Larissa de Macedo Machado como nenhum fã viu antes. É assim que Anitta mostrará sua versão mais íntima e que poucos conhecem em “Larissa: O Outro Lado de Anitta”. Em sua primeira entrevista como Larissa, a poderosa bateu um papo exclusivo com o amigo de longa data, Bruno Rocha, o nosso Hugo Gloss, sobre o novo documentário – que estreia hoje (6) na Netflix -, falou sobre o processo criativo com um crush da adolescência e revelou uma série de perdões que pediu.
A popstar explicou que quis produzir algo para mostrar que não era apenas a “Anitta” que todos conheciam. “Eu acho que foi quando eu comecei a não caber em mim mesma limitadamente como só ‘Anitta’, sabe? Eu sentia que as pessoas me viam muito como uma coisa só, e eu não me sentia uma coisa só. Eu me sentia várias coisas ao mesmo tempo e comecei a ter vontade de mostrar para as pessoas um outro lado“, elaborou.
“Porque sempre que as pessoas me conheciam, não sei se com você também foi assim. As pessoas que conviviam um pouco comigo falavam assim: ‘Nossa, mas eu achava que você era diferente’. E aí eu falava: ‘Diferente como?’. E a pessoa falava: ‘Eu não sei, diferente’. Então como é que eu sou? E a pessoa nunca sabia explicar como que eu sou, como que pensava que eu era. Eu queria fazer esse filme para mostrar isso para as pessoas“, detalhou Larissa.
A apaixonante Larissa
A poderosa revelou por que a presença de Pedro Cantelmo, seu amor da adolescência, foi essencial para que o documentário desse certo e mostrasse a verdadeira “Larissa”. “A gente começou a fazer o filme e várias pessoas passaram por essa experiência, essa tentativa, e a gente não conseguia captar a Larissa, sabe. Depois, a gente olhava as imagens e eu falava, ‘Cara, não tem Larissa aí. Não tem Larissa aí. Não tem Larissa aí!’. E realmente não tinha. E todo mundo que estava fazendo parte do filme falava: ‘Como que não tem? Você está com a sua família aí’. Eu falava: ‘Gente, mas não tem Larissa’. Porque eu estava com a minha família, mas tinha uma câmera ali de alguém que eu não tinha intimidade. E também acho que a pessoa que não tem intimidade, ela fica meio com receio“, explicou.
O nome de Pedro surgiu em meio a uma das meditações de Larissa. “Um dia eu fazendo uma meditação assim, do nada, lembrei do Pedro. Que eu nunca perdi contato. Eu sempre falo com os meus amigos de Honório, alguns mais, outros menos. Mas ele é um amigo que é de Honório Gurgel e eu conheço ele desde novinha. E ele foi um dos meus primeiros beijos. Eu conto no filme como é que foi o nosso primeiro beijo, que o meu irmão veio no meio, atrapalhou e tal. E eu lembrei que o Pedro hoje em dia trabalhava com audiovisual, fazia campanhas publicitárias, etc. E aí eu chamei ele na hora, saí da meditação e falei ‘nossa, acho que eu tenho a solução’. Porque ele me conhecia muito como Larissa, e ele não é muito de ver o meu trabalho. Então, ele não ia ter esse pé atrás que a maioria das pessoas tinham, de tipo: ‘Ai, será que eu tô invadindo?’, ‘Será que’… Porque eu queria que a pessoa tivesse ali, dormindo e acordando, filmando os poucos momentos meus de Larissa“, ressaltou.

Além de fazer a maioria das gravações, Pedro também é quem nos apresenta Larissa no documentário. Em meio a esse processo, o romance que existiu entre os dois no passado voltou à tona. “Ele soube fazer isso muito bem. E aí conforme o filme foi rolando, isso foi acontecendo, sabe? Não foi algo que já estava acontecendo, e eu chamei ele, foi o contrário. Eu sabia que independente de rolar alguma coisa ou não, que a gente nem pensou nisso na verdade, ele conseguiria captar a Larissa, entendeu?“, relembrou.
