Yara Cortes teve uma trajetória única dentro da teledramaturgia brasileira. Seu nome de batismo era Odete Cipriano Serpa, nascida em 22 de setembro de 1921, no Rio de Janeiro. Antes de se tornar uma das atrizes mais respeitadas da televisão, sua vida foi marcada por experiências diversas, que a moldaram para os desafios da carreira artística. Durante a Segunda Guerra Mundial, desempenhou um papel crucial como enfermeira voluntária do Exército Brasileiro, atuando na base de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Após essa experiência, também trabalhou como aeromoça antes de ingressar no teatro. Seu talento se destacou ainda nos anos 1940, quando passou a integrar a Companhia de Teatro Dulcina, dando início a uma trajetória de sucesso. Yara atuou em peças de grande repercussão e, posteriormente, construiu uma sólida carreira no cinema e na televisão.
Sua estreia no teatro aconteceu com a peça “Mulheres”, em 1938, uma produção de Claire Boothe.
No cinema, teve sua primeira participação em 1939, no filme “O Palhaço, o Que É?”, dirigido por Carlos Manga.
Carreira na televisão e novelas marcantes
O talento de Yara Cortes a levou para a televisão em 1951, quando participou do programa “Grande Teatro Tupi”. Nos anos seguintes, consolidou sua presença no meio televisivo, tornando-se um dos rostos mais conhecidos do público. Em 1969, após um período nos Estados Unidos, retornou ao Brasil e integrou o elenco da novela “Acorrentados”, na TV Record. No ano seguinte, transferiu-se para a TV Globo, emissora na qual alcançaria o auge de sua carreira.
Entre seus papéis mais emblemáticos está a protagonista de “Dona Xepa” (1977), uma feirante batalhadora que se tornou símbolo da dramaturgia nacional. Outras atuações marcantes incluem Carolina, de “O Casarão” (1976), e Madame Clô, de “Marron Glacê” (1979). Nos anos 1990, interpretou Maroca Toledo em “A Viagem” (1994), papel que a fez conquistar ainda mais admiração do público. Seu último trabalho na televisão foi em “História de Amor” (1995), onde interpretou Olga Moretti Miranda.
Personagens que marcaram a trajetória de Yara Cortes
- Alice Jordão – “Minha Doce Namorada” (1971): Primeiro papel na TV Globo, consolidando sua presença na emissora.
- Maria Angélica de Lara Campos (Bubu) – “O Rebu” (1974): Uma personagem enigmática em uma novela inovadora.
- Carolina – “O Casarão” (1976): Uma mulher que vivia um triângulo amoroso ao longo de décadas.
- Carlota Soares da Costa (Dona Xepa) – “Dona Xepa” (1977): Seu papel mais icônico, interpretando uma feirante trabalhadora e mãe dedicada.
- Clotilde Novaes Aragão (Madame Clô) – “Marron Glacê” (1979): A dona de um bufê sofisticado, em uma novela de grande audiência.
- Júlia Spina – “Ti Ti Ti” (1985): Uma personagem envolvida em conflitos familiares.
- Joana Garcez – “Roda de Fogo” (1986): Papel de grande peso dramático na novela das oito.
- Maroca Toledo – “A Viagem” (1994): Matriarca de uma família que enfrenta questões espirituais e de reencarnação.
- Olga Moretti Miranda – “História de Amor” (1995): Último papel na televisão, como uma avó protetora.
Curiosidades sobre Yara Cortes
- Nome artístico: Adotou o nome Yara Cortes ao ingressar na Companhia de Teatro Dulcina.
- Experiência na guerra: Trabalhou como enfermeira na Segunda Guerra Mundial, auxiliando na base de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
- Vida discreta: Apesar de ser uma figura pública, sempre manteve sua vida pessoal reservada.
- Última aparição na TV: Além de novelas, participou de episódios do programa “Você Decide” entre 1998 e 1999.
Linha do tempo da carreira de Yara Cortes
- 1938 – Estreia no teatro com a peça “Mulheres”.
- 1939 – Participação no filme “O Palhaço, o Que É?”.
- 1951 – Primeira aparição na TV com “Grande Teatro Tupi”.
- 1969 – Retorno ao Brasil e atuação em “Acorrentados”.
