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9 May 2025, Fri

ônibus despenca em ribanceira em Pindamonhangaba

Ônibus cai em ribanceira na Dutra, em Pindamonhangaba


Um grave acidente marcou a madrugada desta quinta-feira, 6 de março de 2025, na rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro. Um ônibus de turismo da empresa Viação 1001, que transportava 45 passageiros do Rio de Janeiro com destino à capital paulista, caiu em uma ribanceira de cerca de sete metros na altura do quilômetro 98, em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. O saldo trágico inclui uma morte confirmada — um adolescente de 13 anos que não resistiu aos ferimentos — e ao menos 25 pessoas feridas, resgatadas por equipes de emergência em uma operação que mobilizou bombeiros, Samu e a concessionária responsável pelo trecho. O incidente, ocorrido por volta das 3h25, expôs os desafios de segurança nas rodovias brasileiras e gerou comoção na região do Vale do Paraíba.

O ônibus saiu do Rio de Janeiro às 22h da quarta-feira, seguindo uma rota comum entre as duas maiores metrópoles do país. De acordo com informações preliminares, o veículo enfrentou problemas mecânicos, o que levou o motorista a estacionar no acostamento. No entanto, o solo instável cedeu sob o peso do ônibus, resultando na queda abrupta. Equipes de resgate chegaram rapidamente ao local, enfrentando dificuldades devido à escuridão e ao terreno acidentado. Até as 7h, 26 vítimas haviam sido contabilizadas, com feridos encaminhados a unidades de saúde em Pindamonhangaba, Taubaté e Aparecida, enquanto o tráfego na rodovia foi temporariamente afetado, mas já fluía normalmente pela manhã.

A Viação 1001, responsável pelo transporte, informou que está investigando as circunstâncias do acidente, mas não divulgou detalhes adicionais até o momento. A Polícia Rodoviária Federal também atua no caso, analisando as condições do veículo e da rodovia. O episódio reacende debates sobre a manutenção de ônibus de turismo e a segurança em trechos críticos da Dutra, uma das vias mais movimentadas do Brasil, especialmente em períodos próximos a feriados ou eventos sazonais.

Detalhes do acidente e a resposta emergencial

O acidente na rodovia Presidente Dutra aconteceu em um trecho próximo ao trevo de Pindamonhangaba, uma área conhecida pelo tráfego intenso e por sua localização estratégica no Vale do Paraíba. O ônibus, que seguia no sentido São Paulo, parou no acostamento por volta das 3h devido a falhas mecânicas ainda não especificadas. A tentativa de evitar um problema maior acabou em tragédia quando o solo cedeu, levando o veículo a despencar sete metros em uma ribanceira. O impacto foi devastador, e o adolescente de 13 anos, uma das vítimas socorridas, faleceu após ser levado ao hospital.

Equipes do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da concessionária CCR RioSP, que administra o trecho, foram mobilizadas imediatamente. O resgate envolveu 26 vítimas, com 16 encaminhadas ao pronto-socorro de Pindamonhangaba, seis ao Hospital Regional de Taubaté, duas à UPA do bairro Araretama, em Pindamonhangaba, e duas à Santa Casa de Aparecida. Entre os feridos, havia cinco mulheres e um homem em estado mais grave, enquanto os demais apresentavam lesões variadas. A operação de socorro foi concluída nas primeiras horas da manhã, com o tráfego na Dutra sendo liberado por volta das 7h após um breve congestionamento.

A rápida resposta das autoridades minimizou o impacto no trânsito, mas a gravidade do acidente deixou marcas. A Defesa Civil de São Paulo confirmou a morte do adolescente, enquanto a Polícia Rodoviária Federal passou a investigar as causas, levantando questões sobre a manutenção do veículo e as condições do acostamento no local. O caso também chamou atenção para a vulnerabilidade de trechos da rodovia em situações adversas, como chuvas ou instabilidade do solo.

Ônibus cai em ribanceira na Dutra, em Pindamonhangaba
Ônibus cai em ribanceira na Dutra, em Pindamonhangaba – Foto: Divulgação/ PRF

Histórico de acidentes na rodovia Presidente Dutra

A rodovia Presidente Dutra, que corta 402 quilômetros entre São Paulo e Rio de Janeiro, é uma das mais importantes do Brasil, mas também registra um histórico preocupante de acidentes. Em janeiro deste ano, um engavetamento no quilômetro 92,2, ainda em Pindamonhangaba, envolveu um ônibus, um caminhão e quatro carros, deixando 39 feridos. Mais recentemente, em 29 de janeiro, uma colisão entre carretas e carros em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, resultou em uma morte e oito feridos, evidenciando os riscos da via em diferentes trechos.

