A modelo Yasmin Brunet trouxe à tona uma discussão importante sobre o lipedema, uma condição de saúde ainda pouco conhecida, mas que impacta a vida de milhões de mulheres no Brasil e no mundo. Em entrevista ao Fantástico, exibida no domingo, 9 de março, ela compartilhou sua experiência pessoal com a doença, marcada por dores intensas e diagnósticos errados ao longo dos anos. O programa da TV Globo destacou como o lipedema, caracterizado pelo acúmulo anormal de gordura em regiões como pernas e braços, pode passar décadas despercebido, confundido com obesidade ou celulite, afetando não só o corpo, mas também a autoestima das pacientes.
Estima-se que o lipedema atinja cerca de 10% das mulheres adultas em todo o planeta, o que, no Brasil, representa aproximadamente 1 em cada 5 mulheres em algum momento da vida. Apesar de sua prevalência, a falta de informação e a dificuldade de diagnóstico correto ainda são barreiras significativas. Yasmin relatou que suas pernas frequentemente apresentavam hematomas e uma sensibilidade extrema ao toque, sintomas que ela só conseguiu entender após anos de sofrimento e consultas médicas equivocadas.

O depoimento da modelo no Fantástico joga luz sobre a necessidade de maior conscientização. Além de abordar os desafios pessoais, o programa prometeu explorar os sintomas mais comuns da doença e os tratamentos disponíveis, oferecendo um guia para quem suspeita da condição. A entrevista, exibida após o Domingão com Huck, reforça como histórias de figuras públicas podem ajudar a desmistificar o lipedema e incentivar outras mulheres a buscar ajuda.
Entenda o que é o lipedema e por que ele é tão confundido
O lipedema é uma doença crônica e progressiva que envolve o depósito irregular de gordura subcutânea, especialmente nas pernas, coxas e, em alguns casos, nos braços. Diferente da obesidade, que causa ganho de peso uniforme, essa condição apresenta um padrão simétrico e bilateral, com acúmulo concentrado em áreas específicas, poupando mãos e pés na maioria dos casos. A gordura associada ao lipedema também é dolorosa, sensível ao toque e não responde facilmente a dietas ou exercícios, o que torna seu manejo um desafio para pacientes e médicos.
Por muito tempo, Yasmin Brunet acreditava que seus sintomas eram resultado de edema linfático, uma condição distinta caracterizada por inchaço devido a problemas na drenagem da linfa. Ela revelou que os tratamentos tradicionais, como diuréticos e massagens, não traziam alívio, e o simples toque em suas pernas causava uma dor insuportável, comparada por ela à sensação de uma ferida aberta. Esse equívoco é comum, já que a falta de conhecimento sobre o lipedema entre profissionais de saúde leva muitas mulheres a anos de terapias ineficazes.
Dados recentes apontam que a prevalência da doença pode ser ainda maior do que os 10% estimados, já que muitas pacientes não chegam a um diagnóstico preciso. A confusão com celulite ou obesidade agrava o problema, atrasando o acesso a cuidados adequados e aumentando o impacto emocional, como a baixa autoestima e até quadros de ansiedade e depressão.
Diagnóstico tardio: um obstáculo para milhões
Identificar o lipedema nem sempre é uma tarefa simples, e isso explica por que tantas mulheres, como Yasmin, passam décadas sem saber o que realmente está acontecendo com seus corpos. O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na avaliação médica e no histórico da paciente, mas exames como ultrassonografia e ressonância magnética podem ser usados para descartar outras condições. Não há, porém, um teste laboratorial específico que confirme a doença, o que reforça a importância de profissionais capacitados.
A modelo contou que, durante sua participação no BBB 24, os sintomas se intensificaram, com ganho de peso e inflamação extrema, especialmente do joelho para baixo. Ela relatou dificuldades para se movimentar, sensação de peso e uma dor constante que a impedia de ficar em pé por muito tempo. Foi só após o programa, com a ajuda de especialistas, que ela finalmente recebeu o diagnóstico correto e iniciou um tratamento que a levou a perder 14 quilos de gordura acumulada.
