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29 Apr 2025, Tue

Trump enfrenta tumulto em discurso ao Congresso

Trump Senado - Foto: Divulgação


O discurso do presidente Donald Trump ao Congresso na noite de 4 de março de 2025, em Washington, foi interrompido por um incidente marcante quando o deputado democrata Al Green, do Texas, foi retirado da câmara após gritar e desafiar o mandatário, acusando-o de não ter um mandato legítimo. Aos 77 anos, Green se levantou, apontou sua bengala para Trump e exclamou “Você não tem um mandato!”, desencadeando um caos imediato na sessão conjunta, com republicanos como Marjorie Taylor Greene e Nancy Mace respondendo aos berros e entoando cânticos de “USA, USA, USA” para abafar o protesto. O presidente do Senado, JD Vance, interveio rapidamente, ordenando a remoção de Green por violar o decoro parlamentar, enquanto Trump, em seu primeiro discurso do segundo mandato, seguia destacando conquistas como a vitória nos sete estados-pêndulo e no voto popular. O evento, transmitido ao vivo, expôs a profunda divisão política nos Estados Unidos, com aplausos fervorosos de um lado e resistência aberta do outro.

A confusão começou logo nos primeiros minutos da fala, quando Trump declarou que, seis semanas antes, sob a cúpula do Capitólio, anunciou o “alvorecer da Era Dourada da América”, celebrando uma série de ações executivas tomadas desde janeiro. A interrupção de Green, que acabou sendo escoltado para fora após insistir em suas críticas, transformou o momento em um símbolo da polarização que define o atual governo. Enquanto isso, na galeria, a primeira-dama Melania Trump e convidados como Elon Musk assistiam à cena, que também contou com a presença de juízes da Suprema Corte e membros do Gabinete, como Robert F. Kennedy Jr., agora Secretário de Saúde. O incidente não apenas roubou os holofotes, mas também reforçou a narrativa de um Congresso fraturado, onde gestos de protesto e respostas inflamadas dominaram a noite.

Fora da câmara, o discurso de Trump atraiu olhares globais, com líderes atentos às suas promessas de deportações em massa e ao tom conciliador sobre a guerra na Ucrânia. Dentro do recinto, a liderança democrata da Câmara, como Hakeem Jeffries, optou por não participar do comitê de escolta do presidente, enquanto mulheres democratas vestiram rosa em sinal de protesto. A expulsão de Al Green, veterano conhecido por sua postura combativa, marcou um dos pontos mais tensos da noite, evidenciando os desafios de Trump em unificar um país dividido, mesmo com a trifecta republicana garantindo controle da Casa Branca, Câmara e Senado.

Tumulto na abertura: o confronto que definiu o tom

A sessão conjunta começou com Trump entrando na câmara às 21h, horário de Washington, sob aplausos prolongados dos republicanos e um silêncio quase total dos democratas. Apenas figuras como o senador Angus King, independente do Maine que caucusa com os democratas, e Charles Schumer, líder da minoria no Senado, se levantaram, enquanto Hakeem Jeffries e sua equipe permaneceram sentados, impassíveis. Foi nesse clima já carregado que Al Green, do Texas, protagonizou o incidente, levantando-se três minutos após o início do discurso para desafiar Trump, que exaltava sua vitória eleitoral como um marco histórico.

Republicanos reagiram imediatamente, com Marjorie Taylor Greene, da Geórgia, e Nancy Mace, da Carolina do Sul, gritando em resposta, enquanto cânticos de “USA, USA, USA” ecoavam do lado direito do corredor. O vice-presidente JD Vance, que presidia a sessão como presidente do Senado, interveio com autoridade, ordenando que Green fosse retirado por desrespeitar o decoro. O deputado, conhecido por seu histórico de posições firmes, como o pedido de impeachment de Trump em 2017, deixou a câmara sob protestos, mas não antes de transformar o evento em um espetáculo de confronto político televisionado para milhões.

Agenda em foco: deportações e promessas de Trump

Apesar da interrupção, Trump seguiu com sua fala, destacando a segurança na fronteira como prioridade. Ele prometeu enviar ao Congresso um pedido detalhado de financiamento para a “maior operação de deportação da história americana”, celebrando a queda nas travessias ilegais na fronteira sul, que caíram para menos de 50 mil em janeiro de 2025, o menor índice desde 2020. O declínio, iniciado em 2024 com medidas do México e da administração Biden, foi apresentado como vitória pessoal, ignorando os fatores externos que contribuíram para o resultado.