Dados mostram que a Dutra é palco de incidentes frequentes, muitos ligados a falhas mecânicas, excesso de velocidade ou condições adversas. Em 2024, a rodovia registrou mais de 1.200 acidentes com vítimas, segundo estatísticas oficiais, com o Vale do Paraíba sendo uma das regiões mais afetadas devido ao volume de tráfego e à topografia desafiadora. O acidente desta quinta-feira reforça a necessidade de medidas preventivas, como fiscalização rigorosa de veículos e melhorias na infraestrutura, especialmente em áreas de acostamento e ribanceiras.

Cronologia dos eventos na madrugada do acidente

Para entender o desenrolar do acidente em Pindamonhangaba, é útil observar os principais momentos da ocorrência:

  • 22h de quarta-feira, 5 de março: O ônibus da Viação 1001 sai do Rio de Janeiro com 45 passageiros, rumo a São Paulo.
  • 3h25 de quinta-feira, 6 de março: O veículo enfrenta problemas mecânicos e para no acostamento da Dutra, no quilômetro 98, em Pindamonhangaba. O solo cede, e o ônibus cai na ribanceira.
  • 3h30 em diante: Equipes de bombeiros, Samu e CCR RioSP iniciam o resgate, socorrendo 26 vítimas.
  • 7h da manhã: O tráfego na rodovia é normalizado, e a morte do adolescente de 13 anos é confirmada.

Esse cronograma destaca a rapidez da resposta emergencial, mas também a gravidade do incidente, que ocorreu em poucas horas e mobilizou diversas instituições na região.

Impacto na região e os desafios do resgate

A queda do ônibus em Pindamonhangaba trouxe transtornos imediatos ao Vale do Paraíba, uma região que depende da Dutra para transporte de cargas e passageiros. O congestionamento registrado nas primeiras horas após o acidente afetou motoristas que trafegavam no sentido São Paulo, mas a liberação da pista pela manhã evitou maiores complicações. Ainda assim, o incidente expôs a fragilidade de trechos da rodovia, especialmente em áreas próximas a ribanceiras, onde o solo pode ceder em condições adversas.

O resgate foi um desafio logístico. A ribanceira de sete metros, somada à escuridão da madrugada, dificultou o acesso às vítimas. Equipes precisaram usar técnicas específicas para retirar os feridos, muitos dos quais estavam em estado de choque ou com lesões graves. A presença de 45 pessoas no ônibus ampliou a complexidade da operação, que envolveu hospitais de pelo menos três cidades próximas. A morte do adolescente de 13 anos, confirmada horas depois, adicionou um tom ainda mais trágico ao esforço das equipes.

A comunidade local também sentiu o impacto. Pindamonhangaba, com cerca de 170 mil habitantes, é uma cidade acostumada ao movimento da Dutra, mas acidentes desse porte geram comoção e levantam preocupações sobre a segurança viária. O caso deve pressionar autoridades e a concessionária a reverem medidas preventivas no trecho.

Perfil das vítimas e a ação das autoridades

Entre os 45 passageiros do ônibus, havia pessoas de diferentes idades e perfis, incluindo o adolescente de 13 anos que perdeu a vida. Dos 25 feridos, seis foram encaminhados ao Hospital Regional de Taubaté, a cerca de 40 quilômetros de Pindamonhangaba, devido à gravidade de seus quadros. Outros 16 receberam atendimento no pronto-socorro local, enquanto quatro foram distribuídos entre a UPA Araretama e a Santa Casa de Aparecida, cidades vizinhas que ofereceram suporte médico emergencial.

A Polícia Rodoviária Federal assumiu a investigação, focando em dois aspectos principais: a falha mecânica relatada e a condição do acostamento que cedeu. A Viação 1001, por sua vez, informou que está apurando os fatos, mas ainda não esclareceu se o veículo passou por manutenção recente ou se havia sinais de problemas antes da viagem. A concessionária CCR RioSP auxiliou no resgate e na liberação da pista, enquanto o Corpo de Bombeiros detalhou que o acidente foi resultado de uma combinação de fatores técnicos e ambientais.

