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9 May 2025, Fri

Carille cobra força mental do Vasco após derrota para o Flamengo na semifinal do Carioca

Carille Técnico do Vasco


O técnico Fábio Carille não escondeu sua preocupação com o desempenho psicológico do Vasco após a derrota por 1 a 0 para o Flamengo, no último sábado, no estádio Nilton Santos, pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Carioca. Com o gol de Bruno Henrique aos 21 minutos do segundo tempo, o cruz-maltino viu sua postura em campo desmoronar, algo que, segundo o treinador, vem se repetindo em outros jogos. Agora, com a semana decisiva pela frente, incluindo um duelo crucial contra o Nova Iguaçu pela Copa do Brasil, Carille foca em ajustes táticos e mentais para reverter o cenário.

A partida no Nilton Santos expôs um problema recorrente no elenco vascaíno: a dificuldade em manter a concentração e a organização após sofrer um gol. Carille destacou que o time teve um primeiro tempo competitivo, com atitude e vontade, mas perdeu o controle no segundo tempo, quando o Flamengo passou a dominar as ações com jogadas pelo lado direito, puxadas por Rossi. Para o treinador, o desafio vai além da técnica e da tática, exigindo um trabalho intenso no aspecto emocional dos jogadores, que parecem se abalar facilmente diante de adversidades.

Já na coletiva pós-jogo, o comandante vascaíno foi enfático ao apontar a necessidade de equilíbrio durante os 90 minutos. Ele lembrou que o mesmo desequilíbrio apareceu em outros confrontos recentes, como contra o Fluminense, quando o time fez 25 minutos iniciais de qualidade, mas depois se perdeu. Com a torcida demonstrando impaciência no estádio, Carille reconheceu que a falta de resultados consistentes aumenta a pressão, mas pediu paciência para um processo que, segundo ele, está sendo construído aos poucos sob a gestão do presidente Pedrinho.

Uma semana de desafios para o Vasco

Com dois jogos cruciais nos próximos dias, o Vasco enfrenta um momento determinante na temporada. Na quarta-feira, o time encara o Nova Iguaçu, no Nilton Santos, pela segunda fase da Copa do Brasil, em partida de eliminação direta. Carille enfatizou a importância de “virar a chave” rapidamente, já que não há margem para erros na competição nacional. O adversário, vice-campeão carioca em 2024, manteve boa parte do elenco e promete dificultar a vida do cruz-maltino, que vem de uma vitória por 3 a 0 sobre o União Rondonópolis na estreia do torneio.

No sábado seguinte, o Vasco retorna ao Maracanã para o jogo de volta contra o Flamengo, precisando reverter o placar de 1 a 0 para avançar à final do Carioca. A derrota no primeiro confronto deixou a equipe em desvantagem, mas Carille acredita que, com ajustes, é possível competir de igual para igual. Ele citou o lance decisivo de Bruno Henrique, um chute preciso no ângulo, como exemplo de como os detalhes fizeram a diferença na semifinal, e reforçou que o time precisa manter a regularidade para evitar novos tropeços.

A preparação para esses embates será intensa, mas o treinador admitiu que o tempo é curto. Com reforços recém-chegados como Loide, Garré e Nuno ainda em processo de adaptação, Carille optou por não escalá-los como titulares contra o Flamengo, justificando que o clima frio de suas regiões de origem e a falta de ritmo poderiam comprometer o desempenho. Agora, a comissão técnica planeja usar vídeos e conversas para alinhar o elenco, buscando soluções que tragam mais organização e confiança em campo.

Mentalidade em foco: o calcanhar de Aquiles do Vasco

Fábio Carille identificou o aspecto mental como o principal ponto a ser trabalhado no elenco vascaíno. Ele observou que, ao sofrer um gol, o time frequentemente perde a compostura, como se “tudo tivesse acabado”, mesmo que o objetivo principal seja evitar gols adversários. Esse padrão foi evidente no segundo tempo contra o Flamengo, quando o Vasco recuou demais e abriu espaço para o domínio rubro-negro. Para o treinador, os jogadores precisam entender que tomar gol é parte do jogo e manter a firmeza é essencial para reagir.

Outro ponto levantado por Carille foi a falta de paciência nas escolhas em campo. Muitas vezes, o time recupera a bola e a devolve rapidamente ao adversário, perdendo a chance de construir jogadas. A chegada de atletas qualificados, como os novos reforços, pode ajudar, mas o técnico frisou que o sucesso depende de uma organização coletiva mais sólida. Ele também mencionou a necessidade de acelerar a adaptação dos recém-chegados, que ainda estão assimilando o peso de vestir a camisa do Vasco.

