Veja como o Pé-de-Meia beneficia 5 milhões de estudantes em 2025 com até R$ 3.400

O programa Pé-de-Meia, lançado pelo Ministério da Educação (MEC), entra em 2025 com a meta de alcançar 5 milhões de estudantes do ensino médio público em todo o Brasil. Criada para reduzir a evasão escolar e incentivar a conclusão dos estudos, a iniciativa oferece suporte financeiro a jovens de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Com um orçamento robusto e um calendário de pagamentos já definido, o programa prevê depósitos que podem chegar a R$ 3.400 ao longo do ensino médio, incluindo incentivos para matrícula, frequência, conclusão e participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A política, que movimentou R$ 6 bilhões em 2024, ganha ainda mais força neste ano, ampliando seu alcance e impacto em estados como São Paulo, Minas Gerais e Bahia.

Desde seu início, o Pé-de-Meia tem se destacado como uma ferramenta de inclusão educacional. Em 2024, 3,9 milhões de alunos foram beneficiados, e a expectativa para 2025 é de um crescimento de 28%, refletindo a demanda crescente por apoio financeiro entre adolescentes em situação de vulnerabilidade. O incentivo-matrícula, por exemplo, começa em 31 de março, com R$ 200 depositados para quem confirmar presença no início do ano letivo. Além disso, a frequência mínima de 80% nas aulas garante parcelas mensais, enquanto a conclusão de cada série e a participação no Enem trazem bônus adicionais, transformando o programa em um estímulo contínuo à permanência escolar.

A simplicidade no acesso também é um diferencial. Os pagamentos são feitos automaticamente em contas digitais da Caixa Econômica Federal, gerenciadas pelo aplicativo Caixa Tem, e a consulta aos benefícios pode ser feita pelo aplicativo Jornada do Estudante, usando CPF e login Gov.br. Com isso, o programa combina praticidade e inclusão digital, atendendo tanto ao ensino médio regular quanto à Educação de Jovens e Adultos (EJA), e reforçando o compromisso do governo com a educação pública.

Alcance ampliado e impacto na evasão escolar

Em 2025, o Pé-de-Meia deve consolidar sua posição como uma das principais políticas educacionais do país. Dados preliminares de 2024 mostram que a evasão escolar no ensino médio, que chegou a 11% em 2023, caiu 8% nas escolas públicas após a implementação do programa. Esse resultado é atribuído ao suporte financeiro oferecido aos estudantes, especialmente em regiões como o Nordeste, que abriga 40% dos beneficiários. O investimento previsto para este ano supera os R$ 7 bilhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior, permitindo atender mais jovens em áreas de alta vulnerabilidade social.

O programa não se limita a fornecer recursos financeiros. Ele também incentiva a participação no Enem, exame essencial para o acesso ao ensino superior. Em 2024, 1,2 milhão de estudantes do terceiro ano receberam o incentivo-Enem, de R$ 200, após participarem das provas. Para 2025, o MEC projeta um crescimento de 10% nesse número, alinhando o Pé-de-Meia às metas de ampliar as oportunidades de ingresso em universidades públicas e privadas. Estados como São Paulo, com 12% dos beneficiários, e Bahia, com 10%, devem continuar liderando em número de alunos atendidos.

A inclusão da EJA é outro ponto forte. Dos 5 milhões de beneficiários previstos, cerca de 30% devem ser estudantes dessa modalidade, que atende jovens e adultos fora da idade escolar regular. Com 3,5 milhões de brasileiros entre 15 e 17 anos fora da escola, segundo o IBGE, o programa busca resgatar parte desse público, oferecendo incentivos ajustados às suas necessidades, como parcelas semestrais em vez de mensais.

Calendário de pagamentos organizado por mês de nascimento

O cronograma de 2025 foi detalhado na Portaria nº 143/2025, publicada em 28 de fevereiro no Diário Oficial da União. Os depósitos seguem o mês de nascimento dos alunos, garantindo organização e previsibilidade. O incentivo-matrícula, de R$ 200, abre o calendário entre 31 de março e 7 de abril: nascidos em janeiro e fevereiro recebem no dia 31 de março, os de março e abril no dia 1º de abril, e assim por diante, até 7 de abril para novembro e dezembro. Já o incentivo-frequência, essencial para quem mantém 80% de presença, começa em 23 de abril, com nove parcelas de R$ 200 ao longo do ano para o ensino regular, totalizando R$ 1.800.

Para a EJA, o formato é diferente. Os estudantes recebem quatro parcelas de R$ 225 por semestre, somando R$ 900 anuais. O primeiro depósito do ano ocorre entre 10 e 16 de junho, também por mês de nascimento, enquanto o segundo semestre tem pagamentos de 8 a 14 de dezembro. O incentivo-conclusão, de R$ 1.000 por série concluída, é depositado após a aprovação anual, mas o saque só é liberado após a formatura, podendo acumular até R$ 3.000. Já o incentivo-Enem, de R$ 200, será pago no segundo semestre, após a confirmação da participação nos dois dias de prova.

Esse sistema estruturado beneficia tanto os alunos quanto as escolas, que reportam mensalmente a frequência ao MEC. Em 2024, mais de 90% dos beneficiários acessaram os valores pelo aplicativo Caixa Tem, movimentando R$ 1,2 bilhão apenas no incentivo-frequência. A digitalização do processo elimina filas e agiliza o acesso, promovendo inclusão financeira entre os jovens.

