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14 Mar 2025, Fri

Atlético-MG negocia Alisson por até 16 milhões de euros e reforça caixa com venda ao Shakhtar Donetsk

Alisson


O Atlético-MG deu um passo importante no mercado da bola ao acertar a transferência do jovem atacante Alisson, de 19 anos, para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. A negociação, concluída em março de 2025, envolve um valor inicial de 14 milhões de euros (cerca de R$ 87 milhões na cotação atual), mas pode alcançar 16 milhões de euros (aproximadamente R$ 100 milhões) caso o jogador cumpra metas previstas no contrato. Com a transação, o clube mineiro, que detinha 80% dos direitos econômicos do atleta, embolsará cerca de 11,2 milhões de euros (R$ 69,6 milhões) de imediato, mantendo ainda 15% de uma futura venda. A despedida de Alisson aconteceu em grande estilo, com um gol na goleada por 4 a 1 sobre o Manaus, pela Copa do Brasil, no Mineirão.

A venda reflete a estratégia do Atlético-MG de valorizar jovens talentos formados na base e transformá-los em ativos financeiros significativos. Alisson, revelado nas categorias de base do clube, vinha ganhando destaque tanto no elenco profissional quanto na Seleção Brasileira sub-20, onde foi campeão sul-americano em fevereiro. Apesar do interesse de clubes europeus, como o Leicester, da Inglaterra, que ofereceu 13 milhões de euros mais bônus no início do ano, o Galo optou por aguardar uma proposta mais vantajosa, agora concretizada com o time ucraniano.

Negociar jogadores promissores tem sido uma prática recorrente no Atlético-MG nos últimos anos. A transação de Alisson se junta a outras vendas expressivas, como a de Paulinho ao Palmeiras, por 18 milhões de euros (R$ 114 milhões), e a histórica transferência de Bernard, também para o Shakhtar, em 2013, por 25 milhões de euros (equivalentes a R$ 155,4 milhões em valores corrigidos). Esses movimentos mostram como o clube alia desenvolvimento esportivo e equilíbrio financeiro.

Passagem de Alisson pelo Galo e destaque na base

Trajetória de Alisson no Atlético-MG ganha projeção internacional

Formado nas categorias de base do Atlético-MG, Alisson começou a chamar atenção ainda nas competições juvenis, exibindo velocidade, técnica e faro de gol. Sua estreia no time profissional aconteceu em 2023, mas foi em 2025 que ele passou a ter mais oportunidades. Ao todo, foram 43 jogos com a camisa alvinegra, nos quais marcou quatro gols e deu duas assistências. Apesar dos números discretos, seu potencial foi reconhecido tanto no Brasil quanto no exterior, culminando na transferência para o Shakhtar Donetsk.

O ponto alto de sua passagem pelo Galo veio na vitória contra o Manaus, pela segunda fase da Copa do Brasil. Titular pela primeira vez na temporada, Alisson abriu o placar no Mineirão e ajudou a equipe a avançar no torneio. Antes disso, ele havia entrado em campo na semifinal do Campeonato Mineiro, contra o Tombense, substituindo Hulk no dia 22 de fevereiro. A curta trajetória no profissional, somada ao título sul-americano sub-20 com a Seleção Brasileira, foi suficiente para atrair olhares do futebol europeu.

Números e momentos marcantes do jovem atacante

A carreira de Alisson no Atlético-MG, embora breve, deixa marcas importantes. Confira alguns dados da passagem do jogador pelo clube:

  • Jogos disputados: 43 partidas como profissional.
  • Gols marcados: 4, incluindo o da despedida contra o Manaus.
  • Assistências: 2, mostrando versatilidade no ataque.
  • Estreia em 2025: Semifinal do Mineiro, contra o Tombense, em fevereiro.
  • Destaque internacional: Título sul-americano sub-20 com o Brasil.

Esses números, aliados ao desempenho em competições de base, justificaram o investimento do Shakhtar Donetsk. O clube ucraniano, conhecido por apostar em brasileiros como Bernard e Tetê, viu em Alisson uma oportunidade de reforçar seu elenco com um talento jovem e promissor.