Entre os torcedores, o clima é de insatisfação, algo que Carille atribui ao sucesso recente de rivais como Flamengo, Fluminense e Botafogo, que conquistaram títulos nos últimos anos. Para reconquistar a confiança da arquibancada, o treinador acredita que a solução está em vitórias e em uma postura mais consistente, como a exibida no primeiro tempo contra o Flamengo. Enquanto isso, o presidente Pedrinho trabalha nos bastidores para resolver problemas estruturais, mas, em campo, a responsabilidade recai sobre Carille e seus comandados.

O que esperar do confronto contra o Nova Iguaçu

O próximo desafio do Vasco na Copa do Brasil coloca o time frente a frente com o Nova Iguaçu, que goleou o Barcelona-RO por 4 a 1 na primeira fase e chega embalado. O jogo, marcado para quarta-feira no Nilton Santos, será disputado em confronto único, com o vencedor avançando à terceira fase. Carille elogiou o adversário, destacando a continuidade do elenco que fez boa campanha no Carioca do ano passado, com sete jogadores do confronto de 2024 ainda no grupo.

Para se préparer, o Vasco deve focar em uma estratégia equilibrada, tanto na defesa quanto no ataque. Na estreia contra o União Rondonópolis, o time só deslanchou no segundo tempo, com gols de Vegetti (dois) e Hugo Moura, garantindo a classificação. Contra um Nova Iguaçu mais estruturado, Carille espera que o time mostre regularidade desde o início, evitando os altos e baixos que marcaram os últimos jogos. A torcida, que lotará o estádio, também será um fator decisivo para empurrar a equipe.

A partida pode ser uma oportunidade para os reforços ganharem mais minutos e mostrarem serviço. Carille sinalizou que está avaliando a possibilidade de usá-los, mas com cautela, já que a adaptação ainda está em curso. Enquanto isso, jogadores como Sforza, que têm tido pouco espaço, podem ganhar uma chance, embora o treinador tenha deixado em aberto o futuro do meia, indicando que decisões serão tomadas em breve pelo bem do clube.

Números e curiosidades do Vasco na temporada

O desempenho do Vasco em 2025 reflete os desafios que Carille tenta superar. Até agora, o time disputou poucos jogos oficiais, mas já mostra oscilações que preocupam a comissão técnica. Na Copa do Brasil, a classificação na primeira fase veio com autoridade, mas no Carioca, a derrota para o Flamengo expôs fragilidades que precisam ser corrigidas rapidamente. Veja alguns dados relevantes:

  • Gols marcados: O Vasco soma 6 gols em 2 jogos na temporada, com Vegetti como principal artilheiro (3 gols).
  • Derrotas para rivais: Nos últimos anos, o cruz-maltino tem sofrido contra os grandes do Rio, com apenas uma vitória em cinco clássicos recentes.
  • Aproveitamento: No Carioca, o time chegou às semifinais, mas o desempenho irregular ameaça a vaga na final.

Esses números reforçam a necessidade de ajustes urgentes, especialmente na questão mental, como apontado por Carille.

Calendário decisivo: os próximos passos do Vasco

Com compromissos em duas frentes, o Vasco tem uma semana que pode definir o rumo da temporada. O cronograma inclui jogos decisivos que testarão a capacidade de reação do elenco. Confira as datas e horários:

  • 05 de março, quarta-feira, 20h: Vasco x Nova Iguaçu, Nilton Santos, pela Copa do Brasil.
  • 08 de março, sábado, 17h45: Flamengo x Vasco, Maracanã, pela semifinal do Carioca (jogo de volta).

A preparação será intensa, com foco em recuperação física e ajustes táticos. Carille já adiantou que usará vídeos para analisar os adversários e alinhar o time, além de conversas para reforçar a confiança dos atletas.

Pressão da torcida e o peso da camisa

A impaciência da torcida vascaína no Nilton Santos não é novidade para Carille, que entende o contexto do clube. Com rivais acumulando conquistas recentes, os vascaínos cobram resultados imediatos, e o treinador sabe que só as vitórias podem mudar esse cenário. Ele destacou a atitude do primeiro tempo contra o Flamengo como um exemplo do que o time precisa repetir para trazer os torcedores de volta ao seu lado.

No entanto, o caminho não será fácil. O Vasco enfrenta um Nova Iguaçu competitivo e, logo depois, um Flamengo embalado pela vantagem na semifinal. Carille aposta no trabalho diário e na qualidade do elenco para superar esses obstáculos, mas признает que o mental será o diferencial. A pressão, segundo ele, é parte do futebol brasileiro, e o grupo precisa aprender a conviver com ela para crescer.

Com a temporada ainda no início, o Vasco tem a chance de mostrar evolução nos próximos dias. A combinação de ajustes táticos, adaptação dos reforços e fortalecimento psicológico será crucial para o sucesso nas duas competições. Carille, com sua experiência, segue buscando o equilíbrio que pode transformar o time em protagonista novamente.



