Fernanda Torres vive um momento especial em sua carreira com a indicação ao Oscar de melhor atriz por “Ainda estou aqui”, mas é outro trabalho seu que ganha destaque na televisão brasileira neste sábado, 1º de março. A TV Globo exibe “Saneamento básico, o filme”, comédia dirigida por Jorge Furtado, na “Sessão de sábado”, a partir das 14h35, em regiões como São Paulo, onde não há transmissão de campeonatos estaduais de futebol. Lançado em 2007, o longa reúne um elenco estrelado, incluindo Wagner Moura, Lázaro Ramos e Camila Pitanga, e chega às telas como um aquecimento para a cerimônia do Oscar, marcada para o dia seguinte, 2 de março. A exibição celebra não apenas o talento de Torres, mas também a força do cinema nacional, que vem ganhando espaço tanto no Brasil quanto no exterior.
A trama de “Saneamento básico” mistura humor e crítica social ao acompanhar os moradores da fictícia Linha Cristal, uma vila de descendentes de italianos na serra gaúcha, em sua luta por uma fossa de tratamento de esgoto. Sem verba disponível na prefeitura, eles decidem produzir um vídeo de ficção para acessar um orçamento de quase R$ 10 mil, originalmente destinado a um projeto cinematográfico. Fernanda Torres interpreta Marina, que lidera a iniciativa ao lado de seu noivo Joaquim, vivido por Wagner Moura, enquanto outros nomes de peso completam o time em uma narrativa que diverte e reflete sobre o fazer cinematográfico no Brasil.
Com a proximidade do Oscar 2025, a escolha da Globo reflete o clima de celebração do cinema brasileiro. A indicação de Torres por “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, marca um feito histórico, sendo ela a segunda atriz brasileira a concorrer na categoria de melhor atriz, após sua mãe, Fernanda Montenegro, em 1999, por “Central do Brasil”. A exibição de “Saneamento básico” neste sábado serve como um aperitivo para o público, trazendo à tona um clássico nacional que já conquistou prêmios e elogios no passado.
Destaques de uma comédia premiada
“Saneamento básico, o filme” não é apenas uma comédia despretensiosa, mas uma obra que deixa sua marca no cinema brasileiro com um roteiro afiado e atuações memoráveis. Dirigido e escrito por Jorge Furtado, o longa explora a metalinguagem ao mostrar os moradores de Linha Cristal produzindo um filme sobre um monstro da fossa, uma ideia hilária que nasce da necessidade de driblar a burocracia. Fernanda Torres brilha como Marina, uma mulher determinada que assume a direção do projeto, enquanto Wagner Moura entrega uma performance versátil como Joaquim, o monstro improvisado. Camila Pitanga, como Silene, e Bruno Garcia, como Fabrício, completam o quarteto principal, trazendo leveza e química à tela.
O filme conquistou reconhecimento em premiações nacionais logo após seu lançamento. Em 2008, no Prêmio Guarani, Fernanda Torres levou o troféu de melhor atriz, enquanto a produção recebeu indicações em categorias como melhor roteiro original e melhor direção de arte. No Prêmio Contigo! de Cinema Nacional, Torres também foi premiada como melhor atriz pelo voto popular, e o longa acumulou cinco indicações, incluindo melhor filme e melhor diretor. Essas conquistas reforçam a qualidade de uma obra que, mesmo com tom leve, aborda questões como o acesso a recursos públicos e os desafios da produção cultural no país.
Além do sucesso crítico, “Saneamento básico” se destaca por sua capacidade de entreter. A combinação de humor ingênuo com situações absurdas, como as tentativas atrapalhadas dos moradores de criar um filme sem experiência prévia, garante risadas e mantém o espectador envolvido do início ao fim. Gravado em cidades como Monte Belo do Sul e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, o longa também exibe a beleza da serra gaúcha, adicionando um charme visual à narrativa.
Elenco estelar e restauração em 2025
Reunir um elenco com nomes como Fernanda Torres, Wagner Moura, Lázaro Ramos e Camila Pitanga foi um dos trunfos de Jorge Furtado em “Saneamento básico”. Cada ator traz sua marca ao filme, desde a naturalidade de Torres até a energia de Moura, que, no mesmo ano de 2007, brilhava como Capitão Nascimento em “Tropa de elite”. Lázaro Ramos, com uma participação menor, mas marcante, e Camila Pitanga, em alta por “Paraíso tropical” na época, elevam ainda mais o nível da produção. Paulo José, Tonico Pereira e Bruno Garcia também deixam suas contribuições, criando um conjunto harmonioso que reflete o talento do cinema nacional.
