O Sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo, foi palco de uma noite memorável na última sexta-feira, dia 28 de fevereiro, com a abertura dos desfiles do Grupo Especial do carnaval paulista. Sete escolas de samba cruzaram a avenida, trazendo enredos que exploraram temas como fé, justiça, luto e a influência dos jogos na humanidade. Entre elas, Dragões da Real, Mancha Verde e Rosas de Ouro se destacaram pela emoção, criatividade e acabamento técnico, encantando o público que lotou as arquibancadas. A noite, marcada por temperaturas altas e uma atmosfera vibrante, também contou com as apresentações de Colorado do Brás, Barroca Zona Sul, Acadêmicos do Tatuapé e Camisa Verde e Branco, todas dentro do tempo regulamentar de 65 minutos. O evento reforça a força do carnaval de São Paulo, que mobiliza milhões de foliões e é reconhecido como um dos maiores do país, rivalizando até mesmo com o carnaval carioca em estrutura e paixão.
Dragões da Real emocionou com um tributo ao pequeno Jorge Freitas Neto, neto do carnavalesco Jorge Freitas, falecido em 2024, enquanto Mancha Verde impressionou com a dualidade entre fé e festa na cultura baiana. Rosas de Ouro, por sua vez, transformou o Anhembi em um grande cassino, revisitando a história dos jogos com luxo e nostalgia. Apesar de um pequeno problema técnico na Barroca Zona Sul, todas as agremiações completaram o percurso sem maiores contratempos, mantendo a energia da avenida até o amanhecer de sábado. O público, que pagou entre R$ 150 por arquibancadas e até R$ 3.670 por camarotes, celebrou cada passagem com entusiasmo.
A primeira noite do Grupo Especial pavimentou o caminho para o segundo dia de desfiles, programado para sábado, 1º de março, com mais sete escolas, incluindo potências como Mocidade Alegre e Vai-Vai. Com transmissão ao vivo e ampla cobertura, o carnaval de São Paulo segue consolidando sua relevância cultural e econômica, gerando empregos e movimentando o turismo na capital.
Emoção e técnica marcam as estrelas da noite
A apresentação da Dragões da Real foi um dos pontos altos da noite, carregada de simbolismo e emoção. Inspirada na música “Aquarela”, de Toquinho, a escola abordou o ciclo da vida em homenagem a Jorge Freitas Neto, vítima de uma doença rara aos 8 anos. Fantasias vibrantes e alegorias coloridas contrastaram com a bateria em preto, adornada por luzes de LED, criando um impacto visual marcante. A ala final, toda de branco, arrancou aplausos e lágrimas, consolidando a escola como uma das favoritas ao título inédito no Grupo Especial.
Mancha Verde, quinta a desfilar, trouxe um enredo poderoso sobre a Bahia, explorando a conexão entre religiosidade e festividade. Com carros grandiosos e uma bateria que misturou jongo e pagodão baiano, a escola apresentou alas que representaram tanto a lavagem do Bonfim quanto as festas populares. Viviane Araújo, rainha dos ritmistas, homenageou Daniela Mercury com a fantasia “Canto da Cidade”, adicionando um toque especial à passagem da agremiação, que terminou seu desfile sem dificuldades técnicas.
Já a Rosas de Ouro, sexta na avenida, apostou em um tema lúdico sobre a influência dos jogos na história humana. A comissão de frente simulou uma noite de cassino, enquanto a bateria impressionou com coreografias durante uma paradinha. Destaque para o costeiro da rainha Ana Beatriz Godoi, com uma flor de luzes neon que mudava de cor, e para as referências nostálgicas a jogos como Pac-Man e Mario Bros, que levantaram o público ao amanhecer.
Outras escolas agitam o Anhembi
Colorado do Brás abriu a noite com um retorno triunfal ao Grupo Especial após dois anos no Grupo de Acesso. Celebrando seus 50 anos, a escola homenageou o afoxé Filhos de Gandhy, bloco tradicional da Bahia, com um carro abre-alas que reverenciou ícones da MPB como Caetano Veloso e Gilberto Gil. As fantasias, inspiradas em Mahatma Gandhi, trouxeram leveza e animação à avenida, e a escola cruzou o sambódromo sem problemas técnicos, reforçando sua volta à elite do carnaval.
Barroca Zona Sul, segunda a desfilar, levou Iansã, a orixá dos ventos e tempestades, como protagonista de seu enredo. A comissão de frente, com espíritos perdidos transformados pela presença da divindade, e o perfume dos ventos liberado pelos carros encantaram o público. Apesar de um carro com defeito na concentração, que gerou um buraco entre alas, a escola completou o desfile a apenas um segundo do limite, optando por não realizar o recuo da bateria para evitar atrasos.