O técnico Fábio Carille não escondeu sua preocupação com o desempenho psicológico do Vasco após a derrota por 1 a 0 para o Flamengo, no último sábado, no estádio Nilton Santos, pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Carioca. Com o gol de Bruno Henrique aos 21 minutos do segundo tempo, o cruz-maltino viu sua postura em campo desmoronar, algo que, segundo o treinador, vem se repetindo em outros jogos. Agora, com a semana decisiva pela frente, incluindo um duelo crucial contra o Nova Iguaçu pela Copa do Brasil, Carille foca em ajustes táticos e mentais para reverter o cenário.

A partida no Nilton Santos expôs um problema recorrente no elenco vascaíno: a dificuldade em manter a concentração e a organização após sofrer um gol. Carille destacou que o time teve um primeiro tempo competitivo, com atitude e vontade, mas perdeu o controle no segundo tempo, quando o Flamengo passou a dominar as ações com jogadas pelo lado direito, puxadas por Rossi. Para o treinador, o desafio vai além da técnica e da tática, exigindo um trabalho intenso no aspecto emocional dos jogadores, que parecem se abalar facilmente diante de adversidades.

Já na coletiva pós-jogo, o comandante vascaíno foi enfático ao apontar a necessidade de equilíbrio durante os 90 minutos. Ele lembrou que o mesmo desequilíbrio apareceu em outros confrontos recentes, como contra o Fluminense, quando o time fez 25 minutos iniciais de qualidade, mas depois se perdeu. Com a torcida demonstrando impaciência no estádio, Carille reconheceu que a falta de resultados consistentes aumenta a pressão, mas pediu paciência para um processo que, segundo ele, está sendo construído aos poucos sob a gestão do presidente Pedrinho.

Uma semana de desafios para o Vasco

Com dois jogos cruciais nos próximos dias, o Vasco enfrenta um momento determinante na temporada. Na quarta-feira, o time encara o Nova Iguaçu, no Nilton Santos, pela segunda fase da Copa do Brasil, em partida de eliminação direta. Carille enfatizou a importância de “virar a chave” rapidamente, já que não há margem para erros na competição nacional. O adversário, vice-campeão carioca em 2024, manteve boa parte do elenco e promete dificultar a vida do cruz-maltino, que vem de uma vitória por 3 a 0 sobre o União Rondonópolis na estreia do torneio.

No sábado seguinte, o Vasco retorna ao Maracanã para o jogo de volta contra o Flamengo, precisando reverter o placar de 1 a 0 para avançar à final do Carioca. A derrota no primeiro confronto deixou a equipe em desvantagem, mas Carille acredita que, com ajustes, é possível competir de igual para igual. Ele citou o lance decisivo de Bruno Henrique, um chute preciso no ângulo, como exemplo de como os detalhes fizeram a diferença na semifinal, e reforçou que o time precisa manter a regularidade para evitar novos tropeços.

A preparação para esses embates será intensa, mas o treinador admitiu que o tempo é curto. Com reforços recém-chegados como Loide, Garré e Nuno ainda em processo de adaptação, Carille optou por não escalá-los como titulares contra o Flamengo, justificando que o clima frio de suas regiões de origem e a falta de ritmo poderiam comprometer o desempenho. Agora, a comissão técnica planeja usar vídeos e conversas para alinhar o elenco, buscando soluções que tragam mais organização e confiança em campo.

Mentalidade em foco: o calcanhar de Aquiles do Vasco

Fábio Carille identificou o aspecto mental como o principal ponto a ser trabalhado no elenco vascaíno. Ele observou que, ao sofrer um gol, o time frequentemente perde a compostura, como se “tudo tivesse acabado”, mesmo que o objetivo principal seja evitar gols adversários. Esse padrão foi evidente no segundo tempo contra o Flamengo, quando o Vasco recuou demais e abriu espaço para o domínio rubro-negro. Para o treinador, os jogadores precisam entender que tomar gol é parte do jogo e manter a firmeza é essencial para reagir.

Outro ponto levantado por Carille foi a falta de paciência nas escolhas em campo. Muitas vezes, o time recupera a bola e a devolve rapidamente ao adversário, perdendo a chance de construir jogadas. A chegada de atletas qualificados, como os novos reforços, pode ajudar, mas o técnico frisou que o sucesso depende de uma organização coletiva mais sólida. Ele também mencionou a necessidade de acelerar a adaptação dos recém-chegados, que ainda estão assimilando o peso de vestir a camisa do Vasco.