Especialistas destacam que o atraso no diagnóstico não é exceção, mas regra. Muitas pacientes recebem indicações erradas, como dietas rigorosas ou cirurgias estéticas, que pouco ajudam a controlar a progressão do lipedema. Esse cenário evidencia a urgência de campanhas de conscientização e treinamentos para médicos em todo o Brasil.
Sintomas que não podem ser ignorados
Reconhecer os sinais do lipedema é o primeiro passo para buscar ajuda e evitar complicações a longo prazo. A doença, que tem influência hormonal e fatores genéticos, não possui cura, mas pode ser controlada com o tratamento adequado. Yasmin Brunet, por exemplo, só percebeu a gravidade de sua condição quando a dor e o desconforto começaram a limitar sua rotina, algo que ela detalhou com emoção no Fantástico.
Os sintomas mais comuns incluem:
- Acúmulo desproporcional de gordura nas pernas, coxas ou braços, com preservação de mãos e pés.
- Dor ao toque ou pressão, muitas vezes descrita como uma sensibilidade extrema.
- Hematomas frequentes sem causa aparente, devido à fragilidade dos vasos sanguíneos.
- Sensação de peso ou cansaço nas áreas afetadas, especialmente após longos períodos em pé.
- Textura irregular da pele, que pode lembrar celulite, mas com maior rigidez.
Esses sinais diferenciam o lipedema de outras condições, como o linfedema ou a obesidade simples. A progressão da doença, se não tratada, pode levar a complicações como problemas de mobilidade e inflamações crônicas, afetando diretamente a qualidade de vida.
Tratamentos disponíveis: o que realmente funciona?
Controlar o lipedema exige uma abordagem multidisciplinar, que combina mudanças no estilo de vida, terapias específicas e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. Yasmin Brunet destacou que, após o diagnóstico, passou por um processo de emagrecimento que resultou na perda de 14 quilos, mas deixou claro que o foco não foi apenas estético, e sim melhorar sua saúde e reduzir a inflamação. Esse tipo de resultado, porém, varia de pessoa para pessoa, e especialistas alertam que nem todos os tratamentos são igualmente eficazes.
Entre as opções mais recomendadas estão a terapia de compressão, que utiliza meias elásticas para melhorar a circulação e reduzir o inchaço, e a drenagem linfática manual, adaptada para não causar dor. Atividades físicas de baixo impacto, como natação e caminhadas leves, também ajudam a manter a mobilidade sem sobrecarregar as áreas afetadas. Em casos mais graves, a lipoaspiração específica para lipedema tem se mostrado uma alternativa promissora, removendo a gordura doente e aliviando os sintomas.
A alimentação desempenha um papel complementar, com dietas anti-inflamatórias sendo sugeridas para minimizar o agravamento da condição. No caso de Yasmin, o tratamento trouxe alívio significativo, mas ela enfatizou que o processo é contínuo, exigindo disciplina e acompanhamento médico regular.
Cronograma da doença: como o lipedema evolui
O lipedema passa por estágios distintos, que variam em gravidade e sintomas, impactando diretamente as opções de tratamento. Entender essa evolução é essencial para intervir no momento certo e evitar complicações irreversíveis. A doença geralmente começa na puberdade, mas pode se manifestar ou piorar em fases de alterações hormonais, como gravidez ou menopausa.
- Estágio 1: A pele ainda parece lisa, mas há um leve aumento de gordura nas pernas ou braços, com desconforto inicial ao toque.
- Estágio 2: A superfície da pele fica irregular, com nódulos palpáveis, e a dor se torna mais frequente.
- Estágio 3: O acúmulo de gordura é mais evidente, com deformidades visíveis e dificuldade de locomoção.
- Estágio 4: Combinação de lipedema e linfedema, com inchaço severo e risco de infecções.
Yasmin Brunet relatou que seus sintomas atingiram um pico durante o BBB 24, sugerindo que ela estava em um estágio mais avançado antes do tratamento. Especialistas reforçam que a intervenção precoce pode impedir a progressão para fases mais debilitantes.
