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14 Mar 2025, Fri

arbitragem rouba cena antes do Gre-Nal

Jogo do Inter


O Campeonato Gaúcho de 2025 chega ao seu ápice com a final entre Grêmio e Internacional, marcada por uma rivalidade histórica que ultrapassa as quatro linhas. Neste sábado, dia 8 de março, às 16h30, a Arena será palco do primeiro confronto da decisão, enquanto o Beira-Rio receberá o jogo decisivo no dia 15, no mesmo horário. Porém, a poucas horas do clássico, o futebol parece ter cedido espaço a uma guerra de bastidores, com troca de acusações entre dirigentes e críticas intensas à arbitragem, que virou protagonista indesejada do estadual.

A disputa pelo título ganhou contornos ainda mais acirrados este ano. O Grêmio busca o inédito octacampeonato, igualando o feito colorado entre 1969 e 1976, enquanto o Inter quer interromper a sequência de sete taças consecutivas do rival, algo que não consegue desde seu último título, em 2016. Em campo, a expectativa é de dois jogos equilibrados, mas fora dele a temperatura já está elevada, com o VAR e os árbitros no centro das discussões.

Enquanto a bola ainda não rolou na final, as semifinais deixaram marcas que alimentam o debate. O gol de bicicleta de Gustavo Martins, que garantiu o empate do Grêmio contra o Juventude nos acréscimos, e a vitória de virada do Inter sobre o Caxias acenderam a revolta de torcedores e dirigentes. Agora, a decisão promete ser mais do que um embate esportivo: é uma batalha de narrativas.

Rivalidade em ebulição antes do clássico

Nos últimos dias, a tensão entre Grêmio e Internacional alcançou níveis raramente vistos, mesmo para um clássico com mais de um século de história. Após eliminar o Juventude nos pênaltis, o Tricolor viu seu gol salvador ser questionado por adversários, que alegaram falta no lance. O técnico Fábio Matias, do Ju, classificou o movimento de Gustavo Martins como temerário, reacendendo o coro de críticas à arbitragem.

Já o Internacional, que virou o placar contra o Caxias no Beira-Rio, também não escapou das polêmicas. O presidente Alessandro Barcellos disparou contra o que chamou de “desequilíbrio” nas decisões dos juízes, sugerindo que o rival teria sido favorecido ao longo do campeonato. A fala irritou a cúpula gremista, que respondeu apontando um suposto “condicionamento” dos árbitros contra o clube desde o início da competição.

A poucos dias do primeiro jogo, a Federação Gaúcha de Futebol tenta apaziguar os ânimos. A decisão de trazer VAR de fora do estado para a reta final foi um esforço para garantir imparcialidade, mas não parece ter convencido as duas partes. O clima está tão quente que o futebol, razão de tudo isso, corre o risco de ficar em segundo plano.

Arbitragem sob fogo cruzado

As polêmicas envolvendo a arbitragem não são novidade no Gauchão, mas em 2025 elas ganharam proporções que ameaçam ofuscar a final. Desde o início do torneio, os 12 clubes participantes expressaram descontentamento com as decisões em algum momento. O Grêmio, por exemplo, reclamou de um pênalti não marcado na semifinal contra o Juventude, enquanto o Inter questionou lances ao longo da campanha que, segundo Barcellos, teriam influenciado o caminho até a decisão.

A escalada das críticas levou a uma troca pública de farpas. O diretor esportivo colorado D’Alessandro acusou os árbitros de favorecerem o Grêmio, citando atuações específicas, como a de Daniel Bins em jogos anteriores. Em resposta, o vice de futebol gremista Alexandre Rossato classificou as reclamações como uma tentativa de pressão, afirmando que o clube só passou a se manifestar após erros “muito claros”. A direção tricolor chegou a anunciar medidas e cobranças formais junto à federação, mas agora diz querer focar no jogo.

A intervenção da FGF, trazendo árbitros de vídeo externos, foi uma tentativa de resposta às queixas. Ainda assim, o gol de Gustavo Martins contra o Juventude reacendeu o debate, com especialistas divididos: alguns veem infração, outros consideram o lance legal. O resultado é um campeonato sob suspeita, como já haviam alertado dirigentes ao longo da temporada.

Caminho até a final: números e destaques

Grêmio e Internacional chegam à 16ª final de Gauchão entre si com campanhas sólidas, mas marcadas por momentos de tensão. O Tricolor avançou como líder de seu grupo na primeira fase, enfrentando adversários como Brasil de Pelotas e São José, antes de superar o Juventude nas semifinais. Foram oito jogos na fase inicial, com apenas uma derrota, e uma classificação dramática nos pênaltis, selada pelo talento de Gabriel Grando nas cobranças.

