Hamas entrega corpos de bebê, criança, mãe e idoso em caixões pretos para Israel

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A entrega dos corpos de quatro reféns israelenses pelo Hamas nesta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, reacendeu a tensão no conflito entre Israel e o grupo palestino. Os corpos pertencem a Shiri Bibas, de 32 anos, e seus filhos, Kfir, de oito meses, e Ariel, de quatro anos, além do idoso Oded Lifshitz, de 83 anos. A devolução ocorreu em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, e faz parte de um acordo de cessar-fogo em andamento desde 19 de janeiro. Os corpos foram repassados a representantes da Cruz Vermelha, que coordenaram a transferência para Israel. O Hamas alega que os reféns morreram em bombardeios israelenses, enquanto autoridades israelenses contestam a versão e reforçam acusações contra o grupo.

A morte da família Bibas gerou comoção em Israel e no cenário internacional, pois eles se tornaram um dos símbolos do sofrimento dos reféns durante o conflito. O sequestro ocorreu em 7 de outubro de 2023, quando combatentes do Hamas invadiram a comunidade de Nir Oz, matando cerca de 1.200 israelenses e sequestrando 251 pessoas. Desde então, a guerra causou aproximadamente 48 mil mortes na Faixa de Gaza.

A entrega dos corpos ocorreu de forma altamente simbólica, com caixões pretos decorados com imagens dos reféns e caricaturas do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O governo israelense classificou o ato como um “teatro macabro” e afirmou que continuará as operações militares até que todos os reféns sejam resgatados e os responsáveis sejam punidos.

O impacto da devolução dos corpos na política israelense

O governo de Israel enfrenta crescente pressão interna devido à situação dos reféns. Protestos vêm sendo realizados em várias cidades exigindo respostas mais eficazes das autoridades. Desde o início do conflito, famílias dos sequestrados cobram negociações diretas para libertação dos reféns vivos e exigem informações sobre o paradeiro dos desaparecidos.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o Hamas “será responsabilizado por cada vida perdida” e reiterou que a guerra só terminará quando todos os reféns forem localizados. A devolução dos corpos aumentou a indignação popular e gerou questionamentos sobre a estratégia militar israelense e sua efetividade na proteção dos sequestrados.

O cessar-fogo em vigor desde janeiro permitiu algumas negociações entre as partes envolvidas, mas a situação segue instável. A entrega dos corpos reforçou a percepção de que muitos reféns podem não ter sobrevivido aos meses de cativeiro, o que impacta diretamente o apoio da população às decisões do governo.

O papel da Cruz Vermelha na transferência dos corpos

A Cruz Vermelha Internacional desempenhou um papel crucial na intermediação da devolução dos corpos. A organização já vinha atuando na mediação entre Israel e Hamas para garantir a libertação de reféns vivos, além de facilitar o transporte de suprimentos humanitários para Gaza.

Os corpos foram levados sob forte esquema de segurança e entregues a autoridades israelenses para exames forenses. Médicos legistas realizarão autópsias para determinar as reais causas da morte dos reféns, buscando confirmar ou desmentir a alegação do Hamas de que eles foram vítimas de bombardeios israelenses.

A presença da Cruz Vermelha também é um indicativo de que esforços diplomáticos seguem em curso para novas trocas de reféns e possíveis negociações futuras. A organização mantém diálogo com ambas as partes e busca garantir um mínimo de dignidade às vítimas do conflito.

Contexto histórico: ataques e sequestros do Hamas

Os ataques do Hamas contra Israel e a prática de sequestro de civis não são recentes. Desde sua fundação em 1987, o grupo já realizou múltiplos atentados e ações violentas contra alvos israelenses. A estratégia de capturar reféns é utilizada como moeda de troca em negociações políticas e militares.

Os eventos de 7 de outubro de 2023 foram os mais mortais da história recente de Israel, superando ataques anteriores em número de vítimas. Em resposta, o Exército israelense intensificou seus ataques em Gaza, buscando desmantelar as estruturas operacionais do Hamas e resgatar reféns.

Os sequestros são parte de uma tática para pressionar Israel e obter concessões, como a libertação de prisioneiros palestinos. Em conflitos anteriores, reféns foram utilizados para negociar trocas de prisioneiros ou cessar-fogos temporários.

O número de reféns e os desafios das negociações

Atualmente, cerca de 100 reféns israelenses ainda permanecem em poder do Hamas. Durante o cessar-fogo iniciado em janeiro, 24 reféns foram libertados em troca da soltura de prisioneiros palestinos. Entretanto, as negociações para novas liberações seguem complexas e envolvem diversas questões políticas.