Benefícios financeiros detalhados para os estudantes

O Pé-de-Meia oferece quatro tipos de incentivos, cada um com valores e condições específicas. O incentivo-matrícula, de R$ 200, é pago anualmente logo após a confirmação da matrícula no início do ano letivo. Já o incentivo-frequência é o pilar central do programa: no ensino regular, são nove parcelas de R$ 200, totalizando R$ 1.800 por ano; na EJA, são quatro parcelas de R$ 225 por semestre, somando R$ 900. Ambos exigem frequência mínima de 80%, verificada pelas escolas.

Outro destaque é o incentivo-conclusão, de R$ 1.000 por ano letivo concluído, que acumula até R$ 3.000 ao final do ensino médio. Esse valor funciona como uma poupança, acessível apenas após a obtenção do certificado de conclusão. Por fim, o incentivo-Enem, de R$ 200, é depositado em parcela única para terceiranistas que participam do exame. Em 2024, 85% dos alunos do terceiro ano beneficiados pelo programa fizeram o Enem, e a expectativa é manter ou superar esse índice em 2025.

Esses valores são depositados em contas digitais abertas automaticamente pela Caixa Econômica Federal. Para menores de 18 anos, o acesso depende da autorização do responsável legal via aplicativo Caixa Tem. A combinação de incentivos imediatos e de longo prazo incentiva tanto a permanência nas aulas quanto o planejamento futuro dos estudantes.

Quem pode participar e como garantir o benefício

Estudantes do ensino médio regular ou da EJA em escolas públicas podem receber o Pé-de-Meia, desde que suas famílias estejam no CadÚnico. Não há limite de beneficiários por núcleo familiar, e a inclusão é automática, sem necessidade de inscrição manual, desde que os dados estejam atualizados. Em 2024, 70% dos beneficiários eram do ensino regular, enquanto 30% vinham da EJA, mostrando a diversidade de perfis atendidos.

Para garantir os pagamentos, os alunos devem cumprir requisitos claros. A matrícula precisa ser confirmada no início do ano, a frequência mínima de 80% deve ser mantida e reportada mensalmente, e a aprovação anual é obrigatória para o incentivo-conclusão. Para o bônus do Enem, a participação nos dois dias de prova é essencial. O MEC recomenda verificar a elegibilidade no aplicativo Jornada do Estudante e manter o CadÚnico atualizado para evitar bloqueios.

Veja algumas dicas práticas para não perder os benefícios:

• Mantenha a frequência escolar acima de 80%, confirmada pela escola.
• Atualize os dados no CadÚnico regularmente.
• Baixe o aplicativo Caixa Tem para gerenciar os depósitos.
• Acompanhe o calendário oficial para saber as datas exatas de pagamento.

Esses passos simples asseguram o acesso a todos os incentivos ao longo do ano.

Cronograma completo para acompanhar em 2025

O calendário do Pé-de-Meia em 2025 é um guia essencial para os estudantes. No ensino regular, o incentivo-matrícula vai de 31 de março a 7 de abril, enquanto o incentivo-frequência começa entre 23 e 29 de abril, com a última parcela paga de 9 a 15 de dezembro, sempre por mês de nascimento. O incentivo-conclusão é depositado após a aprovação de cada série, mas o saque só ocorre após a formatura. Já o incentivo-Enem está previsto para o segundo semestre, após a divulgação dos participantes do exame.

Na EJA, os pagamentos são semestrais: o primeiro semestre tem depósitos de 10 a 16 de junho, e o segundo de 8 a 14 de dezembro, também ajustados por mês de nascimento. Abaixo, um resumo das principais datas:

• 31 de março a 7 de abril: Incentivo-matrícula de R$ 200.
• 23 de abril a 15 de dezembro: Nove parcelas do incentivo-frequência (ensino regular).
• 10 de junho a 14 de dezembro: Quatro parcelas do incentivo-frequência (EJA).
• Segundo semestre: Incentivo-Enem de R$ 200.

Esse cronograma ajuda os alunos a se planejarem e garante que os recursos cheguem no momento certo.

Transformação educacional e perspectivas futuras

A cada ano, o Pé-de-Meia transforma a realidade de milhões de estudantes brasileiros. Em 2024, o programa já mostrou resultados concretos, como a redução de 8% na evasão escolar e o aumento da participação no Enem entre terceiranistas de baixa renda. Para 2025, com 5 milhões de beneficiários previstos, o impacto deve ser ainda maior, especialmente em regiões como o Nordeste e o Sudeste, que concentram a maior parte dos atendidos.

Além do apoio financeiro, o programa estimula a inclusão digital e a educação continuada. A facilidade de acesso aos recursos pelo Caixa Tem e a consulta pelo Jornada do Estudante tornam os jovens mais familiarizados com ferramentas digitais, enquanto os incentivos para o Enem abrem portas para o ensino superior. Em 2024, 1,2 milhão de alunos receberam o bônus do exame, e o MEC espera um crescimento de 10% neste ano, reforçando a ponte entre ensino médio e universidade.

A expansão para a EJA também é um foco. Com 3,5 milhões de jovens fora da escola na faixa etária de 15 a 17 anos, segundo o IBGE, o programa busca reintegrar esse público, oferecendo incentivos adaptados. Há planos de incluir bônus extras para estudantes em extrema pobreza, o que pode ampliar ainda mais o alcance social da iniciativa em 2025.