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12 Mar 2025, Wed

Eclipse lunar total ilumina o Brasil com a Lua de Sangue na madrugada de 14 de março

Eclipse lunar total


Um evento celestial raro está prestes a encantar os brasileiros na próxima sexta-feira, 14 de março. Na madrugada, entre a noite de quinta e a manhã de sexta, o céu será palco do primeiro eclipse lunar total do ano, quando a Lua mergulhará completamente na sombra da Terra e assumirá uma tonalidade avermelhada, ganhando o apelido de “Lua de Sangue”. Visível em todo o Brasil, o fenômeno terá seu auge às 3h58, no horário de Brasília, prometendo um espetáculo acessível a todos, sem a necessidade de equipamentos especiais. Basta olhar para o alto em um local com céu limpo, longe da poluição luminosa, para testemunhar a transformação do satélite natural em um tom que varia entre o vermelho profundo e o laranja. Este será o primeiro eclipse lunar total desde novembro de 2022, marcando um momento especial para os amantes da astronomia e curiosos em geral.

A Lua de Sangue ocorre devido a um alinhamento perfeito entre Sol, Terra e Lua, com nosso planeta bloqueando a luz solar direta que normalmente ilumina o satélite. Durante o evento, a fase parcial começará às 2h09, seguida pela totalidade às 3h26, estendendo-se até 4h31, quando a Lua estará inteiramente coberta pela umbra, a parte mais escura da sombra terrestre. Depois disso, o satélite gradualmente sairá da sombra, retornando à sua aparência habitual até o fim do eclipse, por volta das 6h.

O fenômeno será visível não apenas no Brasil, mas em grande parte das Américas, com condições ideais em toda a América do Sul e do Norte. A NASA divulgou mapas detalhados mostrando que o eclipse poderá ser observado em sua totalidade em países como Argentina, Chile e Estados Unidos, enquanto na Europa Ocidental, como Espanha e Reino Unido, apenas as fases iniciais serão vistas antes do amanhecer.

Como o eclipse transforma a Lua em vermelho

A tonalidade avermelhada que dá à Lua o nome de “Lua de Sangue” é resultado de um processo chamado Dispersão de Rayleigh. Durante o eclipse, a luz solar passa pela atmosfera terrestre, que filtra os comprimentos de onda mais curtos, como o azul, e deixa passar os tons mais longos, como vermelho e laranja. Esses raios são então refratados em direção à superfície lunar, criando o efeito visual impressionante. A intensidade da cor pode variar dependendo da quantidade de poeira e partículas na atmosfera, o que torna cada eclipse único.

No caso deste evento, a totalidade terá duração de 65 minutos, entre 3h26 e 4h31, oferecendo tempo suficiente para observar a transformação. Diferentemente de um eclipse solar, que exige óculos especiais para proteção, o eclipse lunar é seguro para ser visto a olho nu, tornando-o acessível a qualquer pessoa interessada.

Um evento global com destaque nas Américas

Enquanto o Brasil se prepara para assistir ao espetáculo, outras regiões do mundo terão visibilidade parcial ou diferente. Na Oceania, como na Nova Zelândia, o eclipse será visto nas fases finais, com a Lua já saindo da sombra ao nascer. Já na África Ocidental, incluindo países como Senegal e Marrocos, o evento será observado apenas até o amanhecer, quando a Lua se põe ainda eclipsada.

Horários e fases do eclipse no Brasil

O eclipse lunar total de 14 de março seguirá um cronograma preciso, com horários ajustados ao fuso de Brasília (GMT-3). Confira os principais momentos:

  • 23h57 de 13 de março: Início da fase penumbral, quando a Lua entra na sombra externa da Terra, com um leve escurecimento quase imperceptível.
  • 2h09 de 14 de março: Começo da fase parcial, com a umbra começando a cobrir a Lua, criando um “mordisco” visível.
  • 3h26 de 14 de março: Início da totalidade, quando a Lua estará completamente na umbra, exibindo a cor vermelha.
  • 3h58 de 14 de março: Pico do eclipse, o momento de maior intensidade da Lua de Sangue.
  • 4h31 de 14 de março: Fim da totalidade, com a Lua começando a sair da umbra.
  • 6h00 de 14 de março: Término do eclipse, com a Lua voltando à sua iluminação normal.