Protestos visíveis: a resistência democrata na câmara

A oposição marcou presença não apenas com a expulsão de Al Green, mas também com gestos simbólicos. Mulheres democratas, lideradas por Teresa Leger Fernández, do Novo México, vestiram rosa como sinal de “poder e protesto”, rejeitando políticas de Trump que, segundo elas, prejudicam mulheres, como cortes em programas de proteção a vítimas de violência doméstica. Melanie Stansbury, também democrata do Novo México, exibiu um cartaz com a frase “Isso não é normal” ao entrar Trump, que foi arrancado de suas mãos por seguranças, ampliando a tensão na câmara.

Elizabeth Warren, senadora de Massachusetts, trouxe como convidado um ex-funcionário da National Science Foundation demitido no recente expurgo de trabalhadores federais, parte de um esforço democrata para destacar os impactos das ações de Trump. A ausência da liderança da Câmara no comitê de escolta, um rompimento com a tradição, reforçou a mensagem de resistência, enquanto a presença de Robert F. Kennedy Jr. no lado republicano, abraçando Roger Marshall, do Kansas, simbolizou a complexa dinâmica política em jogo.

Cronologia da noite: os eventos que agitaram o Congresso

O discurso de Trump foi marcado por momentos de tensão e celebração, com a expulsão de Al Green como ponto alto. Veja a sequência dos principais acontecimentos:

  • 20h45: Membros do Gabinete, como Marco Rubio e Robert F. Kennedy Jr., entram na câmara.
  • 21h00: Trump chega sob aplausos republicanos; Al Green inicia protesto aos 3 minutos.
  • 21h06: Green é retirado por ordem de JD Vance após tumulto com cânticos de “USA”.
  • 21h10: Trump retoma discurso, focando em deportações e economia.

Essa linha do tempo captura a rapidez com que a noite se transformou em um palco de confronto político e demonstração de poder.

Resposta republicana: apoio fervoroso e gestos simbólicos

Do lado republicano, o apoio a Trump foi evidente desde sua entrada. Marjorie Taylor Greene usou um chapéu com a frase “Trump Estava Certo Sobre Tudo”, que o presidente tocou ao passar por ela, enquanto cânticos de “USA” ecoaram repetidamente. A presença de Elon Musk na galeria, aplaudido ao chegar, reforçou a aliança entre Trump e figuras do setor privado, enquanto Melania Trump recebia aclamação ao lado de convidados como Elliston Berry, uma adolescente vítima de imagens falsas geradas por IA, destacada em um projeto de lei apoiado pela primeira-dama.

O Gabinete de Trump, incluindo Marco Rubio e Robert F. Kennedy Jr., foi recebido com entusiasmo, com Rubio cumprimentando ex-colegas do Senado e Kennedy abraçando Roger Marshall, sinalizando sua transição para a órbita republicana. Apesar do fervor, a menção a tarifas sobre Canadá e México, que entraram em vigor no mesmo dia, gerou reações mistas entre alguns senadores republicanos, indicando possíveis rachaduras na base de apoio.

Temas centrais: economia e política externa em destaque

Além das deportações, Trump abordou a economia, culpando Joe Biden pela inflação, com foco no preço dos ovos, que atingiu US$ 4,95 por dúzia em janeiro devido a um surto de gripe aviária que abateu 20 milhões de galinhas em 2024. Ele prometeu reduzir custos, mas evitou detalhes concretos, enquanto sinalizou a continuidade das tarifas, que já criaram 50 mil empregos industriais desde janeiro, embora elevassem os preços de eletrônicos em 5%. Na política externa, ele reiterou o desejo de acabar com a guerra na Ucrânia, sem culpar a Rússia, mantendo um tom conciliador que alarmou aliados da OTAN.

A presença de juízes da Suprema Corte, como John Roberts, Elena Kagan, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett, sublinhou o peso de suas nomeações passadas, com o tribunal agora pendendo 6-3 para os conservadores. O discurso também tocou em cortes no funcionalismo público, com 10 mil demissões desde janeiro, uma medida que gerou protestos democratas e foi simbolizada pelos convidados de senadores como Warren.