O Internacional, por sua vez, também dominou seu grupo, liderado por nomes como Fernando, que marcou no empate do Gre-Nal da primeira fase. Contra o Caxias, a virada no Beira-Rio mostrou resiliência, mas não apagou as reclamações da diretoria. Ambos os times somaram pontos suficientes para estarem entre os quatro semifinalistas, mas o caminho foi mais tortuoso do que os números sugerem.

Entre os destaques individuais, o ataque gremista, com Pavón e Braithwaite, e a solidez defensiva do Inter têm sido pontos fortes. Ainda assim, o que mais chama atenção agora é o embate extracampo, que promete influenciar o clima nas arquibancadas.

Cronograma da decisão: quando e onde assistir

A final do Gauchão 2025 está marcada para dois sábados consecutivos, seguindo o calendário ajustado da competição, que começou em 22 de janeiro e termina em 15 de março. Confira os detalhes:

  • Jogo de ida: 8 de março, às 16h30, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
  • Jogo de volta: 15 de março, às 16h30, no Estádio Beira-Rio, também na capital gaúcha.

Os confrontos serão disputados em sistema de ida e volta, com o título decidido pelo saldo de gols. Em caso de empate, a taça será definida nos pênaltis. A Federação Gaúcha de Futebol mantém a tradição de horários acessíveis, mas a expectativa é de que a rivalidade leve milhares de torcedores aos estádios e às telas.

Bastidores em chamas: o que dizem os dirigentes

Fora de campo, as declarações dos dirigentes mantêm o fogo aceso. Alessandro Barcellos, presidente do Inter, foi enfático ao cobrar equilíbrio e sugerir que a final poderia estar comprometida por decisões passadas. Ele afirmou que o clube ficou calado por tempo demais, mas agora está no “limite” e promete não se omitir. A postura reflete a insatisfação colorada com o que veem como uma narrativa favorável ao rival.

Do lado gremista, Alexandre Rossato adotou tom mais comedido, mas não menos firme. Após as polêmicas da semifinal, ele declarou que o clube fez suas reivindicações e agora quer apenas “justiça” nas decisões. A direção tricolor informou que protocolou reclamações formais, mas insiste que o foco está no desempenho em campo. A troca de acusações, porém, não dá sinais de trégua.

O único apelo por diálogo partiu de Barcellos, que se disse aberto a conversar. Até o momento, nem a FGF nem o Grêmio responderam à proposta, o que sugere que os próximos dias serão de tensão crescente. A rivalidade, já intensa por natureza, ganhou um tempero extra com essas divergências.

Momentos que marcaram o Gauchão até aqui

O estadual de 2025 trouxe lances que ficarão na memória, mas também controvérsias que moldaram seu rumo. Aqui estão alguns destaques:

  • Gre-Nal da primeira fase: O empate em 1 a 1 na Arena, no dia 8 de fevereiro, foi o primeiro confronto do ano e já mostrou o equilíbrio entre os times.
  • Gol de bicicleta: Gustavo Martins salvou o Grêmio contra o Juventude, mas o lance divide opiniões até hoje.
  • Virada colorada: O Inter superou o Caxias no Beira-Rio, com gols nos minutos finais, garantindo vaga na final.
  • Intervenção da FGF: A chegada do VAR externo foi um marco na tentativa de conter as críticas.

Esses episódios mostram um campeonato disputado, mas sob constante escrutínio. A final, agora, carrega o peso de decidir não apenas o campeão, mas também de responder às narrativas que dominaram os bastidores.

O que esperar dos jogos decisivos

Com a bola prestes a rolar, Grêmio e Internacional entram em campo sob olhares atentos. O Tricolor aposta em sua força ofensiva e na experiência de jogadores como Cristaldo para fazer valer o mando na Arena. Já o Colorado confia na solidez de seu elenco e no apoio da torcida no Beira-Rio para reverter qualquer vantagem que o rival possa construir no primeiro jogo.

A arbitragem, inevitavelmente, será observada com lupa. A decisão da FGF de escalar VAR de fora do estado é um teste para a credibilidade do campeonato, mas os clubes já deixaram claro que não hesitarão em questionar qualquer lance duvidoso. O histórico recente sugere que os jogos serão intensos, com emoção até o apito final.

A poucas horas do primeiro confronto, a pergunta que ecoa é simples, mas sem resposta fácil: onde está o futebol em meio a tantas polêmicas? A expectativa é de que os atletas respondam em campo, mas o clima extracampo indica que a batalha vai além dos 90 minutos.



