Marcos “Pezão” Rogério de Lima, um dos nomes mais conhecidos da categoria peso-pesado do UFC, recebeu uma suspensão de um ano após testar positivo para anastrozol em um exame antidoping realizado fora de competição. O anúncio foi feito pela Combat Sports Anti-Doping (CSAD), agência responsável pelo programa antidoping do Ultimate, que identificou a substância proibida em uma amostra coletada no dia 13 de janeiro. Com isso, o lutador brasileiro só poderá retornar ao octógono em 24 de janeiro de 2026, marcando um hiato significativo em sua carreira. A pena inicial seria de seis meses, mas, por se tratar de sua segunda infração, a sanção foi dobrada, reacendendo debates sobre o uso de substâncias proibidas no esporte. Aos 39 anos, Pezão soma 22 vitórias e 9 derrotas no MMA, sendo 11 triunfos dentro do UFC, e agora enfrenta um novo desafio fora do cage enquanto cumpre a punição.
A substância em questão, anastrozol, é classificada como um modulador hormonal e metabólico, proibida em todos os momentos pela política antidoping do UFC. O caso de Pezão não é isolado, já que essa não é a primeira vez que ele se vê envolvido em uma situação semelhante, o que torna o episódio ainda mais delicado. Em 2017, ele já havia sido suspenso por seis meses após testar positivo para a mesma substância, mas na ocasião a pena foi reduzida devido à comprovação de que o uso ocorreu por meio de um suplemento contaminado. Desta vez, a CSAD conduziu uma investigação detalhada, analisando documentos médicos e entrevistando tanto o atleta quanto seu médico, mas a falta de diligência do lutador em verificar a prescrição foi um fator determinante para a aplicação da sanção.
O brasileiro, que vinha de uma vitória por nocaute contra Junior Tafa em fevereiro de 2024, agora terá de lidar com as consequências de mais um afastamento prolongado. A suspensão chega em um momento em que ele ocupava a 15ª posição no ranking dos pesados, consolidando-se como um veterano respeitado na divisão. O caso também levanta questões sobre a responsabilidade dos atletas em relação às substâncias que consomem, especialmente em um esporte que exige rigoroso controle antidoping para garantir a integridade das competições.
Histórico de infrações e detalhes da investigação
Marcos Pezão não é um novato quando se trata de problemas com o antidoping. Há quase oito anos, em 2017, ele enfrentou sua primeira suspensão por anastrozol, detectado em um teste realizado pela então parceira do UFC, a USADA (Agência Antidoping dos EUA). Naquele episódio, a análise concluiu que a substância estava presente em um suplemento contaminado adquirido em uma farmácia de manipulação no Brasil, o que resultou em uma pena reduzida de seis meses. A situação atual, porém, apresenta diferenças significativas. O exame positivo de 13 de janeiro foi acompanhado de uma documentação médica extensa, indicando que o lutador fazia uso de uma prescrição para tratar uma condição de saúde, mas o anastrozol constava explicitamente no rótulo do medicamento.
A investigação da CSAD revelou que Pezão falhou em duas frentes cruciais: ele não pesquisou o status da substância na lista de proibidos do UFC e também não buscou auxílio da equipe de conformidade antidoping da organização para esclarecimentos ou para solicitar uma isenção de uso terapêutico (TUE, na sigla em inglês). Apesar de ter cooperado plenamente com as autoridades, fornecendo acesso ao seu médico e participando de entrevistas detalhadas, a agência concluiu que não houve intenção de obter vantagem competitiva. Ainda assim, a reincidência pesou na decisão, elevando a suspensão de seis meses, considerada adequada para o caso isolado, para um ano completo.
Esse desfecho expõe a rigidez das regras antidoping no UFC, que não abrem margem para negligência, mesmo em situações de uso médico justificado. A carreira de Pezão, que já soma mais de uma década no MMA profissional, agora enfrenta um novo obstáculo, com o lutador afastado do octógono até os 40 anos. Seu último combate, uma vitória dominante contra Junior Tafa, havia reforçado sua posição na categoria, mas a suspensão interrompe esse momento positivo.