Narrativas fortes completam a noite
Acadêmicos do Tatuapé, terceira colocada em 2024, apresentou um enredo sobre justiça, inspirado na frase de Martin Luther King: “A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar”. A comissão de frente trouxe um homem enforcado em uma coreografia impactante, enquanto um carro alegórico exibiu uma criança morta nos braços da estátua da Justiça, simbolizando falhas do sistema. A rainha Muriel Quixaba, com um look futurista e óculos iluminados, reforçou a mensagem de uma justiça às vezes cega, em um desfile tecnicamente impecável.
Camisa Verde e Branco fechou a noite já ao amanhecer, homenageando Cazuza, falecido em 1990. O samba-enredo revisitou sucessos como “O tempo não para” e “Exagerado”, com a participação de Lucinha Araújo, mãe do cantor, e Guto Goffi, ex-baterista do Barão Vermelho. A ala das baianas, vestida de branco com fitas vermelhas em alusão à luta contra a Aids, foi um dos momentos mais marcantes. Apesar do risco de rebaixamento em 2024, a escola entregou um desfile emocionante e bem-executado.
Ordem e horários dos desfiles
A primeira noite do Grupo Especial seguiu um cronograma rigoroso, começando às 23h de sexta-feira e terminando às 5h30 de sábado. Confira como foi a sequência:
- 23h00: Colorado do Brás
- 00h05: Barroca Zona Sul
- 01h10: Dragões da Real
- 02h15: Mancha Verde
- 03h20: Acadêmicos do Tatuapé
- 04h25: Rosas de Ouro
- 05h30: Camisa Verde e Branco
Todos os desfiles respeitaram o tempo máximo de 65 minutos, garantindo fluidez ao evento. O segundo dia, entre sábado e domingo, promete manter o ritmo com mais sete escolas na disputa.
Momentos que roubaram a cena
Diversos detalhes das apresentações ficaram na memória do público. A Dragões da Real usou um drone em formato de foguete para simbolizar os sonhos de Jorginho, enquanto a Mancha Verde trouxe uma comissão de frente cênica que mesclou fé e profano com maestria. A Rosas de Ouro, por sua vez, apostou em uma primeira ala que embaralhava cartas, remetendo à sorte e ao jogo.
Na Barroca Zona Sul, a passagem perfumada dos carros chamou atenção, assim como a energia de Juju Salimeni à frente da bateria. A Acadêmicos do Tatuapé chocou com suas alegorias simbólicas, e a Camisa Verde e Branco trouxe figuras históricas como Daniel de Oliveira, intérprete de Cazuza no cinema, para abrilhantar o desfile.
Curiosidades das escolas da primeira noite
Alguns fatos destacam as agremiações que passaram pelo Anhembi:
- Colorado do Brás voltou ao Grupo Especial após ser vice-campeã do Acesso em 2024.
- Dragões da Real busca seu primeiro título no Grupo Especial, sendo vice em 2017, 2019 e 2024.
- Mancha Verde, campeã em 2019 e 2022, é presença constante no desfile das campeãs desde 2018.
- Rosas de Ouro tem sete títulos, quatro deles com enredos sobre São Paulo.
- Camisa Verde e Branco acumula nove títulos, o último em 1993.
Esses dados mostram a mistura de tradição e renovação que caracteriza o carnaval paulista.
Preparativos para o segundo dia
O sucesso da primeira noite eleva as expectativas para o sábado, quando Águia de Ouro abrirá os desfiles às 22h30, seguida por Império de Casa Verde, Mocidade Alegre, Gaviões da Fiel, Acadêmicos do Tucuruvi, Estrela do Terceiro Milênio e Vai-Vai, que fechará a programação às 5h. Cada escola trará novos enredos e surpresas, mantendo a competição acirrada pelo título de campeã do Grupo Especial.
A organização do evento, a cargo da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (LigaSP), espera um público ainda maior no segundo dia, com transmissão ao vivo pela TV Globo e ampla cobertura online. O carnaval de São Paulo segue como um dos maiores espetáculos culturais do Brasil, atraindo turistas e movimentando a economia local.
Impacto cultural e visual no Anhembi
A riqueza dos enredos apresentados reflete a diversidade do carnaval paulista. Desde a espiritualidade afro-brasileira de Barroca e Mancha Verde até a crítica social da Tatuapé e a nostalgia da Rosas de Ouro, as escolas mostraram como o samba pode contar histórias universais. A presença de figuras como Lucinha Araújo na Camisa Verde e Branco e o uso de tecnologia, como os LEDs da Dragões, evidenciam a evolução do carnaval como arte e entretenimento.
A noite também destacou a força das comunidades por trás de cada agremiação. Milhares de integrantes, entre ritmistas, passistas e alas, trabalharam meses para levar à avenida um espetáculo que une tradição e inovação, consolidando São Paulo como um polo essencial do carnaval brasileiro.

O Sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo, foi palco de uma noite memorável na última sexta-feira, dia 28 de fevereiro, com a abertura dos desfiles do Grupo Especial do carnaval paulista. Sete escolas de samba cruzaram a avenida, trazendo enredos que exploraram temas como fé, justiça, luto e a influência dos jogos na humanidade. Entre elas, Dragões da Real, Mancha Verde e Rosas de Ouro se destacaram pela emoção, criatividade e acabamento técnico, encantando o público que lotou as arquibancadas. A noite, marcada por temperaturas altas e uma atmosfera vibrante, também contou com as apresentações de Colorado do Brás, Barroca Zona Sul, Acadêmicos do Tatuapé e Camisa Verde e Branco, todas dentro do tempo regulamentar de 65 minutos. O evento reforça a força do carnaval de São Paulo, que mobiliza milhões de foliões e é reconhecido como um dos maiores do país, rivalizando até mesmo com o carnaval carioca em estrutura e paixão.
Dragões da Real emocionou com um tributo ao pequeno Jorge Freitas Neto, neto do carnavalesco Jorge Freitas, falecido em 2024, enquanto Mancha Verde impressionou com a dualidade entre fé e festa na cultura baiana. Rosas de Ouro, por sua vez, transformou o Anhembi em um grande cassino, revisitando a história dos jogos com luxo e nostalgia. Apesar de um pequeno problema técnico na Barroca Zona Sul, todas as agremiações completaram o percurso sem maiores contratempos, mantendo a energia da avenida até o amanhecer de sábado. O público, que pagou entre R$ 150 por arquibancadas e até R$ 3.670 por camarotes, celebrou cada passagem com entusiasmo.
A primeira noite do Grupo Especial pavimentou o caminho para o segundo dia de desfiles, programado para sábado, 1º de março, com mais sete escolas, incluindo potências como Mocidade Alegre e Vai-Vai. Com transmissão ao vivo e ampla cobertura, o carnaval de São Paulo segue consolidando sua relevância cultural e econômica, gerando empregos e movimentando o turismo na capital.
Emoção e técnica marcam as estrelas da noite
A apresentação da Dragões da Real foi um dos pontos altos da noite, carregada de simbolismo e emoção. Inspirada na música “Aquarela”, de Toquinho, a escola abordou o ciclo da vida em homenagem a Jorge Freitas Neto, vítima de uma doença rara aos 8 anos. Fantasias vibrantes e alegorias coloridas contrastaram com a bateria em preto, adornada por luzes de LED, criando um impacto visual marcante. A ala final, toda de branco, arrancou aplausos e lágrimas, consolidando a escola como uma das favoritas ao título inédito no Grupo Especial.
Mancha Verde, quinta a desfilar, trouxe um enredo poderoso sobre a Bahia, explorando a conexão entre religiosidade e festividade. Com carros grandiosos e uma bateria que misturou jongo e pagodão baiano, a escola apresentou alas que representaram tanto a lavagem do Bonfim quanto as festas populares. Viviane Araújo, rainha dos ritmistas, homenageou Daniela Mercury com a fantasia “Canto da Cidade”, adicionando um toque especial à passagem da agremiação, que terminou seu desfile sem dificuldades técnicas.
Já a Rosas de Ouro, sexta na avenida, apostou em um tema lúdico sobre a influência dos jogos na história humana. A comissão de frente simulou uma noite de cassino, enquanto a bateria impressionou com coreografias durante uma paradinha. Destaque para o costeiro da rainha Ana Beatriz Godoi, com uma flor de luzes neon que mudava de cor, e para as referências nostálgicas a jogos como Pac-Man e Mario Bros, que levantaram o público ao amanhecer.
Outras escolas agitam o Anhembi
Colorado do Brás abriu a noite com um retorno triunfal ao Grupo Especial após dois anos no Grupo de Acesso. Celebrando seus 50 anos, a escola homenageou o afoxé Filhos de Gandhy, bloco tradicional da Bahia, com um carro abre-alas que reverenciou ícones da MPB como Caetano Veloso e Gilberto Gil. As fantasias, inspiradas em Mahatma Gandhi, trouxeram leveza e animação à avenida, e a escola cruzou o sambódromo sem problemas técnicos, reforçando sua volta à elite do carnaval.
Barroca Zona Sul, segunda a desfilar, levou Iansã, a orixá dos ventos e tempestades, como protagonista de seu enredo. A comissão de frente, com espíritos perdidos transformados pela presença da divindade, e o perfume dos ventos liberado pelos carros encantaram o público. Apesar de um carro com defeito na concentração, que gerou um buraco entre alas, a escola completou o desfile a apenas um segundo do limite, optando por não realizar o recuo da bateria para evitar atrasos.