Entre os torcedores, o clima é de insatisfação, algo que Carille atribui ao sucesso recente de rivais como Flamengo, Fluminense e Botafogo, que conquistaram títulos nos últimos anos. Para reconquistar a confiança da arquibancada, o treinador acredita que a solução está em vitórias e em uma postura mais consistente, como a exibida no primeiro tempo contra o Flamengo. Enquanto isso, o presidente Pedrinho trabalha nos bastidores para resolver problemas estruturais, mas, em campo, a responsabilidade recai sobre Carille e seus comandados.

O que esperar do confronto contra o Nova Iguaçu

O próximo desafio do Vasco na Copa do Brasil coloca o time frente a frente com o Nova Iguaçu, que goleou o Barcelona-RO por 4 a 1 na primeira fase e chega embalado. O jogo, marcado para quarta-feira no Nilton Santos, será disputado em confronto único, com o vencedor avançando à terceira fase. Carille elogiou o adversário, destacando a continuidade do elenco que fez boa campanha no Carioca do ano passado, com sete jogadores do confronto de 2024 ainda no grupo.

Para se préparer, o Vasco deve focar em uma estratégia equilibrada, tanto na defesa quanto no ataque. Na estreia contra o União Rondonópolis, o time só deslanchou no segundo tempo, com gols de Vegetti (dois) e Hugo Moura, garantindo a classificação. Contra um Nova Iguaçu mais estruturado, Carille espera que o time mostre regularidade desde o início, evitando os altos e baixos que marcaram os últimos jogos. A torcida, que lotará o estádio, também será um fator decisivo para empurrar a equipe.

A partida pode ser uma oportunidade para os reforços ganharem mais minutos e mostrarem serviço. Carille sinalizou que está avaliando a possibilidade de usá-los, mas com cautela, já que a adaptação ainda está em curso. Enquanto isso, jogadores como Sforza, que têm tido pouco espaço, podem ganhar uma chance, embora o treinador tenha deixado em aberto o futuro do meia, indicando que decisões serão tomadas em breve pelo bem do clube.

Números e curiosidades do Vasco na temporada

O desempenho do Vasco em 2025 reflete os desafios que Carille tenta superar. Até agora, o time disputou poucos jogos oficiais, mas já mostra oscilações que preocupam a comissão técnica. Na Copa do Brasil, a classificação na primeira fase veio com autoridade, mas no Carioca, a derrota para o Flamengo expôs fragilidades que precisam ser corrigidas rapidamente. Veja alguns dados relevantes:

  • Gols marcados: O Vasco soma 6 gols em 2 jogos na temporada, com Vegetti como principal artilheiro (3 gols).
  • Derrotas para rivais: Nos últimos anos, o cruz-maltino tem sofrido contra os grandes do Rio, com apenas uma vitória em cinco clássicos recentes.
  • Aproveitamento: No Carioca, o time chegou às semifinais, mas o desempenho irregular ameaça a vaga na final.

Esses números reforçam a necessidade de ajustes urgentes, especialmente na questão mental, como apontado por Carille.

Calendário decisivo: os próximos passos do Vasco

Com compromissos em duas frentes, o Vasco tem uma semana que pode definir o rumo da temporada. O cronograma inclui jogos decisivos que testarão a capacidade de reação do elenco. Confira as datas e horários:

  • 05 de março, quarta-feira, 20h: Vasco x Nova Iguaçu, Nilton Santos, pela Copa do Brasil.
  • 08 de março, sábado, 17h45: Flamengo x Vasco, Maracanã, pela semifinal do Carioca (jogo de volta).

A preparação será intensa, com foco em recuperação física e ajustes táticos. Carille já adiantou que usará vídeos para analisar os adversários e alinhar o time, além de conversas para reforçar a confiança dos atletas.

Pressão da torcida e o peso da camisa

A impaciência da torcida vascaína no Nilton Santos não é novidade para Carille, que entende o contexto do clube. Com rivais acumulando conquistas recentes, os vascaínos cobram resultados imediatos, e o treinador sabe que só as vitórias podem mudar esse cenário. Ele destacou a atitude do primeiro tempo contra o Flamengo como um exemplo do que o time precisa repetir para trazer os torcedores de volta ao seu lado.

No entanto, o caminho não será fácil. O Vasco enfrenta um Nova Iguaçu competitivo e, logo depois, um Flamengo embalado pela vantagem na semifinal. Carille aposta no trabalho diário e na qualidade do elenco para superar esses obstáculos, mas признает que o mental será o diferencial. A pressão, segundo ele, é parte do futebol brasileiro, e o grupo precisa aprender a conviver com ela para crescer.

Com a temporada ainda no início, o Vasco tem a chance de mostrar evolução nos próximos dias. A combinação de ajustes táticos, adaptação dos reforços e fortalecimento psicológico será crucial para o sucesso nas duas competições. Carille, com sua experiência, segue buscando o equilíbrio que pode transformar o time em protagonista novamente.



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