Empate por 2 a 2 com o Corinthians foi, no conjunto da obra, a melhor exibição da Lusa neste Paulistão; apagão e falhas repetidas impediram vitória totalmente possível Portuguesa 2 x 2 Corinthians | Melhores momentos | 10ª rodada | | Campeonato Paulista 2025
Foi a melhor partida da Portuguesa nessas dez rodadas de Paulistão e, em três anos, o jogo em que o clube mais esteve próximo de voltar a vencer um clássico desde a volta à elite estadual: o empate por 2 a 2 com o Corinthians, no Pacaembu, neste sábado (15).
Até aqui, a Lusa havia conseguido ser competitiva ou superior apenas diante dos rivais diretos contra o rebaixamento. As únicas exceções foram o primeiro tempo contra o Novorizontino e os minutos com 11 jogadores em campo frente à Ponte Preta.
Nos clássicos, isso esteve longe de acontecer. Com o Palmeiras, não viu a cor da bola. Com o São Paulo, teve apenas bons primeiros minutos, mas depois o empate e a virada se tornaram iminentes. E os dois casos tiveram uma semelhança com o do Corinthians.
Os três clássicos da Portuguesa foram contra equipes alternativas dos adversários. O time alvinegro, aliás, classificado antecipadamente para as quartas de final e tendo a estreia na Libertadores nesta semana, escalou basicamente uma equipe reserva.
+ Leia mais notícias da Portuguesa
Jajá comemora gol da Portuguesa contra o Corinthians
Marcos Ribolli
Em todos os casos, porém, vale a ressalva: quantos dessas equipes alternativas teriam qualidade técnica para serem titulares da Lusa? Praticamente todos. O peso, claro, fica para o entrosamento, o fato de quase nunca atuarem juntos, a organização em campo.
Todo o contexto desenhado, foi o melhor desempenho da Portuguesa, no campeonato ou em clássicos. Para o confronto, o técnico Cauan de Almeida mexeu na dupla de volantes, com Fernando Henrique na vaga de Hudson, e Tauã retornando de suspensão.
A Lusa foi a campo com Rafael Santos no gol; Talles na lateral direita e Lucas Hipólito na esquerda; Gustavo Henrique e Eduardo Biazus no miolo de zaga; Tauã e Fernando Henrique como volantes, com Cristiano vestindo a camisa 10; no ataque, Jajá caindo por uma beirada, Maceió descendo pela outra, e Renan Peixoto como referência.
A equipe rubro-verde teve volume de jogo, posse de bola, imposição, criação de chances claras, e conseguiu abrir o placar com merecimento. Até balançar as redes, a Portuguesa havia tido pelo menos quatro chances claras de marcar o gol.
Aos seis minutos, Lucas Hipólito já exigiu uma boa defesa do goleiro Matheus Donelli. Aos 20 minutos, Renan Peixoto tirou tinta da trave direita corinthiana em um lance de impedimento milimétrico. Aos 33 minutos, Cristiano aproveitou cruzamento pela direita e cabeceou para mais uma intervenção do goleiro alvinegro.
A oportunidade mais perigosa, e que foi um pecado não ter entrado, foi uma batida de Jajá de fora da área, aos 34 minutos, em que a bola caprichosamente explodiu na trave direita de Matheus Donelli. Ali o goleiro já estava absolutamente batido.
Quando a torcida da Lusa já coçava a cabeça temendo que a equipe não conseguisse converter a superioridade em gol, aos 38 minutos, aconteceu. Talles cruzou pela direita, Maceió escorou com o peito e Jajá chegou batendo forte. Um belíssimo gol: 1 a 0.
Portuguesa x Corinthians
Marcos Ribolli
O Corinthians foi levar perigo real só depois disso, aos 43 minutos, com Romero chutando rente à trave direita de Rafael Santos, em um lance de impedimento. O jogo foi para o intervalo e ficava a expectativa para a postura da Portuguesa na etapa final.