- 1971 – Ingresso na TV Globo com “Minha Doce Namorada”.
- 1977 – Interpretação inesquecível de “Dona Xepa”.
- 1994 – Sucesso como Maroca em “A Viagem”.
- 1995 – Última novela, “História de Amor”.
A relevância de Yara Cortes para a teledramaturgia brasileira
O impacto de Yara Cortes no cenário artístico brasileiro vai além de suas atuações marcantes. Como uma das grandes damas da televisão, ajudou a moldar a teledramaturgia nacional, participando de produções que marcaram gerações. Sua performance como Dona Xepa, por exemplo, trouxe à tona a luta das mães trabalhadoras e o esforço diário para oferecer uma vida melhor aos filhos. Além disso, sua capacidade de interpretar personagens de grande complexidade emocional a tornou uma referência no meio artístico.
Seu legado se mantém vivo através das reprises de suas novelas e das homenagens prestadas por fãs e colegas de profissão. Sua trajetória demonstra como a arte pode transformar vidas e como a dedicação ao ofício pode consolidar carreiras memoráveis.
Os últimos anos de Yara Cortes e seu falecimento
Mesmo após se afastar das novelas, Yara manteve uma rotina tranquila. Em sua residência em Copacabana, dedicava-se a cuidar de passarinhos, um de seus maiores hobbies. Sua saúde começou a se fragilizar no início dos anos 2000, quando foi diagnosticada com um câncer no pulmão. Apesar do tratamento, a doença avançou, levando-a a falecer em 17 de outubro de 2002, aos 81 anos. Sua morte representou uma grande perda para a cultura brasileira, mas seu legado permanece imortalizado.
Impacto e legado de Yara Cortes na TV brasileira
- Presença em produções icônicas: Fez parte de novelas que moldaram a dramaturgia nacional.
- Versatilidade nos papéis: Interpretou personagens de diferentes classes sociais e com tramas envolventes.
- Inspiração para novas gerações: Atrizes mais jovens a consideram uma referência na atuação.
- Legado imortalizado: Suas atuações continuam sendo exibidas, conquistando novas audiências.

Yara Cortes teve uma trajetória única dentro da teledramaturgia brasileira. Seu nome de batismo era Odete Cipriano Serpa, nascida em 22 de setembro de 1921, no Rio de Janeiro. Antes de se tornar uma das atrizes mais respeitadas da televisão, sua vida foi marcada por experiências diversas, que a moldaram para os desafios da carreira artística. Durante a Segunda Guerra Mundial, desempenhou um papel crucial como enfermeira voluntária do Exército Brasileiro, atuando na base de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Após essa experiência, também trabalhou como aeromoça antes de ingressar no teatro. Seu talento se destacou ainda nos anos 1940, quando passou a integrar a Companhia de Teatro Dulcina, dando início a uma trajetória de sucesso. Yara atuou em peças de grande repercussão e, posteriormente, construiu uma sólida carreira no cinema e na televisão.
Sua estreia no teatro aconteceu com a peça “Mulheres”, em 1938, uma produção de Claire Boothe.
No cinema, teve sua primeira participação em 1939, no filme “O Palhaço, o Que É?”, dirigido por Carlos Manga.
Carreira na televisão e novelas marcantes
O talento de Yara Cortes a levou para a televisão em 1951, quando participou do programa “Grande Teatro Tupi”. Nos anos seguintes, consolidou sua presença no meio televisivo, tornando-se um dos rostos mais conhecidos do público. Em 1969, após um período nos Estados Unidos, retornou ao Brasil e integrou o elenco da novela “Acorrentados”, na TV Record. No ano seguinte, transferiu-se para a TV Globo, emissora na qual alcançaria o auge de sua carreira.
Entre seus papéis mais emblemáticos está a protagonista de “Dona Xepa” (1977), uma feirante batalhadora que se tornou símbolo da dramaturgia nacional. Outras atuações marcantes incluem Carolina, de “O Casarão” (1976), e Madame Clô, de “Marron Glacê” (1979). Nos anos 1990, interpretou Maroca Toledo em “A Viagem” (1994), papel que a fez conquistar ainda mais admiração do público. Seu último trabalho na televisão foi em “História de Amor” (1995), onde interpretou Olga Moretti Miranda.
