By rikififi90 
A Mixue Ice Cream and Tea, uma rede chinesa de chás de bolhas e sorvetes pouco conhecida fora da Ásia, viu suas ações saltarem mais de 40% em sua estreia na Bolsa de Valores de Hong Kong na segunda-feira, início de março de 2025. Com mais de 45 mil lojas em 12 países, superando gigantes como McDonald’s e Starbucks, a empresa captou US$ 444 milhões na maior oferta pública inicial (IPO) do ano no centro financeiro asiático. Fundada em 1997 por Zhang Hongchao como um trabalho de meio período para ajudar sua família, a Mixue se tornou um fenômeno em meio às dificuldades econômicas da China, oferecendo produtos a preços acessíveis, com média de 6 yuans (cerca de US$ 0,82). A estreia reflete o apetite dos investidores por marcas que prosperam na crise, enquanto a rede planeja expansão global.
O sucesso da Mixue ocorre em um momento de desafios econômicos na China, incluindo uma crise imobiliária e baixa confiança de consumidores e empresas. Com quase todas as suas lojas operadas por franqueados, diferentemente do modelo direto da Starbucks, a empresa funciona mais como fornecedora de matérias-primas, o que reduz custos e amplia sua capilaridade. Presente em países como Singapura e Tailândia, além da China, a rede ostenta o mascote Snow King e uma música-tema que ecoa em suas unidades, consolidando sua identidade única. Enquanto isso, rivais como Guming e Chabaidao enfrentaram quedas em suas estreias na bolsa, destacando o desempenho excepcional da Mixue.
A IPO de US$ 444 milhões marca um marco para a empresa, que começou em Zhengzhou como uma pequena operação e hoje eclipsa McDonald’s, com mais de 43 mil lojas, e Starbucks, com 40.576 unidades. A valorização inicial das ações sugere confiança no modelo de negócios da Mixue, que combina preços baixos com escala massiva, atraindo consumidores em busca de opções econômicas. Com planos de crescimento contínuo, a rede pode redefinir o mercado global de bebidas e sorvetes, desafiando gigantes ocidentais em um setor altamente competitivo.
Origem humilde e ascensão meteórica
Zhang Hongchao, estudante da Universidade de Finanças e Economia de Henan, fundou a Mixue em 1997 como um empreendimento paralelo para apoiar sua família em dificuldades financeiras. Inicialmente uma loja modesta de bebidas geladas em Zhengzhou, o negócio evoluiu para uma rede que hoje opera sob o nome completo “Mìxuě Bīngchéng” (cidade de gelo e neve melíflua). A estratégia de oferecer sorvetes e chás de bolhas por preços baixos—em média 6 yuans—conquistou um público jovem e economicamente pressionado na China.
A expansão da Mixue ganhou força nos últimos anos, alcançando mais de 45 mil lojas até 2025, superando McDonald’s e Starbucks em número de unidades. Diferente das rivais ocidentais, que controlam diretamente muitas de suas lojas, a Mixue adota um modelo quase exclusivamente baseado em franquias, fornecendo matérias-primas e suporte aos operadores locais. Esse formato permitiu crescimento rápido, especialmente em cidades menores da China, onde a demanda por opções acessíveis é alta.
Modelo de negócios inovador
Operar como fornecedora de matérias-primas é o segredo por trás da escala da Mixue. Enquanto a Starbucks gerencia mais da metade de suas lojas diretamente, investindo em treinamento e branding, a Mixue terceiriza quase todas as suas operações para franqueados, reduzindo custos fixos e acelerando a expansão. Isso a diferencia no setor de bubble tea, onde marcas como Guming e Chabaidao também competem, mas sem o mesmo alcance ou impacto financeiro inicial na bolsa.
A rede mantém uma identidade forte com o mascote Snow King, estampado em copos e fachadas, e uma música-tema que toca em looping nas lojas, criando uma experiência reconhecível. Seus produtos, como chás gelados e sorvetes cremosos, atendem a uma clientela jovem que busca alternativas baratas em meio à desaceleração econômica chinesa, marcada por uma crise no setor imobiliário e confiança abalada.