Interesse europeu e escolha pelo Shakhtar

Antes de fechar com o Shakhtar, Alisson esteve na mira do Leicester, da Inglaterra. Em fevereiro, enquanto disputava o Sul-Americano sub-20 na Venezuela, o clube inglês ofereceu 13 milhões de euros, com bônus adicionais, mas a proposta foi rejeitada pelo Atlético-MG. A decisão de segurar o jogador na época reflete a confiança do clube em seu potencial e a busca por uma negociação mais lucrativa, o que se confirmou com a oferta ucraniana. Representantes do Shakhtar chegaram a Belo Horizonte para finalizar o acordo, que foi selado antes do fechamento da janela de transferências na Ucrânia, em 11 de março.

Impacto financeiro e histórico de vendas do Atlético-MG

Negociação reforça cofres do Galo em momento estratégico

A venda de Alisson chega em um momento crucial para o Atlético-MG, que busca recursos para equilibrar as finanças e planejar o restante da temporada. Com os 11,2 milhões de euros iniciais garantidos, o clube pode direcionar parte do montante para contratações ou investimentos na infraestrutura. Além disso, os 15% retidos em uma futura transferência asseguram ao Galo a possibilidade de lucrar ainda mais caso Alisson se destaque na Europa. O valor máximo de 16 milhões de euros, se atingido, colocará a transação entre as mais rentáveis da história recente do clube.

Comparada a outras vendas icônicas, a negociação de Alisson fica atrás da transferência de Paulinho ao Palmeiras, realizada em janeiro, por 18 milhões de euros. No entanto, em valores corrigidos, a saída de Bernard para o mesmo Shakhtar Donetsk, em 2013, segue como a maior da história atleticana, alcançando R$ 155,4 milhões na cotação atual. Essas transações evidenciam a capacidade do Atlético-MG de transformar jovens promessas em negócios milionários, uma prática que tem sustentado o clube no competitivo mercado do futebol brasileiro.

Cronologia das principais vendas do Atlético-MG

O histórico de transferências do Galo inclui negócios marcantes que moldaram sua trajetória financeira. Veja algumas das mais relevantes:

  • 2013: Bernard para o Shakhtar Donetsk – 25 milhões de euros (R$ 77 milhões na época, R$ 155,4 milhões corrigidos).
  • 2025: Paulinho para o Palmeiras – 18 milhões de euros (R$ 114 milhões).
  • 2025: Alisson para o Shakhtar Donetsk – 14 milhões de euros, podendo chegar a 16 milhões (R$ 87 milhões a R$ 100 milhões).

Essas vendas mostram como o clube tem se posicionado no mercado, aproveitando a valorização de atletas para manter a competitividade dentro e fora de campo.

Futuro de Alisson e perspectivas no Shakhtar

Desafios do jovem no futebol ucraniano

Com a transferência confirmada, Alisson embarcou para a Ucrânia na sexta-feira, 7 de março, onde realizará exames médicos e assinará contrato com o Shakhtar Donetsk. O clube, que já conta com outros brasileiros em seu elenco, como Tetê e Vinicius Tobias, é conhecido por oferecer oportunidades a jovens talentos sul-americanos. Para Alisson, o desafio será se adaptar ao futebol europeu, marcado por um ritmo mais intenso e condições climáticas diferentes das do Brasil.

O Shakhtar tem tradição em competições continentais, como a Liga dos Campeões da UEFA, o que pode ser uma vitrine para o atacante. Se atingir as metas estipuladas, como número de gols ou partidas disputadas, ele não só elevará o valor da transação para o Atlético-MG como também poderá atrair interesse de clubes de ligas ainda mais expressivas. A torcida alvinegra, embora lamente a saída precoce, reconhece o potencial do jogador para brilhar no exterior.

Legado no Galo e próximos passos do clube

A passagem de Alisson pelo Atlético-MG, embora curta, reforça a força da base alvinegra como celeiro de talentos. Sua venda é mais um exemplo da política de formação e negociação que o clube adota para se manter competitivo. Com o caixa fortalecido, a diretoria agora avalia como utilizar os recursos, seja na busca por reforços para o ataque, que perdeu nomes como Paulinho e Eduardo Vargas recentemente, seja no investimento em infraestrutura para o futuro.