Larissa também contou por que o namoro com Pedro não foi pra frente, e por que o documentário evita expor os pormenores do término. “A nossa última conversa é a que está ali no filme. A que foi interrompida por uma pessoa pedindo uma foto. E a gente não conversou mais depois disso. E eu não quis colocar explicações ou nada no filme, porque eu acho que o filme não é sobre isso, sabe? Eu acho que a minha intenção é que as pessoas assistam ao filme com a profundidade que ele tem“, disse a estrela, apontando que o rompimento se deu em bons termos.
“A gente continuou amigos, a gente se falou ontem, inclusive sobre as entrevistas, sobre o filme e tal, e a gente falou exatamente isso, que para a gente, a importância do filme é a mensagem que ele passa“, comentou.
O escudo chamado Anitta
No bate-papo, a poderosa também falou sobre um dos momentos mais difíceis da carreira: a perda de sua avó. Foi neste momento em que ela percebeu a importância de se portar como “Anitta”. “Bem no início da minha carreira, minha avó faleceu e eu tinha um show no dia. Hoje em dia, o problema seria as milhares de pessoas que estariam ali frustradas ou enfim, as várias soluções que a gente teria que resolver. Na época, a minha avó faleceu e a gente estava no carro quando soube, indo para um show. E era uma época da vida que a gente não tinha dinheiro para pagar as contas do mês. Não tinha. Era uma sorte a gente ter aquele showzinho de R$ 500, entendeu? E quando eu tive aquela notícia, eu lembrei que um ano antes ou dois anos antes, o meu avô tinha falecido e ela ficou em casa cuidando dos netos enquanto os filhos estavam no enterro“, compartilhou
“E eu falei assim: ‘Vó, você não vai chorar, não?’ E ela falou: ‘Se eu chorar, ele vai voltar?’ E eu falei: ‘Não’. Aí ela: ‘Então eu não vou chorar. Foi ótima minha vida com ele’. E aí, quando ela faleceu, eu pensei, ela não vai voltar. E eu peguei o próprio conselho dela. Fui fazer um show que no final do mês ia fazer muita diferença para a gente, e acho que foi a primeira vez que eu usei meu personagem assim para ‘boom’! Não vou chorar, não vou. Foi a primeira vez que eu me lembro de ter usado isso assim, com essa força. E o meu irmão dirigindo, eu não tinha motorista, o meu irmão, ele dirigia chorando e falava: ‘Você não tem coração, você não tem sentimento’. Só que assim, era o primeiro show que a gente tinha que era ali na Barra e que era um público bacana. E naquela época, funk era só na favela. Então era o primeiro show que a gente tinha na Barra, de funk, um dinheiro, R$ 500, era um dinheirão pra gente na época, ia pagar um monte de conta. Minha mãe não tinha emprego, meu pai não estava trabalhando. Então fazia muita diferença. E eu fiz o show e, quando voltei para casa, eu chorei pra caramba. Fiquei bem triste. Fiquei ali a noite inteira mal, mas eu não permiti que aquilo atrapalhasse“, destacou.

Entre mantras e perdões, a virada de Larissa
Larissa garantiu que “não falta absolutamente nada” para a vida de Anitta, diferente da sua versão mais íntima. “Para Larissa, eu acho que é um caminho que está só começando. Eu tenho cada dia mais estudado, feito muitos cursos de autoconhecimento, de espiritualidade, de astrologia, de neurociência. Eu faço cursos de tudo, cursos de terapia com música, com voz, música medicinal, que a música também é uma medicina. Os mantras são. Eu brinco no final do filme, falando sobre virar cantora de mantra, é que o mantra é uma medicina, você ouvir aquela mensagem repetitivamente te causa quimicamente coisas no corpo que te curam, que te trazem esse bem. Então eu tenho estudado muito sobre isso. Quero trazer mais para o público que tiver interesse em conhecer esse lado meu, trazer esse lado do conhecimento, da cura feminina“, detalhou.
A cura feminina, aliás, foi o que a levou a seguir um caminho de perdões. Anitta revelou ter se redimido com uma série de pessoas, entre anônimos e famosos. Ivete Sangalo foi uma das primeiras da lista. “Eu fiz as pazes com pessoas, com muitas pessoas que vieram me pedir perdão por várias coisas. Mas engraçado, né? Essas pessoas que vieram me pedir perdão, elas só apareceram na minha vida depois que eu pedi perdão para todas as pessoas que eu comecei a perceber que eu estava equivocadíssima. Eu lembro que uma das primeiras pessoas, depois que eu saí do meu retiro, que eu fui pedir perdão, foi para a Ivete. Eu escrevi um textão assim pra ela de tudo que eu achava que eu tinha me equivocado, sabe? E que eu hoje entendo que eu era tão novinha, também“, comentou.

