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12 Mar 2025, Wed

saiba tudo sobre o período católico que começa em março

Quaresma-Missa-Igreja-Catolica


A Quaresma, um dos tempos litúrgicos mais significativos para a Igreja Católica, terá início em 2025 no dia 5 de março, marcado pela celebração da Quarta-feira de Cinzas, e se estenderá até 17 de abril, na Quinta-feira Santa, totalizando 44 dias de preparação espiritual para a Páscoa, que será comemorada em 20 de abril. Este período, profundamente enraizado na tradição cristã desde o século IV, inspira-se nos 40 dias que Jesus Cristo passou jejuando no deserto antes de iniciar seu ministério público, enfrentando tentações e fortalecendo sua missão. Na religião católica, a Quaresma é um convite à reflexão, penitência e conversão, com práticas como jejum, oração e caridade destacadas como pilares para os fiéis se aproximarem de Deus e se prepararem para o mistério da ressurreição. Em 2025, o calendário litúrgico segue o ciclo A, com leituras do Evangelho de Mateus, trazendo temas como a tentação de Jesus e o chamado à santidade, que guiarão as celebrações ao longo dos seis domingos quaresmais. No Brasil, onde cerca de 50% da população se identifica como católica, segundo o IBGE, esse tempo ganha relevância especial com a Campanha da Fraternidade, que reforça a dimensão social da fé.

O início da Quaresma na Quarta-feira de Cinzas é um rito marcante, com a imposição de cinzas na testa dos fiéis em forma de cruz, simbolizando a mortalidade humana e o arrependimento dos pecados, acompanhado de frases como “Arrependei-vos e crede no Evangelho” ou “Lembra-te que és pó”. A data de 5 de março em 2025 é determinada pelo cálculo da Páscoa, que ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia do equinócio de outono no Hemisfério Sul, seguindo critérios estabelecidos pelo Concílio de Niceia em 325 d.C. Durante os 44 dias, os católicos são chamados a intensificar suas práticas espirituais, com destaque para os jejuns obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa, além da tradicional abstinência de carne às sextas-feiras, uma prática que reflete o sacrifício de Cristo na cruz.

Embora os 40 dias sejam o núcleo simbólico da Quaresma, a contagem real inclui 44 dias, pois os domingos, considerados celebrações da ressurreição, não entram na penitência tradicional. Esse período, que culmina no Tríduo Pascal entre 17 e 19 de abril, é uma oportunidade para os fiéis renovarem sua fé, enfrentarem tentações pessoais e viverem a caridade, valores que ecoam os ensinamentos de Jesus no deserto e sua vitória sobre o pecado, conforme narrado em Mateus 4:1-11.

Origem histórica da Quaresma na Igreja Católica

A Quaresma consolidou-se como prática católica no século IV, durante o Concílio de Niceia em 325 d.C., um marco que reuniu bispos para definir questões cruciais da fé cristã, como a data da Páscoa e o Credo Niceno. Foi nesse encontro que o termo “tessarakonta” (quarenta, em grego) apareceu pela primeira vez em registros, associando o período de 40 dias à preparação para a Páscoa, inspirado nos 40 dias de jejum de Jesus no deserto. Antes disso, os cristãos primitivos já realizavam jejuns de três dias antes da celebração pascal, mas o aumento para 40 dias refletiu a necessidade de um tempo mais profundo de penitência e purificação.

Por volta do ano 350 d.C., a Igreja ampliou oficialmente esse período, alinhando-o ao simbolismo bíblico do número 40, presente em eventos como o dilúvio de Noé, os 40 anos do povo hebreu no deserto e os 40 dias de Moisés no Monte Sinai. Esse número, mais que uma contagem literal, representa um tempo de expectativa e renovação espiritual na tradição judaico-cristã, consolidando a Quaresma como um itinerário de conversão para os fiéis católicos.

Práticas tradicionais ganham força na Quaresma

Os católicos intensificam durante a Quaresma três pilares fundamentais: jejum, oração e esmola (caridade). O jejum, obrigatório na Quarta-feira de Cinzas (5 de março de 2025) e na Sexta-feira Santa (18 de abril de 2025), é recomendado às sextas-feiras para maiores de 18 e menores de 60 anos, limitando-se a uma refeição principal e duas leves, além da abstinência de carne, símbolo do sacrifício de Cristo. A oração, por sua vez, ganha destaque com vias-sacras semanais e meditações sobre os Mistérios Dolorosos do Rosário, refletindo a Paixão.

