Kieran Culkin conquista Oscar de melhor ator coadjuvante em noite histórica
No dia 2 de março de 2025, o Dolby Theatre, em Los Angeles, abriu suas portas para a 97ª edição do Oscar, uma cerimônia que celebrou o cinema mundial e consagrou Kieran Culkin como o grande vencedor na categoria de melhor ator coadjuvante por seu trabalho em “A Verdadeira Dor”. Aos 42 anos, o ator norte-americano, amplamente reconhecido por sua interpretação do irreverente Roman Roy na série “Succession”, da HBO, subiu ao palco para receber a estatueta que coroa uma temporada de premiações impecável. Antes do Oscar, ele já havia assegurado vitórias no Globo de Ouro, Critics Choice, BAFTA e SAG Awards, consolidando-se como favorito absoluto na disputa. Sua performance no filme dirigido por Jesse Eisenberg, que explora a memória familiar e a herança judaica, foi apontada como o coração da trama, combinando humor ácido e uma profundidade emocional que ressoou com críticos e público. A vitória de Culkin também marca um feito raro: desde Christopher Plummer, em 2012, ninguém havia conquistado o prêmio nesta categoria sem que o filme estivesse indicado a melhor filme, o que destaca a força de sua atuação em uma produção independente como “A Verdadeira Dor”. Em um discurso emocionado, ele agradeceu à equipe do longa, a Eisenberg e à sua família, incluindo a esposa Jazz Charton e seus dois filhos, mostrando um lado pessoal que contrastou com o sarcasmo característico de seus papéis mais conhecidos.
Kieran Culkin começou sua carreira ainda criança, aparecendo em filmes como “Esqueceram de Mim” ao lado do irmão Macaulay Culkin, mas foi com escolhas ousadas em projetos independentes que ele construiu uma reputação sólida em Hollywood. “A Verdadeira Dor” trouxe à tona sua capacidade de equilibrar leveza e gravidade, especialmente em cenas que abordam o legado do Holocausto.
A noite do Oscar não foi apenas sobre Culkin, mas também sobre a força de atuações coadjuvantes que elevaram narrativas diversas, com indicados como Edward Norton e Jeremy Strong deixando suas marcas em filmes igualmente impactantes. Ainda assim, Culkin roubou a cena com um desempenho que já vinha sendo celebrado desde a estreia do filme no Festival de Sundance, em 2024.
Trajetória de um talento versátil
Kieran Culkin nasceu em 30 de setembro de 1982, em Nova York, em uma família que já carregava o peso da fama por conta de seu irmão mais velho, Macaulay, estrela de “Esqueceram de Mim”. Desde cedo, ele esteve nos sets de filmagem, participando de produções familiares e construindo uma base que o levaria a papéis mais complexos. Nos anos 1990, apareceu em filmes como “O Pai da Noiva” e “A Incrível Jornada”, mas foi na adolescência, com “As Regras da Vida”, de 1999, e “A Estranha Família de Igby”, de 2002, que seu talento começou a se destacar. Este último lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro, um sinal precoce de que ele poderia ir além do rótulo de “irmão do Macaulay”. Sua escolha por projetos menores e papéis no teatro ao longo dos anos 2000 o manteve longe dos grandes holofotes, mas também o preparou para o sucesso avassalador de “Succession”, onde interpretou Roman Roy entre 2018 e 2023, ganhando um Emmy e aclamação mundial.
Em “A Verdadeira Dor”, Culkin dá vida a Benji, um personagem que reflete sobre a história de sua avó, sobrevivente do Holocausto, durante uma viagem à Polônia com seu primo David, interpretado por Jesse Eisenberg. A dinâmica entre os dois, marcada por diálogos improvisados e uma química natural, foi um dos pontos altos do filme, que estreou com 87% de aprovação no Rotten Tomatoes após Sundance. A atuação de Culkin, especialmente em momentos como a cena do trem, onde ele confronta o passado judaico de sua família, foi descrita como um equilíbrio perfeito entre humor e melancolia, consolidando sua transição de coadjuvante carismático para um nome de peso no cinema.