Em 2025, o filme ganha nova vida com uma versão restaurada anunciada pela Sessão Vitrine Petrobras. Sob supervisão de Débora Butruce, curadora de filmes de patrimônio do projeto, “Saneamento básico” será digitalizado e relançado nos cinemas de mais de 30 cidades brasileiras. A iniciativa celebra os 18 anos do longa e coincide com o momento de destaque de Fernanda Torres, que mobiliza atenção com sua indicação ao Oscar. Junto ao curta “Ilha das flores”, outra obra de Furtado, o filme retorna às telas para alcançar novas gerações e reafirmar sua relevância no cenário cultural do país.
A restauração destaca a durabilidade de “Saneamento básico” como um clássico. A trama, que ironiza o uso de verbas públicas e o processo criativo no cinema, continua atual, especialmente em um contexto onde o saneamento básico ainda é um desafio em muitas regiões do Brasil. Dados do Instituto Trata Brasil mostram que, em 2023, cerca de 34 milhões de brasileiros não tinham acesso a esgoto tratado, um problema que o filme aborda com humor, mas que segue como uma questão séria.
Cronograma da exibição e eventos relacionados
A exibição de “Saneamento básico” na Globo neste sábado faz parte de um calendário movimentado para o cinema brasileiro. Confira os principais momentos ligados ao filme e ao Oscar 2025:
- 1º de março: Exibição na “Sessão de sábado” da TV Globo, às 14h35, em regiões sem campeonatos estaduais.
- 2 de março: Cerimônia do Oscar 2025, a partir das 21h (horário de Brasília), com Fernanda Torres concorrendo a melhor atriz por “Ainda estou aqui”.
- Ao longo de 2025: Relançamento da versão restaurada de “Saneamento básico” pela Sessão Vitrine Petrobras em cinemas de mais de 30 cidades.
A transmissão na televisão aberta é uma oportunidade para o público revisitar ou conhecer o longa antes da grande noite do Oscar. Para quem não puder assistir, o filme também está disponível no Globoplay, garantindo acesso fácil a essa pérola da comédia nacional.
Curiosidades sobre ‘Saneamento básico’ que você precisa saber
“Saneamento básico, o filme” carrega histórias e detalhes que enriquecem sua trajetória. Aqui estão alguns pontos que tornam a obra ainda mais interessante:
- O roteiro foi desenvolvido por Jorge Furtado ao longo de dois anos, entre 2004 e 2006, com filmagens realizadas em apenas um mês, de julho a agosto de 2006.
- As locações em Monte Belo do Sul, Bento Gonçalves e Santa Tereza, no Rio Grande do Sul, deram vida à fictícia Linha Cristal, destacando a cultura de descendentes italianos da região.
- Wagner Moura e Lázaro Ramos trabalharam juntos pela nona vez no filme, uma parceria que já incluía sucessos como “Carandiru” e “O homem que copiava”.
- Fernanda Torres esqueceu os nomes dos personagens durante uma coletiva de imprensa em 2007, brincando que era casada com “o Olavo” de Wagner Moura, referência ao seu papel em “Paraíso tropical”.
Esses bastidores mostram o clima descontraído que permeou a produção, refletido na tela pelo humor e pela química entre o elenco.
Impacto cultural e relevância atual
Quando lançado, “Saneamento básico” foi elogiado por críticos e público por sua abordagem original. O filme recebeu o troféu de melhor filme do público no Festival de Cinema Brasileiro de Paris e acumulou indicações em eventos como o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A forma como Jorge Furtado usa a comédia para discutir o acesso a verbas públicas e a produção artística no Brasil foi vista como um exemplo inspirador para cineastas nacionais. A atuação de Fernanda Torres, em especial, foi destacada como um dos pontos altos, consolidando seu talento em papéis cômicos antes de brilhar em dramas como “Ainda estou aqui”.
Hoje, a obra mantém sua força ao dialogar com problemas persistentes. O saneamento básico, tema central do filme, ainda é uma realidade distante para milhões de brasileiros. Relatórios recentes apontam que apenas 55% do esgoto gerado no país é tratado, evidenciando a atualidade da crítica bem-humorada de Furtado. A exibição na Globo e o relançamento nos cinemas reforçam essa conexão, trazendo o debate para o centro das atenções em um momento de visibilidade internacional para o cinema nacional.
A escolha do longa para a “Sessão de sábado” também celebra a versatilidade de Fernanda Torres. Enquanto ela disputa o Oscar por um papel dramático, “Saneamento básico” mostra sua habilidade em comédias, um gênero em que já deixou sua marca. A coincidência de datas entre a exibição e a premiação intensifica o clima de apoio ao talento brasileiro em um fim de semana que pode entrar para a história.