A entrega dos corpos reforçou temores de que outros reféns possam não ter sobrevivido. As famílias dos sequestrados intensificaram os apelos para que o governo priorize acordos diplomáticos e garanta a segurança dos cativos restantes.

Entre os desafios enfrentados nas negociações estão as exigências do Hamas, que demanda a libertação de centenas de prisioneiros palestinos em troca de cada refém israelense. O governo de Israel resiste a essas exigências, alegando que libertar terroristas condenados representaria um risco à segurança nacional.

Impacto internacional e reações globais

A entrega dos corpos gerou reações imediatas da comunidade internacional. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou o evento como “trágico e devastador” e reiterou seu apoio a Israel.

A União Europeia cobrou um cessar-fogo definitivo e reforçou a necessidade de soluções diplomáticas para evitar mais mortes de civis. Organizações humanitárias expressaram preocupação com o sofrimento da população de Gaza e com as dificuldades enfrentadas por reféns ainda em cativeiro.

Países do Oriente Médio também se manifestaram. O Egito, mediador frequente de conflitos entre Israel e Hamas, reforçou sua disposição para facilitar novos acordos. O Catar, que também atua na intermediação, afirmou que continuará buscando caminhos para uma trégua mais ampla.

Estatísticas e dados relevantes sobre o conflito

  • Desde 7 de outubro de 2023, mais de 1.200 israelenses foram mortos nos ataques iniciais do Hamas.
  • Aproximadamente 251 pessoas foram sequestradas durante a invasão da comunidade de Nir Oz e outras regiões próximas.
  • Estima-se que 48 mil palestinos tenham morrido na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelense.
  • O cessar-fogo de janeiro de 2025 resultou na libertação de 24 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.
  • Cerca de 100 reféns israelenses ainda estão sob poder do Hamas.

Linha do tempo dos acontecimentos

  • 7 de outubro de 2023: Hamas realiza ataque a Israel, matando 1.200 pessoas e sequestrando 251 reféns.
  • Outubro a dezembro de 2023: Israel responde com ofensiva militar, intensificando ataques em Gaza.
  • Janeiro de 2025: Cessar-fogo parcial permite a libertação de 24 reféns vivos.
  • 20 de fevereiro de 2025: Hamas entrega corpos da família Bibas e do idoso Oded Lifshitz.



A entrega dos corpos de quatro reféns israelenses pelo Hamas nesta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, reacendeu a tensão no conflito entre Israel e o grupo palestino. Os corpos pertencem a Shiri Bibas, de 32 anos, e seus filhos, Kfir, de oito meses, e Ariel, de quatro anos, além do idoso Oded Lifshitz, de 83 anos. A devolução ocorreu em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, e faz parte de um acordo de cessar-fogo em andamento desde 19 de janeiro. Os corpos foram repassados a representantes da Cruz Vermelha, que coordenaram a transferência para Israel. O Hamas alega que os reféns morreram em bombardeios israelenses, enquanto autoridades israelenses contestam a versão e reforçam acusações contra o grupo.

A morte da família Bibas gerou comoção em Israel e no cenário internacional, pois eles se tornaram um dos símbolos do sofrimento dos reféns durante o conflito. O sequestro ocorreu em 7 de outubro de 2023, quando combatentes do Hamas invadiram a comunidade de Nir Oz, matando cerca de 1.200 israelenses e sequestrando 251 pessoas. Desde então, a guerra causou aproximadamente 48 mil mortes na Faixa de Gaza.

A entrega dos corpos ocorreu de forma altamente simbólica, com caixões pretos decorados com imagens dos reféns e caricaturas do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O governo israelense classificou o ato como um “teatro macabro” e afirmou que continuará as operações militares até que todos os reféns sejam resgatados e os responsáveis sejam punidos.

O impacto da devolução dos corpos na política israelense

O governo de Israel enfrenta crescente pressão interna devido à situação dos reféns. Protestos vêm sendo realizados em várias cidades exigindo respostas mais eficazes das autoridades. Desde o início do conflito, famílias dos sequestrados cobram negociações diretas para libertação dos reféns vivos e exigem informações sobre o paradeiro dos desaparecidos.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o Hamas “será responsabilizado por cada vida perdida” e reiterou que a guerra só terminará quando todos os reféns forem localizados. A devolução dos corpos aumentou a indignação popular e gerou questionamentos sobre a estratégia militar israelense e sua efetividade na proteção dos sequestrados.