Sucesso na bolsa de Hong Kong
Disparar mais de 40% na estreia na Bolsa de Hong Kong reflete o otimismo dos investidores em relação à Mixue. A IPO, que levantou US$ 444 milhões, é a maior do ano no mercado financeiro asiático até o momento, superando expectativas em um período de volatilidade global. Em contraste, a rival Guming viu suas ações caírem em sua estreia em fevereiro, e a Chabaidao, dona de outra rede de bubble tea, também enfrentou queda no ano anterior, evidenciando a força única da Mixue.
O capital angariado deve financiar planos de expansão internacional, com a empresa mirando mercados no Sudeste Asiático e além. Presente em 11 países além da China, incluindo Singapura e Tailândia, a Mixue planeja aumentar sua pegada global, desafiando gigantes como Starbucks, que tem 40.576 lojas, e McDonald’s, com mais de 43 mil unidades.
Contexto econômico e apelo popular
O crescimento da Mixue coincide com um cenário econômico difícil na China. A crise imobiliária, iniciada com a queda da Evergrande em 2021, reduziu o poder de compra, enquanto a confiança de consumidores e empresas segue fragilizada. Nesse contexto, o preço médio de 6 yuans por item—equivalente a menos de US$ 1—torna a Mixue uma opção atraente para milhões de jovens chineses, especialmente em áreas urbanas de menor porte.
Dados mostram que o consumo de bebidas como bubble tea cresceu na China, com o mercado atingindo US$ 20 bilhões em 2023, impulsionado por marcas acessíveis. A Mixue capitaliza essa tendência, oferecendo produtos baratos sem sacrificar escala, o que a posiciona como líder em um setor onde a concorrência é feroz.
Cronologia da expansão da Mixue
A trajetória da Mixue reflete um crescimento constante. Veja os principais marcos:
- 1997: Fundação por Zhang Hongchao em Zhengzhou, China.
- 2023: Ultrapassa 40 mil lojas, superando Starbucks em número de unidades.
- Março de 2025: Estreia na Bolsa de Hong Kong com alta de mais de 40%.
Esses eventos destacam a evolução de um pequeno negócio local para uma potência global no setor de bebidas e sorvetes.
Comparação com gigantes globais
Superar McDonald’s e Starbucks em número de lojas é uma façanha impressionante para a Mixue. Enquanto McDonald’s opera mais de 43 mil unidades e Starbucks tem 40.576, a Mixue alcança 45 mil, concentradas majoritariamente na China. Diferente das rivais, que focam em experiências premium—com preços médios de US$ 5 por item na Starbucks—a Mixue aposta na acessibilidade, com itens abaixo de US$ 1.
O modelo de franquias da Mixue contrasta com a Starbucks, onde mais de 50% das lojas são corporativas, e com o McDonald’s, que mistura franquias e operações diretas. Essa abordagem permite à Mixue escalar rapidamente, aproveitando a mão de obra e o investimento local dos franqueados, enquanto mantém controle sobre a cadeia de suprimentos.
Planos de expansão internacional
Planejar o crescimento fora da China é o próximo passo da Mixue. Com presença em 11 países, como Singapura, Tailândia e Vietnã, a empresa já exporta seu modelo de baixo custo com sucesso. A IPO de US$ 444 milhões deve financiar novas lojas e fortalecer a infraestrutura logística, mirando mercados emergentes onde o bubble tea ganha popularidade.
A Ásia continua sendo o foco, mas há sinais de interesse em outras regiões. Em 2024, o consumo global de bubble tea atingiu 5 bilhões de xícaras, com o Sudeste Asiático respondendo por 20% desse total, um mercado que a Mixue planeja dominar antes de competir diretamente com Starbucks em territórios ocidentais.
Impacto no mercado de bebidas
Transformar o setor de bebidas é um efeito colateral do sucesso da Mixue. Sua estreia na bolsa, com alta de 40%, contrasta com as dificuldades de rivais como Guming e Chabaidao, que enfrentaram quedas em suas IPOs. Isso sugere que os investidores veem na Mixue um modelo resiliente, capaz de prosperar em economias instáveis, diferentemente de marcas premium que dependem de consumidores dispostos a gastar mais.
Com 45 mil lojas, a Mixue não só lidera o mercado chinês de bubble tea—avaliado em US$ 20 bilhões—mas também desafia o domínio global de gigantes como Starbucks. Seu foco em preços baixos e escala pode inspirar outras redes a repensar estratégias em um mundo pós-pandemia, onde o custo é rei.