Fernanda Torres vive um momento especial em sua carreira com a indicação ao Oscar de melhor atriz por “Ainda estou aqui”, mas é outro trabalho seu que ganha destaque na televisão brasileira neste sábado, 1º de março. A TV Globo exibe “Saneamento básico, o filme”, comédia dirigida por Jorge Furtado, na “Sessão de sábado”, a partir das 14h35, em regiões como São Paulo, onde não há transmissão de campeonatos estaduais de futebol. Lançado em 2007, o longa reúne um elenco estrelado, incluindo Wagner Moura, Lázaro Ramos e Camila Pitanga, e chega às telas como um aquecimento para a cerimônia do Oscar, marcada para o dia seguinte, 2 de março. A exibição celebra não apenas o talento de Torres, mas também a força do cinema nacional, que vem ganhando espaço tanto no Brasil quanto no exterior.
A trama de “Saneamento básico” mistura humor e crítica social ao acompanhar os moradores da fictícia Linha Cristal, uma vila de descendentes de italianos na serra gaúcha, em sua luta por uma fossa de tratamento de esgoto. Sem verba disponível na prefeitura, eles decidem produzir um vídeo de ficção para acessar um orçamento de quase R$ 10 mil, originalmente destinado a um projeto cinematográfico. Fernanda Torres interpreta Marina, que lidera a iniciativa ao lado de seu noivo Joaquim, vivido por Wagner Moura, enquanto outros nomes de peso completam o time em uma narrativa que diverte e reflete sobre o fazer cinematográfico no Brasil.
Com a proximidade do Oscar 2025, a escolha da Globo reflete o clima de celebração do cinema brasileiro. A indicação de Torres por “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, marca um feito histórico, sendo ela a segunda atriz brasileira a concorrer na categoria de melhor atriz, após sua mãe, Fernanda Montenegro, em 1999, por “Central do Brasil”. A exibição de “Saneamento básico” neste sábado serve como um aperitivo para o público, trazendo à tona um clássico nacional que já conquistou prêmios e elogios no passado.
Destaques de uma comédia premiada
“Saneamento básico, o filme” não é apenas uma comédia despretensiosa, mas uma obra que deixa sua marca no cinema brasileiro com um roteiro afiado e atuações memoráveis. Dirigido e escrito por Jorge Furtado, o longa explora a metalinguagem ao mostrar os moradores de Linha Cristal produzindo um filme sobre um monstro da fossa, uma ideia hilária que nasce da necessidade de driblar a burocracia. Fernanda Torres brilha como Marina, uma mulher determinada que assume a direção do projeto, enquanto Wagner Moura entrega uma performance versátil como Joaquim, o monstro improvisado. Camila Pitanga, como Silene, e Bruno Garcia, como Fabrício, completam o quarteto principal, trazendo leveza e química à tela.
O filme conquistou reconhecimento em premiações nacionais logo após seu lançamento. Em 2008, no Prêmio Guarani, Fernanda Torres levou o troféu de melhor atriz, enquanto a produção recebeu indicações em categorias como melhor roteiro original e melhor direção de arte. No Prêmio Contigo! de Cinema Nacional, Torres também foi premiada como melhor atriz pelo voto popular, e o longa acumulou cinco indicações, incluindo melhor filme e melhor diretor. Essas conquistas reforçam a qualidade de uma obra que, mesmo com tom leve, aborda questões como o acesso a recursos públicos e os desafios da produção cultural no país.
Além do sucesso crítico, “Saneamento básico” se destaca por sua capacidade de entreter. A combinação de humor ingênuo com situações absurdas, como as tentativas atrapalhadas dos moradores de criar um filme sem experiência prévia, garante risadas e mantém o espectador envolvido do início ao fim. Gravado em cidades como Monte Belo do Sul e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, o longa também exibe a beleza da serra gaúcha, adicionando um charme visual à narrativa.
Elenco estelar e restauração em 2025
Reunir um elenco com nomes como Fernanda Torres, Wagner Moura, Lázaro Ramos e Camila Pitanga foi um dos trunfos de Jorge Furtado em “Saneamento básico”. Cada ator traz sua marca ao filme, desde a naturalidade de Torres até a energia de Moura, que, no mesmo ano de 2007, brilhava como Capitão Nascimento em “Tropa de elite”. Lázaro Ramos, com uma participação menor, mas marcante, e Camila Pitanga, em alta por “Paraíso tropical” na época, elevam ainda mais o nível da produção. Paulo José, Tonico Pereira e Bruno Garcia também deixam suas contribuições, criando um conjunto harmonioso que reflete o talento do cinema nacional.