Impacto emocional: além do físico
Viver com lipedema vai muito além das dores físicas, alcançando também a saúde mental das pacientes. Yasmin Brunet revelou que, por anos, enfrentou a frustração de não entender o que estava errado com seu corpo, o que abalou sua autoestima e confiança. A modelo destacou como o diagnóstico trouxe alívio, mas também o desafio de lidar com uma condição crônica que exige cuidados constantes.
Estudos apontam que mulheres com lipedema têm maior propensão a desenvolver problemas emocionais, como ansiedade e depressão, devido à aparência física alterada e às limitações impostas pela doença. A falta de compreensão por parte de amigos, familiares e até profissionais de saúde agrava esse quadro, levando muitas pacientes a se isolarem socialmente.
A exposição de figuras públicas como Yasmin ajuda a mudar essa realidade, trazendo visibilidade ao tema e incentivando o diálogo. Sua participação no Fantástico é vista como um marco para que mais mulheres reconheçam os sintomas e busquem apoio, tanto médico quanto emocional.
Avanços na conscientização no Brasil
No Brasil, o lipedema tem ganhado destaque nos últimos meses, especialmente após iniciativas como o projeto “Lipedema em 5 dias”, lançado pelo jornal O Globo em fevereiro. Durante uma semana, foram publicados conteúdos diários sobre a doença, com participação de especialistas como o endocrinologista Fabiano Serfaty, que também atende pacientes como Yasmin. A série abordou desde os sinais clínicos até as opções de tratamento, alcançando um público amplo e gerando debates nas redes sociais.
A entrevista de Yasmin Brunet no Fantástico reforça esse movimento, mostrando que a conscientização está crescendo, mas ainda há muito a ser feito. Hospitais e clínicas em grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, começam a oferecer atendimentos especializados, mas o acesso em regiões menos urbanas permanece limitado, o que destaca a desigualdade no cuidado à saúde.
Organizações médicas têm pressionado por mais treinamentos para profissionais da saúde, enquanto pacientes criam grupos de apoio online para compartilhar experiências e dicas. Esse esforço coletivo é um sinal de que o lipedema, antes ignorado, está finalmente entrando no radar da sociedade brasileira.

A modelo Yasmin Brunet trouxe à tona uma discussão importante sobre o lipedema, uma condição de saúde ainda pouco conhecida, mas que impacta a vida de milhões de mulheres no Brasil e no mundo. Em entrevista ao Fantástico, exibida no domingo, 9 de março, ela compartilhou sua experiência pessoal com a doença, marcada por dores intensas e diagnósticos errados ao longo dos anos. O programa da TV Globo destacou como o lipedema, caracterizado pelo acúmulo anormal de gordura em regiões como pernas e braços, pode passar décadas despercebido, confundido com obesidade ou celulite, afetando não só o corpo, mas também a autoestima das pacientes.
Estima-se que o lipedema atinja cerca de 10% das mulheres adultas em todo o planeta, o que, no Brasil, representa aproximadamente 1 em cada 5 mulheres em algum momento da vida. Apesar de sua prevalência, a falta de informação e a dificuldade de diagnóstico correto ainda são barreiras significativas. Yasmin relatou que suas pernas frequentemente apresentavam hematomas e uma sensibilidade extrema ao toque, sintomas que ela só conseguiu entender após anos de sofrimento e consultas médicas equivocadas.

O depoimento da modelo no Fantástico joga luz sobre a necessidade de maior conscientização. Além de abordar os desafios pessoais, o programa prometeu explorar os sintomas mais comuns da doença e os tratamentos disponíveis, oferecendo um guia para quem suspeita da condição. A entrevista, exibida após o Domingão com Huck, reforça como histórias de figuras públicas podem ajudar a desmistificar o lipedema e incentivar outras mulheres a buscar ajuda.
Entenda o que é o lipedema e por que ele é tão confundido
O lipedema é uma doença crônica e progressiva que envolve o depósito irregular de gordura subcutânea, especialmente nas pernas, coxas e, em alguns casos, nos braços. Diferente da obesidade, que causa ganho de peso uniforme, essa condição apresenta um padrão simétrico e bilateral, com acúmulo concentrado em áreas específicas, poupando mãos e pés na maioria dos casos. A gordura associada ao lipedema também é dolorosa, sensível ao toque e não responde facilmente a dietas ou exercícios, o que torna seu manejo um desafio para pacientes e médicos.