Fora das telas, Culkin mantém uma vida reservada. Casado com Jazz Charton desde 2013, ele é pai de dois filhos e frequentemente menciona como a família o mantém grounded em meio à loucura da temporada de premiações. Seu discurso no Oscar, mencionando as reuniões escolares dos filhos, trouxe um toque humano que conquistou ainda mais simpatia do público.
Congratulations to for Kieran Culkin for winning Best Supporting Actor for his role #Oscars2025 pic.twitter.com/IwATahAL1Z
— daily headline (@Didi179751) March 3, 2025
O caminho até a estatueta dourada
A categoria de melhor ator coadjuvante no Oscar de 2025 foi uma das mais disputadas do ano, trazendo nomes que brilharam em narrativas distintas. Edward Norton, por “Um Completo Desconhecido”, trouxe uma interpretação contida e poderosa de Pete Seeger na cinebiografia de Bob Dylan, enquanto Guy Pearce, em “O Brutalista”, impressionou como um arquiteto determinado em um drama épico. Yura Borisov, de “Anora”, trouxe frescor com seu papel emocional de um jovem russo, e Jeremy Strong, colega de Culkin em “Succession”, entregou uma versão metódica de Roy Cohn em “O Aprendiz”. Apesar da força dos concorrentes, Culkin já chegava à cerimônia com um histórico impressionante: 15 prêmios em associações de críticos, incluindo os Gotham Awards e os círculos de Nova York e Los Angeles, além de vitórias no SAG Awards, em 23 de fevereiro de 2025, e no BAFTA, em fevereiro.
O favoritismo de Culkin não veio sem debates. Alguns questionaram se sua participação em “A Verdadeira Dor” não o qualificaria como co-protagonista, dado o peso de seu personagem na trama. No entanto, a campanha na categoria de coadjuvante prevaleceu, e sua vitória foi celebrada como um marco histórico. Ele se tornou o primeiro ator desde 2012 a vencer nesta categoria sem que seu filme estivesse na disputa por melhor filme, um feito que sublinha a potência de sua performance em uma obra que recebeu apenas duas indicações: ator coadjuvante e roteiro original.
A temporada de premiações foi um teste de resistência para Culkin, que compareceu a dezenas de eventos desde janeiro. Sua vitória no Critics Choice, em 12 de janeiro de 2025, já indicava o caminho que ele seguiria, com um discurso que misturou humor e gratidão, características que também definiram seu momento no palco do Oscar.
A força de “A Verdadeira Dor” no cinema independente
Filmado na Polônia, “A Verdadeira Dor” é uma obra que combina narrativa pessoal e resgate histórico, explorando a viagem de dois primos em busca das raízes de sua avó, sobrevivente do Holocausto. Dirigido e estrelado por Jesse Eisenberg, o longa teve sua première no Festival de Sundance em 2024, onde foi aplaudido por 10 minutos após a exibição. Com um orçamento modesto, o filme arrecadou cerca de 12 milhões de dólares globalmente, um número expressivo para uma produção independente que não contou com o marketing de grandes estúdios. A escolha de locações reais, como o campo de concentração de Majdanek e antigos cemitérios judaicos, trouxe autenticidade à trama, enquanto a trilha sonora minimalista reforçou o tom introspectivo da história.
A parceria entre Eisenberg e Culkin, amigos desde os anos 2000, foi essencial para o sucesso do filme. Cenas como a discussão no trem, onde Benji reflete sobre o contraste entre o conforto contemporâneo e o sofrimento de seus antepassados, foram parcialmente improvisadas, mostrando a confiança mútua entre ator e diretor. A narrativa, inspirada nas próprias raízes judaicas de Eisenberg, também despertou interesse em roteiros turísticos pela Polônia, com agências relatando aumento de 20% na procura por viagens aos locais retratados.