O incidente reacende o debate sobre a fiscalização de ônibus de turismo no Brasil. Em 2024, mais de 300 veículos foram autuados na Dutra por irregularidades, como pneus desgastados ou falta de revisões, o que sugere que a manutenção pode ser um ponto crítico na prevenção de tragédias como essa.

Fatos marcantes sobre acidentes na Dutra

A rodovia Presidente Dutra tem um histórico que mistura importância econômica e riscos constantes. Alguns dados e curiosidades ajudam a contextualizar o acidente em Pindamonhangaba:

  • Mais de 1.200 acidentes com vítimas foram registrados na Dutra em 2024, com o Vale do Paraíba entre as áreas mais críticas.
  • O trecho entre os quilômetros 90 e 100, próximo a Pindamonhangaba, é conhecido por curvas e ribanceiras que exigem atenção redobrada.
  • Em janeiro de 2025, um engavetamento no quilômetro 92,2 deixou 39 feridos, mostrando a recorrência de incidentes na região.

Esses números destacam a urgência de ações preventivas, como sinalização reforçada e fiscalização mais rigorosa de veículos.

A segurança viária em foco após a tragédia

O acidente com o ônibus da Viação 1001 coloca a segurança na Dutra sob os holofotes. A rodovia, inaugurada em 1951 e ampliada ao longo das décadas, transporta cerca de 200 mil veículos por dia, sendo um eixo vital para o comércio e o turismo entre São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, sua infraestrutura enfrenta desafios, como trechos estreitos, acostamentos instáveis e a necessidade de manutenção constante, especialmente em áreas de relevo acidentado como o Vale do Paraíba.

A tragédia em Pindamonhangaba também levanta questões sobre a preparação de motoristas e empresas para lidar com emergências. A falha mecânica relatada no ônibus sugere que revisões preventivas poderiam ter evitado o desfecho, enquanto a instabilidade do acostamento aponta para a necessidade de obras de reforço pela concessionária. Em 2023, a CCR RioSP investiu mais de R$ 1 bilhão em melhorias na Dutra, mas incidentes como esse mostram que os desafios persistem.

A morte do adolescente e os 25 feridos reforçam a importância de campanhas de conscientização e fiscalização. O caso pode pressionar por mudanças regulatórias, como inspeções mais frequentes em veículos de turismo e a instalação de barreiras em trechos de risco, medidas que já foram debatidas após acidentes anteriores na mesma rodovia.

Um grave acidente marcou a madrugada desta quinta-feira, 6 de março de 2025, na rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro. Um ônibus de turismo da empresa Viação 1001, que transportava 45 passageiros do Rio de Janeiro com destino à capital paulista, caiu em uma ribanceira de cerca de sete metros na altura do quilômetro 98, em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. O saldo trágico inclui uma morte confirmada — um adolescente de 13 anos que não resistiu aos ferimentos — e ao menos 25 pessoas feridas, resgatadas por equipes de emergência em uma operação que mobilizou bombeiros, Samu e a concessionária responsável pelo trecho. O incidente, ocorrido por volta das 3h25, expôs os desafios de segurança nas rodovias brasileiras e gerou comoção na região do Vale do Paraíba.

O ônibus saiu do Rio de Janeiro às 22h da quarta-feira, seguindo uma rota comum entre as duas maiores metrópoles do país. De acordo com informações preliminares, o veículo enfrentou problemas mecânicos, o que levou o motorista a estacionar no acostamento. No entanto, o solo instável cedeu sob o peso do ônibus, resultando na queda abrupta. Equipes de resgate chegaram rapidamente ao local, enfrentando dificuldades devido à escuridão e ao terreno acidentado. Até as 7h, 26 vítimas haviam sido contabilizadas, com feridos encaminhados a unidades de saúde em Pindamonhangaba, Taubaté e Aparecida, enquanto o tráfego na rodovia foi temporariamente afetado, mas já fluía normalmente pela manhã.

A Viação 1001, responsável pelo transporte, informou que está investigando as circunstâncias do acidente, mas não divulgou detalhes adicionais até o momento. A Polícia Rodoviária Federal também atua no caso, analisando as condições do veículo e da rodovia. O episódio reacende debates sobre a manutenção de ônibus de turismo e a segurança em trechos críticos da Dutra, uma das vias mais movimentadas do Brasil, especialmente em períodos próximos a feriados ou eventos sazonais.