Como a suspensão afeta a trajetória de Pezão no UFC
Com a suspensão em vigor até 24 de janeiro de 2026, Marcos Pezão terá pela frente um longo período de inatividade, algo que pode impactar tanto seu condicionamento físico quanto sua posição no ranking dos pesos-pesados. O brasileiro, natural de São Paulo, estreou no UFC em 2014 e desde então construiu uma trajetória marcada por altos e baixos, com vitórias expressivas contra nomes como Andrei Arlovski e Ben Rothwell, mas também derrotas que o impediram de alcançar o topo da divisão. Sua mais recente atuação, em fevereiro de 2024, mostrou um lutador em boa forma, finalizando Junior Tafa com um nocaute técnico no segundo round após dominar o confronto com chutes precisos.
O hiato de um ano, no entanto, chega em uma fase crítica da carreira. Aos 39 anos, Pezão está em uma idade em que muitos atletas começam a planejar a aposentadoria, especialmente na categoria dos pesados, conhecida pela intensidade física exigida. A pausa forçada pode dificultar seu retorno ao mesmo nível de competitividade, considerando que ele enfrentará adversários mais jovens e em plena atividade quando voltar. Além disso, o tempo longe do cage pode afetar sua visibilidade no UFC, organização que frequentemente prioriza lutadores ativos em seus cards.
Cronograma da suspensão e próximos passos
O calendário de Marcos Pezão está diretamente ligado às datas estabelecidas pela CSAD. Veja os principais marcos do caso:
- 13 de janeiro de 2025: Data da coleta da amostra que resultou no teste positivo para anastrozol.
- 24 de janeiro de 2025: Início oficial da suspensão, quando o lutador foi notificado e colocado em suspensão provisória.
- 24 de janeiro de 2026: Fim da suspensão, marcando o dia em que Pezão estará liberado para competir novamente no UFC.
Até lá, o brasileiro terá de se manter em forma fora das competições oficiais, possivelmente intensificando treinos e buscando maneiras de preservar sua técnica e preparo físico. A volta ao octógono dependerá não apenas de sua condição após o afastamento, mas também da disposição do UFC em agendar um combate para ele em um momento em que a categoria pode estar repleta de novos talentos.
Anastrozol e o combate ao doping no MMA
Classificado como um modulador hormonal e metabólico, o anastrozol é uma substância que inibe a produção de estrogênio e é frequentemente usado no tratamento de condições médicas, como certos tipos de câncer ou desequilíbrios hormonais. No contexto esportivo, porém, seu uso é proibido por poder mascarar ou potencializar os efeitos de esteroides anabolizantes, oferecendo vantagens injustas. A presença do anastrozol no organismo de Pezão, mesmo que associada a uma prescrição médica, violou as regras do UFC, que exigem que qualquer substância禁ida seja previamente aprovada por meio de uma isenção terapêutica.
O caso reforça a postura rigorosa do UFC em relação ao doping, especialmente desde a transição da USADA para a CSAD, iniciada em 2024. A nova agência tem mantido um programa de testes robusto, com coletas frequentes dentro e fora de competição, visando garantir a igualdade nas disputas. Outros lutadores, como Walt Harris, suspenso por quatro anos em 2024 após múltiplos testes positivos, incluindo anastrozol, também exemplificam a intolerância da organização a infrações, independentemente da intenção.
Outros casos recentes de doping no UFC
Além de Pezão, o UFC viu outros atletas enfrentarem sanções por doping nos últimos meses. Em dezembro de 2024, Azamat Murzakanov, peso-meio-pesado invicto, aceitou uma suspensão de 180 dias após testar positivo para um metabólito de LGD-4033, uma substância anabólica encontrada em um suplemento contaminado. Apesar de provar que o uso não foi intencional, sua pena foi dobrada por ser a segunda infração, assim como no caso de Pezão. Já Walt Harris, outro peso-pesado, recebeu uma punição mais severa: quatro anos de afastamento após testes positivos para drostanolona, testosterona exógena e anastrozol entre junho e agosto de 2023.