O cessar-fogo em vigor desde janeiro permitiu algumas negociações entre as partes envolvidas, mas a situação segue instável. A entrega dos corpos reforçou a percepção de que muitos reféns podem não ter sobrevivido aos meses de cativeiro, o que impacta diretamente o apoio da população às decisões do governo.

O papel da Cruz Vermelha na transferência dos corpos

A Cruz Vermelha Internacional desempenhou um papel crucial na intermediação da devolução dos corpos. A organização já vinha atuando na mediação entre Israel e Hamas para garantir a libertação de reféns vivos, além de facilitar o transporte de suprimentos humanitários para Gaza.

Os corpos foram levados sob forte esquema de segurança e entregues a autoridades israelenses para exames forenses. Médicos legistas realizarão autópsias para determinar as reais causas da morte dos reféns, buscando confirmar ou desmentir a alegação do Hamas de que eles foram vítimas de bombardeios israelenses.

A presença da Cruz Vermelha também é um indicativo de que esforços diplomáticos seguem em curso para novas trocas de reféns e possíveis negociações futuras. A organização mantém diálogo com ambas as partes e busca garantir um mínimo de dignidade às vítimas do conflito.

Contexto histórico: ataques e sequestros do Hamas

Os ataques do Hamas contra Israel e a prática de sequestro de civis não são recentes. Desde sua fundação em 1987, o grupo já realizou múltiplos atentados e ações violentas contra alvos israelenses. A estratégia de capturar reféns é utilizada como moeda de troca em negociações políticas e militares.

Os eventos de 7 de outubro de 2023 foram os mais mortais da história recente de Israel, superando ataques anteriores em número de vítimas. Em resposta, o Exército israelense intensificou seus ataques em Gaza, buscando desmantelar as estruturas operacionais do Hamas e resgatar reféns.

Os sequestros são parte de uma tática para pressionar Israel e obter concessões, como a libertação de prisioneiros palestinos. Em conflitos anteriores, reféns foram utilizados para negociar trocas de prisioneiros ou cessar-fogos temporários.

O número de reféns e os desafios das negociações

Atualmente, cerca de 100 reféns israelenses ainda permanecem em poder do Hamas. Durante o cessar-fogo iniciado em janeiro, 24 reféns foram libertados em troca da soltura de prisioneiros palestinos. Entretanto, as negociações para novas liberações seguem complexas e envolvem diversas questões políticas.

A entrega dos corpos reforçou temores de que outros reféns possam não ter sobrevivido. As famílias dos sequestrados intensificaram os apelos para que o governo priorize acordos diplomáticos e garanta a segurança dos cativos restantes.

Entre os desafios enfrentados nas negociações estão as exigências do Hamas, que demanda a libertação de centenas de prisioneiros palestinos em troca de cada refém israelense. O governo de Israel resiste a essas exigências, alegando que libertar terroristas condenados representaria um risco à segurança nacional.

Impacto internacional e reações globais

A entrega dos corpos gerou reações imediatas da comunidade internacional. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou o evento como “trágico e devastador” e reiterou seu apoio a Israel.

A União Europeia cobrou um cessar-fogo definitivo e reforçou a necessidade de soluções diplomáticas para evitar mais mortes de civis. Organizações humanitárias expressaram preocupação com o sofrimento da população de Gaza e com as dificuldades enfrentadas por reféns ainda em cativeiro.

Países do Oriente Médio também se manifestaram. O Egito, mediador frequente de conflitos entre Israel e Hamas, reforçou sua disposição para facilitar novos acordos. O Catar, que também atua na intermediação, afirmou que continuará buscando caminhos para uma trégua mais ampla.

Estatísticas e dados relevantes sobre o conflito

  • Desde 7 de outubro de 2023, mais de 1.200 israelenses foram mortos nos ataques iniciais do Hamas.
  • Aproximadamente 251 pessoas foram sequestradas durante a invasão da comunidade de Nir Oz e outras regiões próximas.
  • Estima-se que 48 mil palestinos tenham morrido na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelense.
  • O cessar-fogo de janeiro de 2025 resultou na libertação de 24 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.
  • Cerca de 100 reféns israelenses ainda estão sob poder do Hamas.

Linha do tempo dos acontecimentos

  • 7 de outubro de 2023: Hamas realiza ataque a Israel, matando 1.200 pessoas e sequestrando 251 reféns.
  • Outubro a dezembro de 2023: Israel responde com ofensiva militar, intensificando ataques em Gaza.
  • Janeiro de 2025: Cessar-fogo parcial permite a libertação de 24 reféns vivos.
  • 20 de fevereiro de 2025: Hamas entrega corpos da família Bibas e do idoso Oded Lifshitz.



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