A caridade, ou esmola, é incentivada como ato concreto de amor ao próximo, muitas vezes impulsionada pela Campanha da Fraternidade no Brasil, que em 2025 abordará temas sociais a serem definidos pela CNBB, seguindo o modelo “Ver, Julgar, Agir”. Essas práticas, enraizadas desde o século IV, conectam os fiéis à experiência de Jesus no deserto e à sua entrega na cruz.

A simbologia dos 40 dias e suas raízes bíblicas

O número 40 carrega um peso espiritual profundo na tradição católica, inspirado em episódios bíblicos que marcaram a história da salvação. Além dos 40 dias de Jesus no deserto, enfrentando tentações antes de iniciar sua missão pública (Mateus 4:1-11), a Bíblia relata os 40 dias e noites do dilúvio (Gênesis 7:12), os 40 anos de peregrinação dos hebreus rumo à Terra Prometida (Êxodo 16:35) e os 40 dias de Moisés no Monte Sinai recebendo as Tábuas da Lei (Êxodo 24:18). Esses eventos simbolizam períodos de purificação, teste e preparação divina, que a Quaresma busca emular na vida dos católicos.

Embora os 40 dias sejam o cerne simbólico, a Quaresma em 2025 abrange 44 dias, de 5 de março a 17 de abril, incluindo os seis domingos que, por celebrarem a ressurreição, não contam como dias de penitência. Esse ajuste reflete a evolução da prática desde o Concílio de Niceia, adaptando o jejum tradicional ao calendário litúrgico moderno.

Datas e eventos marcantes da Quaresma 2025

A Quaresma 2025 seguirá um calendário litúrgico bem definido, começando em 5 de março com a Quarta-feira de Cinzas e terminando em 17 de abril na Quinta-feira Santa. Os seis domingos quaresmais — de 9 de março (Primeiro Domingo) a 13 de abril (Domingo de Ramos) — guiarão os fiéis com leituras do ciclo A, destacando passagens como Mateus 4:1-11 no início e a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém no fim. A Semana Santa, de 13 a 20 de abril, culminará na Páscoa, celebrando a ressurreição.

No Brasil, a Campanha da Fraternidade, realizada desde 1964, adicionará um tema social anual, anunciado pela CNBB, com reflexões práticas para a caridade, enriquecendo o período quaresmal com ações comunitárias e espirituais.

Detalhes litúrgicos da Quaresma católica

A liturgia da Quaresma é marcada pela cor roxa nos paramentos, simbolizando penitência e tristeza pelo sacrifício de Cristo, usada desde a Quarta-feira de Cinzas até o Tríduo Pascal. Durante as missas, o “Glória” e o “Aleluia” são suprimidos, exceto em solenidades como São José (19 de março), refletindo o tom solene. As vias-sacras às sextas-feiras relembram os passos de Jesus à cruz, enquanto a confissão ganha ênfase como preparação para a Páscoa.

O Domingo de Ramos, em 13 de abril de 2025, marca o início da Semana Santa com a bênção dos ramos, simbolizando a entrada de Jesus em Jerusalém. Esse evento, seguido pelo Tríduo Pascal (17 a 19 de abril), destaca a Última Ceia, a Paixão e a Vigília Pascal, preparando os fiéis para a ressurreição em 20 de abril.

Calendário da Quaresma 2025 em destaque

A Quaresma 2025 segue um cronograma litúrgico preciso para os católicos:

  • 5 de março: Quarta-feira de Cinzas, início com jejum e cinzas.
  • 9 de março: Primeiro Domingo da Quaresma (Mateus 4:1-11).
  • 13 de abril: Domingo de Ramos, início da Semana Santa.
  • 17 de abril: Quinta-feira Santa, fim da Quaresma e início do Tríduo.
  • 20 de abril: Domingo de Páscoa, celebração da ressurreição.

Esse calendário reflete a tradição estabelecida no Concílio de Niceia, ajustada ao ciclo lunar e ao equinócio de outono no Hemisfério Sul.

Tradições e práticas para viver a Quaresma

Os católicos são chamados a intensificar o jejum, a oração e a caridade durante a Quaresma. O jejum obrigatório na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa limita os fiéis entre 18 e 60 anos a uma refeição principal e duas leves, enquanto a abstinência de carne às sextas-feiras simboliza sacrifício. A oração diária, como o Rosário Doloroso, e as vias-sacras fortalecem a espiritualidade.

A caridade, incentivada pela Campanha da Fraternidade desde 1964, mobiliza ações práticas no Brasil, onde 123 milhões de católicos (IBGE, 2022) participam de iniciativas comunitárias, refletindo o amor ao próximo e a conversão quaresmal.