Esses episódios mostram que a CSAD não hesita em aplicar punições significativas, especialmente em casos de reincidência. Para os atletas, fica evidente a necessidade de maior cuidado com suplementos e medicamentos, além de uma comunicação mais ativa com a equipe antidoping do UFC. A repetição de substâncias como o anastrozol em diferentes casos também levanta questões sobre sua presença em produtos médicos ou suplementos no mercado.
Impacto na categoria dos pesados
A suspensão de Marcos Pezão deixa um espaço temporário na divisão dos pesos-pesados, que vive um momento de renovação e competitividade. Enquanto ele cumpre a pena, outros lutadores terão a chance de ganhar destaque, como Derrick Lewis, que já enfrentou Pezão em 2023, ou novos nomes que emergem no ranking. A categoria, atualmente liderada por Jon Jones, tem visto movimentações intensas, com combates que podem redefinir os principais contenders ao título até 2026.
Para Pezão, o desafio será retornar em um cenário possivelmente diferente, com adversários que podem ter evoluído durante sua ausência. Sua experiência e histórico de nocautes, com 15 de suas 22 vitórias finalizadas dessa forma, ainda o tornam uma ameaça em potencial, mas o tempo dirá como ele se adaptará após o longo hiato.
O que esperar do retorno de Pezão
Quando voltar, em janeiro de 2026, Marcos Pezão terá 40 anos e uma missão clara: provar que ainda pode competir em alto nível. Sua última vitória contra Junior Tafa demonstrou que ele mantém a potência nos golpes e a capacidade de dominar lutas em pé, algo que pode ser um trunfo em seu retorno. No entanto, o desgaste natural da idade e o período sem combates oficiais serão fatores a superar, exigindo uma preparação física e mental impecável.
A torcida brasileira, que sempre acompanhou sua trajetória, espera vê-lo de volta ao octógono com a mesma determinação que o levou a vitórias marcantes no UFC. Até lá, o lutador terá de lidar com a incerteza de um futuro que dependerá tanto de seu esforço quanto das oportunidades oferecidas pela organização.

Marcos “Pezão” Rogério de Lima, um dos nomes mais conhecidos da categoria peso-pesado do UFC, recebeu uma suspensão de um ano após testar positivo para anastrozol em um exame antidoping realizado fora de competição. O anúncio foi feito pela Combat Sports Anti-Doping (CSAD), agência responsável pelo programa antidoping do Ultimate, que identificou a substância proibida em uma amostra coletada no dia 13 de janeiro. Com isso, o lutador brasileiro só poderá retornar ao octógono em 24 de janeiro de 2026, marcando um hiato significativo em sua carreira. A pena inicial seria de seis meses, mas, por se tratar de sua segunda infração, a sanção foi dobrada, reacendendo debates sobre o uso de substâncias proibidas no esporte. Aos 39 anos, Pezão soma 22 vitórias e 9 derrotas no MMA, sendo 11 triunfos dentro do UFC, e agora enfrenta um novo desafio fora do cage enquanto cumpre a punição.
A substância em questão, anastrozol, é classificada como um modulador hormonal e metabólico, proibida em todos os momentos pela política antidoping do UFC. O caso de Pezão não é isolado, já que essa não é a primeira vez que ele se vê envolvido em uma situação semelhante, o que torna o episódio ainda mais delicado. Em 2017, ele já havia sido suspenso por seis meses após testar positivo para a mesma substância, mas na ocasião a pena foi reduzida devido à comprovação de que o uso ocorreu por meio de um suplemento contaminado. Desta vez, a CSAD conduziu uma investigação detalhada, analisando documentos médicos e entrevistando tanto o atleta quanto seu médico, mas a falta de diligência do lutador em verificar a prescrição foi um fator determinante para a aplicação da sanção.
O brasileiro, que vinha de uma vitória por nocaute contra Junior Tafa em fevereiro de 2024, agora terá de lidar com as consequências de mais um afastamento prolongado. A suspensão chega em um momento em que ele ocupava a 15ª posição no ranking dos pesados, consolidando-se como um veterano respeitado na divisão. O caso também levanta questões sobre a responsabilidade dos atletas em relação às substâncias que consomem, especialmente em um esporte que exige rigoroso controle antidoping para garantir a integridade das competições.