Esses horários são ideais para quem planeja acompanhar o evento do início ao fim, especialmente em locais com boa visibilidade do céu.

Por que a Lua de Sangue fascina há séculos

A Lua de Sangue não é apenas um fenômeno astronômico, mas também carrega um peso cultural e histórico. Civilizações antigas frequentemente associavam eclipses lunares a presságios ou eventos significativos. Na Mesopotâmia, por exemplo, o tom vermelho era visto como um mau agouro para o rei, levando à prática de instalar um governante substituto durante o evento para proteger o soberano. Já Aristóteles, na Grécia Antiga, usou a curvatura da sombra da Terra na Lua durante um eclipse para provar que o planeta é esférico, uma observação revolucionária para a época.

Hoje, o fascínio permanece, mas com um olhar científico. A NASA explica que o vermelho da Lua durante o eclipse é como se “todos os amanheceres e entardeceres do mundo fossem projetados sobre ela”, um efeito que encanta tanto astrônomos quanto o público comum.

Dicas para observar o eclipse no Brasil

Para aproveitar ao máximo o eclipse lunar total, algumas recomendações podem fazer a diferença. Escolher um local afastado das luzes da cidade é essencial para evitar a poluição luminosa, que pode ofuscar a visibilidade. Áreas rurais ou elevadas, como morros, são ideais. Além disso, o clima será um fator determinante: céu limpo é imprescindível, então vale checar a previsão do tempo local.

Embora não seja necessário equipamento, binóculos ou um telescópio simples podem enriquecer a experiência, revelando detalhes da superfície lunar durante a totalidade. Para quem deseja registrar o momento, uma câmera com tripé e exposição de alguns segundos é suficiente para capturar a Lua de Sangue em sua glória.

Curiosidades sobre a Lua de Sangue

O eclipse de 14 de março traz algumas peculiaridades que o tornam ainda mais especial. Aqui estão alguns fatos interessantes:

  • É o primeiro de dois eclipses lunares totais em 2025, com o próximo ocorrendo em 7 de setembro, visível na Europa, Ásia e partes das Américas.
  • A Lua estará próxima de seu apogeu, o ponto mais distante da Terra em sua órbita, o que a fará parecer ligeiramente menor que o habitual.
  • A tonalidade exata do vermelho dependerá das condições atmosféricas globais, como a presença de poeira vulcânica ou poluição.

Esses elementos adicionam camadas de interesse ao evento, que promete ser um dos destaques astronômicos do ano.

O que esperar do céu durante o eclipse

Além da Lua de Sangue, a noite de 13 para 14 de março oferecerá outras atrações celestes. Com o brilho lunar reduzido durante a totalidade, estrelas e constelações podem se tornar mais visíveis. A Lua estará na constelação de Virgem, próxima a planetas como Júpiter e Marte, que poderão ser avistados a oeste, adicionando um charme extra à observação.

No Brasil, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e João Pessoa terão uma visão clara, desde que o tempo colabore. Regiões mais ao norte, como Manaus, podem ter uma perspectiva ligeiramente diferente devido à posição da Lua no céu, mas o espetáculo será igualmente impressionante.

Impacto cultural e astronômico no Brasil

Eventos como o eclipse lunar total frequentemente mobilizam comunidades de astrônomos amadores e entusiastas no Brasil. Clubes de astronomia em cidades como São Paulo e Porto Alegre já estão organizando encontros para observação coletiva, enquanto escolas aproveitam a ocasião para aulas práticas sobre o cosmos. A última Lua de Sangue visível no país, em maio de 2022, atraiu milhares de olhares, e a expectativa é que este evento repita o sucesso.

A nível global, o eclipse marca o início de uma série de três eclipses lunares totais entre 2025 e 2026, com o próximo em setembro deste ano e outro em março de 2026. Para o Brasil, a oportunidade de ver um fenômeno tão acessível e visualmente impactante reforça o interesse pela astronomia, um campo que tem crescido com a popularização de aplicativos e telescópios acessíveis.