A Quaresma, um dos tempos litúrgicos mais significativos para a Igreja Católica, terá início em 2025 no dia 5 de março, marcado pela celebração da Quarta-feira de Cinzas, e se estenderá até 17 de abril, na Quinta-feira Santa, totalizando 44 dias de preparação espiritual para a Páscoa, que será comemorada em 20 de abril. Este período, profundamente enraizado na tradição cristã desde o século IV, inspira-se nos 40 dias que Jesus Cristo passou jejuando no deserto antes de iniciar seu ministério público, enfrentando tentações e fortalecendo sua missão. Na religião católica, a Quaresma é um convite à reflexão, penitência e conversão, com práticas como jejum, oração e caridade destacadas como pilares para os fiéis se aproximarem de Deus e se prepararem para o mistério da ressurreição. Em 2025, o calendário litúrgico segue o ciclo A, com leituras do Evangelho de Mateus, trazendo temas como a tentação de Jesus e o chamado à santidade, que guiarão as celebrações ao longo dos seis domingos quaresmais. No Brasil, onde cerca de 50% da população se identifica como católica, segundo o IBGE, esse tempo ganha relevância especial com a Campanha da Fraternidade, que reforça a dimensão social da fé.

O início da Quaresma na Quarta-feira de Cinzas é um rito marcante, com a imposição de cinzas na testa dos fiéis em forma de cruz, simbolizando a mortalidade humana e o arrependimento dos pecados, acompanhado de frases como “Arrependei-vos e crede no Evangelho” ou “Lembra-te que és pó”. A data de 5 de março em 2025 é determinada pelo cálculo da Páscoa, que ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia do equinócio de outono no Hemisfério Sul, seguindo critérios estabelecidos pelo Concílio de Niceia em 325 d.C. Durante os 44 dias, os católicos são chamados a intensificar suas práticas espirituais, com destaque para os jejuns obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa, além da tradicional abstinência de carne às sextas-feiras, uma prática que reflete o sacrifício de Cristo na cruz.

Embora os 40 dias sejam o núcleo simbólico da Quaresma, a contagem real inclui 44 dias, pois os domingos, considerados celebrações da ressurreição, não entram na penitência tradicional. Esse período, que culmina no Tríduo Pascal entre 17 e 19 de abril, é uma oportunidade para os fiéis renovarem sua fé, enfrentarem tentações pessoais e viverem a caridade, valores que ecoam os ensinamentos de Jesus no deserto e sua vitória sobre o pecado, conforme narrado em Mateus 4:1-11.

Origem histórica da Quaresma na Igreja Católica

A Quaresma consolidou-se como prática católica no século IV, durante o Concílio de Niceia em 325 d.C., um marco que reuniu bispos para definir questões cruciais da fé cristã, como a data da Páscoa e o Credo Niceno. Foi nesse encontro que o termo “tessarakonta” (quarenta, em grego) apareceu pela primeira vez em registros, associando o período de 40 dias à preparação para a Páscoa, inspirado nos 40 dias de jejum de Jesus no deserto. Antes disso, os cristãos primitivos já realizavam jejuns de três dias antes da celebração pascal, mas o aumento para 40 dias refletiu a necessidade de um tempo mais profundo de penitência e purificação.

Por volta do ano 350 d.C., a Igreja ampliou oficialmente esse período, alinhando-o ao simbolismo bíblico do número 40, presente em eventos como o dilúvio de Noé, os 40 anos do povo hebreu no deserto e os 40 dias de Moisés no Monte Sinai. Esse número, mais que uma contagem literal, representa um tempo de expectativa e renovação espiritual na tradição judaico-cristã, consolidando a Quaresma como um itinerário de conversão para os fiéis católicos.

Práticas tradicionais ganham força na Quaresma

Os católicos intensificam durante a Quaresma três pilares fundamentais: jejum, oração e esmola (caridade). O jejum, obrigatório na Quarta-feira de Cinzas (5 de março de 2025) e na Sexta-feira Santa (18 de abril de 2025), é recomendado às sextas-feiras para maiores de 18 e menores de 60 anos, limitando-se a uma refeição principal e duas leves, além da abstinência de carne, símbolo do sacrifício de Cristo. A oração, por sua vez, ganha destaque com vias-sacras semanais e meditações sobre os Mistérios Dolorosos do Rosário, refletindo a Paixão.