Do meio para o fim do primeiro tempo, a equipe alvinegra começou a concentrar as descidas ao ataque pelo lado esquerdo. Ou seja, o lado direito defensivo da Lusa. O costado de Talles, percebido por Ramon Diaz e companhia, era o mais vulnerável.
Com amigos, comentava duas possibilidades de mexida. Uma delas, para reforçar a marcação pelo lado direito. Outra delas, quem sabe, a saída de Fernando Henrique para a entrada de Hudson no meio. Um jogador mais marcador, mais de combate.
Além de voltar igual, a Lusa retornou dispersa. E, logo aos sete minutos de segundo tempo, o Corinthians igualou o marcador justamente por aquele corredor. Talles Magno, aberto por ali, recebeu livre. Bidu ganhou fácil de Talles na corrida e invadiu a área. Com Talles atrasado no carrinho, bateu quase sem ângulo. Rafael Santos aceitou.
A jogada tem de tudo: corredor vulnerável, Talles desligado e atrasado, e um peru de Rafael Santos. A Portuguesa ainda teve uma chance de ouro de voltar a ficar a frente no placar, aos 16 minutos, quando Talles desceu pela direita e cruzou. Renan Peixoto veio de carrinho e acabou mandando a bola muito rente à trave esquerda de Donelli.
Se o lado direito funcionava no ataque, atrás continuava sendo um terror. Tanto que, no lance seguinte, Talles Magno desceu de novo por ali, dançou para cima de Talles, que só acompanhou e deu espaço. O corinthiano avançou e, quando quase já estava sem ângulo, em que era só fechar o campo de visão, Talles deu um carrinho e fez pênalti.
Não havia o que reclamar. Um pênalti ingênuo, bobo, infantil. O próprio Talles Magno bateu e converteu: 2 a 1 para o Corinthians. Quem acompanha a Lusa sabe que, sobretudo no começo do Paulistão, o abatimento viria. A moral iria para o espaço.
Mas essa foi uma das evoluções do time no campeonato. A Portuguesa não só não se abateu como se recompôs e voltou a se impor no jogo. Cauan de Almeida, antes tarde do que nunca, resolveu mexer: Fernando Henrique por Hudson, o cansado Cristiano por Rildo, o já desgastado Jajá por Everton. Hudson, principalmente, foi um novo motor.
Assim que entrou, aos 25 minutos, arriscou um chute de longe que passou muito perto do travessão de Donelli. Foi a senha para, aos 28 minutos, a Lusa conseguir o empate. Talles pegou a bola na defesa e carregou por todo o campo pela direita até a área.
Talles cruzou, Rildo passou da bola, mas Maceió estava atrás. O atacante foi rápido o bastante para voltar à linha da bola e bater de primeira. No canto esquerdo baixo de Donelli. Sem chance alguma para o goleiro corinthiano. Era o empate luso: 2 a 2.
Gol de Maceió em Portuguesa x Corinthians
Marco Miatelo/AGIF
Aos 40 minutos, um pecado. Rildo chutou a longa distância, da esquerda, e a bola de novo morreu caprichosamente na trave direita de Matheus Donelli. Se a bola entra, seria o terceiro gol da Portuguesa e provavelmente aquele que daria números finais ao jogo.
No geral, a Portuguesa se manteve sólida na dupla de zaga, após a saída de Alex Nascimento, e principalmente com a entrada de Eduardo Biazus. Tauã, na volância, é imprescindível. Cristiano, o cérebro do time, tem sofrido com uma marcação forte.
Jajá continua a ser um dos destaques, um dos raros acertos em contratações para esse Paulistão. Assim como Renan Peixoto, que sabe usar o corpo e se posicionar muito bem. E outra boa notícia foi o ressurgimento de Maceió, tão apagado nos últimos jogos.
O incômodo mesmo ficou para o corredor direito defensivo. Cauan demorou, mais uma vez, a mexer no time. Não foi capaz e identificar e resolver o problema. Era flagrante, gritante, nítido que o caminho corinthiano era aquele. Aberto, escancarado.