Um evento celestial raro está prestes a encantar os brasileiros na próxima sexta-feira, 14 de março. Na madrugada, entre a noite de quinta e a manhã de sexta, o céu será palco do primeiro eclipse lunar total do ano, quando a Lua mergulhará completamente na sombra da Terra e assumirá uma tonalidade avermelhada, ganhando o apelido de “Lua de Sangue”. Visível em todo o Brasil, o fenômeno terá seu auge às 3h58, no horário de Brasília, prometendo um espetáculo acessível a todos, sem a necessidade de equipamentos especiais. Basta olhar para o alto em um local com céu limpo, longe da poluição luminosa, para testemunhar a transformação do satélite natural em um tom que varia entre o vermelho profundo e o laranja. Este será o primeiro eclipse lunar total desde novembro de 2022, marcando um momento especial para os amantes da astronomia e curiosos em geral.

A Lua de Sangue ocorre devido a um alinhamento perfeito entre Sol, Terra e Lua, com nosso planeta bloqueando a luz solar direta que normalmente ilumina o satélite. Durante o evento, a fase parcial começará às 2h09, seguida pela totalidade às 3h26, estendendo-se até 4h31, quando a Lua estará inteiramente coberta pela umbra, a parte mais escura da sombra terrestre. Depois disso, o satélite gradualmente sairá da sombra, retornando à sua aparência habitual até o fim do eclipse, por volta das 6h.

O fenômeno será visível não apenas no Brasil, mas em grande parte das Américas, com condições ideais em toda a América do Sul e do Norte. A NASA divulgou mapas detalhados mostrando que o eclipse poderá ser observado em sua totalidade em países como Argentina, Chile e Estados Unidos, enquanto na Europa Ocidental, como Espanha e Reino Unido, apenas as fases iniciais serão vistas antes do amanhecer.

Como o eclipse transforma a Lua em vermelho

A tonalidade avermelhada que dá à Lua o nome de “Lua de Sangue” é resultado de um processo chamado Dispersão de Rayleigh. Durante o eclipse, a luz solar passa pela atmosfera terrestre, que filtra os comprimentos de onda mais curtos, como o azul, e deixa passar os tons mais longos, como vermelho e laranja. Esses raios são então refratados em direção à superfície lunar, criando o efeito visual impressionante. A intensidade da cor pode variar dependendo da quantidade de poeira e partículas na atmosfera, o que torna cada eclipse único.

No caso deste evento, a totalidade terá duração de 65 minutos, entre 3h26 e 4h31, oferecendo tempo suficiente para observar a transformação. Diferentemente de um eclipse solar, que exige óculos especiais para proteção, o eclipse lunar é seguro para ser visto a olho nu, tornando-o acessível a qualquer pessoa interessada.

Um evento global com destaque nas Américas

Enquanto o Brasil se prepara para assistir ao espetáculo, outras regiões do mundo terão visibilidade parcial ou diferente. Na Oceania, como na Nova Zelândia, o eclipse será visto nas fases finais, com a Lua já saindo da sombra ao nascer. Já na África Ocidental, incluindo países como Senegal e Marrocos, o evento será observado apenas até o amanhecer, quando a Lua se põe ainda eclipsada.

Horários e fases do eclipse no Brasil

O eclipse lunar total de 14 de março seguirá um cronograma preciso, com horários ajustados ao fuso de Brasília (GMT-3). Confira os principais momentos:

  • 23h57 de 13 de março: Início da fase penumbral, quando a Lua entra na sombra externa da Terra, com um leve escurecimento quase imperceptível.
  • 2h09 de 14 de março: Começo da fase parcial, com a umbra começando a cobrir a Lua, criando um “mordisco” visível.
  • 3h26 de 14 de março: Início da totalidade, quando a Lua estará completamente na umbra, exibindo a cor vermelha.
  • 3h58 de 14 de março: Pico do eclipse, o momento de maior intensidade da Lua de Sangue.
  • 4h31 de 14 de março: Fim da totalidade, com a Lua começando a sair da umbra.
  • 6h00 de 14 de março: Término do eclipse, com a Lua voltando à sua iluminação normal.