O Campeonato Gaúcho de 2025 chega ao seu ápice com a final entre Grêmio e Internacional, marcada por uma rivalidade histórica que ultrapassa as quatro linhas. Neste sábado, dia 8 de março, às 16h30, a Arena será palco do primeiro confronto da decisão, enquanto o Beira-Rio receberá o jogo decisivo no dia 15, no mesmo horário. Porém, a poucas horas do clássico, o futebol parece ter cedido espaço a uma guerra de bastidores, com troca de acusações entre dirigentes e críticas intensas à arbitragem, que virou protagonista indesejada do estadual.

A disputa pelo título ganhou contornos ainda mais acirrados este ano. O Grêmio busca o inédito octacampeonato, igualando o feito colorado entre 1969 e 1976, enquanto o Inter quer interromper a sequência de sete taças consecutivas do rival, algo que não consegue desde seu último título, em 2016. Em campo, a expectativa é de dois jogos equilibrados, mas fora dele a temperatura já está elevada, com o VAR e os árbitros no centro das discussões.

Enquanto a bola ainda não rolou na final, as semifinais deixaram marcas que alimentam o debate. O gol de bicicleta de Gustavo Martins, que garantiu o empate do Grêmio contra o Juventude nos acréscimos, e a vitória de virada do Inter sobre o Caxias acenderam a revolta de torcedores e dirigentes. Agora, a decisão promete ser mais do que um embate esportivo: é uma batalha de narrativas.

Rivalidade em ebulição antes do clássico

Nos últimos dias, a tensão entre Grêmio e Internacional alcançou níveis raramente vistos, mesmo para um clássico com mais de um século de história. Após eliminar o Juventude nos pênaltis, o Tricolor viu seu gol salvador ser questionado por adversários, que alegaram falta no lance. O técnico Fábio Matias, do Ju, classificou o movimento de Gustavo Martins como temerário, reacendendo o coro de críticas à arbitragem.

Já o Internacional, que virou o placar contra o Caxias no Beira-Rio, também não escapou das polêmicas. O presidente Alessandro Barcellos disparou contra o que chamou de “desequilíbrio” nas decisões dos juízes, sugerindo que o rival teria sido favorecido ao longo do campeonato. A fala irritou a cúpula gremista, que respondeu apontando um suposto “condicionamento” dos árbitros contra o clube desde o início da competição.

A poucos dias do primeiro jogo, a Federação Gaúcha de Futebol tenta apaziguar os ânimos. A decisão de trazer VAR de fora do estado para a reta final foi um esforço para garantir imparcialidade, mas não parece ter convencido as duas partes. O clima está tão quente que o futebol, razão de tudo isso, corre o risco de ficar em segundo plano.

Arbitragem sob fogo cruzado

As polêmicas envolvendo a arbitragem não são novidade no Gauchão, mas em 2025 elas ganharam proporções que ameaçam ofuscar a final. Desde o início do torneio, os 12 clubes participantes expressaram descontentamento com as decisões em algum momento. O Grêmio, por exemplo, reclamou de um pênalti não marcado na semifinal contra o Juventude, enquanto o Inter questionou lances ao longo da campanha que, segundo Barcellos, teriam influenciado o caminho até a decisão.

A escalada das críticas levou a uma troca pública de farpas. O diretor esportivo colorado D’Alessandro acusou os árbitros de favorecerem o Grêmio, citando atuações específicas, como a de Daniel Bins em jogos anteriores. Em resposta, o vice de futebol gremista Alexandre Rossato classificou as reclamações como uma tentativa de pressão, afirmando que o clube só passou a se manifestar após erros “muito claros”. A direção tricolor chegou a anunciar medidas e cobranças formais junto à federação, mas agora diz querer focar no jogo.

A intervenção da FGF, trazendo árbitros de vídeo externos, foi uma tentativa de resposta às queixas. Ainda assim, o gol de Gustavo Martins contra o Juventude reacendeu o debate, com especialistas divididos: alguns veem infração, outros consideram o lance legal. O resultado é um campeonato sob suspeita, como já haviam alertado dirigentes ao longo da temporada.

Caminho até a final: números e destaques

Grêmio e Internacional chegam à 16ª final de Gauchão entre si com campanhas sólidas, mas marcadas por momentos de tensão. O Tricolor avançou como líder de seu grupo na primeira fase, enfrentando adversários como Brasil de Pelotas e São José, antes de superar o Juventude nas semifinais. Foram oito jogos na fase inicial, com apenas uma derrota, e uma classificação dramática nos pênaltis, selada pelo talento de Gabriel Grando nas cobranças.