Histórico de infrações e detalhes da investigação
Marcos Pezão não é um novato quando se trata de problemas com o antidoping. Há quase oito anos, em 2017, ele enfrentou sua primeira suspensão por anastrozol, detectado em um teste realizado pela então parceira do UFC, a USADA (Agência Antidoping dos EUA). Naquele episódio, a análise concluiu que a substância estava presente em um suplemento contaminado adquirido em uma farmácia de manipulação no Brasil, o que resultou em uma pena reduzida de seis meses. A situação atual, porém, apresenta diferenças significativas. O exame positivo de 13 de janeiro foi acompanhado de uma documentação médica extensa, indicando que o lutador fazia uso de uma prescrição para tratar uma condição de saúde, mas o anastrozol constava explicitamente no rótulo do medicamento.
A investigação da CSAD revelou que Pezão falhou em duas frentes cruciais: ele não pesquisou o status da substância na lista de proibidos do UFC e também não buscou auxílio da equipe de conformidade antidoping da organização para esclarecimentos ou para solicitar uma isenção de uso terapêutico (TUE, na sigla em inglês). Apesar de ter cooperado plenamente com as autoridades, fornecendo acesso ao seu médico e participando de entrevistas detalhadas, a agência concluiu que não houve intenção de obter vantagem competitiva. Ainda assim, a reincidência pesou na decisão, elevando a suspensão de seis meses, considerada adequada para o caso isolado, para um ano completo.
Esse desfecho expõe a rigidez das regras antidoping no UFC, que não abrem margem para negligência, mesmo em situações de uso médico justificado. A carreira de Pezão, que já soma mais de uma década no MMA profissional, agora enfrenta um novo obstáculo, com o lutador afastado do octógono até os 40 anos. Seu último combate, uma vitória dominante contra Junior Tafa, havia reforçado sua posição na categoria, mas a suspensão interrompe esse momento positivo.
Como a suspensão afeta a trajetória de Pezão no UFC
Com a suspensão em vigor até 24 de janeiro de 2026, Marcos Pezão terá pela frente um longo período de inatividade, algo que pode impactar tanto seu condicionamento físico quanto sua posição no ranking dos pesos-pesados. O brasileiro, natural de São Paulo, estreou no UFC em 2014 e desde então construiu uma trajetória marcada por altos e baixos, com vitórias expressivas contra nomes como Andrei Arlovski e Ben Rothwell, mas também derrotas que o impediram de alcançar o topo da divisão. Sua mais recente atuação, em fevereiro de 2024, mostrou um lutador em boa forma, finalizando Junior Tafa com um nocaute técnico no segundo round após dominar o confronto com chutes precisos.
O hiato de um ano, no entanto, chega em uma fase crítica da carreira. Aos 39 anos, Pezão está em uma idade em que muitos atletas começam a planejar a aposentadoria, especialmente na categoria dos pesados, conhecida pela intensidade física exigida. A pausa forçada pode dificultar seu retorno ao mesmo nível de competitividade, considerando que ele enfrentará adversários mais jovens e em plena atividade quando voltar. Além disso, o tempo longe do cage pode afetar sua visibilidade no UFC, organização que frequentemente prioriza lutadores ativos em seus cards.
Cronograma da suspensão e próximos passos
O calendário de Marcos Pezão está diretamente ligado às datas estabelecidas pela CSAD. Veja os principais marcos do caso:
- 13 de janeiro de 2025: Data da coleta da amostra que resultou no teste positivo para anastrozol.
- 24 de janeiro de 2025: Início oficial da suspensão, quando o lutador foi notificado e colocado em suspensão provisória.
- 24 de janeiro de 2026: Fim da suspensão, marcando o dia em que Pezão estará liberado para competir novamente no UFC.