Em 2025, o filme ganha nova vida com uma versão restaurada anunciada pela Sessão Vitrine Petrobras. Sob supervisão de Débora Butruce, curadora de filmes de patrimônio do projeto, “Saneamento básico” será digitalizado e relançado nos cinemas de mais de 30 cidades brasileiras. A iniciativa celebra os 18 anos do longa e coincide com o momento de destaque de Fernanda Torres, que mobiliza atenção com sua indicação ao Oscar. Junto ao curta “Ilha das flores”, outra obra de Furtado, o filme retorna às telas para alcançar novas gerações e reafirmar sua relevância no cenário cultural do país.
A restauração destaca a durabilidade de “Saneamento básico” como um clássico. A trama, que ironiza o uso de verbas públicas e o processo criativo no cinema, continua atual, especialmente em um contexto onde o saneamento básico ainda é um desafio em muitas regiões do Brasil. Dados do Instituto Trata Brasil mostram que, em 2023, cerca de 34 milhões de brasileiros não tinham acesso a esgoto tratado, um problema que o filme aborda com humor, mas que segue como uma questão séria.
Cronograma da exibição e eventos relacionados
A exibição de “Saneamento básico” na Globo neste sábado faz parte de um calendário movimentado para o cinema brasileiro. Confira os principais momentos ligados ao filme e ao Oscar 2025:
- 1º de março: Exibição na “Sessão de sábado” da TV Globo, às 14h35, em regiões sem campeonatos estaduais.
- 2 de março: Cerimônia do Oscar 2025, a partir das 21h (horário de Brasília), com Fernanda Torres concorrendo a melhor atriz por “Ainda estou aqui”.
- Ao longo de 2025: Relançamento da versão restaurada de “Saneamento básico” pela Sessão Vitrine Petrobras em cinemas de mais de 30 cidades.
A transmissão na televisão aberta é uma oportunidade para o público revisitar ou conhecer o longa antes da grande noite do Oscar. Para quem não puder assistir, o filme também está disponível no Globoplay, garantindo acesso fácil a essa pérola da comédia nacional.
Curiosidades sobre ‘Saneamento básico’ que você precisa saber
“Saneamento básico, o filme” carrega histórias e detalhes que enriquecem sua trajetória. Aqui estão alguns pontos que tornam a obra ainda mais interessante:
- O roteiro foi desenvolvido por Jorge Furtado ao longo de dois anos, entre 2004 e 2006, com filmagens realizadas em apenas um mês, de julho a agosto de 2006.
- As locações em Monte Belo do Sul, Bento Gonçalves e Santa Tereza, no Rio Grande do Sul, deram vida à fictícia Linha Cristal, destacando a cultura de descendentes italianos da região.
- Wagner Moura e Lázaro Ramos trabalharam juntos pela nona vez no filme, uma parceria que já incluía sucessos como “Carandiru” e “O homem que copiava”.
- Fernanda Torres esqueceu os nomes dos personagens durante uma coletiva de imprensa em 2007, brincando que era casada com “o Olavo” de Wagner Moura, referência ao seu papel em “Paraíso tropical”.
Esses bastidores mostram o clima descontraído que permeou a produção, refletido na tela pelo humor e pela química entre o elenco.
Impacto cultural e relevância atual
Quando lançado, “Saneamento básico” foi elogiado por críticos e público por sua abordagem original. O filme recebeu o troféu de melhor filme do público no Festival de Cinema Brasileiro de Paris e acumulou indicações em eventos como o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A forma como Jorge Furtado usa a comédia para discutir o acesso a verbas públicas e a produção artística no Brasil foi vista como um exemplo inspirador para cineastas nacionais. A atuação de Fernanda Torres, em especial, foi destacada como um dos pontos altos, consolidando seu talento em papéis cômicos antes de brilhar em dramas como “Ainda estou aqui”.
Hoje, a obra mantém sua força ao dialogar com problemas persistentes. O saneamento básico, tema central do filme, ainda é uma realidade distante para milhões de brasileiros. Relatórios recentes apontam que apenas 55% do esgoto gerado no país é tratado, evidenciando a atualidade da crítica bem-humorada de Furtado. A exibição na Globo e o relançamento nos cinemas reforçam essa conexão, trazendo o debate para o centro das atenções em um momento de visibilidade internacional para o cinema nacional.
A escolha do longa para a “Sessão de sábado” também celebra a versatilidade de Fernanda Torres. Enquanto ela disputa o Oscar por um papel dramático, “Saneamento básico” mostra sua habilidade em comédias, um gênero em que já deixou sua marca. A coincidência de datas entre a exibição e a premiação intensifica o clima de apoio ao talento brasileiro em um fim de semana que pode entrar para a história.