“Eu quando comecei a minha carreira tinha 19 anos. E bombei com 20, 21. Isso é um grande lugar do autoconhecimento. É a gente se perdoar também e não ficar ali punindo a si mesma pelos nossos erros e sim entender. Eu estava nesse processo aqui e nessa época, eu estava equivocada e está tudo bem. Agora eu posso fazer diferente. E a forma como Ivete me recebeu foi incrível. Eu achei assim, muito… de uma pessoa madura e que entende mesmo. Que entende do processo da vida. E a gente conversa várias vezes sobre isso. Depois do aniversário dela, mandei novamente. Mandei também para pessoas da minha intimidade, que não são necessariamente famosas. E depois disso que eu fui me desentrelaçando com as coisas que eu acreditava que eu não tinha sido o que eu seria hoje“, enfatizou.
Larissa, porém, tem uma ressalva: “Eu acho que a vida tem os processos, os momentos e as dinâmicas de tudo. Eu não acho que eu pediria perdão por coisas que eu não fiz. Eu só peço perdão por coisas que eu fiz. Que eu tenho a concepção e sei que eu fiz. E hoje eu consigo enxergar todas com muita clareza. Então, para as coisas que eu fiz, eu peço perdão. Para as coisas que eu não fiz, não. Não vejo o porquê”.
Por fim, a funkstar afirmou ter uma conta privada no Instagram, em que costuma escrever muito e pode até abrir para os fãs. “Eu gosto de escrever muito, você sabe, né? Lá no meu Instagram privado. Eu estou pensando se eu vou abrir esse Instagram. Estou pensando. As pessoas, amigos que me seguem lá ficam: ‘Uau, eu amo esse Instagram’, porque eu escrevo vários textos. Eu adoro escrever, adoro trazer essas reflexões de dentro, então talvez…”, ponderou Anitta, deixando no ar.
Assista à entrevista completa:
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Larissa de Macedo Machado como nenhum fã viu antes. É assim que Anitta mostrará sua versão mais íntima e que poucos conhecem em “Larissa: O Outro Lado de Anitta”. Em sua primeira entrevista como Larissa, a poderosa bateu um papo exclusivo com o amigo de longa data, Bruno Rocha, o nosso Hugo Gloss, sobre o novo documentário – que estreia hoje (6) na Netflix -, falou sobre o processo criativo com um crush da adolescência e revelou uma série de perdões que pediu.
A popstar explicou que quis produzir algo para mostrar que não era apenas a “Anitta” que todos conheciam. “Eu acho que foi quando eu comecei a não caber em mim mesma limitadamente como só ‘Anitta’, sabe? Eu sentia que as pessoas me viam muito como uma coisa só, e eu não me sentia uma coisa só. Eu me sentia várias coisas ao mesmo tempo e comecei a ter vontade de mostrar para as pessoas um outro lado“, elaborou.
“Porque sempre que as pessoas me conheciam, não sei se com você também foi assim. As pessoas que conviviam um pouco comigo falavam assim: ‘Nossa, mas eu achava que você era diferente’. E aí eu falava: ‘Diferente como?’. E a pessoa falava: ‘Eu não sei, diferente’. Então como é que eu sou? E a pessoa nunca sabia explicar como que eu sou, como que pensava que eu era. Eu queria fazer esse filme para mostrar isso para as pessoas“, detalhou Larissa.
A apaixonante Larissa
A poderosa revelou por que a presença de Pedro Cantelmo, seu amor da adolescência, foi essencial para que o documentário desse certo e mostrasse a verdadeira “Larissa”. “A gente começou a fazer o filme e várias pessoas passaram por essa experiência, essa tentativa, e a gente não conseguia captar a Larissa, sabe. Depois, a gente olhava as imagens e eu falava, ‘Cara, não tem Larissa aí. Não tem Larissa aí. Não tem Larissa aí!’. E realmente não tinha. E todo mundo que estava fazendo parte do filme falava: ‘Como que não tem? Você está com a sua família aí’. Eu falava: ‘Gente, mas não tem Larissa’. Porque eu estava com a minha família, mas tinha uma câmera ali de alguém que eu não tinha intimidade. E também acho que a pessoa que não tem intimidade, ela fica meio com receio“, explicou.
