O Ministério da Educação (MEC) dará início aos pagamentos do programa Pé-de-Meia em 25 de fevereiro de 2025, beneficiando estudantes da rede pública que concluíram etapas do ensino médio em 2024. Os alunos receberão valores que podem chegar a R$ 1.000 por ano letivo finalizado com aprovação, além de um incentivo de R$ 200 para aqueles que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em ambos os dias. O programa busca estimular a permanência dos jovens na escola e contribuir para a conclusão da educação básica, reduzindo a evasão escolar e promovendo maior inclusão social. Os pagamentos serão feitos diretamente pela Caixa Econômica Federal em contas abertas automaticamente para os estudantes elegíveis.
A iniciativa do governo federal visa beneficiar milhões de jovens, garantindo um suporte financeiro que pode atingir um total de R$ 9.200 por aluno ao longo dos três anos do ensino médio. Para receber os valores, é necessário que o estudante esteja matriculado e tenha frequência regular. O programa reforça o compromisso com a democratização do ensino e a redução das desigualdades sociais, principalmente entre alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Os valores começam a ser depositados de acordo com um cronograma específico. No dia 25 de fevereiro, receberão os alunos nascidos entre janeiro e junho. Já no dia 26, os pagamentos serão feitos para os estudantes nascidos entre julho e dezembro. Por fim, no dia 27 de fevereiro, será a vez dos estudantes que concluíram o 1º ou o 2º ano do ensino médio, independentemente da data de nascimento.
Como funcionam os pagamentos do pé-de-meia
O programa Pé-de-Meia foi instituído pela Lei nº 14.818/2024 e funciona como um incentivo financeiro-educacional para estudantes do ensino médio público. O objetivo principal é reduzir a evasão escolar e possibilitar que os alunos tenham mais estabilidade financeira durante o período de estudos. Os valores são acumulados ao longo dos três anos do ensino médio e podem ser sacados integralmente apenas após a conclusão da última etapa.
Além do depósito anual de R$ 1.000 para os alunos que concluíram cada ano do ensino médio com aprovação, há um incentivo adicional para os que participaram do Enem em 2024. Os estudantes que fizeram as provas em ambos os dias do exame receberão um bônus de R$ 200, somando-se aos valores já previstos pelo programa. Esses depósitos são feitos diretamente na conta do estudante, sem necessidade de solicitação.
Caso o estudante seja menor de idade, é necessário que o responsável legal autorize o uso da conta para saques ou movimentações pelo aplicativo Caixa Tem. Se o aluno tiver 18 anos ou mais, a conta estará automaticamente liberada para utilização dos valores recebidos. Essa medida garante que os recursos sejam utilizados de maneira adequada e segura.
Quem tem direito ao benefício
Os critérios para participação no Pé-de-Meia incluem:
- Estar matriculado em escola pública e cursando o ensino médio.
- Ter frequência escolar mínima exigida pelo MEC.
- Concluir cada ano letivo com aprovação.
- Participar do Enem ao final do 3º ano.
- Ser registrado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), em alguns casos.
O programa foi desenvolvido para garantir que os alunos não apenas frequentem a escola, mas concluam os estudos com um suporte financeiro que ajude a diminuir os índices de abandono escolar. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, em 2023, aproximadamente 600 mil alunos deixaram de concluir o ensino médio, reforçando a importância de iniciativas como essa.
Valores e benefícios acumulativos
O Pé-de-Meia permite que os estudantes acumulem os valores ao longo dos três anos do ensino médio. Caso cumpram todas as exigências do programa, os benefícios podem totalizar:
- R$ 3.000 por três anos letivos concluídos.
- R$ 200 por participação no Enem.
- R$ 9.200 como valor máximo possível, incluindo todos os depósitos do programa.
Essa estrutura garante que os alunos tenham um incentivo financeiro contínuo, contribuindo para a permanência e conclusão do ensino médio.
Histórico do programa e impacto na educação
O Pé-de-Meia foi criado com base em estudos sobre evasão escolar e desigualdade educacional no Brasil. Segundo o Censo Escolar de 2023, a taxa de abandono no ensino médio público era de aproximadamente 5,4%, com variações significativas entre estados e regiões. A falta de recursos financeiros é um dos principais motivos para que jovens deixem os estudos antes da conclusão.
Experiências internacionais mostram que incentivos financeiros diretos podem ter um impacto positivo na educação. Programas similares já foram implementados em países como México e Colômbia, resultando em maior permanência dos alunos na escola e melhorias nos índices de desempenho acadêmico. O Pé-de-Meia se baseia nesses modelos para oferecer um auxílio direto aos estudantes brasileiros, ajudando a reduzir a desigualdade educacional e aumentando as oportunidades de conclusão escolar.