O Atlético-MG deu um passo importante no mercado da bola ao acertar a transferência do jovem atacante Alisson, de 19 anos, para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. A negociação, concluída em março de 2025, envolve um valor inicial de 14 milhões de euros (cerca de R$ 87 milhões na cotação atual), mas pode alcançar 16 milhões de euros (aproximadamente R$ 100 milhões) caso o jogador cumpra metas previstas no contrato. Com a transação, o clube mineiro, que detinha 80% dos direitos econômicos do atleta, embolsará cerca de 11,2 milhões de euros (R$ 69,6 milhões) de imediato, mantendo ainda 15% de uma futura venda. A despedida de Alisson aconteceu em grande estilo, com um gol na goleada por 4 a 1 sobre o Manaus, pela Copa do Brasil, no Mineirão.

A venda reflete a estratégia do Atlético-MG de valorizar jovens talentos formados na base e transformá-los em ativos financeiros significativos. Alisson, revelado nas categorias de base do clube, vinha ganhando destaque tanto no elenco profissional quanto na Seleção Brasileira sub-20, onde foi campeão sul-americano em fevereiro. Apesar do interesse de clubes europeus, como o Leicester, da Inglaterra, que ofereceu 13 milhões de euros mais bônus no início do ano, o Galo optou por aguardar uma proposta mais vantajosa, agora concretizada com o time ucraniano.

Negociar jogadores promissores tem sido uma prática recorrente no Atlético-MG nos últimos anos. A transação de Alisson se junta a outras vendas expressivas, como a de Paulinho ao Palmeiras, por 18 milhões de euros (R$ 114 milhões), e a histórica transferência de Bernard, também para o Shakhtar, em 2013, por 25 milhões de euros (equivalentes a R$ 155,4 milhões em valores corrigidos). Esses movimentos mostram como o clube alia desenvolvimento esportivo e equilíbrio financeiro.

Passagem de Alisson pelo Galo e destaque na base

Trajetória de Alisson no Atlético-MG ganha projeção internacional

Formado nas categorias de base do Atlético-MG, Alisson começou a chamar atenção ainda nas competições juvenis, exibindo velocidade, técnica e faro de gol. Sua estreia no time profissional aconteceu em 2023, mas foi em 2025 que ele passou a ter mais oportunidades. Ao todo, foram 43 jogos com a camisa alvinegra, nos quais marcou quatro gols e deu duas assistências. Apesar dos números discretos, seu potencial foi reconhecido tanto no Brasil quanto no exterior, culminando na transferência para o Shakhtar Donetsk.

O ponto alto de sua passagem pelo Galo veio na vitória contra o Manaus, pela segunda fase da Copa do Brasil. Titular pela primeira vez na temporada, Alisson abriu o placar no Mineirão e ajudou a equipe a avançar no torneio. Antes disso, ele havia entrado em campo na semifinal do Campeonato Mineiro, contra o Tombense, substituindo Hulk no dia 22 de fevereiro. A curta trajetória no profissional, somada ao título sul-americano sub-20 com a Seleção Brasileira, foi suficiente para atrair olhares do futebol europeu.

Números e momentos marcantes do jovem atacante

A carreira de Alisson no Atlético-MG, embora breve, deixa marcas importantes. Confira alguns dados da passagem do jogador pelo clube:

  • Jogos disputados: 43 partidas como profissional.
  • Gols marcados: 4, incluindo o da despedida contra o Manaus.
  • Assistências: 2, mostrando versatilidade no ataque.
  • Estreia em 2025: Semifinal do Mineiro, contra o Tombense, em fevereiro.
  • Destaque internacional: Título sul-americano sub-20 com o Brasil.

Esses números, aliados ao desempenho em competições de base, justificaram o investimento do Shakhtar Donetsk. O clube ucraniano, conhecido por apostar em brasileiros como Bernard e Tetê, viu em Alisson uma oportunidade de reforçar seu elenco com um talento jovem e promissor.