O nome de Pedro surgiu em meio a uma das meditações de Larissa. “Um dia eu fazendo uma meditação assim, do nada, lembrei do Pedro. Que eu nunca perdi contato. Eu sempre falo com os meus amigos de Honório, alguns mais, outros menos. Mas ele é um amigo que é de Honório Gurgel e eu conheço ele desde novinha. E ele foi um dos meus primeiros beijos. Eu conto no filme como é que foi o nosso primeiro beijo, que o meu irmão veio no meio, atrapalhou e tal. E eu lembrei que o Pedro hoje em dia trabalhava com audiovisual, fazia campanhas publicitárias, etc. E aí eu chamei ele na hora, saí da meditação e falei ‘nossa, acho que eu tenho a solução’. Porque ele me conhecia muito como Larissa, e ele não é muito de ver o meu trabalho. Então, ele não ia ter esse pé atrás que a maioria das pessoas tinham, de tipo: ‘Ai, será que eu tô invadindo?’, ‘Será que’… Porque eu queria que a pessoa tivesse ali, dormindo e acordando, filmando os poucos momentos meus de Larissa“, ressaltou.

Além de fazer a maioria das gravações, Pedro também é quem nos apresenta Larissa no documentário. Em meio a esse processo, o romance que existiu entre os dois no passado voltou à tona. “Ele soube fazer isso muito bem. E aí conforme o filme foi rolando, isso foi acontecendo, sabe? Não foi algo que já estava acontecendo, e eu chamei ele, foi o contrário. Eu sabia que independente de rolar alguma coisa ou não, que a gente nem pensou nisso na verdade, ele conseguiria captar a Larissa, entendeu?“, relembrou.
Larissa também contou por que o namoro com Pedro não foi pra frente, e por que o documentário evita expor os pormenores do término. “A nossa última conversa é a que está ali no filme. A que foi interrompida por uma pessoa pedindo uma foto. E a gente não conversou mais depois disso. E eu não quis colocar explicações ou nada no filme, porque eu acho que o filme não é sobre isso, sabe? Eu acho que a minha intenção é que as pessoas assistam ao filme com a profundidade que ele tem“, disse a estrela, apontando que o rompimento se deu em bons termos.
“A gente continuou amigos, a gente se falou ontem, inclusive sobre as entrevistas, sobre o filme e tal, e a gente falou exatamente isso, que para a gente, a importância do filme é a mensagem que ele passa“, comentou.
O escudo chamado Anitta
No bate-papo, a poderosa também falou sobre um dos momentos mais difíceis da carreira: a perda de sua avó. Foi neste momento em que ela percebeu a importância de se portar como “Anitta”. “Bem no início da minha carreira, minha avó faleceu e eu tinha um show no dia. Hoje em dia, o problema seria as milhares de pessoas que estariam ali frustradas ou enfim, as várias soluções que a gente teria que resolver. Na época, a minha avó faleceu e a gente estava no carro quando soube, indo para um show. E era uma época da vida que a gente não tinha dinheiro para pagar as contas do mês. Não tinha. Era uma sorte a gente ter aquele showzinho de R$ 500, entendeu? E quando eu tive aquela notícia, eu lembrei que um ano antes ou dois anos antes, o meu avô tinha falecido e ela ficou em casa cuidando dos netos enquanto os filhos estavam no enterro“, compartilhou
“E eu falei assim: ‘Vó, você não vai chorar, não?’ E ela falou: ‘Se eu chorar, ele vai voltar?’ E eu falei: ‘Não’. Aí ela: ‘Então eu não vou chorar. Foi ótima minha vida com ele’. E aí, quando ela faleceu, eu pensei, ela não vai voltar. E eu peguei o próprio conselho dela. Fui fazer um show que no final do mês ia fazer muita diferença para a gente, e acho que foi a primeira vez que eu usei meu personagem assim para ‘boom’! Não vou chorar, não vou. Foi a primeira vez que eu me lembro de ter usado isso assim, com essa força. E o meu irmão dirigindo, eu não tinha motorista, o meu irmão, ele dirigia chorando e falava: ‘Você não tem coração, você não tem sentimento’. Só que assim, era o primeiro show que a gente tinha que era ali na Barra e que era um público bacana. E naquela época, funk era só na favela. Então era o primeiro show que a gente tinha na Barra, de funk, um dinheiro, R$ 500, era um dinheirão pra gente na época, ia pagar um monte de conta. Minha mãe não tinha emprego, meu pai não estava trabalhando. Então fazia muita diferença. E eu fiz o show e, quando voltei para casa, eu chorei pra caramba. Fiquei bem triste. Fiquei ali a noite inteira mal, mas eu não permiti que aquilo atrapalhasse“, destacou.