Esses horários são ideais para quem planeja acompanhar o evento do início ao fim, especialmente em locais com boa visibilidade do céu.

Por que a Lua de Sangue fascina há séculos

A Lua de Sangue não é apenas um fenômeno astronômico, mas também carrega um peso cultural e histórico. Civilizações antigas frequentemente associavam eclipses lunares a presságios ou eventos significativos. Na Mesopotâmia, por exemplo, o tom vermelho era visto como um mau agouro para o rei, levando à prática de instalar um governante substituto durante o evento para proteger o soberano. Já Aristóteles, na Grécia Antiga, usou a curvatura da sombra da Terra na Lua durante um eclipse para provar que o planeta é esférico, uma observação revolucionária para a época.

Hoje, o fascínio permanece, mas com um olhar científico. A NASA explica que o vermelho da Lua durante o eclipse é como se “todos os amanheceres e entardeceres do mundo fossem projetados sobre ela”, um efeito que encanta tanto astrônomos quanto o público comum.

Dicas para observar o eclipse no Brasil

Para aproveitar ao máximo o eclipse lunar total, algumas recomendações podem fazer a diferença. Escolher um local afastado das luzes da cidade é essencial para evitar a poluição luminosa, que pode ofuscar a visibilidade. Áreas rurais ou elevadas, como morros, são ideais. Além disso, o clima será um fator determinante: céu limpo é imprescindível, então vale checar a previsão do tempo local.

Embora não seja necessário equipamento, binóculos ou um telescópio simples podem enriquecer a experiência, revelando detalhes da superfície lunar durante a totalidade. Para quem deseja registrar o momento, uma câmera com tripé e exposição de alguns segundos é suficiente para capturar a Lua de Sangue em sua glória.

Curiosidades sobre a Lua de Sangue

O eclipse de 14 de março traz algumas peculiaridades que o tornam ainda mais especial. Aqui estão alguns fatos interessantes:

  • É o primeiro de dois eclipses lunares totais em 2025, com o próximo ocorrendo em 7 de setembro, visível na Europa, Ásia e partes das Américas.
  • A Lua estará próxima de seu apogeu, o ponto mais distante da Terra em sua órbita, o que a fará parecer ligeiramente menor que o habitual.
  • A tonalidade exata do vermelho dependerá das condições atmosféricas globais, como a presença de poeira vulcânica ou poluição.

Esses elementos adicionam camadas de interesse ao evento, que promete ser um dos destaques astronômicos do ano.

O que esperar do céu durante o eclipse

Além da Lua de Sangue, a noite de 13 para 14 de março oferecerá outras atrações celestes. Com o brilho lunar reduzido durante a totalidade, estrelas e constelações podem se tornar mais visíveis. A Lua estará na constelação de Virgem, próxima a planetas como Júpiter e Marte, que poderão ser avistados a oeste, adicionando um charme extra à observação.

No Brasil, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e João Pessoa terão uma visão clara, desde que o tempo colabore. Regiões mais ao norte, como Manaus, podem ter uma perspectiva ligeiramente diferente devido à posição da Lua no céu, mas o espetáculo será igualmente impressionante.

Impacto cultural e astronômico no Brasil

Eventos como o eclipse lunar total frequentemente mobilizam comunidades de astrônomos amadores e entusiastas no Brasil. Clubes de astronomia em cidades como São Paulo e Porto Alegre já estão organizando encontros para observação coletiva, enquanto escolas aproveitam a ocasião para aulas práticas sobre o cosmos. A última Lua de Sangue visível no país, em maio de 2022, atraiu milhares de olhares, e a expectativa é que este evento repita o sucesso.

A nível global, o eclipse marca o início de uma série de três eclipses lunares totais entre 2025 e 2026, com o próximo em setembro deste ano e outro em março de 2026. Para o Brasil, a oportunidade de ver um fenômeno tão acessível e visualmente impactante reforça o interesse pela astronomia, um campo que tem crescido com a popularização de aplicativos e telescópios acessíveis.



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