Talles não é mau jogador. Ofensivamente, tem muita qualidade e muito potencial. No ano passado, destacou-se por ali. Só que em outra disposição tática, quando a Lusa jogava com três zagueiros e uma linha de cinco atrás. Não se preocupava em marcar.
O lateral direito foi protagonista na partida. Seja nos dois gols da Lusa, em que teve participação direta e decisiva, seja nos dois gols do Corinthians, que saíram da exploração da principal fragilidade dele. Isso acaba até queimando o jogador.
Outro destaque negativo foi o goleiro Rafael Santos. O primeiro gol foi um frango daqueles. O camisa 1 se destaca pela reposição de bola com os pés e por ser um líder do grupo, mas quando tem de sair da meta, e quando precisa se destacar, peca demais.
Um empate em um jogo desses, com esse contexto, nunca será um mau resultado. Olhando para o risco de rebaixamento, esse ponto reduziu o índice a patamares ínfimos. Olhando para a chance de classificação, exige basicamente duas vitórias em dois jogos.
Duas sensações ficaram. Uma é de que, mais uma vez, dava para vencer. Poderia muito bem ter sido a primeira vitória em clássico desde a volta à elite do Paulistão. Não houve atuação melhor em clássicos, com toda a superioridade, domínio e vantagem no placar.
Outra é de que o time mostrou um futebol além do que se esperava, levando em conta o desempenho até aqui no campeonato. Se quer classificar, terá de mostrar essa bola. A Lusa precisa desse jogo, não daquele de Diadema e tantos outros. Na quinta-feira, contra o São Bernardo, no Pacaembu, é vencer ou vencer para continuar a sonhar.
*Luiz Nascimento, 32, é jornalista da rádio CBN, documentarista do Acervo da Bola e escreve sobre a Portuguesa há 15 anos, sendo a maior parte deles no ge. As opiniões aqui contidas não necessariamente refletem as do site
Empate por 2 a 2 com o Corinthians foi, no conjunto da obra, a melhor exibição da Lusa neste Paulistão; apagão e falhas repetidas impediram vitória totalmente possível Portuguesa 2 x 2 Corinthians | Melhores momentos | 10ª rodada | | Campeonato Paulista 2025
Foi a melhor partida da Portuguesa nessas dez rodadas de Paulistão e, em três anos, o jogo em que o clube mais esteve próximo de voltar a vencer um clássico desde a volta à elite estadual: o empate por 2 a 2 com o Corinthians, no Pacaembu, neste sábado (15).
Até aqui, a Lusa havia conseguido ser competitiva ou superior apenas diante dos rivais diretos contra o rebaixamento. As únicas exceções foram o primeiro tempo contra o Novorizontino e os minutos com 11 jogadores em campo frente à Ponte Preta.
Nos clássicos, isso esteve longe de acontecer. Com o Palmeiras, não viu a cor da bola. Com o São Paulo, teve apenas bons primeiros minutos, mas depois o empate e a virada se tornaram iminentes. E os dois casos tiveram uma semelhança com o do Corinthians.
Os três clássicos da Portuguesa foram contra equipes alternativas dos adversários. O time alvinegro, aliás, classificado antecipadamente para as quartas de final e tendo a estreia na Libertadores nesta semana, escalou basicamente uma equipe reserva.
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Em todos os casos, porém, vale a ressalva: quantos dessas equipes alternativas teriam qualidade técnica para serem titulares da Lusa? Praticamente todos. O peso, claro, fica para o entrosamento, o fato de quase nunca atuarem juntos, a organização em campo.
Todo o contexto desenhado, foi o melhor desempenho da Portuguesa, no campeonato ou em clássicos. Para o confronto, o técnico Cauan de Almeida mexeu na dupla de volantes, com Fernando Henrique na vaga de Hudson, e Tauã retornando de suspensão.
