O Cruzeiro vive um momento de redefinição em 2025. Eliminado na semifinal do Campeonato Mineiro pelo América, em março, o clube sofreu seu primeiro revés significativo da temporada. Com investimentos altos na Sociedade Anônima do Futebol (SAF), liderada por Pedro Lourenço e Alexandre Mattos, a expectativa era de resultados imediatos, mas o desempenho em campo ainda não reflete o aporte financeiro. A gestão, que assumiu em abril de 2024, planejou o ano como o primeiro ciclo completo sob seu comando, mirando títulos e uma vaga na Libertadores. Contudo, a derrota para um adversário de menor orçamento, como o América, expôs fragilidades que o clube busca superar nas competições restantes: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana.
Com uma folha salarial estimada em R$ 20 milhões mensais e contratações de peso como Gabigol, Dudu e Fabrício Bruno, o Cruzeiro entrou no Mineiro como favorito. Apesar disso, a campanha foi irregular, com apenas três vitórias em dez jogos, culminando na sexta melhor pontuação da primeira fase. A eliminação diante do América, clube que disputa a Série B nacional e opera com recursos bem mais modestos, reacendeu debates sobre a efetividade do planejamento esportivo. O jejum de títulos estaduais, que já dura desde 2019, segue como um peso para a torcida e a diretoria.
Agora, o foco se volta para os próximos desafios. O Brasileiro começa em abril, e o objetivo principal é garantir uma vaga na Libertadores de 2026, algo que escapou em 2024 após um returno aquém das expectativas. Na Copa do Brasil, a meta é avançar ao menos até as quartas de final, enquanto na Sul-Americana o clube almeja o título, após o vice-campeonato em 2024 contra o Racing. A temporada, portanto, será decisiva para avaliar os rumos da SAF e sua capacidade de transformar investimentos em conquistas.
Bolasie, Matheus Pereira, William, Kaio Jorge e Gabi, três vezes, marcaram os gols para o time principal! ⚽️
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Investimento pesado encontra obstáculos iniciais
A SAF do Cruzeiro, adquirida por Pedro Lourenço por cerca de R$ 600 milhões em abril de 2024, trouxe uma nova perspectiva ao clube. Antes sob o comando de Ronaldo Fenômeno, a gestão anterior enfrentou crises financeiras e dois anos na Série B (2020 e 2021). Com a mudança, o aporte financeiro foi imediato: aproximadamente R$ 200 milhões foram investidos em contratações na janela do meio de 2024, elevando a folha salarial e trazendo nomes de destaque. A promessa era clara: montar um elenco competitivo para recolocar o Cruzeiro entre os protagonistas do futebol brasileiro.
Apesar do otimismo inicial, os resultados têm sido inconsistentes. Em 2024, o time começou bem o Brasileiro sob o comando de Fernando Seabra, mas perdeu fôlego no segundo semestre. A troca por Fernando Diniz, técnico renomado, não trouxe a virada esperada, e o ano terminou sem títulos. A Sul-Americana foi o ponto alto, com o vice-campeonato, mas a ausência na Libertadores e a eliminação precoce na Copa do Brasil, contra o Sousa-PB, frustraram os planos. Em 2025, a eliminação no Mineiro reforça a necessidade de ajustes táticos e maior entrosamento do elenco.
O América, algoz do Cruzeiro no estadual, surpreendeu ao avançar com um elenco enxuto e orçamento reduzido. A vitória nos dois jogos da semifinal, disputados no início de março, evidenciou problemas defensivos e falta de eficiência ofensiva do time celeste. Enquanto isso, a torcida cobra respostas, e a pressão sobre Alexandre Mattos, responsável pela montagem do elenco, aumenta.
Objetivos traçados para o restante da temporada
Com o Mineiro no passado, o Cruzeiro agora concentra esforços nas três competições que restam em 2025. O Campeonato Brasileiro, principal vitrine do futebol nacional, é visto como a grande oportunidade de redenção. Em 2024, o time terminou em nono lugar, a poucos pontos da zona de classificação para a Libertadores. Para este ano, a meta é clara: ficar entre os seis primeiros e assegurar o retorno ao torneio continental, ausente do calendário cruzeirense desde 2019.
Na Copa do Brasil, o clube inicia na terceira fase, beneficiado pela campanha do último Brasileiro. O objetivo é superar o trauma de 2024, quando caiu logo na estreia para o Sousa-PB, equipe da Série D. Alcançar as quartas de final é o mínimo esperado, dado o investimento e a tradição do Cruzeiro no torneio, onde já levantou a taça seis vezes. Já a Sul-Americana, com o sorteio da fase de grupos marcado para março, carrega a ambição do título. Após chegar à final em 2024 e perder para o Racing, o elenco reforçado eleva as expectativas para a competição continental.
Alguns desafios, porém, são evidentes. A irregularidade em jogos decisivos, como visto no Mineiro, e a adaptação dos reforços ao esquema tático são pontos a corrigir. Confira os principais objetivos do Cruzeiro para 2025:
- Garantir vaga na Libertadores via Campeonato Brasileiro.