Dados sobre evasão escolar no brasil
- Em 2023, aproximadamente 600 mil estudantes abandonaram o ensino médio.
- O maior índice de evasão está concentrado na faixa etária entre 15 e 17 anos.
- Alunos de famílias com renda per capita inferior a R$ 500 têm o dobro de chance de abandonar a escola em comparação com aqueles de classes mais favorecidas.
- Estados das regiões Norte e Nordeste apresentam as maiores taxas de abandono, chegando a 8% em algumas localidades.
Mudanças na política educacional e desafios do programa
O Pé-de-Meia é uma das iniciativas do MEC para fortalecer a permanência escolar, mas ainda enfrenta desafios, como a necessidade de garantir que todas as redes estaduais e municipais informem corretamente a aprovação dos alunos para o pagamento dos benefícios. Além disso, há o desafio de tornar o programa acessível a todas as famílias, garantindo que os alunos compreendam os critérios de participação e saibam como acessar os valores disponíveis.
Outro ponto de atenção é a fiscalização do uso dos recursos. O MEC reforça que o objetivo do programa é incentivar a educação e que o saque dos valores deve ser feito de forma responsável. Para isso, a Caixa Econômica Federal oferece suporte para esclarecer dúvidas e garantir que os depósitos sejam utilizados da melhor maneira possível pelos estudantes beneficiados.
Expectativa de impacto e número de beneficiados
O governo federal estima que o Pé-de-Meia alcance 2,5 milhões de estudantes já em 2025, movimentando cerca de R$ 8 bilhões em investimentos. A expectativa é que, com o incentivo financeiro, os índices de evasão escolar diminuam significativamente nos próximos anos, contribuindo para um maior número de formandos no ensino médio e, consequentemente, mais jovens qualificados para o mercado de trabalho ou ingresso no ensino superior.
A iniciativa faz parte de um conjunto de políticas públicas voltadas à educação, incluindo o aumento da oferta de bolsas estudantis, ampliação do acesso ao ensino técnico e o fortalecimento do ensino integral. O Pé-de-Meia, nesse contexto, surge como uma estratégia complementar para garantir que os alunos tenham suporte financeiro suficiente para concluir seus estudos.

O Ministério da Educação (MEC) dará início aos pagamentos do programa Pé-de-Meia em 25 de fevereiro de 2025, beneficiando estudantes da rede pública que concluíram etapas do ensino médio em 2024. Os alunos receberão valores que podem chegar a R$ 1.000 por ano letivo finalizado com aprovação, além de um incentivo de R$ 200 para aqueles que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em ambos os dias. O programa busca estimular a permanência dos jovens na escola e contribuir para a conclusão da educação básica, reduzindo a evasão escolar e promovendo maior inclusão social. Os pagamentos serão feitos diretamente pela Caixa Econômica Federal em contas abertas automaticamente para os estudantes elegíveis.
A iniciativa do governo federal visa beneficiar milhões de jovens, garantindo um suporte financeiro que pode atingir um total de R$ 9.200 por aluno ao longo dos três anos do ensino médio. Para receber os valores, é necessário que o estudante esteja matriculado e tenha frequência regular. O programa reforça o compromisso com a democratização do ensino e a redução das desigualdades sociais, principalmente entre alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Os valores começam a ser depositados de acordo com um cronograma específico. No dia 25 de fevereiro, receberão os alunos nascidos entre janeiro e junho. Já no dia 26, os pagamentos serão feitos para os estudantes nascidos entre julho e dezembro. Por fim, no dia 27 de fevereiro, será a vez dos estudantes que concluíram o 1º ou o 2º ano do ensino médio, independentemente da data de nascimento.
Como funcionam os pagamentos do pé-de-meia
O programa Pé-de-Meia foi instituído pela Lei nº 14.818/2024 e funciona como um incentivo financeiro-educacional para estudantes do ensino médio público. O objetivo principal é reduzir a evasão escolar e possibilitar que os alunos tenham mais estabilidade financeira durante o período de estudos. Os valores são acumulados ao longo dos três anos do ensino médio e podem ser sacados integralmente apenas após a conclusão da última etapa.
Além do depósito anual de R$ 1.000 para os alunos que concluíram cada ano do ensino médio com aprovação, há um incentivo adicional para os que participaram do Enem em 2024. Os estudantes que fizeram as provas em ambos os dias do exame receberão um bônus de R$ 200, somando-se aos valores já previstos pelo programa. Esses depósitos são feitos diretamente na conta do estudante, sem necessidade de solicitação.