A Lusa foi a campo com Rafael Santos no gol; Talles na lateral direita e Lucas Hipólito na esquerda; Gustavo Henrique e Eduardo Biazus no miolo de zaga; Tauã e Fernando Henrique como volantes, com Cristiano vestindo a camisa 10; no ataque, Jajá caindo por uma beirada, Maceió descendo pela outra, e Renan Peixoto como referência.
A equipe rubro-verde teve volume de jogo, posse de bola, imposição, criação de chances claras, e conseguiu abrir o placar com merecimento. Até balançar as redes, a Portuguesa havia tido pelo menos quatro chances claras de marcar o gol.
Aos seis minutos, Lucas Hipólito já exigiu uma boa defesa do goleiro Matheus Donelli. Aos 20 minutos, Renan Peixoto tirou tinta da trave direita corinthiana em um lance de impedimento milimétrico. Aos 33 minutos, Cristiano aproveitou cruzamento pela direita e cabeceou para mais uma intervenção do goleiro alvinegro.
A oportunidade mais perigosa, e que foi um pecado não ter entrado, foi uma batida de Jajá de fora da área, aos 34 minutos, em que a bola caprichosamente explodiu na trave direita de Matheus Donelli. Ali o goleiro já estava absolutamente batido.
Quando a torcida da Lusa já coçava a cabeça temendo que a equipe não conseguisse converter a superioridade em gol, aos 38 minutos, aconteceu. Talles cruzou pela direita, Maceió escorou com o peito e Jajá chegou batendo forte. Um belíssimo gol: 1 a 0.
Portuguesa x Corinthians
Marcos Ribolli
O Corinthians foi levar perigo real só depois disso, aos 43 minutos, com Romero chutando rente à trave direita de Rafael Santos, em um lance de impedimento. O jogo foi para o intervalo e ficava a expectativa para a postura da Portuguesa na etapa final.
Do meio para o fim do primeiro tempo, a equipe alvinegra começou a concentrar as descidas ao ataque pelo lado esquerdo. Ou seja, o lado direito defensivo da Lusa. O costado de Talles, percebido por Ramon Diaz e companhia, era o mais vulnerável.
Com amigos, comentava duas possibilidades de mexida. Uma delas, para reforçar a marcação pelo lado direito. Outra delas, quem sabe, a saída de Fernando Henrique para a entrada de Hudson no meio. Um jogador mais marcador, mais de combate.
Além de voltar igual, a Lusa retornou dispersa. E, logo aos sete minutos de segundo tempo, o Corinthians igualou o marcador justamente por aquele corredor. Talles Magno, aberto por ali, recebeu livre. Bidu ganhou fácil de Talles na corrida e invadiu a área. Com Talles atrasado no carrinho, bateu quase sem ângulo. Rafael Santos aceitou.
A jogada tem de tudo: corredor vulnerável, Talles desligado e atrasado, e um peru de Rafael Santos. A Portuguesa ainda teve uma chance de ouro de voltar a ficar a frente no placar, aos 16 minutos, quando Talles desceu pela direita e cruzou. Renan Peixoto veio de carrinho e acabou mandando a bola muito rente à trave esquerda de Donelli.
Se o lado direito funcionava no ataque, atrás continuava sendo um terror. Tanto que, no lance seguinte, Talles Magno desceu de novo por ali, dançou para cima de Talles, que só acompanhou e deu espaço. O corinthiano avançou e, quando quase já estava sem ângulo, em que era só fechar o campo de visão, Talles deu um carrinho e fez pênalti.
Não havia o que reclamar. Um pênalti ingênuo, bobo, infantil. O próprio Talles Magno bateu e converteu: 2 a 1 para o Corinthians. Quem acompanha a Lusa sabe que, sobretudo no começo do Paulistão, o abatimento viria. A moral iria para o espaço.