O impacto do filme vai além dos números. Sua abordagem sensível ao legado do Holocausto, combinada com o humor característico de Culkin, fez de “A Verdadeira Dor” um destaque em um ano dominado por blockbusters. Mesmo com apenas duas indicações ao Oscar, a obra prova que o cinema independente ainda tem espaço para brilhar em premiações.
Momentos marcantes da carreira de Culkin
A vitória de Kieran Culkin no Oscar é o ponto alto de uma trajetória que começou há mais de três décadas. Seu primeiro papel significativo veio aos 8 anos, em “Esqueceram de Mim”, onde interpretou o primo Fuller, mas foi nos anos 2000 que ele começou a moldar sua identidade como ator. “A Estranha Família de Igby”, de 2002, marcou sua entrada em papéis mais maduros, enquanto “Scott Pilgrim Contra o Mundo”, de 2010, mostrou sua habilidade em comédias alternativas. O sucesso em “Succession”, com quatro temporadas exibidas entre 2018 e 2023, elevou seu status, rendendo-lhe um Emmy em 2020 e uma base de fãs global.
Aqui estão alguns marcos de sua carreira:
- 1990: Estreia em “Esqueceram de Mim”, ao lado de Macaulay Culkin, com apenas 8 anos.
- 2002: Indicação ao Globo de Ouro por “A Estranha Família de Igby”, aos 20 anos.
- 2020: Emmy por “Succession”, consolidando seu sucesso na TV.
- 2025: Oscar por “A Verdadeira Dor”, sua primeira vitória na premiação.
Culkin também se destacou no teatro, com peças como “This Is Our Youth”, em 2014, que reforçaram sua versatilidade. Sua escolha por projetos menores antes de “Succession” reflete uma carreira construída com paciência, culminando no reconhecimento máximo com “A Verdadeira Dor”.

Kieran Culkin conquista Oscar de melhor ator coadjuvante em noite histórica
No dia 2 de março de 2025, o Dolby Theatre, em Los Angeles, abriu suas portas para a 97ª edição do Oscar, uma cerimônia que celebrou o cinema mundial e consagrou Kieran Culkin como o grande vencedor na categoria de melhor ator coadjuvante por seu trabalho em “A Verdadeira Dor”. Aos 42 anos, o ator norte-americano, amplamente reconhecido por sua interpretação do irreverente Roman Roy na série “Succession”, da HBO, subiu ao palco para receber a estatueta que coroa uma temporada de premiações impecável. Antes do Oscar, ele já havia assegurado vitórias no Globo de Ouro, Critics Choice, BAFTA e SAG Awards, consolidando-se como favorito absoluto na disputa. Sua performance no filme dirigido por Jesse Eisenberg, que explora a memória familiar e a herança judaica, foi apontada como o coração da trama, combinando humor ácido e uma profundidade emocional que ressoou com críticos e público. A vitória de Culkin também marca um feito raro: desde Christopher Plummer, em 2012, ninguém havia conquistado o prêmio nesta categoria sem que o filme estivesse indicado a melhor filme, o que destaca a força de sua atuação em uma produção independente como “A Verdadeira Dor”. Em um discurso emocionado, ele agradeceu à equipe do longa, a Eisenberg e à sua família, incluindo a esposa Jazz Charton e seus dois filhos, mostrando um lado pessoal que contrastou com o sarcasmo característico de seus papéis mais conhecidos.
Kieran Culkin começou sua carreira ainda criança, aparecendo em filmes como “Esqueceram de Mim” ao lado do irmão Macaulay Culkin, mas foi com escolhas ousadas em projetos independentes que ele construiu uma reputação sólida em Hollywood. “A Verdadeira Dor” trouxe à tona sua capacidade de equilibrar leveza e gravidade, especialmente em cenas que abordam o legado do Holocausto.