Até lá, o brasileiro terá de se manter em forma fora das competições oficiais, possivelmente intensificando treinos e buscando maneiras de preservar sua técnica e preparo físico. A volta ao octógono dependerá não apenas de sua condição após o afastamento, mas também da disposição do UFC em agendar um combate para ele em um momento em que a categoria pode estar repleta de novos talentos.
Anastrozol e o combate ao doping no MMA
Classificado como um modulador hormonal e metabólico, o anastrozol é uma substância que inibe a produção de estrogênio e é frequentemente usado no tratamento de condições médicas, como certos tipos de câncer ou desequilíbrios hormonais. No contexto esportivo, porém, seu uso é proibido por poder mascarar ou potencializar os efeitos de esteroides anabolizantes, oferecendo vantagens injustas. A presença do anastrozol no organismo de Pezão, mesmo que associada a uma prescrição médica, violou as regras do UFC, que exigem que qualquer substância禁ida seja previamente aprovada por meio de uma isenção terapêutica.
O caso reforça a postura rigorosa do UFC em relação ao doping, especialmente desde a transição da USADA para a CSAD, iniciada em 2024. A nova agência tem mantido um programa de testes robusto, com coletas frequentes dentro e fora de competição, visando garantir a igualdade nas disputas. Outros lutadores, como Walt Harris, suspenso por quatro anos em 2024 após múltiplos testes positivos, incluindo anastrozol, também exemplificam a intolerância da organização a infrações, independentemente da intenção.
Outros casos recentes de doping no UFC
Além de Pezão, o UFC viu outros atletas enfrentarem sanções por doping nos últimos meses. Em dezembro de 2024, Azamat Murzakanov, peso-meio-pesado invicto, aceitou uma suspensão de 180 dias após testar positivo para um metabólito de LGD-4033, uma substância anabólica encontrada em um suplemento contaminado. Apesar de provar que o uso não foi intencional, sua pena foi dobrada por ser a segunda infração, assim como no caso de Pezão. Já Walt Harris, outro peso-pesado, recebeu uma punição mais severa: quatro anos de afastamento após testes positivos para drostanolona, testosterona exógena e anastrozol entre junho e agosto de 2023.
Esses episódios mostram que a CSAD não hesita em aplicar punições significativas, especialmente em casos de reincidência. Para os atletas, fica evidente a necessidade de maior cuidado com suplementos e medicamentos, além de uma comunicação mais ativa com a equipe antidoping do UFC. A repetição de substâncias como o anastrozol em diferentes casos também levanta questões sobre sua presença em produtos médicos ou suplementos no mercado.
Impacto na categoria dos pesados
A suspensão de Marcos Pezão deixa um espaço temporário na divisão dos pesos-pesados, que vive um momento de renovação e competitividade. Enquanto ele cumpre a pena, outros lutadores terão a chance de ganhar destaque, como Derrick Lewis, que já enfrentou Pezão em 2023, ou novos nomes que emergem no ranking. A categoria, atualmente liderada por Jon Jones, tem visto movimentações intensas, com combates que podem redefinir os principais contenders ao título até 2026.
Para Pezão, o desafio será retornar em um cenário possivelmente diferente, com adversários que podem ter evoluído durante sua ausência. Sua experiência e histórico de nocautes, com 15 de suas 22 vitórias finalizadas dessa forma, ainda o tornam uma ameaça em potencial, mas o tempo dirá como ele se adaptará após o longo hiato.
O que esperar do retorno de Pezão
Quando voltar, em janeiro de 2026, Marcos Pezão terá 40 anos e uma missão clara: provar que ainda pode competir em alto nível. Sua última vitória contra Junior Tafa demonstrou que ele mantém a potência nos golpes e a capacidade de dominar lutas em pé, algo que pode ser um trunfo em seu retorno. No entanto, o desgaste natural da idade e o período sem combates oficiais serão fatores a superar, exigindo uma preparação física e mental impecável.
A torcida brasileira, que sempre acompanhou sua trajetória, espera vê-lo de volta ao octógono com a mesma determinação que o levou a vitórias marcantes no UFC. Até lá, o lutador terá de lidar com a incerteza de um futuro que dependerá tanto de seu esforço quanto das oportunidades oferecidas pela organização.