O Internacional, por sua vez, também dominou seu grupo, liderado por nomes como Fernando, que marcou no empate do Gre-Nal da primeira fase. Contra o Caxias, a virada no Beira-Rio mostrou resiliência, mas não apagou as reclamações da diretoria. Ambos os times somaram pontos suficientes para estarem entre os quatro semifinalistas, mas o caminho foi mais tortuoso do que os números sugerem.

Entre os destaques individuais, o ataque gremista, com Pavón e Braithwaite, e a solidez defensiva do Inter têm sido pontos fortes. Ainda assim, o que mais chama atenção agora é o embate extracampo, que promete influenciar o clima nas arquibancadas.

Cronograma da decisão: quando e onde assistir

A final do Gauchão 2025 está marcada para dois sábados consecutivos, seguindo o calendário ajustado da competição, que começou em 22 de janeiro e termina em 15 de março. Confira os detalhes:

  • Jogo de ida: 8 de março, às 16h30, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
  • Jogo de volta: 15 de março, às 16h30, no Estádio Beira-Rio, também na capital gaúcha.

Os confrontos serão disputados em sistema de ida e volta, com o título decidido pelo saldo de gols. Em caso de empate, a taça será definida nos pênaltis. A Federação Gaúcha de Futebol mantém a tradição de horários acessíveis, mas a expectativa é de que a rivalidade leve milhares de torcedores aos estádios e às telas.

Bastidores em chamas: o que dizem os dirigentes

Fora de campo, as declarações dos dirigentes mantêm o fogo aceso. Alessandro Barcellos, presidente do Inter, foi enfático ao cobrar equilíbrio e sugerir que a final poderia estar comprometida por decisões passadas. Ele afirmou que o clube ficou calado por tempo demais, mas agora está no “limite” e promete não se omitir. A postura reflete a insatisfação colorada com o que veem como uma narrativa favorável ao rival.

Do lado gremista, Alexandre Rossato adotou tom mais comedido, mas não menos firme. Após as polêmicas da semifinal, ele declarou que o clube fez suas reivindicações e agora quer apenas “justiça” nas decisões. A direção tricolor informou que protocolou reclamações formais, mas insiste que o foco está no desempenho em campo. A troca de acusações, porém, não dá sinais de trégua.

O único apelo por diálogo partiu de Barcellos, que se disse aberto a conversar. Até o momento, nem a FGF nem o Grêmio responderam à proposta, o que sugere que os próximos dias serão de tensão crescente. A rivalidade, já intensa por natureza, ganhou um tempero extra com essas divergências.

Momentos que marcaram o Gauchão até aqui

O estadual de 2025 trouxe lances que ficarão na memória, mas também controvérsias que moldaram seu rumo. Aqui estão alguns destaques:

  • Gre-Nal da primeira fase: O empate em 1 a 1 na Arena, no dia 8 de fevereiro, foi o primeiro confronto do ano e já mostrou o equilíbrio entre os times.
  • Gol de bicicleta: Gustavo Martins salvou o Grêmio contra o Juventude, mas o lance divide opiniões até hoje.
  • Virada colorada: O Inter superou o Caxias no Beira-Rio, com gols nos minutos finais, garantindo vaga na final.
  • Intervenção da FGF: A chegada do VAR externo foi um marco na tentativa de conter as críticas.

Esses episódios mostram um campeonato disputado, mas sob constante escrutínio. A final, agora, carrega o peso de decidir não apenas o campeão, mas também de responder às narrativas que dominaram os bastidores.

O que esperar dos jogos decisivos

Com a bola prestes a rolar, Grêmio e Internacional entram em campo sob olhares atentos. O Tricolor aposta em sua força ofensiva e na experiência de jogadores como Cristaldo para fazer valer o mando na Arena. Já o Colorado confia na solidez de seu elenco e no apoio da torcida no Beira-Rio para reverter qualquer vantagem que o rival possa construir no primeiro jogo.

A arbitragem, inevitavelmente, será observada com lupa. A decisão da FGF de escalar VAR de fora do estado é um teste para a credibilidade do campeonato, mas os clubes já deixaram claro que não hesitarão em questionar qualquer lance duvidoso. O histórico recente sugere que os jogos serão intensos, com emoção até o apito final.

A poucas horas do primeiro confronto, a pergunta que ecoa é simples, mas sem resposta fácil: onde está o futebol em meio a tantas polêmicas? A expectativa é de que os atletas respondam em campo, mas o clima extracampo indica que a batalha vai além dos 90 minutos.



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