Detalhes do acidente e a resposta emergencial

O acidente na rodovia Presidente Dutra aconteceu em um trecho próximo ao trevo de Pindamonhangaba, uma área conhecida pelo tráfego intenso e por sua localização estratégica no Vale do Paraíba. O ônibus, que seguia no sentido São Paulo, parou no acostamento por volta das 3h devido a falhas mecânicas ainda não especificadas. A tentativa de evitar um problema maior acabou em tragédia quando o solo cedeu, levando o veículo a despencar sete metros em uma ribanceira. O impacto foi devastador, e o adolescente de 13 anos, uma das vítimas socorridas, faleceu após ser levado ao hospital.

Equipes do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da concessionária CCR RioSP, que administra o trecho, foram mobilizadas imediatamente. O resgate envolveu 26 vítimas, com 16 encaminhadas ao pronto-socorro de Pindamonhangaba, seis ao Hospital Regional de Taubaté, duas à UPA do bairro Araretama, em Pindamonhangaba, e duas à Santa Casa de Aparecida. Entre os feridos, havia cinco mulheres e um homem em estado mais grave, enquanto os demais apresentavam lesões variadas. A operação de socorro foi concluída nas primeiras horas da manhã, com o tráfego na Dutra sendo liberado por volta das 7h após um breve congestionamento.

A rápida resposta das autoridades minimizou o impacto no trânsito, mas a gravidade do acidente deixou marcas. A Defesa Civil de São Paulo confirmou a morte do adolescente, enquanto a Polícia Rodoviária Federal passou a investigar as causas, levantando questões sobre a manutenção do veículo e as condições do acostamento no local. O caso também chamou atenção para a vulnerabilidade de trechos da rodovia em situações adversas, como chuvas ou instabilidade do solo.

Ônibus cai em ribanceira na Dutra, em Pindamonhangaba
Ônibus cai em ribanceira na Dutra, em Pindamonhangaba – Foto: Divulgação/ PRF

Histórico de acidentes na rodovia Presidente Dutra

A rodovia Presidente Dutra, que corta 402 quilômetros entre São Paulo e Rio de Janeiro, é uma das mais importantes do Brasil, mas também registra um histórico preocupante de acidentes. Em janeiro deste ano, um engavetamento no quilômetro 92,2, ainda em Pindamonhangaba, envolveu um ônibus, um caminhão e quatro carros, deixando 39 feridos. Mais recentemente, em 29 de janeiro, uma colisão entre carretas e carros em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, resultou em uma morte e oito feridos, evidenciando os riscos da via em diferentes trechos.

Dados mostram que a Dutra é palco de incidentes frequentes, muitos ligados a falhas mecânicas, excesso de velocidade ou condições adversas. Em 2024, a rodovia registrou mais de 1.200 acidentes com vítimas, segundo estatísticas oficiais, com o Vale do Paraíba sendo uma das regiões mais afetadas devido ao volume de tráfego e à topografia desafiadora. O acidente desta quinta-feira reforça a necessidade de medidas preventivas, como fiscalização rigorosa de veículos e melhorias na infraestrutura, especialmente em áreas de acostamento e ribanceiras.

Cronologia dos eventos na madrugada do acidente

Para entender o desenrolar do acidente em Pindamonhangaba, é útil observar os principais momentos da ocorrência:

  • 22h de quarta-feira, 5 de março: O ônibus da Viação 1001 sai do Rio de Janeiro com 45 passageiros, rumo a São Paulo.
  • 3h25 de quinta-feira, 6 de março: O veículo enfrenta problemas mecânicos e para no acostamento da Dutra, no quilômetro 98, em Pindamonhangaba. O solo cede, e o ônibus cai na ribanceira.
  • 3h30 em diante: Equipes de bombeiros, Samu e CCR RioSP iniciam o resgate, socorrendo 26 vítimas.
  • 7h da manhã: O tráfego na rodovia é normalizado, e a morte do adolescente de 13 anos é confirmada.

Esse cronograma destaca a rapidez da resposta emergencial, mas também a gravidade do incidente, que ocorreu em poucas horas e mobilizou diversas instituições na região.

Impacto na região e os desafios do resgate

A queda do ônibus em Pindamonhangaba trouxe transtornos imediatos ao Vale do Paraíba, uma região que depende da Dutra para transporte de cargas e passageiros. O congestionamento registrado nas primeiras horas após o acidente afetou motoristas que trafegavam no sentido São Paulo, mas a liberação da pista pela manhã evitou maiores complicações. Ainda assim, o incidente expôs a fragilidade de trechos da rodovia, especialmente em áreas próximas a ribanceiras, onde o solo pode ceder em condições adversas.