Interesse europeu e escolha pelo Shakhtar

Antes de fechar com o Shakhtar, Alisson esteve na mira do Leicester, da Inglaterra. Em fevereiro, enquanto disputava o Sul-Americano sub-20 na Venezuela, o clube inglês ofereceu 13 milhões de euros, com bônus adicionais, mas a proposta foi rejeitada pelo Atlético-MG. A decisão de segurar o jogador na época reflete a confiança do clube em seu potencial e a busca por uma negociação mais lucrativa, o que se confirmou com a oferta ucraniana. Representantes do Shakhtar chegaram a Belo Horizonte para finalizar o acordo, que foi selado antes do fechamento da janela de transferências na Ucrânia, em 11 de março.

Impacto financeiro e histórico de vendas do Atlético-MG

Negociação reforça cofres do Galo em momento estratégico

A venda de Alisson chega em um momento crucial para o Atlético-MG, que busca recursos para equilibrar as finanças e planejar o restante da temporada. Com os 11,2 milhões de euros iniciais garantidos, o clube pode direcionar parte do montante para contratações ou investimentos na infraestrutura. Além disso, os 15% retidos em uma futura transferência asseguram ao Galo a possibilidade de lucrar ainda mais caso Alisson se destaque na Europa. O valor máximo de 16 milhões de euros, se atingido, colocará a transação entre as mais rentáveis da história recente do clube.

Comparada a outras vendas icônicas, a negociação de Alisson fica atrás da transferência de Paulinho ao Palmeiras, realizada em janeiro, por 18 milhões de euros. No entanto, em valores corrigidos, a saída de Bernard para o mesmo Shakhtar Donetsk, em 2013, segue como a maior da história atleticana, alcançando R$ 155,4 milhões na cotação atual. Essas transações evidenciam a capacidade do Atlético-MG de transformar jovens promessas em negócios milionários, uma prática que tem sustentado o clube no competitivo mercado do futebol brasileiro.

Cronologia das principais vendas do Atlético-MG

O histórico de transferências do Galo inclui negócios marcantes que moldaram sua trajetória financeira. Veja algumas das mais relevantes:

  • 2013: Bernard para o Shakhtar Donetsk – 25 milhões de euros (R$ 77 milhões na época, R$ 155,4 milhões corrigidos).
  • 2025: Paulinho para o Palmeiras – 18 milhões de euros (R$ 114 milhões).
  • 2025: Alisson para o Shakhtar Donetsk – 14 milhões de euros, podendo chegar a 16 milhões (R$ 87 milhões a R$ 100 milhões).

Essas vendas mostram como o clube tem se posicionado no mercado, aproveitando a valorização de atletas para manter a competitividade dentro e fora de campo.

Futuro de Alisson e perspectivas no Shakhtar

Desafios do jovem no futebol ucraniano

Com a transferência confirmada, Alisson embarcou para a Ucrânia na sexta-feira, 7 de março, onde realizará exames médicos e assinará contrato com o Shakhtar Donetsk. O clube, que já conta com outros brasileiros em seu elenco, como Tetê e Vinicius Tobias, é conhecido por oferecer oportunidades a jovens talentos sul-americanos. Para Alisson, o desafio será se adaptar ao futebol europeu, marcado por um ritmo mais intenso e condições climáticas diferentes das do Brasil.

O Shakhtar tem tradição em competições continentais, como a Liga dos Campeões da UEFA, o que pode ser uma vitrine para o atacante. Se atingir as metas estipuladas, como número de gols ou partidas disputadas, ele não só elevará o valor da transação para o Atlético-MG como também poderá atrair interesse de clubes de ligas ainda mais expressivas. A torcida alvinegra, embora lamente a saída precoce, reconhece o potencial do jogador para brilhar no exterior.

Legado no Galo e próximos passos do clube

A passagem de Alisson pelo Atlético-MG, embora curta, reforça a força da base alvinegra como celeiro de talentos. Sua venda é mais um exemplo da política de formação e negociação que o clube adota para se manter competitivo. Com o caixa fortalecido, a diretoria agora avalia como utilizar os recursos, seja na busca por reforços para o ataque, que perdeu nomes como Paulinho e Eduardo Vargas recentemente, seja no investimento em infraestrutura para o futuro.



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