Juliana Knust alerta após ter Instagram hackeado e usado para golpe de investimentos

Na sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, a atriz Juliana Knust, conhecida como Ju Knust, enfrentou um pesadelo digital ao ter sua conta no Instagram invadida por hackers. O incidente, que ocorreu às vésperas do Carnaval, comprometeu o perfil da artista, seguido por mais de 755 mil pessoas, e foi rapidamente transformado em uma plataforma para divulgar falsos investimentos. A musa do Cordão do Bola Preta, tradicional bloco carnavalesco do Rio de Janeiro, relatou que os golpistas assumiram o controle após ela receber uma proposta suspeita para transferir seu número de WhatsApp, algo que ela recusou, mas que não impediu a ação criminosa. Desesperada, Juliana usou outros canais para alertar amigos e fãs: “Não sou eu, é golpe”, declarou, enquanto tenta recuperar o acesso com ajuda de um perito e da Meta, empresa responsável pela rede social. O caso expõe a vulnerabilidade de figuras públicas a ataques cibernéticos, especialmente em um período de alta visibilidade como o Carnaval.

O prejuízo vai além do pessoal para Juliana, que tinha compromissos profissionais ligados ao evento. Com o desfile do Cordão do Bola Preta marcado para sábado, 1º de março, ela pretendia usar o Instagram para compartilhar o momento com seus seguidores e cumprir entregas de trabalho. A atriz, de 43 anos, conhecida por papéis em novelas como “Malhação” e “Fina Estampa”, viu os invasores bloquearem quem tentava alertar sobre o golpe, dificultando a contenção do problema. “Estou desesperada. Tenho várias entregas de trabalho para fazer nesse Carnaval”, desabafou ao gshow. Enquanto isso, os hackers publicaram anúncios fraudulentos prometendo lucros rápidos, uma tática comum em golpes que exploram a confiança dos seguidores de celebridades.

Casos como esse não são novidade no Brasil. Em janeiro de 2025, o perfil oficial do UFC no Instagram, com milhões de seguidores, também foi hackeado para promover uma criptomoeda falsa, permanecendo comprometido por mais de uma hora antes da recuperação. A crescente onda de ataques a contas verificadas reflete um cenário alarmante: segundo dados da empresa de cibersegurança Notch, um perfil de criador de conteúdo no Instagram é invadido a cada 10 minutos, totalizando mais de 50 mil casos por ano apenas entre influenciadores. Para Juliana Knust, o episódio é um alerta sobre os riscos digitais em um mundo cada vez mais conectado.

Um golpe na véspera do Carnaval

Juliana Knust não foi pega desprevenida por links maliciosos. Ela afirmou que não clicou em nada suspeito, mas ainda assim os hackers conseguiram burlar suas defesas. “Não cliquei em nada, mas conseguiram roubar a senha assim mesmo”, disse a atriz, sugerindo que os criminosos usaram técnicas avançadas, possivelmente phishing ou engenharia social, para acessar sua conta. Esse tipo de ataque é comum quando golpistas tentam enganar usuários com mensagens falsas, como a proposta de transferência de número que ela recebeu.

A atriz imediatamente buscou ajuda especializada, contratando um perito para investigar o caso, além de entrar em contato com a Meta. Até o momento da publicação da notícia, porém, ela não havia recuperado o perfil, o que evidencia a dificuldade de resposta rápida em situações de hacking. A proximidade do Carnaval, um dos eventos mais importantes do calendário cultural brasileiro, torna a situação ainda mais crítica para Juliana, que depende da visibilidade online para compromissos profissionais.

O impacto em uma carreira consolidada

Aos 43 anos, Juliana Knust construiu uma trajetória sólida na televisão brasileira, com destaque em produções da Globo e participações recentes em realities como “Casamento às Cegas”. Seu Instagram, com 755 mil seguidores, é uma ferramenta essencial para manter o contato com o público e divulgar trabalhos, especialmente em eventos como o Carnaval. Perder o controle da conta em um momento tão estratégico representa não apenas um golpe emocional, mas também financeiro, já que parcerias comerciais podem ser afetadas pela interrupção.

Os hackers, segundo a atriz, estão explorando sua imagem para enganar seguidores com promessas de investimentos falsos, uma prática que tem crescido nas redes sociais. Esses golpes frequentemente envolvem criptomoedas ou esquemas de retorno rápido, como os que já vitimaram milhares de usuários no Brasil, resultando em perdas de mais de R$ 1 bilhão em 2024, conforme relatório da empresa de cibersegurança CloudSEK.

A tática dos golpistas em ação

Os invasores não perderam tempo ao assumir o perfil de Juliana Knust. Logo após o ataque, começaram a postar conteúdos fraudulentos, bloqueando seguidores que tentavam alertar sobre a situação. Esse comportamento é típico em golpes que usam contas hackeadas: os criminosos isolam a vítima de sua rede de apoio para maximizar o alcance da fraude antes que a conta seja recuperada ou desativada. “Quem faz o alerta, os golpistas bloqueiam”, lamentou a atriz, destacando a dificuldade de conter o dano.

Relatos semelhantes mostram que esses ataques seguem um padrão. Em fevereiro de 2022, uma professora de Long Beach, nos Estados Unidos, perdeu o acesso ao seu Instagram após cair em um golpe de Bitcoin que usou seu perfil para atrair mais vítimas entre seus seguidores. No caso de Juliana, os falsos investimentos anunciados podem enganar fãs desavisados, que confiam na autenticidade de uma conta verificada como a dela, marcada pelo selo azul da plataforma.