A noite do Oscar não foi apenas sobre Culkin, mas também sobre a força de atuações coadjuvantes que elevaram narrativas diversas, com indicados como Edward Norton e Jeremy Strong deixando suas marcas em filmes igualmente impactantes. Ainda assim, Culkin roubou a cena com um desempenho que já vinha sendo celebrado desde a estreia do filme no Festival de Sundance, em 2024.
Trajetória de um talento versátil
Kieran Culkin nasceu em 30 de setembro de 1982, em Nova York, em uma família que já carregava o peso da fama por conta de seu irmão mais velho, Macaulay, estrela de “Esqueceram de Mim”. Desde cedo, ele esteve nos sets de filmagem, participando de produções familiares e construindo uma base que o levaria a papéis mais complexos. Nos anos 1990, apareceu em filmes como “O Pai da Noiva” e “A Incrível Jornada”, mas foi na adolescência, com “As Regras da Vida”, de 1999, e “A Estranha Família de Igby”, de 2002, que seu talento começou a se destacar. Este último lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro, um sinal precoce de que ele poderia ir além do rótulo de “irmão do Macaulay”. Sua escolha por projetos menores e papéis no teatro ao longo dos anos 2000 o manteve longe dos grandes holofotes, mas também o preparou para o sucesso avassalador de “Succession”, onde interpretou Roman Roy entre 2018 e 2023, ganhando um Emmy e aclamação mundial.
Em “A Verdadeira Dor”, Culkin dá vida a Benji, um personagem que reflete sobre a história de sua avó, sobrevivente do Holocausto, durante uma viagem à Polônia com seu primo David, interpretado por Jesse Eisenberg. A dinâmica entre os dois, marcada por diálogos improvisados e uma química natural, foi um dos pontos altos do filme, que estreou com 87% de aprovação no Rotten Tomatoes após Sundance. A atuação de Culkin, especialmente em momentos como a cena do trem, onde ele confronta o passado judaico de sua família, foi descrita como um equilíbrio perfeito entre humor e melancolia, consolidando sua transição de coadjuvante carismático para um nome de peso no cinema.
Fora das telas, Culkin mantém uma vida reservada. Casado com Jazz Charton desde 2013, ele é pai de dois filhos e frequentemente menciona como a família o mantém grounded em meio à loucura da temporada de premiações. Seu discurso no Oscar, mencionando as reuniões escolares dos filhos, trouxe um toque humano que conquistou ainda mais simpatia do público.
Congratulations to for Kieran Culkin for winning Best Supporting Actor for his role #Oscars2025 pic.twitter.com/IwATahAL1Z
— daily headline (@Didi179751) March 3, 2025
O caminho até a estatueta dourada
A categoria de melhor ator coadjuvante no Oscar de 2025 foi uma das mais disputadas do ano, trazendo nomes que brilharam em narrativas distintas. Edward Norton, por “Um Completo Desconhecido”, trouxe uma interpretação contida e poderosa de Pete Seeger na cinebiografia de Bob Dylan, enquanto Guy Pearce, em “O Brutalista”, impressionou como um arquiteto determinado em um drama épico. Yura Borisov, de “Anora”, trouxe frescor com seu papel emocional de um jovem russo, e Jeremy Strong, colega de Culkin em “Succession”, entregou uma versão metódica de Roy Cohn em “O Aprendiz”. Apesar da força dos concorrentes, Culkin já chegava à cerimônia com um histórico impressionante: 15 prêmios em associações de críticos, incluindo os Gotham Awards e os círculos de Nova York e Los Angeles, além de vitórias no SAG Awards, em 23 de fevereiro de 2025, e no BAFTA, em fevereiro.