Por muito tempo, Yasmin Brunet acreditava que seus sintomas eram resultado de edema linfático, uma condição distinta caracterizada por inchaço devido a problemas na drenagem da linfa. Ela revelou que os tratamentos tradicionais, como diuréticos e massagens, não traziam alívio, e o simples toque em suas pernas causava uma dor insuportável, comparada por ela à sensação de uma ferida aberta. Esse equívoco é comum, já que a falta de conhecimento sobre o lipedema entre profissionais de saúde leva muitas mulheres a anos de terapias ineficazes.
Dados recentes apontam que a prevalência da doença pode ser ainda maior do que os 10% estimados, já que muitas pacientes não chegam a um diagnóstico preciso. A confusão com celulite ou obesidade agrava o problema, atrasando o acesso a cuidados adequados e aumentando o impacto emocional, como a baixa autoestima e até quadros de ansiedade e depressão.
Diagnóstico tardio: um obstáculo para milhões
Identificar o lipedema nem sempre é uma tarefa simples, e isso explica por que tantas mulheres, como Yasmin, passam décadas sem saber o que realmente está acontecendo com seus corpos. O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na avaliação médica e no histórico da paciente, mas exames como ultrassonografia e ressonância magnética podem ser usados para descartar outras condições. Não há, porém, um teste laboratorial específico que confirme a doença, o que reforça a importância de profissionais capacitados.
A modelo contou que, durante sua participação no BBB 24, os sintomas se intensificaram, com ganho de peso e inflamação extrema, especialmente do joelho para baixo. Ela relatou dificuldades para se movimentar, sensação de peso e uma dor constante que a impedia de ficar em pé por muito tempo. Foi só após o programa, com a ajuda de especialistas, que ela finalmente recebeu o diagnóstico correto e iniciou um tratamento que a levou a perder 14 quilos de gordura acumulada.
Especialistas destacam que o atraso no diagnóstico não é exceção, mas regra. Muitas pacientes recebem indicações erradas, como dietas rigorosas ou cirurgias estéticas, que pouco ajudam a controlar a progressão do lipedema. Esse cenário evidencia a urgência de campanhas de conscientização e treinamentos para médicos em todo o Brasil.
Sintomas que não podem ser ignorados
Reconhecer os sinais do lipedema é o primeiro passo para buscar ajuda e evitar complicações a longo prazo. A doença, que tem influência hormonal e fatores genéticos, não possui cura, mas pode ser controlada com o tratamento adequado. Yasmin Brunet, por exemplo, só percebeu a gravidade de sua condição quando a dor e o desconforto começaram a limitar sua rotina, algo que ela detalhou com emoção no Fantástico.
Os sintomas mais comuns incluem:
- Acúmulo desproporcional de gordura nas pernas, coxas ou braços, com preservação de mãos e pés.
- Dor ao toque ou pressão, muitas vezes descrita como uma sensibilidade extrema.
- Hematomas frequentes sem causa aparente, devido à fragilidade dos vasos sanguíneos.
- Sensação de peso ou cansaço nas áreas afetadas, especialmente após longos períodos em pé.
- Textura irregular da pele, que pode lembrar celulite, mas com maior rigidez.
Esses sinais diferenciam o lipedema de outras condições, como o linfedema ou a obesidade simples. A progressão da doença, se não tratada, pode levar a complicações como problemas de mobilidade e inflamações crônicas, afetando diretamente a qualidade de vida.
Tratamentos disponíveis: o que realmente funciona?
Controlar o lipedema exige uma abordagem multidisciplinar, que combina mudanças no estilo de vida, terapias específicas e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. Yasmin Brunet destacou que, após o diagnóstico, passou por um processo de emagrecimento que resultou na perda de 14 quilos, mas deixou claro que o foco não foi apenas estético, e sim melhorar sua saúde e reduzir a inflamação. Esse tipo de resultado, porém, varia de pessoa para pessoa, e especialistas alertam que nem todos os tratamentos são igualmente eficazes.
