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15 May 2025, Thu

Casos de dengue no Brasil caem 60% no início de 2025, mas alerta continua

Dengue


A dengue continua sendo uma das principais preocupações de saúde pública no Brasil. Embora os números recentes indiquem uma queda expressiva de 60% nos casos registrados nas primeiras seis semanas de 2025, especialistas reforçam a necessidade de medidas preventivas contínuas. De acordo com os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país registrou 281.049 casos prováveis de dengue no período, uma redução significativa em comparação com os 698.482 casos notificados no mesmo período de 2024. No entanto, apesar da diminuição geral, algumas regiões ainda apresentam aumento nos registros, exigindo maior atenção das autoridades e da população para evitar novos surtos da doença.

São Paulo lidera o número de casos registrados no Brasil, com 164.463 notificações até o momento. O aumento da circulação do sorotipo 3 do vírus da dengue, que não era registrado no país há mais de 15 anos, também preocupa especialistas e pode influenciar os números nos próximos meses.

As autoridades sanitárias reforçam que, apesar da redução geral, o combate ao mosquito Aedes aegypti deve continuar sendo uma prioridade para evitar surtos futuros e novas epidemias em diferentes regiões do país.

Aumento da circulação do sorotipo 3 da dengue e seus impactos

A reintrodução do sorotipo 3 da dengue no Brasil levanta preocupações, principalmente devido à baixa imunidade da população a essa variante do vírus. Esse sorotipo não circulava no país há mais de 15 anos, e sua presença foi confirmada em diferentes estados, como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Amapá. Em dezembro de 2024, cerca de 40,8% dos casos registrados foram atribuídos ao DENV-3.

A circulação desse sorotipo pode levar a um aumento do número de casos graves, especialmente entre pessoas que já foram infectadas anteriormente por outros sorotipos. Isso ocorre porque infecções subsequentes por um sorotipo diferente aumentam o risco de manifestações mais severas da doença, como a dengue hemorrágica.

As autoridades de saúde monitoram de perto a evolução do sorotipo 3 no país e alertam para a necessidade de medidas preventivas para evitar um possível aumento dos casos nos próximos meses.

Medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito

Para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, algumas medidas são fundamentais:

  • Eliminar recipientes com água parada: baldes, pneus, garrafas e caixas d’água sem tampa são ambientes ideais para o mosquito depositar seus ovos.
  • Instalar telas de proteção: manter portas e janelas protegidas reduz a entrada do mosquito nas residências.
  • Usar repelentes: a aplicação de repelente pode ajudar na prevenção, principalmente em áreas de maior risco.
  • Participar de mutirões comunitários: ações coletivas de limpeza e conscientização são essenciais para manter os ambientes livres de criadouros.
  • Manter piscinas tratadas e vasos de plantas secos: locais com água acumulada são propícios para a proliferação do Aedes aegypti.

Dengue no Brasil: evolução dos casos nos últimos anos

Os casos de dengue no Brasil têm apresentado variações ao longo dos anos, dependendo de fatores climáticos, controle do mosquito e circulação de diferentes sorotipos do vírus.

  • 2022: Cerca de 1,4 milhão de casos de dengue foram registrados no país.
  • 2023: O número de casos aumentou para 2,9 milhões, representando um crescimento significativo.
  • 2024: Com um dos piores surtos da última década, o Brasil registrou 4,3 milhões de casos de dengue, levando a ações emergenciais de combate à doença.
  • 2025: Nos primeiros meses do ano, os casos caíram 60% em relação ao mesmo período de 2024, mas a reintrodução do sorotipo 3 preocupa.

Tratamento e cuidados para pacientes com dengue

Embora não exista um tratamento específico para a dengue, algumas medidas são essenciais para o alívio dos sintomas e a recuperação do paciente:

  • Hidratação intensiva: ingerir bastante líquido é fundamental para evitar complicações.
  • Repouso absoluto: descansar ajuda o corpo a se recuperar mais rapidamente.
  • Evitar medicamentos com ácido acetilsalicílico: substâncias como a aspirina podem aumentar o risco de hemorragias.
  • Monitorar os sintomas: caso surjam sinais de agravamento, como vômitos persistentes, sangramentos e tontura, é necessário buscar atendimento médico imediato.

Avanços no combate à dengue e vacinas disponíveis

O Brasil tem investido em estratégias para reduzir os impactos da dengue, incluindo novas vacinas e campanhas de conscientização. Em 2024, foi aprovada a aplicação da vacina Qdenga, que protege contra os quatro sorotipos da dengue. A imunização começou a ser oferecida em municípios com maior incidência da doença.

Além disso, a tecnologia de mosquitos geneticamente modificados tem sido utilizada para reduzir a população do Aedes aegypti. Esses mosquitos carregam um gene que impede sua reprodução, reduzindo gradativamente a presença do vetor.