Reações em tempo real: o impacto imediato do tumulto

A expulsão de Al Green dominou as reações iniciais ao discurso, com republicanos celebrando a intervenção de JD Vance e democratas criticando o que chamaram de censura. Na galeria, Elon Musk foi visto filmando um breve vídeo enquanto aplaudia, e Melania Trump manteve-se firme ao lado de Elliston Berry, cuja história reforçou a agenda de proteção digital. O incidente com Green, que deixou a câmara aos gritos, foi televisionado ao vivo, alcançando milhões e gerando debates instantâneos nas redes sociais sobre decoro e liberdade de expressão no Congresso.

Os cânticos de “USA” e a resposta agressiva de Marjorie Taylor Greene e Nancy Mace amplificaram a percepção de um evento caótico, enquanto Trump retomava sua fala com aparente calma, focando em suas promessas de campanha. A presença de figuras como Douglas A. Collins, Secretário de Assuntos de Veteranos e sobrevivente designado, fora do Capitólio, manteve o protocolo de segurança em meio ao tumulto interno.

Pontos de destaque: o que Trump enfatizou após o incidente

Após a saída de Green, Trump prosseguiu destacando ações iniciais, como a redução de travessias na fronteira e o expurgo de funcionários federais, que cortou 10 mil empregos desde janeiro. Ele prometeu um “grande e belo” pacote legislativo, incluindo deportações que podem custar US$ 20 bilhões anuais, segundo estimativas iniciais, e defendeu os cortes liderados por Elon Musk no DOGE, que reduziram a folha de pagamento do governo em 5%. Na economia, ele anunciou esforços para baixar os preços dos ovos e outros bens, enquanto na política externa, reiterou sua simpatia por Vladimir Putin e o desejo de visitar Moscou para o 80º aniversário do Dia da Vitória, em maio.

A presença de convidados como Elliston Berry na galeria reforçou pautas como a proibição de imagens íntimas não consensuais, com um projeto de lei em andamento que já ganhou apoio bipartidário. Apesar do caos inicial, Trump manteve o tom triunfalista, celebrando a trifecta republicana e prometendo uma “Era Dourada” para os EUA, enquanto o mundo observava suas sinalizações sobre tarifas e relações internacionais.

O discurso do presidente Donald Trump ao Congresso na noite de 4 de março de 2025, em Washington, foi interrompido por um incidente marcante quando o deputado democrata Al Green, do Texas, foi retirado da câmara após gritar e desafiar o mandatário, acusando-o de não ter um mandato legítimo. Aos 77 anos, Green se levantou, apontou sua bengala para Trump e exclamou “Você não tem um mandato!”, desencadeando um caos imediato na sessão conjunta, com republicanos como Marjorie Taylor Greene e Nancy Mace respondendo aos berros e entoando cânticos de “USA, USA, USA” para abafar o protesto. O presidente do Senado, JD Vance, interveio rapidamente, ordenando a remoção de Green por violar o decoro parlamentar, enquanto Trump, em seu primeiro discurso do segundo mandato, seguia destacando conquistas como a vitória nos sete estados-pêndulo e no voto popular. O evento, transmitido ao vivo, expôs a profunda divisão política nos Estados Unidos, com aplausos fervorosos de um lado e resistência aberta do outro.

A confusão começou logo nos primeiros minutos da fala, quando Trump declarou que, seis semanas antes, sob a cúpula do Capitólio, anunciou o “alvorecer da Era Dourada da América”, celebrando uma série de ações executivas tomadas desde janeiro. A interrupção de Green, que acabou sendo escoltado para fora após insistir em suas críticas, transformou o momento em um símbolo da polarização que define o atual governo. Enquanto isso, na galeria, a primeira-dama Melania Trump e convidados como Elon Musk assistiam à cena, que também contou com a presença de juízes da Suprema Corte e membros do Gabinete, como Robert F. Kennedy Jr., agora Secretário de Saúde. O incidente não apenas roubou os holofotes, mas também reforçou a narrativa de um Congresso fraturado, onde gestos de protesto e respostas inflamadas dominaram a noite.