- Avançar até, pelo menos, as quartas de final da Copa do Brasil.
- Conquistar o título da Sul-Americana, aproveitando a base de 2024.
- Recuperar o título do Mineiro em 2026, quebrando o jejum estadual.
Cronograma das competições em 2025
O calendário do Cruzeiro em 2025 está repleto de datas cruciais. O Campeonato Brasileiro tem início previsto para meados de abril, com 38 rodadas que se estendem até dezembro. A competição exige consistência, algo que faltou ao time no returno de 2024, quando sofreu uma queda de rendimento e saiu da briga pela Libertadores. A terceira fase da Copa do Brasil, por sua vez, começa em maio, com jogos eliminatórios que testarão a capacidade do elenco em confrontos diretos.
Já a Sul-Americana entra em cena ainda em março, com o sorteio dos grupos. A fase inicial ocorre entre abril e junho, seguida pelos mata-matas a partir de julho. Veja o cronograma básico das competições:
- Março: Sorteio da Sul-Americana.
- Abril: Início do Brasileiro e da fase de grupos da Sul-Americana.
- Maio: Estreia na terceira fase da Copa do Brasil.
- Julho a dezembro: Fases eliminatórias da Sul-Americana e reta final do Brasileiro.
A sequência de jogos será intensa, e a gestão precisará equilibrar elenco e estratégias para evitar desgaste físico e técnico. A torcida, conhecida por seu apoio apaixonado, espera que os investimentos finalmente se traduzam em taças.
Elenco estrelado busca entrosamento e resultados
Contratações como Gabigol, Dudu e Fabrício Bruno elevaram o patamar do Cruzeiro, mas o entrosamento ainda é um desafio. Gabigol, artilheiro nato, chegou com status de estrela, enquanto Dudu trouxe experiência de títulos pelo Palmeiras. Fabrício Bruno, zagueiro sólido, reforçou a defesa, que, mesmo assim, sofreu gols decisivos contra o América.
A irregularidade no Mineiro reflete um time em construção. Foram apenas 12 gols marcados em dez jogos, média baixa para um elenco com tanto potencial ofensivo. A defesa, apesar dos reforços, cedeu espaços em momentos cruciais, como nas semifinais estaduais.
A pressão por resultados é alta. Com uma torcida que lota o Mineirão – foram mais de 30 mil presentes nos jogos contra o América, o Cruzeiro sabe que precisa entregar desempenho à altura do investimento. A temporada de 2025 será um teste de fogo para a SAF e sua capacidade de transformar promessas em realidade.

O Cruzeiro vive um momento de redefinição em 2025. Eliminado na semifinal do Campeonato Mineiro pelo América, em março, o clube sofreu seu primeiro revés significativo da temporada. Com investimentos altos na Sociedade Anônima do Futebol (SAF), liderada por Pedro Lourenço e Alexandre Mattos, a expectativa era de resultados imediatos, mas o desempenho em campo ainda não reflete o aporte financeiro. A gestão, que assumiu em abril de 2024, planejou o ano como o primeiro ciclo completo sob seu comando, mirando títulos e uma vaga na Libertadores. Contudo, a derrota para um adversário de menor orçamento, como o América, expôs fragilidades que o clube busca superar nas competições restantes: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana.
Com uma folha salarial estimada em R$ 20 milhões mensais e contratações de peso como Gabigol, Dudu e Fabrício Bruno, o Cruzeiro entrou no Mineiro como favorito. Apesar disso, a campanha foi irregular, com apenas três vitórias em dez jogos, culminando na sexta melhor pontuação da primeira fase. A eliminação diante do América, clube que disputa a Série B nacional e opera com recursos bem mais modestos, reacendeu debates sobre a efetividade do planejamento esportivo. O jejum de títulos estaduais, que já dura desde 2019, segue como um peso para a torcida e a diretoria.
Agora, o foco se volta para os próximos desafios. O Brasileiro começa em abril, e o objetivo principal é garantir uma vaga na Libertadores de 2026, algo que escapou em 2024 após um returno aquém das expectativas. Na Copa do Brasil, a meta é avançar ao menos até as quartas de final, enquanto na Sul-Americana o clube almeja o título, após o vice-campeonato em 2024 contra o Racing. A temporada, portanto, será decisiva para avaliar os rumos da SAF e sua capacidade de transformar investimentos em conquistas.
Bolasie, Matheus Pereira, William, Kaio Jorge e Gabi, três vezes, marcaram os gols para o time principal! ⚽️
Confira os melhores momentos na TV Cruzeiro!
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Investimento pesado encontra obstáculos iniciais
A SAF do Cruzeiro, adquirida por Pedro Lourenço por cerca de R$ 600 milhões em abril de 2024, trouxe uma nova perspectiva ao clube. Antes sob o comando de Ronaldo Fenômeno, a gestão anterior enfrentou crises financeiras e dois anos na Série B (2020 e 2021). Com a mudança, o aporte financeiro foi imediato: aproximadamente R$ 200 milhões foram investidos em contratações na janela do meio de 2024, elevando a folha salarial e trazendo nomes de destaque. A promessa era clara: montar um elenco competitivo para recolocar o Cruzeiro entre os protagonistas do futebol brasileiro.