Narrativas fortes completam a noite
Acadêmicos do Tatuapé, terceira colocada em 2024, apresentou um enredo sobre justiça, inspirado na frase de Martin Luther King: “A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar”. A comissão de frente trouxe um homem enforcado em uma coreografia impactante, enquanto um carro alegórico exibiu uma criança morta nos braços da estátua da Justiça, simbolizando falhas do sistema. A rainha Muriel Quixaba, com um look futurista e óculos iluminados, reforçou a mensagem de uma justiça às vezes cega, em um desfile tecnicamente impecável.
Camisa Verde e Branco fechou a noite já ao amanhecer, homenageando Cazuza, falecido em 1990. O samba-enredo revisitou sucessos como “O tempo não para” e “Exagerado”, com a participação de Lucinha Araújo, mãe do cantor, e Guto Goffi, ex-baterista do Barão Vermelho. A ala das baianas, vestida de branco com fitas vermelhas em alusão à luta contra a Aids, foi um dos momentos mais marcantes. Apesar do risco de rebaixamento em 2024, a escola entregou um desfile emocionante e bem-executado.
Ordem e horários dos desfiles
A primeira noite do Grupo Especial seguiu um cronograma rigoroso, começando às 23h de sexta-feira e terminando às 5h30 de sábado. Confira como foi a sequência:
- 23h00: Colorado do Brás
- 00h05: Barroca Zona Sul
- 01h10: Dragões da Real
- 02h15: Mancha Verde
- 03h20: Acadêmicos do Tatuapé
- 04h25: Rosas de Ouro
- 05h30: Camisa Verde e Branco
Todos os desfiles respeitaram o tempo máximo de 65 minutos, garantindo fluidez ao evento. O segundo dia, entre sábado e domingo, promete manter o ritmo com mais sete escolas na disputa.
Momentos que roubaram a cena
Diversos detalhes das apresentações ficaram na memória do público. A Dragões da Real usou um drone em formato de foguete para simbolizar os sonhos de Jorginho, enquanto a Mancha Verde trouxe uma comissão de frente cênica que mesclou fé e profano com maestria. A Rosas de Ouro, por sua vez, apostou em uma primeira ala que embaralhava cartas, remetendo à sorte e ao jogo.
Na Barroca Zona Sul, a passagem perfumada dos carros chamou atenção, assim como a energia de Juju Salimeni à frente da bateria. A Acadêmicos do Tatuapé chocou com suas alegorias simbólicas, e a Camisa Verde e Branco trouxe figuras históricas como Daniel de Oliveira, intérprete de Cazuza no cinema, para abrilhantar o desfile.
Curiosidades das escolas da primeira noite
Alguns fatos destacam as agremiações que passaram pelo Anhembi:
- Colorado do Brás voltou ao Grupo Especial após ser vice-campeã do Acesso em 2024.
- Dragões da Real busca seu primeiro título no Grupo Especial, sendo vice em 2017, 2019 e 2024.
- Mancha Verde, campeã em 2019 e 2022, é presença constante no desfile das campeãs desde 2018.
- Rosas de Ouro tem sete títulos, quatro deles com enredos sobre São Paulo.
- Camisa Verde e Branco acumula nove títulos, o último em 1993.
Esses dados mostram a mistura de tradição e renovação que caracteriza o carnaval paulista.
Preparativos para o segundo dia
O sucesso da primeira noite eleva as expectativas para o sábado, quando Águia de Ouro abrirá os desfiles às 22h30, seguida por Império de Casa Verde, Mocidade Alegre, Gaviões da Fiel, Acadêmicos do Tucuruvi, Estrela do Terceiro Milênio e Vai-Vai, que fechará a programação às 5h. Cada escola trará novos enredos e surpresas, mantendo a competição acirrada pelo título de campeã do Grupo Especial.
A organização do evento, a cargo da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (LigaSP), espera um público ainda maior no segundo dia, com transmissão ao vivo pela TV Globo e ampla cobertura online. O carnaval de São Paulo segue como um dos maiores espetáculos culturais do Brasil, atraindo turistas e movimentando a economia local.
Impacto cultural e visual no Anhembi
A riqueza dos enredos apresentados reflete a diversidade do carnaval paulista. Desde a espiritualidade afro-brasileira de Barroca e Mancha Verde até a crítica social da Tatuapé e a nostalgia da Rosas de Ouro, as escolas mostraram como o samba pode contar histórias universais. A presença de figuras como Lucinha Araújo na Camisa Verde e Branco e o uso de tecnologia, como os LEDs da Dragões, evidenciam a evolução do carnaval como arte e entretenimento.
A noite também destacou a força das comunidades por trás de cada agremiação. Milhares de integrantes, entre ritmistas, passistas e alas, trabalharam meses para levar à avenida um espetáculo que une tradição e inovação, consolidando São Paulo como um polo essencial do carnaval brasileiro.