Fora da câmara, o discurso de Trump atraiu olhares globais, com líderes atentos às suas promessas de deportações em massa e ao tom conciliador sobre a guerra na Ucrânia. Dentro do recinto, a liderança democrata da Câmara, como Hakeem Jeffries, optou por não participar do comitê de escolta do presidente, enquanto mulheres democratas vestiram rosa em sinal de protesto. A expulsão de Al Green, veterano conhecido por sua postura combativa, marcou um dos pontos mais tensos da noite, evidenciando os desafios de Trump em unificar um país dividido, mesmo com a trifecta republicana garantindo controle da Casa Branca, Câmara e Senado.

Tumulto na abertura: o confronto que definiu o tom

A sessão conjunta começou com Trump entrando na câmara às 21h, horário de Washington, sob aplausos prolongados dos republicanos e um silêncio quase total dos democratas. Apenas figuras como o senador Angus King, independente do Maine que caucusa com os democratas, e Charles Schumer, líder da minoria no Senado, se levantaram, enquanto Hakeem Jeffries e sua equipe permaneceram sentados, impassíveis. Foi nesse clima já carregado que Al Green, do Texas, protagonizou o incidente, levantando-se três minutos após o início do discurso para desafiar Trump, que exaltava sua vitória eleitoral como um marco histórico.

Republicanos reagiram imediatamente, com Marjorie Taylor Greene, da Geórgia, e Nancy Mace, da Carolina do Sul, gritando em resposta, enquanto cânticos de “USA, USA, USA” ecoavam do lado direito do corredor. O vice-presidente JD Vance, que presidia a sessão como presidente do Senado, interveio com autoridade, ordenando que Green fosse retirado por desrespeitar o decoro. O deputado, conhecido por seu histórico de posições firmes, como o pedido de impeachment de Trump em 2017, deixou a câmara sob protestos, mas não antes de transformar o evento em um espetáculo de confronto político televisionado para milhões.

Agenda em foco: deportações e promessas de Trump

Apesar da interrupção, Trump seguiu com sua fala, destacando a segurança na fronteira como prioridade. Ele prometeu enviar ao Congresso um pedido detalhado de financiamento para a “maior operação de deportação da história americana”, celebrando a queda nas travessias ilegais na fronteira sul, que caíram para menos de 50 mil em janeiro de 2025, o menor índice desde 2020. O declínio, iniciado em 2024 com medidas do México e da administração Biden, foi apresentado como vitória pessoal, ignorando os fatores externos que contribuíram para o resultado.

Protestos visíveis: a resistência democrata na câmara

A oposição marcou presença não apenas com a expulsão de Al Green, mas também com gestos simbólicos. Mulheres democratas, lideradas por Teresa Leger Fernández, do Novo México, vestiram rosa como sinal de “poder e protesto”, rejeitando políticas de Trump que, segundo elas, prejudicam mulheres, como cortes em programas de proteção a vítimas de violência doméstica. Melanie Stansbury, também democrata do Novo México, exibiu um cartaz com a frase “Isso não é normal” ao entrar Trump, que foi arrancado de suas mãos por seguranças, ampliando a tensão na câmara.

Elizabeth Warren, senadora de Massachusetts, trouxe como convidado um ex-funcionário da National Science Foundation demitido no recente expurgo de trabalhadores federais, parte de um esforço democrata para destacar os impactos das ações de Trump. A ausência da liderança da Câmara no comitê de escolta, um rompimento com a tradição, reforçou a mensagem de resistência, enquanto a presença de Robert F. Kennedy Jr. no lado republicano, abraçando Roger Marshall, do Kansas, simbolizou a complexa dinâmica política em jogo.

Cronologia da noite: os eventos que agitaram o Congresso

O discurso de Trump foi marcado por momentos de tensão e celebração, com a expulsão de Al Green como ponto alto. Veja a sequência dos principais acontecimentos:

  • 20h45: Membros do Gabinete, como Marco Rubio e Robert F. Kennedy Jr., entram na câmara.
  • 21h00: Trump chega sob aplausos republicanos; Al Green inicia protesto aos 3 minutos.
  • 21h06: Green é retirado por ordem de JD Vance após tumulto com cânticos de “USA”.
  • 21h10: Trump retoma discurso, focando em deportações e economia.

Essa linha do tempo captura a rapidez com que a noite se transformou em um palco de confronto político e demonstração de poder.