A Mixue Ice Cream and Tea, uma rede chinesa de chás de bolhas e sorvetes pouco conhecida fora da Ásia, viu suas ações saltarem mais de 40% em sua estreia na Bolsa de Valores de Hong Kong na segunda-feira, início de março de 2025. Com mais de 45 mil lojas em 12 países, superando gigantes como McDonald’s e Starbucks, a empresa captou US$ 444 milhões na maior oferta pública inicial (IPO) do ano no centro financeiro asiático. Fundada em 1997 por Zhang Hongchao como um trabalho de meio período para ajudar sua família, a Mixue se tornou um fenômeno em meio às dificuldades econômicas da China, oferecendo produtos a preços acessíveis, com média de 6 yuans (cerca de US$ 0,82). A estreia reflete o apetite dos investidores por marcas que prosperam na crise, enquanto a rede planeja expansão global.
O sucesso da Mixue ocorre em um momento de desafios econômicos na China, incluindo uma crise imobiliária e baixa confiança de consumidores e empresas. Com quase todas as suas lojas operadas por franqueados, diferentemente do modelo direto da Starbucks, a empresa funciona mais como fornecedora de matérias-primas, o que reduz custos e amplia sua capilaridade. Presente em países como Singapura e Tailândia, além da China, a rede ostenta o mascote Snow King e uma música-tema que ecoa em suas unidades, consolidando sua identidade única. Enquanto isso, rivais como Guming e Chabaidao enfrentaram quedas em suas estreias na bolsa, destacando o desempenho excepcional da Mixue.
A IPO de US$ 444 milhões marca um marco para a empresa, que começou em Zhengzhou como uma pequena operação e hoje eclipsa McDonald’s, com mais de 43 mil lojas, e Starbucks, com 40.576 unidades. A valorização inicial das ações sugere confiança no modelo de negócios da Mixue, que combina preços baixos com escala massiva, atraindo consumidores em busca de opções econômicas. Com planos de crescimento contínuo, a rede pode redefinir o mercado global de bebidas e sorvetes, desafiando gigantes ocidentais em um setor altamente competitivo.
Origem humilde e ascensão meteórica
Zhang Hongchao, estudante da Universidade de Finanças e Economia de Henan, fundou a Mixue em 1997 como um empreendimento paralelo para apoiar sua família em dificuldades financeiras. Inicialmente uma loja modesta de bebidas geladas em Zhengzhou, o negócio evoluiu para uma rede que hoje opera sob o nome completo “Mìxuě Bīngchéng” (cidade de gelo e neve melíflua). A estratégia de oferecer sorvetes e chás de bolhas por preços baixos—em média 6 yuans—conquistou um público jovem e economicamente pressionado na China.
A expansão da Mixue ganhou força nos últimos anos, alcançando mais de 45 mil lojas até 2025, superando McDonald’s e Starbucks em número de unidades. Diferente das rivais ocidentais, que controlam diretamente muitas de suas lojas, a Mixue adota um modelo quase exclusivamente baseado em franquias, fornecendo matérias-primas e suporte aos operadores locais. Esse formato permitiu crescimento rápido, especialmente em cidades menores da China, onde a demanda por opções acessíveis é alta.
Modelo de negócios inovador
Operar como fornecedora de matérias-primas é o segredo por trás da escala da Mixue. Enquanto a Starbucks gerencia mais da metade de suas lojas diretamente, investindo em treinamento e branding, a Mixue terceiriza quase todas as suas operações para franqueados, reduzindo custos fixos e acelerando a expansão. Isso a diferencia no setor de bubble tea, onde marcas como Guming e Chabaidao também competem, mas sem o mesmo alcance ou impacto financeiro inicial na bolsa.
A rede mantém uma identidade forte com o mascote Snow King, estampado em copos e fachadas, e uma música-tema que toca em looping nas lojas, criando uma experiência reconhecível. Seus produtos, como chás gelados e sorvetes cremosos, atendem a uma clientela jovem que busca alternativas baratas em meio à desaceleração econômica chinesa, marcada por uma crise no setor imobiliário e confiança abalada.