Fatores climáticos e a influência no aumento dos casos

O aumento das temperaturas e a intensificação das chuvas contribuem para a proliferação do mosquito transmissor da dengue. O verão, caracterizado por calor e umidade elevados, favorece a reprodução do Aedes aegypti, tornando o período entre dezembro e março mais propício para surtos da doença.

Especialistas alertam que, com as mudanças climáticas, a dengue pode se tornar uma ameaça ainda maior nos próximos anos, exigindo estratégias contínuas de prevenção e monitoramento.

Dicas para evitar a dengue em casa e no trabalho

  • Mantenha caixas d’água sempre tampadas para evitar que o mosquito deposite seus ovos.
  • Limpe calhas e ralos regularmente para impedir o acúmulo de água.
  • Não deixe pratos de plantas com água parada, substitua por areia úmida.
  • Armazene garrafas e pneus em locais cobertos, impedindo o acúmulo de água.
  • Utilize larvicidas recomendados em locais de difícil acesso, como cisternas e reservatórios.

Estatísticas sobre o impacto da dengue no Brasil

  • Mais de 4 milhões de casos foram registrados no Brasil em 2024.
  • O sorotipo 3 da dengue voltou a circular após 15 anos.
  • 40,8% dos casos recentes são atribuídos ao DENV-3.
  • O Brasil lidera o número de casos de dengue nas Américas, segundo dados da OMS.

Resumo dos principais pontos sobre a dengue

  • A redução de 60% dos casos de dengue no início de 2025 é um avanço, mas ainda requer atenção.
  • O sorotipo 3 do vírus voltou a circular, aumentando o risco de casos graves.
  • O combate ao mosquito deve continuar, com eliminação de criadouros e uso de medidas preventivas.
  • O tratamento da dengue inclui hidratação, repouso e acompanhamento médico.
  • O uso de vacinas e mosquitos geneticamente modificados são estratégias promissoras.

Linha do tempo da dengue no Brasil

  • 2002: Epidemia de dengue no Rio de Janeiro, com mais de 280 mil casos.
  • 2010: Introdução do sorotipo 4 da dengue no Brasil.
  • 2015: Aumento expressivo dos casos devido às mudanças climáticas.
  • 2024: Pior surto da década, com mais de 4 milhões de casos registrados.
  • 2025: Redução dos casos no início do ano, mas alerta para o sorotipo 3.



A dengue continua sendo uma das principais preocupações de saúde pública no Brasil. Embora os números recentes indiquem uma queda expressiva de 60% nos casos registrados nas primeiras seis semanas de 2025, especialistas reforçam a necessidade de medidas preventivas contínuas. De acordo com os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país registrou 281.049 casos prováveis de dengue no período, uma redução significativa em comparação com os 698.482 casos notificados no mesmo período de 2024. No entanto, apesar da diminuição geral, algumas regiões ainda apresentam aumento nos registros, exigindo maior atenção das autoridades e da população para evitar novos surtos da doença.

São Paulo lidera o número de casos registrados no Brasil, com 164.463 notificações até o momento. O aumento da circulação do sorotipo 3 do vírus da dengue, que não era registrado no país há mais de 15 anos, também preocupa especialistas e pode influenciar os números nos próximos meses.

As autoridades sanitárias reforçam que, apesar da redução geral, o combate ao mosquito Aedes aegypti deve continuar sendo uma prioridade para evitar surtos futuros e novas epidemias em diferentes regiões do país.

Aumento da circulação do sorotipo 3 da dengue e seus impactos

A reintrodução do sorotipo 3 da dengue no Brasil levanta preocupações, principalmente devido à baixa imunidade da população a essa variante do vírus. Esse sorotipo não circulava no país há mais de 15 anos, e sua presença foi confirmada em diferentes estados, como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Amapá. Em dezembro de 2024, cerca de 40,8% dos casos registrados foram atribuídos ao DENV-3.

A circulação desse sorotipo pode levar a um aumento do número de casos graves, especialmente entre pessoas que já foram infectadas anteriormente por outros sorotipos. Isso ocorre porque infecções subsequentes por um sorotipo diferente aumentam o risco de manifestações mais severas da doença, como a dengue hemorrágica.

As autoridades de saúde monitoram de perto a evolução do sorotipo 3 no país e alertam para a necessidade de medidas preventivas para evitar um possível aumento dos casos nos próximos meses.

Medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito

Para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, algumas medidas são fundamentais:

  • Eliminar recipientes com água parada: baldes, pneus, garrafas e caixas d’água sem tampa são ambientes ideais para o mosquito depositar seus ovos.
  • Instalar telas de proteção: manter portas e janelas protegidas reduz a entrada do mosquito nas residências.
  • Usar repelentes: a aplicação de repelente pode ajudar na prevenção, principalmente em áreas de maior risco.
  • Participar de mutirões comunitários: ações coletivas de limpeza e conscientização são essenciais para manter os ambientes livres de criadouros.
  • Manter piscinas tratadas e vasos de plantas secos: locais com água acumulada são propícios para a proliferação do Aedes aegypti.

Dengue no Brasil: evolução dos casos nos últimos anos

Os casos de dengue no Brasil têm apresentado variações ao longo dos anos, dependendo de fatores climáticos, controle do mosquito e circulação de diferentes sorotipos do vírus.

  • 2022: Cerca de 1,4 milhão de casos de dengue foram registrados no país.
  • 2023: O número de casos aumentou para 2,9 milhões, representando um crescimento significativo.
  • 2024: Com um dos piores surtos da última década, o Brasil registrou 4,3 milhões de casos de dengue, levando a ações emergenciais de combate à doença.
  • 2025: Nos primeiros meses do ano, os casos caíram 60% em relação ao mesmo período de 2024, mas a reintrodução do sorotipo 3 preocupa.

Tratamento e cuidados para pacientes com dengue

Embora não exista um tratamento específico para a dengue, algumas medidas são essenciais para o alívio dos sintomas e a recuperação do paciente:

  • Hidratação intensiva: ingerir bastante líquido é fundamental para evitar complicações.
  • Repouso absoluto: descansar ajuda o corpo a se recuperar mais rapidamente.
  • Evitar medicamentos com ácido acetilsalicílico: substâncias como a aspirina podem aumentar o risco de hemorragias.
  • Monitorar os sintomas: caso surjam sinais de agravamento, como vômitos persistentes, sangramentos e tontura, é necessário buscar atendimento médico imediato.

Avanços no combate à dengue e vacinas disponíveis

O Brasil tem investido em estratégias para reduzir os impactos da dengue, incluindo novas vacinas e campanhas de conscientização. Em 2024, foi aprovada a aplicação da vacina Qdenga, que protege contra os quatro sorotipos da dengue. A imunização começou a ser oferecida em municípios com maior incidência da doença.

Além disso, a tecnologia de mosquitos geneticamente modificados tem sido utilizada para reduzir a população do Aedes aegypti. Esses mosquitos carregam um gene que impede sua reprodução, reduzindo gradativamente a presença do vetor.

Fatores climáticos e a influência no aumento dos casos

O aumento das temperaturas e a intensificação das chuvas contribuem para a proliferação do mosquito transmissor da dengue. O verão, caracterizado por calor e umidade elevados, favorece a reprodução do Aedes aegypti, tornando o período entre dezembro e março mais propício para surtos da doença.

Especialistas alertam que, com as mudanças climáticas, a dengue pode se tornar uma ameaça ainda maior nos próximos anos, exigindo estratégias contínuas de prevenção e monitoramento.

Dicas para evitar a dengue em casa e no trabalho

  • Mantenha caixas d’água sempre tampadas para evitar que o mosquito deposite seus ovos.
  • Limpe calhas e ralos regularmente para impedir o acúmulo de água.
  • Não deixe pratos de plantas com água parada, substitua por areia úmida.
  • Armazene garrafas e pneus em locais cobertos, impedindo o acúmulo de água.
  • Utilize larvicidas recomendados em locais de difícil acesso, como cisternas e reservatórios.

Estatísticas sobre o impacto da dengue no Brasil

  • Mais de 4 milhões de casos foram registrados no Brasil em 2024.
  • O sorotipo 3 da dengue voltou a circular após 15 anos.
  • 40,8% dos casos recentes são atribuídos ao DENV-3.
  • O Brasil lidera o número de casos de dengue nas Américas, segundo dados da OMS.

Resumo dos principais pontos sobre a dengue

  • A redução de 60% dos casos de dengue no início de 2025 é um avanço, mas ainda requer atenção.
  • O sorotipo 3 do vírus voltou a circular, aumentando o risco de casos graves.
  • O combate ao mosquito deve continuar, com eliminação de criadouros e uso de medidas preventivas.
  • O tratamento da dengue inclui hidratação, repouso e acompanhamento médico.
  • O uso de vacinas e mosquitos geneticamente modificados são estratégias promissoras.

Linha do tempo da dengue no Brasil

  • 2002: Epidemia de dengue no Rio de Janeiro, com mais de 280 mil casos.
  • 2010: Introdução do sorotipo 4 da dengue no Brasil.
  • 2015: Aumento expressivo dos casos devido às mudanças climáticas.
  • 2024: Pior surto da década, com mais de 4 milhões de casos registrados.
  • 2025: Redução dos casos no início do ano, mas alerta para o sorotipo 3.



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