Caso o estudante seja menor de idade, é necessário que o responsável legal autorize o uso da conta para saques ou movimentações pelo aplicativo Caixa Tem. Se o aluno tiver 18 anos ou mais, a conta estará automaticamente liberada para utilização dos valores recebidos. Essa medida garante que os recursos sejam utilizados de maneira adequada e segura.
Quem tem direito ao benefício
Os critérios para participação no Pé-de-Meia incluem:
- Estar matriculado em escola pública e cursando o ensino médio.
- Ter frequência escolar mínima exigida pelo MEC.
- Concluir cada ano letivo com aprovação.
- Participar do Enem ao final do 3º ano.
- Ser registrado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), em alguns casos.
O programa foi desenvolvido para garantir que os alunos não apenas frequentem a escola, mas concluam os estudos com um suporte financeiro que ajude a diminuir os índices de abandono escolar. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, em 2023, aproximadamente 600 mil alunos deixaram de concluir o ensino médio, reforçando a importância de iniciativas como essa.
Valores e benefícios acumulativos
O Pé-de-Meia permite que os estudantes acumulem os valores ao longo dos três anos do ensino médio. Caso cumpram todas as exigências do programa, os benefícios podem totalizar:
- R$ 3.000 por três anos letivos concluídos.
- R$ 200 por participação no Enem.
- R$ 9.200 como valor máximo possível, incluindo todos os depósitos do programa.
Essa estrutura garante que os alunos tenham um incentivo financeiro contínuo, contribuindo para a permanência e conclusão do ensino médio.
Histórico do programa e impacto na educação
O Pé-de-Meia foi criado com base em estudos sobre evasão escolar e desigualdade educacional no Brasil. Segundo o Censo Escolar de 2023, a taxa de abandono no ensino médio público era de aproximadamente 5,4%, com variações significativas entre estados e regiões. A falta de recursos financeiros é um dos principais motivos para que jovens deixem os estudos antes da conclusão.
Experiências internacionais mostram que incentivos financeiros diretos podem ter um impacto positivo na educação. Programas similares já foram implementados em países como México e Colômbia, resultando em maior permanência dos alunos na escola e melhorias nos índices de desempenho acadêmico. O Pé-de-Meia se baseia nesses modelos para oferecer um auxílio direto aos estudantes brasileiros, ajudando a reduzir a desigualdade educacional e aumentando as oportunidades de conclusão escolar.
Dados sobre evasão escolar no brasil
- Em 2023, aproximadamente 600 mil estudantes abandonaram o ensino médio.
- O maior índice de evasão está concentrado na faixa etária entre 15 e 17 anos.
- Alunos de famílias com renda per capita inferior a R$ 500 têm o dobro de chance de abandonar a escola em comparação com aqueles de classes mais favorecidas.
- Estados das regiões Norte e Nordeste apresentam as maiores taxas de abandono, chegando a 8% em algumas localidades.
Mudanças na política educacional e desafios do programa
O Pé-de-Meia é uma das iniciativas do MEC para fortalecer a permanência escolar, mas ainda enfrenta desafios, como a necessidade de garantir que todas as redes estaduais e municipais informem corretamente a aprovação dos alunos para o pagamento dos benefícios. Além disso, há o desafio de tornar o programa acessível a todas as famílias, garantindo que os alunos compreendam os critérios de participação e saibam como acessar os valores disponíveis.
Outro ponto de atenção é a fiscalização do uso dos recursos. O MEC reforça que o objetivo do programa é incentivar a educação e que o saque dos valores deve ser feito de forma responsável. Para isso, a Caixa Econômica Federal oferece suporte para esclarecer dúvidas e garantir que os depósitos sejam utilizados da melhor maneira possível pelos estudantes beneficiados.
Expectativa de impacto e número de beneficiados
O governo federal estima que o Pé-de-Meia alcance 2,5 milhões de estudantes já em 2025, movimentando cerca de R$ 8 bilhões em investimentos. A expectativa é que, com o incentivo financeiro, os índices de evasão escolar diminuam significativamente nos próximos anos, contribuindo para um maior número de formandos no ensino médio e, consequentemente, mais jovens qualificados para o mercado de trabalho ou ingresso no ensino superior.
A iniciativa faz parte de um conjunto de políticas públicas voltadas à educação, incluindo o aumento da oferta de bolsas estudantis, ampliação do acesso ao ensino técnico e o fortalecimento do ensino integral. O Pé-de-Meia, nesse contexto, surge como uma estratégia complementar para garantir que os alunos tenham suporte financeiro suficiente para concluir seus estudos.