Mas essa foi uma das evoluções do time no campeonato. A Portuguesa não só não se abateu como se recompôs e voltou a se impor no jogo. Cauan de Almeida, antes tarde do que nunca, resolveu mexer: Fernando Henrique por Hudson, o cansado Cristiano por Rildo, o já desgastado Jajá por Everton. Hudson, principalmente, foi um novo motor.
Assim que entrou, aos 25 minutos, arriscou um chute de longe que passou muito perto do travessão de Donelli. Foi a senha para, aos 28 minutos, a Lusa conseguir o empate. Talles pegou a bola na defesa e carregou por todo o campo pela direita até a área.
Talles cruzou, Rildo passou da bola, mas Maceió estava atrás. O atacante foi rápido o bastante para voltar à linha da bola e bater de primeira. No canto esquerdo baixo de Donelli. Sem chance alguma para o goleiro corinthiano. Era o empate luso: 2 a 2.
Gol de Maceió em Portuguesa x Corinthians
Marco Miatelo/AGIF
Aos 40 minutos, um pecado. Rildo chutou a longa distância, da esquerda, e a bola de novo morreu caprichosamente na trave direita de Matheus Donelli. Se a bola entra, seria o terceiro gol da Portuguesa e provavelmente aquele que daria números finais ao jogo.
No geral, a Portuguesa se manteve sólida na dupla de zaga, após a saída de Alex Nascimento, e principalmente com a entrada de Eduardo Biazus. Tauã, na volância, é imprescindível. Cristiano, o cérebro do time, tem sofrido com uma marcação forte.
Jajá continua a ser um dos destaques, um dos raros acertos em contratações para esse Paulistão. Assim como Renan Peixoto, que sabe usar o corpo e se posicionar muito bem. E outra boa notícia foi o ressurgimento de Maceió, tão apagado nos últimos jogos.
O incômodo mesmo ficou para o corredor direito defensivo. Cauan demorou, mais uma vez, a mexer no time. Não foi capaz e identificar e resolver o problema. Era flagrante, gritante, nítido que o caminho corinthiano era aquele. Aberto, escancarado.
Talles não é mau jogador. Ofensivamente, tem muita qualidade e muito potencial. No ano passado, destacou-se por ali. Só que em outra disposição tática, quando a Lusa jogava com três zagueiros e uma linha de cinco atrás. Não se preocupava em marcar.
O lateral direito foi protagonista na partida. Seja nos dois gols da Lusa, em que teve participação direta e decisiva, seja nos dois gols do Corinthians, que saíram da exploração da principal fragilidade dele. Isso acaba até queimando o jogador.
Outro destaque negativo foi o goleiro Rafael Santos. O primeiro gol foi um frango daqueles. O camisa 1 se destaca pela reposição de bola com os pés e por ser um líder do grupo, mas quando tem de sair da meta, e quando precisa se destacar, peca demais.
Um empate em um jogo desses, com esse contexto, nunca será um mau resultado. Olhando para o risco de rebaixamento, esse ponto reduziu o índice a patamares ínfimos. Olhando para a chance de classificação, exige basicamente duas vitórias em dois jogos.
Duas sensações ficaram. Uma é de que, mais uma vez, dava para vencer. Poderia muito bem ter sido a primeira vitória em clássico desde a volta à elite do Paulistão. Não houve atuação melhor em clássicos, com toda a superioridade, domínio e vantagem no placar.
Outra é de que o time mostrou um futebol além do que se esperava, levando em conta o desempenho até aqui no campeonato. Se quer classificar, terá de mostrar essa bola. A Lusa precisa desse jogo, não daquele de Diadema e tantos outros. Na quinta-feira, contra o São Bernardo, no Pacaembu, é vencer ou vencer para continuar a sonhar.
*Luiz Nascimento, 32, é jornalista da rádio CBN, documentarista do Acervo da Bola e escreve sobre a Portuguesa há 15 anos, sendo a maior parte deles no ge. As opiniões aqui contidas não necessariamente refletem as do site