Sucesso na bolsa de Hong Kong
Disparar mais de 40% na estreia na Bolsa de Hong Kong reflete o otimismo dos investidores em relação à Mixue. A IPO, que levantou US$ 444 milhões, é a maior do ano no mercado financeiro asiático até o momento, superando expectativas em um período de volatilidade global. Em contraste, a rival Guming viu suas ações caírem em sua estreia em fevereiro, e a Chabaidao, dona de outra rede de bubble tea, também enfrentou queda no ano anterior, evidenciando a força única da Mixue.
O capital angariado deve financiar planos de expansão internacional, com a empresa mirando mercados no Sudeste Asiático e além. Presente em 11 países além da China, incluindo Singapura e Tailândia, a Mixue planeja aumentar sua pegada global, desafiando gigantes como Starbucks, que tem 40.576 lojas, e McDonald’s, com mais de 43 mil unidades.
Contexto econômico e apelo popular
O crescimento da Mixue coincide com um cenário econômico difícil na China. A crise imobiliária, iniciada com a queda da Evergrande em 2021, reduziu o poder de compra, enquanto a confiança de consumidores e empresas segue fragilizada. Nesse contexto, o preço médio de 6 yuans por item—equivalente a menos de US$ 1—torna a Mixue uma opção atraente para milhões de jovens chineses, especialmente em áreas urbanas de menor porte.
Dados mostram que o consumo de bebidas como bubble tea cresceu na China, com o mercado atingindo US$ 20 bilhões em 2023, impulsionado por marcas acessíveis. A Mixue capitaliza essa tendência, oferecendo produtos baratos sem sacrificar escala, o que a posiciona como líder em um setor onde a concorrência é feroz.
Cronologia da expansão da Mixue
A trajetória da Mixue reflete um crescimento constante. Veja os principais marcos:
- 1997: Fundação por Zhang Hongchao em Zhengzhou, China.
- 2023: Ultrapassa 40 mil lojas, superando Starbucks em número de unidades.
- Março de 2025: Estreia na Bolsa de Hong Kong com alta de mais de 40%.
Esses eventos destacam a evolução de um pequeno negócio local para uma potência global no setor de bebidas e sorvetes.
Comparação com gigantes globais
Superar McDonald’s e Starbucks em número de lojas é uma façanha impressionante para a Mixue. Enquanto McDonald’s opera mais de 43 mil unidades e Starbucks tem 40.576, a Mixue alcança 45 mil, concentradas majoritariamente na China. Diferente das rivais, que focam em experiências premium—com preços médios de US$ 5 por item na Starbucks—a Mixue aposta na acessibilidade, com itens abaixo de US$ 1.
O modelo de franquias da Mixue contrasta com a Starbucks, onde mais de 50% das lojas são corporativas, e com o McDonald’s, que mistura franquias e operações diretas. Essa abordagem permite à Mixue escalar rapidamente, aproveitando a mão de obra e o investimento local dos franqueados, enquanto mantém controle sobre a cadeia de suprimentos.
Planos de expansão internacional
Planejar o crescimento fora da China é o próximo passo da Mixue. Com presença em 11 países, como Singapura, Tailândia e Vietnã, a empresa já exporta seu modelo de baixo custo com sucesso. A IPO de US$ 444 milhões deve financiar novas lojas e fortalecer a infraestrutura logística, mirando mercados emergentes onde o bubble tea ganha popularidade.
A Ásia continua sendo o foco, mas há sinais de interesse em outras regiões. Em 2024, o consumo global de bubble tea atingiu 5 bilhões de xícaras, com o Sudeste Asiático respondendo por 20% desse total, um mercado que a Mixue planeja dominar antes de competir diretamente com Starbucks em territórios ocidentais.
Impacto no mercado de bebidas
Transformar o setor de bebidas é um efeito colateral do sucesso da Mixue. Sua estreia na bolsa, com alta de 40%, contrasta com as dificuldades de rivais como Guming e Chabaidao, que enfrentaram quedas em suas IPOs. Isso sugere que os investidores veem na Mixue um modelo resiliente, capaz de prosperar em economias instáveis, diferentemente de marcas premium que dependem de consumidores dispostos a gastar mais.
Com 45 mil lojas, a Mixue não só lidera o mercado chinês de bubble tea—avaliado em US$ 20 bilhões—mas também desafia o domínio global de gigantes como Starbucks. Seu foco em preços baixos e escala pode inspirar outras redes a repensar estratégias em um mundo pós-pandemia, onde o custo é rei.
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