Os riscos para os seguidores da atriz

A confiança depositada em figuras públicas como Juliana Knust é o principal alvo desses golpes. Seguidores que veem postagens prometendo lucros rápidos podem ser levados a transferir dinheiro para carteiras digitais ou contas bancárias controladas por criminosos, acreditando estar lidando com a atriz. Esse tipo de fraude, conhecido como “investimento falso”, já causou prejuízos significativos no Brasil, com um aumento de 20% nos casos de golpes em redes sociais em 2024, conforme dados da Polícia Federal.

A utilização de perfis hackeados para espalhar essas fraudes amplifica o alcance do crime, já que os seguidores de Juliana, incluindo amigos e fãs, podem ser diretamente contatados pelos golpistas via mensagens privadas. A atriz fez um apelo público para que ninguém interaja com os conteúdos postados em seu nome até que a situação seja resolvida, mas o tempo de resposta da Meta pode permitir que o dano se espalhe ainda mais.

Medidas tomadas por Juliana Knust

Diante do ataque, Juliana Knust agiu rapidamente para minimizar os impactos. Veja as principais ações que ela tomou até agora:

• Contratou um perito para investigar a invasão e tentar recuperar a conta.
• Entrou em contato com a Meta, solicitando suporte emergencial para reaver o acesso.
• Usou outros canais, como amigos e o gshow, para alertar sobre o golpe e pedir que a informação fosse compartilhada.

Apesar disso, a falta de resolução imediata reflete um problema recorrente enfrentado por usuários do Instagram, mesmo os verificados. A plataforma, que pertence à Meta, tem sido criticada por sua lentidão em responder a casos de hacking, o que deixa vítimas como Juliana em uma posição vulnerável.

Cronologia do ataque ao perfil de Ju Knust

O incidente com Juliana Knust aconteceu em um curto espaço de tempo, mas com consequências significativas. Confira os principais momentos:

• Manhã de 28 de fevereiro: Juliana recebe uma proposta suspeita para transferir seu número de WhatsApp, mas não aceita.
• Tarde de 28 de fevereiro: Hackers assumem o controle do perfil no Instagram e começam a postar sobre falsos investimentos.
• Noite de 28 de fevereiro: A atriz alerta sobre o golpe por meio de amigos e do gshow, enquanto tenta resolver o problema com a Meta.
• 1º de março: Previsão do desfile do Cordão do Bola Preta, evento que Juliana planejava cobrir em seu perfil.

Essa linha do tempo destaca a urgência da situação, especialmente com o Carnaval em andamento.

A vulnerabilidade das redes sociais no Brasil

O hacking do perfil de Juliana Knust não é um caso isolado, mas parte de uma onda crescente de crimes cibernéticos no Brasil. Em 2024, o país registrou um aumento de 15% nos ataques a contas de redes sociais, segundo estimativas da empresa de segurança digital Avast. Celebridades e influenciadores são alvos frequentes devido à visibilidade de seus perfis, que podem ser usados para atingir um grande número de vítimas em pouco tempo. O Carnaval, com sua atmosfera de festa e distração, torna-se um período especialmente lucrativo para esses criminosos.

A tática de usar perfis verificados para golpes de investimento ganhou força nos últimos anos. Em outubro de 2022, a polícia de Delhi, na Índia, investigou um caso em que hackers forçaram uma estudante a gravar vídeos falsos sobre lucros em criptomoedas, uma estratégia que se assemelha ao que está acontecendo com o perfil de Juliana. No Brasil, a falta de educação digital entre os usuários agrava o problema, permitindo que fraudes como essa continuem prosperando.

Dicas para proteger sua conta no Instagram

O caso de Juliana Knust serve como alerta para todos os usuários de redes sociais. Embora ela não tenha clicado em links suspeitos, há medidas que podem ajudar a evitar situações semelhantes:

• Ative a autenticação de dois fatores (2FA) para adicionar uma camada extra de segurança.
• Evite compartilhar informações pessoais, como números de telefone, em mensagens privadas.
• Desconfie de propostas inesperadas, mesmo que pareçam vir de fontes confiáveis.
• Verifique regularmente os dispositivos conectados à sua conta no aplicativo.

Essas precauções podem reduzir os riscos, mas os hackers continuam aprimorando suas táticas, tornando a segurança digital um desafio constante.

O apelo de Juliana e o futuro do caso

Enquanto o Carnaval segue animando as ruas do Rio de Janeiro, Juliana Knust luta para recuperar seu espaço digital. “Estou desesperada”, confessou ela, evidenciando o impacto emocional e profissional do ataque. O desfile do Cordão do Bola Preta, que acontece no sábado, 1º de março, é um marco em sua agenda, e a perda temporária do Instagram compromete sua participação ativa no evento. A atriz pediu que amigos e fãs ajudem a espalhar o alerta, na esperança de evitar que mais pessoas sejam enganadas pelos golpistas.

A Meta, até o momento, não resolveu o problema, o que levanta questões sobre a eficácia do suporte oferecido a usuários verificados em situações de emergência. Casos recentes, como o hacking do perfil do UFC em janeiro de 2025, mostram que mesmo grandes contas enfrentam dificuldades para obter respostas rápidas. Para Juliana, o tempo é essencial, e cada hora que passa aumenta o alcance do golpe em seu nome.

A história de Juliana Knust reflete os perigos de um mundo hiperconectado, onde a fama pode se tornar uma arma nas mãos de criminosos digitais. Enquanto ela busca soluções, o caso permanece em aberto, servindo como um lembrete da importância de proteger dados pessoais e da fragilidade das plataformas sociais diante de ataques cada vez mais sofisticados.