A caridade, ou esmola, é incentivada como ato concreto de amor ao próximo, muitas vezes impulsionada pela Campanha da Fraternidade no Brasil, que em 2025 abordará temas sociais a serem definidos pela CNBB, seguindo o modelo “Ver, Julgar, Agir”. Essas práticas, enraizadas desde o século IV, conectam os fiéis à experiência de Jesus no deserto e à sua entrega na cruz.

A simbologia dos 40 dias e suas raízes bíblicas

O número 40 carrega um peso espiritual profundo na tradição católica, inspirado em episódios bíblicos que marcaram a história da salvação. Além dos 40 dias de Jesus no deserto, enfrentando tentações antes de iniciar sua missão pública (Mateus 4:1-11), a Bíblia relata os 40 dias e noites do dilúvio (Gênesis 7:12), os 40 anos de peregrinação dos hebreus rumo à Terra Prometida (Êxodo 16:35) e os 40 dias de Moisés no Monte Sinai recebendo as Tábuas da Lei (Êxodo 24:18). Esses eventos simbolizam períodos de purificação, teste e preparação divina, que a Quaresma busca emular na vida dos católicos.

Embora os 40 dias sejam o cerne simbólico, a Quaresma em 2025 abrange 44 dias, de 5 de março a 17 de abril, incluindo os seis domingos que, por celebrarem a ressurreição, não contam como dias de penitência. Esse ajuste reflete a evolução da prática desde o Concílio de Niceia, adaptando o jejum tradicional ao calendário litúrgico moderno.

Datas e eventos marcantes da Quaresma 2025

A Quaresma 2025 seguirá um calendário litúrgico bem definido, começando em 5 de março com a Quarta-feira de Cinzas e terminando em 17 de abril na Quinta-feira Santa. Os seis domingos quaresmais — de 9 de março (Primeiro Domingo) a 13 de abril (Domingo de Ramos) — guiarão os fiéis com leituras do ciclo A, destacando passagens como Mateus 4:1-11 no início e a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém no fim. A Semana Santa, de 13 a 20 de abril, culminará na Páscoa, celebrando a ressurreição.

No Brasil, a Campanha da Fraternidade, realizada desde 1964, adicionará um tema social anual, anunciado pela CNBB, com reflexões práticas para a caridade, enriquecendo o período quaresmal com ações comunitárias e espirituais.

Detalhes litúrgicos da Quaresma católica

A liturgia da Quaresma é marcada pela cor roxa nos paramentos, simbolizando penitência e tristeza pelo sacrifício de Cristo, usada desde a Quarta-feira de Cinzas até o Tríduo Pascal. Durante as missas, o “Glória” e o “Aleluia” são suprimidos, exceto em solenidades como São José (19 de março), refletindo o tom solene. As vias-sacras às sextas-feiras relembram os passos de Jesus à cruz, enquanto a confissão ganha ênfase como preparação para a Páscoa.

O Domingo de Ramos, em 13 de abril de 2025, marca o início da Semana Santa com a bênção dos ramos, simbolizando a entrada de Jesus em Jerusalém. Esse evento, seguido pelo Tríduo Pascal (17 a 19 de abril), destaca a Última Ceia, a Paixão e a Vigília Pascal, preparando os fiéis para a ressurreição em 20 de abril.

Calendário da Quaresma 2025 em destaque

A Quaresma 2025 segue um cronograma litúrgico preciso para os católicos:

  • 5 de março: Quarta-feira de Cinzas, início com jejum e cinzas.
  • 9 de março: Primeiro Domingo da Quaresma (Mateus 4:1-11).
  • 13 de abril: Domingo de Ramos, início da Semana Santa.
  • 17 de abril: Quinta-feira Santa, fim da Quaresma e início do Tríduo.
  • 20 de abril: Domingo de Páscoa, celebração da ressurreição.

Esse calendário reflete a tradição estabelecida no Concílio de Niceia, ajustada ao ciclo lunar e ao equinócio de outono no Hemisfério Sul.

Tradições e práticas para viver a Quaresma

Os católicos são chamados a intensificar o jejum, a oração e a caridade durante a Quaresma. O jejum obrigatório na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa limita os fiéis entre 18 e 60 anos a uma refeição principal e duas leves, enquanto a abstinência de carne às sextas-feiras simboliza sacrifício. A oração diária, como o Rosário Doloroso, e as vias-sacras fortalecem a espiritualidade.

A caridade, incentivada pela Campanha da Fraternidade desde 1964, mobiliza ações práticas no Brasil, onde 123 milhões de católicos (IBGE, 2022) participam de iniciativas comunitárias, refletindo o amor ao próximo e a conversão quaresmal.



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