Entre mantras e perdões, a virada de Larissa
Larissa garantiu que “não falta absolutamente nada” para a vida de Anitta, diferente da sua versão mais íntima. “Para Larissa, eu acho que é um caminho que está só começando. Eu tenho cada dia mais estudado, feito muitos cursos de autoconhecimento, de espiritualidade, de astrologia, de neurociência. Eu faço cursos de tudo, cursos de terapia com música, com voz, música medicinal, que a música também é uma medicina. Os mantras são. Eu brinco no final do filme, falando sobre virar cantora de mantra, é que o mantra é uma medicina, você ouvir aquela mensagem repetitivamente te causa quimicamente coisas no corpo que te curam, que te trazem esse bem. Então eu tenho estudado muito sobre isso. Quero trazer mais para o público que tiver interesse em conhecer esse lado meu, trazer esse lado do conhecimento, da cura feminina“, detalhou.
A cura feminina, aliás, foi o que a levou a seguir um caminho de perdões. Anitta revelou ter se redimido com uma série de pessoas, entre anônimos e famosos. Ivete Sangalo foi uma das primeiras da lista. “Eu fiz as pazes com pessoas, com muitas pessoas que vieram me pedir perdão por várias coisas. Mas engraçado, né? Essas pessoas que vieram me pedir perdão, elas só apareceram na minha vida depois que eu pedi perdão para todas as pessoas que eu comecei a perceber que eu estava equivocadíssima. Eu lembro que uma das primeiras pessoas, depois que eu saí do meu retiro, que eu fui pedir perdão, foi para a Ivete. Eu escrevi um textão assim pra ela de tudo que eu achava que eu tinha me equivocado, sabe? E que eu hoje entendo que eu era tão novinha, também“, comentou.

“Eu quando comecei a minha carreira tinha 19 anos. E bombei com 20, 21. Isso é um grande lugar do autoconhecimento. É a gente se perdoar também e não ficar ali punindo a si mesma pelos nossos erros e sim entender. Eu estava nesse processo aqui e nessa época, eu estava equivocada e está tudo bem. Agora eu posso fazer diferente. E a forma como Ivete me recebeu foi incrível. Eu achei assim, muito… de uma pessoa madura e que entende mesmo. Que entende do processo da vida. E a gente conversa várias vezes sobre isso. Depois do aniversário dela, mandei novamente. Mandei também para pessoas da minha intimidade, que não são necessariamente famosas. E depois disso que eu fui me desentrelaçando com as coisas que eu acreditava que eu não tinha sido o que eu seria hoje“, enfatizou.
Larissa, porém, tem uma ressalva: “Eu acho que a vida tem os processos, os momentos e as dinâmicas de tudo. Eu não acho que eu pediria perdão por coisas que eu não fiz. Eu só peço perdão por coisas que eu fiz. Que eu tenho a concepção e sei que eu fiz. E hoje eu consigo enxergar todas com muita clareza. Então, para as coisas que eu fiz, eu peço perdão. Para as coisas que eu não fiz, não. Não vejo o porquê”.
Por fim, a funkstar afirmou ter uma conta privada no Instagram, em que costuma escrever muito e pode até abrir para os fãs. “Eu gosto de escrever muito, você sabe, né? Lá no meu Instagram privado. Eu estou pensando se eu vou abrir esse Instagram. Estou pensando. As pessoas, amigos que me seguem lá ficam: ‘Uau, eu amo esse Instagram’, porque eu escrevo vários textos. Eu adoro escrever, adoro trazer essas reflexões de dentro, então talvez…”, ponderou Anitta, deixando no ar.
Assista à entrevista completa:
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques