O futebol e o pagode caminham juntos há décadas, unindo multidões em estádios e rodas de samba pelo Brasil. Essa conexão, que mistura a emoção dos gols com o ritmo contagiante das canções, revela um traço marcante na cultura brasileira: a paixão. Artistas consagrados do pagode, como Zeca Pagodinho, Thiaguinho e Belo, não escondem o amor pelos seus times do coração, muitas vezes levando essa devoção para os palcos e redes sociais. A relação entre os cantores e o esporte vai além do lazer, refletindo identidades regionais e histórias pessoais que ecoam entre os fãs. Enquanto o Botafogo tem em Zeca um símbolo de sua torcida, o Corinthians conta com a energia de Thiaguinho, e o Palmeiras vibra com a presença de Belo. Esses nomes, junto a outros ídolos do gênero, mostram como o pagode e o futebol formam uma dupla imbatível na vida dos brasileiros.
A popularidade do pagode entre os boleiros não é novidade. Desde os anos 90, quando grupos como Exaltasamba e Soweto dominavam as paradas, o ritmo se tornou trilha sonora de vestiários e comemorações. Hoje, os cantores do gênero carregam essa tradição, exibindo camisas de seus clubes favoritos e participando de eventos ligados ao esporte. A lista de torcedores ilustres inclui desde flamenguistas fervorosos, como Ludmilla e Mumuzinho, até vascaínos como Dilsinho, que não perdem a chance de demonstrar apoio em dias de jogo.
Já os clubes, por sua vez, aproveitam a visibilidade desses artistas para engajar suas torcidas. Fotos nas redes sociais, participações em partidas festivas e até mesmo músicas inspiradas em seus times reforçam essa união. O resultado é uma troca mútua de carinho, onde o pagode embala as arquibancadas e o futebol inspira letras e melodias.
Uma torcida de peso no mundo do samba
Zeca Pagodinho é, sem dúvida, um dos maiores representantes dessa paixão clubística no pagode. Torcedor declarado do Botafogo, o cantor carioca já apareceu em diversas ocasiões vestindo o uniforme alvinegro e celebrando o clube em suas apresentações. Nascido em Irajá, bairro tradicional do Rio de Janeiro, Zeca carrega o amor pelo time desde a infância, uma ligação que transcende as vitórias e derrotas. Sua presença em jogos no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, é frequentemente registrada, e ele já foi homenageado pelo clube em eventos oficiais. A relação com o Botafogo é tão forte que, para muitos torcedores, Zeca é quase um mascote informal, representando o espírito descontraído e resiliente da nação alvinegra.
Outro nome de destaque é Thiaguinho, que faz do Corinthians mais do que um time: um estilo de vida. O cantor, nascido em Presidente Prudente, interior de São Paulo, cresceu acompanhando o Timão e hoje é figura constante em ações do clube. Ele já cantou o hino do Corinthians em eventos e usa as redes sociais para mostrar sua torcida, especialmente em clássicos contra rivais como Palmeiras e São Paulo. A paixão de Thiaguinho pelo futebol também aparece em suas letras, que muitas vezes trazem referências à união e à garra, valores que ele associa ao alvinegro paulista.

No Rio de Janeiro, o Flamengo domina as preferências entre os pagodeiros. Ludmilla, Mumuzinho e Xande de Pilares são alguns dos nomes que engrossam a lista de rubro-negros apaixonados. Ludmilla, por exemplo, já foi vista em jogos no Maracanã e costuma compartilhar sua emoção em dias de vitória. Mumuzinho e Xande, por outro lado, levam o amor pelo clube para além das arquibancadas, participando de shows e encontros com a torcida flamenguista. Essa presença reforça a força do Flamengo, que lidera as pesquisas como o time com maior torcida no Brasil, com cerca de 42 milhões de seguidores, segundo dados recentes.
Números e curiosidades dos times no pagode
O futebol não é só paixão, mas também números que impressionam. Entre os clubes representados pelos astros do pagode, o Flamengo se destaca não apenas pela quantidade de torcedores, mas também por seu desempenho histórico. Com sete títulos brasileiros e três Copas Libertadores, o rubro-negro carioca é uma potência que atrai artistas como Diogo Nogueira e Ferrugem – este último, porém, optou pelo rival Fluminense, mostrando que a rivalidade também chega ao mundo da música. O Corinthians, casa de Thiaguinho e Péricles, soma sete Brasileirões e um Mundial de Clubes, conquistado em 2012, feito que até hoje é celebrado por sua torcida.

Aqui vão algumas curiosidades sobre os times e seus torcedores famosos:
- Botafogo: Além de Zeca Pagodinho, o clube tem entre seus fãs o sambista Arlindo Cruz, outro nome forte da música brasileira.
- Flamengo: Ludmilla já declarou que sonha em fazer um show no Maracanã para celebrar uma conquista do time.
- Corinthians: Thiaguinho e Péricles já participaram de campanhas publicitárias do clube, aproximando ainda mais os torcedores.
- Palmeiras: Belo é presença constante em jogos no Allianz Parque e já cantou em eventos oficiais do Verdão.
- Vasco: Dilsinho, vascaíno roxo, costuma levar a camisa do clube para seus shows, mesmo fora do Rio.
Esses dados mostram como a relação entre os artistas e seus times vai além do apoio casual, muitas vezes influenciando suas carreiras e a forma como interagem com o público.
Eventos que unem música e futebol
A conexão entre pagode e futebol também se materializa em eventos que reúnem multidões. Jogos beneficentes, como o tradicional “Natal sem Fome”, organizado por artistas e atletas, frequentemente contam com a participação de cantores como Thiaguinho e Mumuzinho. Nessas partidas, os músicos trocam os microfones por chuteiras, mostrando habilidade – ou pelo menos disposição – em campo. Em 2024, por exemplo, um amistoso em São Paulo reuniu Péricles e ex-jogadores do Corinthians, arrecadando toneladas de alimentos para comunidades carentes.

Além disso, os clubes promovem shows em seus estádios para celebrar datas especiais. O Botafogo já recebeu Zeca Pagodinho em eventos no Engenhão, enquanto o Palmeiras abriu as portas do Allianz Parque para Belo em uma festa de comemoração do título paulista de 2022. Esses encontros fortalecem a relação entre torcedores e artistas, criando memórias que ficam marcadas na história dos times.
Vale destacar também o calendário anual de eventos que misturam os dois universos. Em dezembro, as festas de fim de ano dos clubes muitas vezes contam com apresentações de pagode, enquanto o Carnaval carioca traz sambas-enredo que exaltam o futebol, como já fez a Mangueira ao homenagear o Flamengo. Essa agenda movimentada reflete a vitalidade dessa parceria cultural.
Rostos conhecidos nas arquibancadas
Nas arquibancadas, os artistas do pagode não passam despercebidos. Belo, por exemplo, é figura carimbada nos jogos do Palmeiras, especialmente em decisões importantes. O cantor, que já declarou seu amor pelo Verdão em entrevistas, costuma ser recebido com entusiasmo pelos torcedores alviverdes. Sua presença em clássicos contra o Corinthians ou São Paulo sempre gera repercussão nas redes sociais, onde os fãs celebram a união entre música e esporte.
Ferrugem, torcedor do Fluminense, também marca presença no Maracanã. O cantor, conhecido por hits como “Climatizar”, já foi fotografado vibrando nas tribunas durante partidas do Tricolor carioca. Sua paixão pelo clube é compartilhada com os seguidores, que frequentemente o acompanham em postagens sobre os jogos. O Fluminense, com dois títulos brasileiros e uma legião de fãs no Rio, ganha ainda mais visibilidade com o apoio de Ferrugem.
Dilsinho, por sua vez, representa o Vasco com orgulho. O cantor, que cresceu em Campos dos Goytacazes, no interior do Rio, já apareceu em São Januário vestindo a camisa cruzmaltina e incentivando a torcida em momentos difíceis. Sua ligação com o clube, que tem quatro Brasileirões no currículo, é um exemplo de como os artistas ajudam a manter o ânimo dos torcedores, mesmo em fases de altos e baixos.
O impacto cultural dessa união
A influência do pagode no futebol vai além das arquibancadas e alcança a identidade dos clubes. Músicas como “Coisa de Pele”, do Exaltasamba, ou “Tá Escrito”, de Thiaguinho, são frequentemente cantadas por torcedores em estádios, criando uma trilha sonora espontânea para os jogos. Essa troca cultural enriquece a experiência dos fãs, que encontram nos artistas um reflexo de suas próprias paixões. O pagode, com suas letras sobre alegria e superação, casa perfeitamente com o espírito do futebol brasileiro, marcado por emoção e resiliência.
Os cantores também aproveitam essa relação para se conectar com o público. Zeca Pagodinho, por exemplo, já gravou vídeos brincando com a situação do Botafogo em momentos de dificuldade, enquanto Ludmilla usa suas redes para comemorar vitórias do Flamengo com os fãs. Essa interação direta fortalece a imagem dos artistas como figuras acessíveis, próximas do cotidiano dos brasileiros.
Por fim, a presença de pagodeiros nos estádios reflete um fenômeno maior: o esporte como espelho da cultura nacional. Com mais de 190 milhões de habitantes, o Brasil tem no futebol e na música duas de suas maiores expressões populares, e os astros do pagode são protagonistas nessa história. Seja no Maracanã, no Morumbi ou no Engenhão, eles mostram que torcer e cantar são partes inseparáveis da alma brasileira.

O futebol e o pagode caminham juntos há décadas, unindo multidões em estádios e rodas de samba pelo Brasil. Essa conexão, que mistura a emoção dos gols com o ritmo contagiante das canções, revela um traço marcante na cultura brasileira: a paixão. Artistas consagrados do pagode, como Zeca Pagodinho, Thiaguinho e Belo, não escondem o amor pelos seus times do coração, muitas vezes levando essa devoção para os palcos e redes sociais. A relação entre os cantores e o esporte vai além do lazer, refletindo identidades regionais e histórias pessoais que ecoam entre os fãs. Enquanto o Botafogo tem em Zeca um símbolo de sua torcida, o Corinthians conta com a energia de Thiaguinho, e o Palmeiras vibra com a presença de Belo. Esses nomes, junto a outros ídolos do gênero, mostram como o pagode e o futebol formam uma dupla imbatível na vida dos brasileiros.
A popularidade do pagode entre os boleiros não é novidade. Desde os anos 90, quando grupos como Exaltasamba e Soweto dominavam as paradas, o ritmo se tornou trilha sonora de vestiários e comemorações. Hoje, os cantores do gênero carregam essa tradição, exibindo camisas de seus clubes favoritos e participando de eventos ligados ao esporte. A lista de torcedores ilustres inclui desde flamenguistas fervorosos, como Ludmilla e Mumuzinho, até vascaínos como Dilsinho, que não perdem a chance de demonstrar apoio em dias de jogo.
Já os clubes, por sua vez, aproveitam a visibilidade desses artistas para engajar suas torcidas. Fotos nas redes sociais, participações em partidas festivas e até mesmo músicas inspiradas em seus times reforçam essa união. O resultado é uma troca mútua de carinho, onde o pagode embala as arquibancadas e o futebol inspira letras e melodias.
Uma torcida de peso no mundo do samba
Zeca Pagodinho é, sem dúvida, um dos maiores representantes dessa paixão clubística no pagode. Torcedor declarado do Botafogo, o cantor carioca já apareceu em diversas ocasiões vestindo o uniforme alvinegro e celebrando o clube em suas apresentações. Nascido em Irajá, bairro tradicional do Rio de Janeiro, Zeca carrega o amor pelo time desde a infância, uma ligação que transcende as vitórias e derrotas. Sua presença em jogos no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, é frequentemente registrada, e ele já foi homenageado pelo clube em eventos oficiais. A relação com o Botafogo é tão forte que, para muitos torcedores, Zeca é quase um mascote informal, representando o espírito descontraído e resiliente da nação alvinegra.
Outro nome de destaque é Thiaguinho, que faz do Corinthians mais do que um time: um estilo de vida. O cantor, nascido em Presidente Prudente, interior de São Paulo, cresceu acompanhando o Timão e hoje é figura constante em ações do clube. Ele já cantou o hino do Corinthians em eventos e usa as redes sociais para mostrar sua torcida, especialmente em clássicos contra rivais como Palmeiras e São Paulo. A paixão de Thiaguinho pelo futebol também aparece em suas letras, que muitas vezes trazem referências à união e à garra, valores que ele associa ao alvinegro paulista.

No Rio de Janeiro, o Flamengo domina as preferências entre os pagodeiros. Ludmilla, Mumuzinho e Xande de Pilares são alguns dos nomes que engrossam a lista de rubro-negros apaixonados. Ludmilla, por exemplo, já foi vista em jogos no Maracanã e costuma compartilhar sua emoção em dias de vitória. Mumuzinho e Xande, por outro lado, levam o amor pelo clube para além das arquibancadas, participando de shows e encontros com a torcida flamenguista. Essa presença reforça a força do Flamengo, que lidera as pesquisas como o time com maior torcida no Brasil, com cerca de 42 milhões de seguidores, segundo dados recentes.
Números e curiosidades dos times no pagode
O futebol não é só paixão, mas também números que impressionam. Entre os clubes representados pelos astros do pagode, o Flamengo se destaca não apenas pela quantidade de torcedores, mas também por seu desempenho histórico. Com sete títulos brasileiros e três Copas Libertadores, o rubro-negro carioca é uma potência que atrai artistas como Diogo Nogueira e Ferrugem – este último, porém, optou pelo rival Fluminense, mostrando que a rivalidade também chega ao mundo da música. O Corinthians, casa de Thiaguinho e Péricles, soma sete Brasileirões e um Mundial de Clubes, conquistado em 2012, feito que até hoje é celebrado por sua torcida.

Aqui vão algumas curiosidades sobre os times e seus torcedores famosos:
- Botafogo: Além de Zeca Pagodinho, o clube tem entre seus fãs o sambista Arlindo Cruz, outro nome forte da música brasileira.
- Flamengo: Ludmilla já declarou que sonha em fazer um show no Maracanã para celebrar uma conquista do time.
- Corinthians: Thiaguinho e Péricles já participaram de campanhas publicitárias do clube, aproximando ainda mais os torcedores.
- Palmeiras: Belo é presença constante em jogos no Allianz Parque e já cantou em eventos oficiais do Verdão.
- Vasco: Dilsinho, vascaíno roxo, costuma levar a camisa do clube para seus shows, mesmo fora do Rio.
Esses dados mostram como a relação entre os artistas e seus times vai além do apoio casual, muitas vezes influenciando suas carreiras e a forma como interagem com o público.
Eventos que unem música e futebol
A conexão entre pagode e futebol também se materializa em eventos que reúnem multidões. Jogos beneficentes, como o tradicional “Natal sem Fome”, organizado por artistas e atletas, frequentemente contam com a participação de cantores como Thiaguinho e Mumuzinho. Nessas partidas, os músicos trocam os microfones por chuteiras, mostrando habilidade – ou pelo menos disposição – em campo. Em 2024, por exemplo, um amistoso em São Paulo reuniu Péricles e ex-jogadores do Corinthians, arrecadando toneladas de alimentos para comunidades carentes.

Além disso, os clubes promovem shows em seus estádios para celebrar datas especiais. O Botafogo já recebeu Zeca Pagodinho em eventos no Engenhão, enquanto o Palmeiras abriu as portas do Allianz Parque para Belo em uma festa de comemoração do título paulista de 2022. Esses encontros fortalecem a relação entre torcedores e artistas, criando memórias que ficam marcadas na história dos times.
Vale destacar também o calendário anual de eventos que misturam os dois universos. Em dezembro, as festas de fim de ano dos clubes muitas vezes contam com apresentações de pagode, enquanto o Carnaval carioca traz sambas-enredo que exaltam o futebol, como já fez a Mangueira ao homenagear o Flamengo. Essa agenda movimentada reflete a vitalidade dessa parceria cultural.
Rostos conhecidos nas arquibancadas
Nas arquibancadas, os artistas do pagode não passam despercebidos. Belo, por exemplo, é figura carimbada nos jogos do Palmeiras, especialmente em decisões importantes. O cantor, que já declarou seu amor pelo Verdão em entrevistas, costuma ser recebido com entusiasmo pelos torcedores alviverdes. Sua presença em clássicos contra o Corinthians ou São Paulo sempre gera repercussão nas redes sociais, onde os fãs celebram a união entre música e esporte.
Ferrugem, torcedor do Fluminense, também marca presença no Maracanã. O cantor, conhecido por hits como “Climatizar”, já foi fotografado vibrando nas tribunas durante partidas do Tricolor carioca. Sua paixão pelo clube é compartilhada com os seguidores, que frequentemente o acompanham em postagens sobre os jogos. O Fluminense, com dois títulos brasileiros e uma legião de fãs no Rio, ganha ainda mais visibilidade com o apoio de Ferrugem.
Dilsinho, por sua vez, representa o Vasco com orgulho. O cantor, que cresceu em Campos dos Goytacazes, no interior do Rio, já apareceu em São Januário vestindo a camisa cruzmaltina e incentivando a torcida em momentos difíceis. Sua ligação com o clube, que tem quatro Brasileirões no currículo, é um exemplo de como os artistas ajudam a manter o ânimo dos torcedores, mesmo em fases de altos e baixos.
O impacto cultural dessa união
A influência do pagode no futebol vai além das arquibancadas e alcança a identidade dos clubes. Músicas como “Coisa de Pele”, do Exaltasamba, ou “Tá Escrito”, de Thiaguinho, são frequentemente cantadas por torcedores em estádios, criando uma trilha sonora espontânea para os jogos. Essa troca cultural enriquece a experiência dos fãs, que encontram nos artistas um reflexo de suas próprias paixões. O pagode, com suas letras sobre alegria e superação, casa perfeitamente com o espírito do futebol brasileiro, marcado por emoção e resiliência.
Os cantores também aproveitam essa relação para se conectar com o público. Zeca Pagodinho, por exemplo, já gravou vídeos brincando com a situação do Botafogo em momentos de dificuldade, enquanto Ludmilla usa suas redes para comemorar vitórias do Flamengo com os fãs. Essa interação direta fortalece a imagem dos artistas como figuras acessíveis, próximas do cotidiano dos brasileiros.
Por fim, a presença de pagodeiros nos estádios reflete um fenômeno maior: o esporte como espelho da cultura nacional. Com mais de 190 milhões de habitantes, o Brasil tem no futebol e na música duas de suas maiores expressões populares, e os astros do pagode são protagonistas nessa história. Seja no Maracanã, no Morumbi ou no Engenhão, eles mostram que torcer e cantar são partes inseparáveis da alma brasileira.