Personagens que marcaram a trajetória de Yara Cortes
- Alice Jordão – “Minha Doce Namorada” (1971): Primeiro papel na TV Globo, consolidando sua presença na emissora.
- Maria Angélica de Lara Campos (Bubu) – “O Rebu” (1974): Uma personagem enigmática em uma novela inovadora.
- Carolina – “O Casarão” (1976): Uma mulher que vivia um triângulo amoroso ao longo de décadas.
- Carlota Soares da Costa (Dona Xepa) – “Dona Xepa” (1977): Seu papel mais icônico, interpretando uma feirante trabalhadora e mãe dedicada.
- Clotilde Novaes Aragão (Madame Clô) – “Marron Glacê” (1979): A dona de um bufê sofisticado, em uma novela de grande audiência.
- Júlia Spina – “Ti Ti Ti” (1985): Uma personagem envolvida em conflitos familiares.
- Joana Garcez – “Roda de Fogo” (1986): Papel de grande peso dramático na novela das oito.
- Maroca Toledo – “A Viagem” (1994): Matriarca de uma família que enfrenta questões espirituais e de reencarnação.
- Olga Moretti Miranda – “História de Amor” (1995): Último papel na televisão, como uma avó protetora.
Curiosidades sobre Yara Cortes
- Nome artístico: Adotou o nome Yara Cortes ao ingressar na Companhia de Teatro Dulcina.
- Experiência na guerra: Trabalhou como enfermeira na Segunda Guerra Mundial, auxiliando na base de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
- Vida discreta: Apesar de ser uma figura pública, sempre manteve sua vida pessoal reservada.
- Última aparição na TV: Além de novelas, participou de episódios do programa “Você Decide” entre 1998 e 1999.
Linha do tempo da carreira de Yara Cortes
- 1938 – Estreia no teatro com a peça “Mulheres”.
- 1939 – Participação no filme “O Palhaço, o Que É?”.
- 1951 – Primeira aparição na TV com “Grande Teatro Tupi”.
- 1969 – Retorno ao Brasil e atuação em “Acorrentados”.
- 1971 – Ingresso na TV Globo com “Minha Doce Namorada”.
- 1977 – Interpretação inesquecível de “Dona Xepa”.
- 1994 – Sucesso como Maroca em “A Viagem”.
- 1995 – Última novela, “História de Amor”.
A relevância de Yara Cortes para a teledramaturgia brasileira
O impacto de Yara Cortes no cenário artístico brasileiro vai além de suas atuações marcantes. Como uma das grandes damas da televisão, ajudou a moldar a teledramaturgia nacional, participando de produções que marcaram gerações. Sua performance como Dona Xepa, por exemplo, trouxe à tona a luta das mães trabalhadoras e o esforço diário para oferecer uma vida melhor aos filhos. Além disso, sua capacidade de interpretar personagens de grande complexidade emocional a tornou uma referência no meio artístico.
Seu legado se mantém vivo através das reprises de suas novelas e das homenagens prestadas por fãs e colegas de profissão. Sua trajetória demonstra como a arte pode transformar vidas e como a dedicação ao ofício pode consolidar carreiras memoráveis.
Os últimos anos de Yara Cortes e seu falecimento
Mesmo após se afastar das novelas, Yara manteve uma rotina tranquila. Em sua residência em Copacabana, dedicava-se a cuidar de passarinhos, um de seus maiores hobbies. Sua saúde começou a se fragilizar no início dos anos 2000, quando foi diagnosticada com um câncer no pulmão. Apesar do tratamento, a doença avançou, levando-a a falecer em 17 de outubro de 2002, aos 81 anos. Sua morte representou uma grande perda para a cultura brasileira, mas seu legado permanece imortalizado.
Impacto e legado de Yara Cortes na TV brasileira
- Presença em produções icônicas: Fez parte de novelas que moldaram a dramaturgia nacional.
- Versatilidade nos papéis: Interpretou personagens de diferentes classes sociais e com tramas envolventes.
- Inspiração para novas gerações: Atrizes mais jovens a consideram uma referência na atuação.
- Legado imortalizado: Suas atuações continuam sendo exibidas, conquistando novas audiências.