Apesar do otimismo inicial, os resultados têm sido inconsistentes. Em 2024, o time começou bem o Brasileiro sob o comando de Fernando Seabra, mas perdeu fôlego no segundo semestre. A troca por Fernando Diniz, técnico renomado, não trouxe a virada esperada, e o ano terminou sem títulos. A Sul-Americana foi o ponto alto, com o vice-campeonato, mas a ausência na Libertadores e a eliminação precoce na Copa do Brasil, contra o Sousa-PB, frustraram os planos. Em 2025, a eliminação no Mineiro reforça a necessidade de ajustes táticos e maior entrosamento do elenco.
O América, algoz do Cruzeiro no estadual, surpreendeu ao avançar com um elenco enxuto e orçamento reduzido. A vitória nos dois jogos da semifinal, disputados no início de março, evidenciou problemas defensivos e falta de eficiência ofensiva do time celeste. Enquanto isso, a torcida cobra respostas, e a pressão sobre Alexandre Mattos, responsável pela montagem do elenco, aumenta.
Objetivos traçados para o restante da temporada
Com o Mineiro no passado, o Cruzeiro agora concentra esforços nas três competições que restam em 2025. O Campeonato Brasileiro, principal vitrine do futebol nacional, é visto como a grande oportunidade de redenção. Em 2024, o time terminou em nono lugar, a poucos pontos da zona de classificação para a Libertadores. Para este ano, a meta é clara: ficar entre os seis primeiros e assegurar o retorno ao torneio continental, ausente do calendário cruzeirense desde 2019.
Na Copa do Brasil, o clube inicia na terceira fase, beneficiado pela campanha do último Brasileiro. O objetivo é superar o trauma de 2024, quando caiu logo na estreia para o Sousa-PB, equipe da Série D. Alcançar as quartas de final é o mínimo esperado, dado o investimento e a tradição do Cruzeiro no torneio, onde já levantou a taça seis vezes. Já a Sul-Americana, com o sorteio da fase de grupos marcado para março, carrega a ambição do título. Após chegar à final em 2024 e perder para o Racing, o elenco reforçado eleva as expectativas para a competição continental.
Alguns desafios, porém, são evidentes. A irregularidade em jogos decisivos, como visto no Mineiro, e a adaptação dos reforços ao esquema tático são pontos a corrigir. Confira os principais objetivos do Cruzeiro para 2025:
- Garantir vaga na Libertadores via Campeonato Brasileiro.
- Avançar até, pelo menos, as quartas de final da Copa do Brasil.
- Conquistar o título da Sul-Americana, aproveitando a base de 2024.
- Recuperar o título do Mineiro em 2026, quebrando o jejum estadual.
Cronograma das competições em 2025
O calendário do Cruzeiro em 2025 está repleto de datas cruciais. O Campeonato Brasileiro tem início previsto para meados de abril, com 38 rodadas que se estendem até dezembro. A competição exige consistência, algo que faltou ao time no returno de 2024, quando sofreu uma queda de rendimento e saiu da briga pela Libertadores. A terceira fase da Copa do Brasil, por sua vez, começa em maio, com jogos eliminatórios que testarão a capacidade do elenco em confrontos diretos.
Já a Sul-Americana entra em cena ainda em março, com o sorteio dos grupos. A fase inicial ocorre entre abril e junho, seguida pelos mata-matas a partir de julho. Veja o cronograma básico das competições:
- Março: Sorteio da Sul-Americana.
- Abril: Início do Brasileiro e da fase de grupos da Sul-Americana.
- Maio: Estreia na terceira fase da Copa do Brasil.
- Julho a dezembro: Fases eliminatórias da Sul-Americana e reta final do Brasileiro.
A sequência de jogos será intensa, e a gestão precisará equilibrar elenco e estratégias para evitar desgaste físico e técnico. A torcida, conhecida por seu apoio apaixonado, espera que os investimentos finalmente se traduzam em taças.
Elenco estrelado busca entrosamento e resultados
Contratações como Gabigol, Dudu e Fabrício Bruno elevaram o patamar do Cruzeiro, mas o entrosamento ainda é um desafio. Gabigol, artilheiro nato, chegou com status de estrela, enquanto Dudu trouxe experiência de títulos pelo Palmeiras. Fabrício Bruno, zagueiro sólido, reforçou a defesa, que, mesmo assim, sofreu gols decisivos contra o América.
A irregularidade no Mineiro reflete um time em construção. Foram apenas 12 gols marcados em dez jogos, média baixa para um elenco com tanto potencial ofensivo. A defesa, apesar dos reforços, cedeu espaços em momentos cruciais, como nas semifinais estaduais.
A pressão por resultados é alta. Com uma torcida que lota o Mineirão – foram mais de 30 mil presentes nos jogos contra o América, o Cruzeiro sabe que precisa entregar desempenho à altura do investimento. A temporada de 2025 será um teste de fogo para a SAF e sua capacidade de transformar promessas em realidade.