Resposta republicana: apoio fervoroso e gestos simbólicos

Do lado republicano, o apoio a Trump foi evidente desde sua entrada. Marjorie Taylor Greene usou um chapéu com a frase “Trump Estava Certo Sobre Tudo”, que o presidente tocou ao passar por ela, enquanto cânticos de “USA” ecoaram repetidamente. A presença de Elon Musk na galeria, aplaudido ao chegar, reforçou a aliança entre Trump e figuras do setor privado, enquanto Melania Trump recebia aclamação ao lado de convidados como Elliston Berry, uma adolescente vítima de imagens falsas geradas por IA, destacada em um projeto de lei apoiado pela primeira-dama.

O Gabinete de Trump, incluindo Marco Rubio e Robert F. Kennedy Jr., foi recebido com entusiasmo, com Rubio cumprimentando ex-colegas do Senado e Kennedy abraçando Roger Marshall, sinalizando sua transição para a órbita republicana. Apesar do fervor, a menção a tarifas sobre Canadá e México, que entraram em vigor no mesmo dia, gerou reações mistas entre alguns senadores republicanos, indicando possíveis rachaduras na base de apoio.

Temas centrais: economia e política externa em destaque

Além das deportações, Trump abordou a economia, culpando Joe Biden pela inflação, com foco no preço dos ovos, que atingiu US$ 4,95 por dúzia em janeiro devido a um surto de gripe aviária que abateu 20 milhões de galinhas em 2024. Ele prometeu reduzir custos, mas evitou detalhes concretos, enquanto sinalizou a continuidade das tarifas, que já criaram 50 mil empregos industriais desde janeiro, embora elevassem os preços de eletrônicos em 5%. Na política externa, ele reiterou o desejo de acabar com a guerra na Ucrânia, sem culpar a Rússia, mantendo um tom conciliador que alarmou aliados da OTAN.

A presença de juízes da Suprema Corte, como John Roberts, Elena Kagan, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett, sublinhou o peso de suas nomeações passadas, com o tribunal agora pendendo 6-3 para os conservadores. O discurso também tocou em cortes no funcionalismo público, com 10 mil demissões desde janeiro, uma medida que gerou protestos democratas e foi simbolizada pelos convidados de senadores como Warren.

Reações em tempo real: o impacto imediato do tumulto

A expulsão de Al Green dominou as reações iniciais ao discurso, com republicanos celebrando a intervenção de JD Vance e democratas criticando o que chamaram de censura. Na galeria, Elon Musk foi visto filmando um breve vídeo enquanto aplaudia, e Melania Trump manteve-se firme ao lado de Elliston Berry, cuja história reforçou a agenda de proteção digital. O incidente com Green, que deixou a câmara aos gritos, foi televisionado ao vivo, alcançando milhões e gerando debates instantâneos nas redes sociais sobre decoro e liberdade de expressão no Congresso.

Os cânticos de “USA” e a resposta agressiva de Marjorie Taylor Greene e Nancy Mace amplificaram a percepção de um evento caótico, enquanto Trump retomava sua fala com aparente calma, focando em suas promessas de campanha. A presença de figuras como Douglas A. Collins, Secretário de Assuntos de Veteranos e sobrevivente designado, fora do Capitólio, manteve o protocolo de segurança em meio ao tumulto interno.

Pontos de destaque: o que Trump enfatizou após o incidente

Após a saída de Green, Trump prosseguiu destacando ações iniciais, como a redução de travessias na fronteira e o expurgo de funcionários federais, que cortou 10 mil empregos desde janeiro. Ele prometeu um “grande e belo” pacote legislativo, incluindo deportações que podem custar US$ 20 bilhões anuais, segundo estimativas iniciais, e defendeu os cortes liderados por Elon Musk no DOGE, que reduziram a folha de pagamento do governo em 5%. Na economia, ele anunciou esforços para baixar os preços dos ovos e outros bens, enquanto na política externa, reiterou sua simpatia por Vladimir Putin e o desejo de visitar Moscou para o 80º aniversário do Dia da Vitória, em maio.

A presença de convidados como Elliston Berry na galeria reforçou pautas como a proibição de imagens íntimas não consensuais, com um projeto de lei em andamento que já ganhou apoio bipartidário. Apesar do caos inicial, Trump manteve o tom triunfalista, celebrando a trifecta republicana e prometendo uma “Era Dourada” para os EUA, enquanto o mundo observava suas sinalizações sobre tarifas e relações internacionais.

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