O favoritismo de Culkin não veio sem debates. Alguns questionaram se sua participação em “A Verdadeira Dor” não o qualificaria como co-protagonista, dado o peso de seu personagem na trama. No entanto, a campanha na categoria de coadjuvante prevaleceu, e sua vitória foi celebrada como um marco histórico. Ele se tornou o primeiro ator desde 2012 a vencer nesta categoria sem que seu filme estivesse na disputa por melhor filme, um feito que sublinha a potência de sua performance em uma obra que recebeu apenas duas indicações: ator coadjuvante e roteiro original.
A temporada de premiações foi um teste de resistência para Culkin, que compareceu a dezenas de eventos desde janeiro. Sua vitória no Critics Choice, em 12 de janeiro de 2025, já indicava o caminho que ele seguiria, com um discurso que misturou humor e gratidão, características que também definiram seu momento no palco do Oscar.
A força de “A Verdadeira Dor” no cinema independente
Filmado na Polônia, “A Verdadeira Dor” é uma obra que combina narrativa pessoal e resgate histórico, explorando a viagem de dois primos em busca das raízes de sua avó, sobrevivente do Holocausto. Dirigido e estrelado por Jesse Eisenberg, o longa teve sua première no Festival de Sundance em 2024, onde foi aplaudido por 10 minutos após a exibição. Com um orçamento modesto, o filme arrecadou cerca de 12 milhões de dólares globalmente, um número expressivo para uma produção independente que não contou com o marketing de grandes estúdios. A escolha de locações reais, como o campo de concentração de Majdanek e antigos cemitérios judaicos, trouxe autenticidade à trama, enquanto a trilha sonora minimalista reforçou o tom introspectivo da história.
A parceria entre Eisenberg e Culkin, amigos desde os anos 2000, foi essencial para o sucesso do filme. Cenas como a discussão no trem, onde Benji reflete sobre o contraste entre o conforto contemporâneo e o sofrimento de seus antepassados, foram parcialmente improvisadas, mostrando a confiança mútua entre ator e diretor. A narrativa, inspirada nas próprias raízes judaicas de Eisenberg, também despertou interesse em roteiros turísticos pela Polônia, com agências relatando aumento de 20% na procura por viagens aos locais retratados.
O impacto do filme vai além dos números. Sua abordagem sensível ao legado do Holocausto, combinada com o humor característico de Culkin, fez de “A Verdadeira Dor” um destaque em um ano dominado por blockbusters. Mesmo com apenas duas indicações ao Oscar, a obra prova que o cinema independente ainda tem espaço para brilhar em premiações.
Momentos marcantes da carreira de Culkin
A vitória de Kieran Culkin no Oscar é o ponto alto de uma trajetória que começou há mais de três décadas. Seu primeiro papel significativo veio aos 8 anos, em “Esqueceram de Mim”, onde interpretou o primo Fuller, mas foi nos anos 2000 que ele começou a moldar sua identidade como ator. “A Estranha Família de Igby”, de 2002, marcou sua entrada em papéis mais maduros, enquanto “Scott Pilgrim Contra o Mundo”, de 2010, mostrou sua habilidade em comédias alternativas. O sucesso em “Succession”, com quatro temporadas exibidas entre 2018 e 2023, elevou seu status, rendendo-lhe um Emmy em 2020 e uma base de fãs global.
Aqui estão alguns marcos de sua carreira:
- 1990: Estreia em “Esqueceram de Mim”, ao lado de Macaulay Culkin, com apenas 8 anos.
- 2002: Indicação ao Globo de Ouro por “A Estranha Família de Igby”, aos 20 anos.
- 2020: Emmy por “Succession”, consolidando seu sucesso na TV.
- 2025: Oscar por “A Verdadeira Dor”, sua primeira vitória na premiação.
Culkin também se destacou no teatro, com peças como “This Is Our Youth”, em 2014, que reforçaram sua versatilidade. Sua escolha por projetos menores antes de “Succession” reflete uma carreira construída com paciência, culminando no reconhecimento máximo com “A Verdadeira Dor”.