Entre as opções mais recomendadas estão a terapia de compressão, que utiliza meias elásticas para melhorar a circulação e reduzir o inchaço, e a drenagem linfática manual, adaptada para não causar dor. Atividades físicas de baixo impacto, como natação e caminhadas leves, também ajudam a manter a mobilidade sem sobrecarregar as áreas afetadas. Em casos mais graves, a lipoaspiração específica para lipedema tem se mostrado uma alternativa promissora, removendo a gordura doente e aliviando os sintomas.
A alimentação desempenha um papel complementar, com dietas anti-inflamatórias sendo sugeridas para minimizar o agravamento da condição. No caso de Yasmin, o tratamento trouxe alívio significativo, mas ela enfatizou que o processo é contínuo, exigindo disciplina e acompanhamento médico regular.
Cronograma da doença: como o lipedema evolui
O lipedema passa por estágios distintos, que variam em gravidade e sintomas, impactando diretamente as opções de tratamento. Entender essa evolução é essencial para intervir no momento certo e evitar complicações irreversíveis. A doença geralmente começa na puberdade, mas pode se manifestar ou piorar em fases de alterações hormonais, como gravidez ou menopausa.
- Estágio 1: A pele ainda parece lisa, mas há um leve aumento de gordura nas pernas ou braços, com desconforto inicial ao toque.
- Estágio 2: A superfície da pele fica irregular, com nódulos palpáveis, e a dor se torna mais frequente.
- Estágio 3: O acúmulo de gordura é mais evidente, com deformidades visíveis e dificuldade de locomoção.
- Estágio 4: Combinação de lipedema e linfedema, com inchaço severo e risco de infecções.
Yasmin Brunet relatou que seus sintomas atingiram um pico durante o BBB 24, sugerindo que ela estava em um estágio mais avançado antes do tratamento. Especialistas reforçam que a intervenção precoce pode impedir a progressão para fases mais debilitantes.
Impacto emocional: além do físico
Viver com lipedema vai muito além das dores físicas, alcançando também a saúde mental das pacientes. Yasmin Brunet revelou que, por anos, enfrentou a frustração de não entender o que estava errado com seu corpo, o que abalou sua autoestima e confiança. A modelo destacou como o diagnóstico trouxe alívio, mas também o desafio de lidar com uma condição crônica que exige cuidados constantes.
Estudos apontam que mulheres com lipedema têm maior propensão a desenvolver problemas emocionais, como ansiedade e depressão, devido à aparência física alterada e às limitações impostas pela doença. A falta de compreensão por parte de amigos, familiares e até profissionais de saúde agrava esse quadro, levando muitas pacientes a se isolarem socialmente.
A exposição de figuras públicas como Yasmin ajuda a mudar essa realidade, trazendo visibilidade ao tema e incentivando o diálogo. Sua participação no Fantástico é vista como um marco para que mais mulheres reconheçam os sintomas e busquem apoio, tanto médico quanto emocional.
Avanços na conscientização no Brasil
No Brasil, o lipedema tem ganhado destaque nos últimos meses, especialmente após iniciativas como o projeto “Lipedema em 5 dias”, lançado pelo jornal O Globo em fevereiro. Durante uma semana, foram publicados conteúdos diários sobre a doença, com participação de especialistas como o endocrinologista Fabiano Serfaty, que também atende pacientes como Yasmin. A série abordou desde os sinais clínicos até as opções de tratamento, alcançando um público amplo e gerando debates nas redes sociais.
A entrevista de Yasmin Brunet no Fantástico reforça esse movimento, mostrando que a conscientização está crescendo, mas ainda há muito a ser feito. Hospitais e clínicas em grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, começam a oferecer atendimentos especializados, mas o acesso em regiões menos urbanas permanece limitado, o que destaca a desigualdade no cuidado à saúde.
Organizações médicas têm pressionado por mais treinamentos para profissionais da saúde, enquanto pacientes criam grupos de apoio online para compartilhar experiências e dicas. Esse esforço coletivo é um sinal de que o lipedema, antes ignorado, está finalmente entrando no radar da sociedade brasileira.