O resgate foi um desafio logístico. A ribanceira de sete metros, somada à escuridão da madrugada, dificultou o acesso às vítimas. Equipes precisaram usar técnicas específicas para retirar os feridos, muitos dos quais estavam em estado de choque ou com lesões graves. A presença de 45 pessoas no ônibus ampliou a complexidade da operação, que envolveu hospitais de pelo menos três cidades próximas. A morte do adolescente de 13 anos, confirmada horas depois, adicionou um tom ainda mais trágico ao esforço das equipes.

A comunidade local também sentiu o impacto. Pindamonhangaba, com cerca de 170 mil habitantes, é uma cidade acostumada ao movimento da Dutra, mas acidentes desse porte geram comoção e levantam preocupações sobre a segurança viária. O caso deve pressionar autoridades e a concessionária a reverem medidas preventivas no trecho.

Perfil das vítimas e a ação das autoridades

Entre os 45 passageiros do ônibus, havia pessoas de diferentes idades e perfis, incluindo o adolescente de 13 anos que perdeu a vida. Dos 25 feridos, seis foram encaminhados ao Hospital Regional de Taubaté, a cerca de 40 quilômetros de Pindamonhangaba, devido à gravidade de seus quadros. Outros 16 receberam atendimento no pronto-socorro local, enquanto quatro foram distribuídos entre a UPA Araretama e a Santa Casa de Aparecida, cidades vizinhas que ofereceram suporte médico emergencial.

A Polícia Rodoviária Federal assumiu a investigação, focando em dois aspectos principais: a falha mecânica relatada e a condição do acostamento que cedeu. A Viação 1001, por sua vez, informou que está apurando os fatos, mas ainda não esclareceu se o veículo passou por manutenção recente ou se havia sinais de problemas antes da viagem. A concessionária CCR RioSP auxiliou no resgate e na liberação da pista, enquanto o Corpo de Bombeiros detalhou que o acidente foi resultado de uma combinação de fatores técnicos e ambientais.

O incidente reacende o debate sobre a fiscalização de ônibus de turismo no Brasil. Em 2024, mais de 300 veículos foram autuados na Dutra por irregularidades, como pneus desgastados ou falta de revisões, o que sugere que a manutenção pode ser um ponto crítico na prevenção de tragédias como essa.

Fatos marcantes sobre acidentes na Dutra

A rodovia Presidente Dutra tem um histórico que mistura importância econômica e riscos constantes. Alguns dados e curiosidades ajudam a contextualizar o acidente em Pindamonhangaba:

  • Mais de 1.200 acidentes com vítimas foram registrados na Dutra em 2024, com o Vale do Paraíba entre as áreas mais críticas.
  • O trecho entre os quilômetros 90 e 100, próximo a Pindamonhangaba, é conhecido por curvas e ribanceiras que exigem atenção redobrada.
  • Em janeiro de 2025, um engavetamento no quilômetro 92,2 deixou 39 feridos, mostrando a recorrência de incidentes na região.

Esses números destacam a urgência de ações preventivas, como sinalização reforçada e fiscalização mais rigorosa de veículos.

A segurança viária em foco após a tragédia

O acidente com o ônibus da Viação 1001 coloca a segurança na Dutra sob os holofotes. A rodovia, inaugurada em 1951 e ampliada ao longo das décadas, transporta cerca de 200 mil veículos por dia, sendo um eixo vital para o comércio e o turismo entre São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, sua infraestrutura enfrenta desafios, como trechos estreitos, acostamentos instáveis e a necessidade de manutenção constante, especialmente em áreas de relevo acidentado como o Vale do Paraíba.

A tragédia em Pindamonhangaba também levanta questões sobre a preparação de motoristas e empresas para lidar com emergências. A falha mecânica relatada no ônibus sugere que revisões preventivas poderiam ter evitado o desfecho, enquanto a instabilidade do acostamento aponta para a necessidade de obras de reforço pela concessionária. Em 2023, a CCR RioSP investiu mais de R$ 1 bilhão em melhorias na Dutra, mas incidentes como esse mostram que os desafios persistem.

A morte do adolescente e os 25 feridos reforçam a importância de campanhas de conscientização e fiscalização. O caso pode pressionar por mudanças regulatórias, como inspeções mais frequentes em veículos de turismo e a instalação de barreiras em trechos de risco, medidas que já foram debatidas após acidentes anteriores na mesma rodovia.

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