uma massa de ar quente e seco permaneça estacionada sobre diversas áreas por vários dias.

Esse tipo de bloqueio é caracterizado pela atuação de sistemas de alta pressão, que dificultam a formação de nuvens e reduzem as chuvas. A ausência de precipitações e a forte radiação solar colaboram para o aumento expressivo das temperaturas e o prolongamento do calor intenso.

Impactos do calor extremo na saúde, energia e agricultura

Os efeitos das ondas de calor podem ser sentidos em diferentes setores da sociedade. As altas temperaturas provocam riscos diretos à saúde da população, sobrecarregam os sistemas de energia e afetam negativamente a produção agrícola.

Entre os principais impactos, destacam-se:

  • Agravamento de problemas respiratórios e cardiovasculares em idosos e crianças;
  • Aumento de casos de desidratação e insolação;
  • Sobrecarga na rede elétrica devido ao aumento do uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado;
  • Redução da produtividade agrícola por estresse hídrico nas lavouras;
  • Risco de incêndios florestais e queimas em áreas rurais.

Capitais brasileiras que podem atingir recordes de calor

Durante a terceira onda de calor de 2025, algumas capitais podem registrar as maiores temperaturas do ano. Os dados projetam:

  • Rio de Janeiro: até 40°C;
  • São Paulo: entre 34°C e 35°C;
  • Belo Horizonte: até 35°C;
  • Vitória: até 37°C;
  • Campo Grande: acima de 38°C;
  • Goiânia: valores superiores a 38°C.

O que caracteriza uma onda de calor segundo a OMM

A OMM define que uma onda de calor ocorre quando as temperaturas máximas diárias superam em pelo menos 5°C a média climatológica por cinco dias consecutivos ou mais. Além disso, a condição deve abranger uma área extensa, não se limitando a uma cidade ou região específica.

Recomendações para a população durante a onda de calor

A população deve adotar cuidados essenciais para minimizar os efeitos do calor extremo:

  • Beber bastante água ao longo do dia;
  • Evitar atividades físicas sob o sol entre 10h e 16h;
  • Usar roupas leves e protetor solar;
  • Priorizar ambientes ventilados e climatizados;
  • Redobrar a atenção com crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Recordes recentes de temperatura em Porto Alegre e no Brasil

Em Porto Alegre, a onda de calor de fevereiro de 2025 levou a temperatura máxima a 39,3°C. O recorde histórico da cidade é de 40,7°C, registrado em 1º de janeiro de 1943. No Brasil, a maior temperatura já registrada foi em Nova Maringá (MT), com 44,8°C, em 4 de novembro de 2020.

Eventos climáticos extremos e mudanças climáticas

A crescente frequência de ondas de calor no Brasil é associada às mudanças climáticas e a fenômenos como o El Niño. Esse fenômeno aquece as águas do Oceano Pacífico e impacta os padrões climáticos na América do Sul, contribuindo para períodos de seca e temperaturas elevadas.

Estatísticas e dados sobre ondas de calor

  • Em 2023, o Brasil enfrentou 9 ondas de calor;
  • Em 2024, foram 8 episódios de temperaturas extremas;
  • A temperatura global média aumentou cerca de 1,2°C desde a era pré-industrial;
  • Eventos de calor extremo têm sido 5 vezes mais frequentes nas últimas três décadas.

Linha do tempo das ondas de calor em 2025

  • 17 a 23 de janeiro: primeira onda, com destaque para o Rio Grande do Sul;
  • 2 a 12 de fevereiro: segunda onda, atingindo RS, SC e PR;
  • 16 a 24 de fevereiro: terceira onda, alcançando MS, SP, MG, SC, PR, GO e BA.

Informações técnicas e dados relevantes

  • Porto Alegre atingiu 39,3°C em fevereiro de 2025;
  • Temperaturas superiores a 40°C foram registradas no interior gaúcho;
  • A sensação térmica chegou a ser apontada como 70°C, mas foi desmentida.



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