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18 Mar 2025, Tue

7 dias após corpo ser encontrado, veja o que a polícia já sabe sobre o crime em Cajamar

Caso Vitória


Uma semana após o corpo de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, ser encontrado em um matagal em Cajamar, na Grande São Paulo, a investigação avança com novos elementos que ajudam a esclarecer o brutal assassinato da adolescente. Desaparecida desde 26 de fevereiro, quando saiu do trabalho em um shopping local, Vitória foi localizada em 5 de março, degolada, com a cabeça raspada e sinais de tortura, o que chocou a população e mobilizou mais de 100 agentes em buscas. Até agora, a Polícia Civil identificou três suspeitos principais, sendo um deles, Maicol Antonio Sales dos Santos, preso temporariamente desde 8 de março. Vestígios de sangue no porta-malas de seu carro, um Toyota Corolla prata, estão sob análise de DNA, enquanto a casa do suspeito é investigada como possível cativeiro. Apesar dos progressos, questões como o mandante do crime e a motivação exata permanecem em aberto, mantendo o caso sob intensa atenção.

O trajeto de Vitória naquela noite começou por volta das 23h, quando deixou seu emprego como operadora de caixa em um restaurante. Ela pegou um ônibus no ponto próximo ao shopping e, durante o percurso, enviou mensagens a uma amiga relatando medo de dois homens que a observavam. Testemunhas afirmam que, ao descer do segundo ônibus, no bairro Ponunduva, a jovem foi seguida por indivíduos em um veículo. Horas depois, seu celular perdeu sinal, e a família deu início a uma busca que terminou com a trágica descoberta do corpo, encontrado por cães farejadores da Guarda Civil Municipal.

A brutalidade do crime, com marcas de facadas no rosto, pescoço e tórax, sugere um ataque planejado. A polícia trabalha com a hipótese de vingança passional, possivelmente ligada ao ex-namorado Gustavo Vinicius de Moraes Santos, e ao seu atual parceiro, Daniel Lucas Pereira, ambos investigados, mas soltos por falta de provas suficientes para prisão. Enquanto isso, Maicol segue como peça-chave, com contradições em seu depoimento e evidências físicas que o conectam ao caso.

Desaparecimento e busca: os últimos passos de Vitória

Vitória Regina de Sousa saiu do trabalho na noite de 26 de fevereiro e embarcou em sua rotina habitual: pegar dois ônibus para voltar ao bairro rural onde morava com os pais. Naquele dia, o carro da família estava quebrado, e seu pai, que costumava buscá-la, não pôde ir ao ponto de ônibus. Por volta da meia-noite, ela enviou áudios a uma amiga, relatando estar assustada com a presença de dois homens no ponto e pedindo carona ao ex-namorado Gustavo, que não respondeu. Câmeras de segurança captaram seus últimos momentos antes de desaparecer, mostrando-a caminhando até o ponto de ônibus, seguida por suspeitos.

A família acionou a polícia no dia seguinte, e as buscas começaram imediatamente. Mais de 100 agentes, incluindo policiais civis, militares e guardas municipais, vasculharam áreas de mata em Cajamar, apoiados por drones e cães farejadores. Após sete dias de angústia, o corpo foi localizado em uma região de difícil acesso, a cerca de 5 km de sua casa, confirmando o pior desfecho para familiares e amigos.

Evidências materiais: sangue e objetos sob análise

A investigação ganhou força com a descoberta de vestígios de sangue no porta-malas do Toyota Corolla de Maicol Antonio Sales dos Santos, apreendido dias após o crime. Peritos coletaram amostras que agora passam por exames de DNA, um processo que pode levar de 30 a 40 dias devido à alta demanda nos laboratórios. Além disso, fios de cabelo encontrados no Corsa branco de Daniel Lucas Pereira também estão sendo analisados, enquanto uma pá e uma enxada, recolhidas perto do matagal, são periciadas para determinar se foram usadas para ocultar o corpo.

Na casa de Maicol, peritos encontraram sangue no banheiro, apesar de tentativas de limpeza no local. Equipamentos como drones e scanners 3D foram usados para mapear o imóvel, que fica a poucos quilômetros do ponto onde Vitória foi vista pela última vez. Esses elementos reforçam a suspeita de que o assassinato ocorreu em um cativeiro antes do descarte do corpo.

Suspeitos no foco: quem são os três investigados

Maicol Antonio Sales dos Santos emerge como o principal suspeito até o momento. Preso em 8 de março, ele é dono do Corolla onde foi encontrado sangue e mora em uma casa investigada como possível cativeiro. Vizinhos relataram gritos e movimentações estranhas no imóvel na noite do desaparecimento, e sua esposa desmentiu o álibi dele, afirmando que não estavam juntos como ele alegou. A localização de seu celular também o coloca próximo à área do crime, e mensagens em seu aparelho sugerem tentativas de encobrir evidências.

Gustavo Vinicius de Moraes Santos, ex-namorado de Vitória, é outro nome sob escrutínio. Ele mentiu ao dizer que não falava com a jovem há meses, mas a investigação revelou que ela pediu sua ajuda na noite do sequestro. Seu depoimento apresenta contradições, como o horário em que acessou mensagens, e testemunhas afirmam que um carro em sua posse foi visto na vizinhança naquela noite. Apesar disso, a Justiça negou seu pedido de prisão por falta de provas diretas.

Daniel Lucas Pereira completa o trio de suspeitos. Atual parceiro de Gustavo, ele gravou o trajeto de Vitória dias antes do crime, o que levanta a hipótese de premeditação. Fios de cabelo em seu Corsa branco estão sendo examinados, e seu celular, apreendido, contém mensagens que podem indicar envolvimento no planejamento. Assim como Gustavo, ele segue em liberdade após a Justiça rejeitar sua prisão temporária.

Cronologia do caso: do desaparecimento à prisão de Maicol

Os eventos que culminaram na morte de Vitória seguem uma linha do tempo que a polícia tenta reconstruir com precisão. Veja os principais momentos:

  • 26 de fevereiro: Vitória sai do trabalho às 23h, pega um ônibus e relata medo de dois homens a uma amiga. Pede carona a Gustavo, sem resposta, e desaparece após descer no ponto em Ponunduva.
  • 27 de fevereiro a 4 de março: Familiares e polícia iniciam buscas; o celular da jovem perde sinal em uma área rural.
  • 5 de março: Cães farejadores encontram o corpo em um matagal, com sinais de tortura e degolamento.
  • 6 de março: Gustavo presta depoimento, mas é liberado; polícia identifica suspeitos.
  • 8 de março: Maicol é preso após contradições em seu depoimento e evidências em seu carro.
  • 10 de março: Perícia na casa de Maicol detecta sangue no banheiro.
  • 11 de março: Análise de celulares começa, revelando indícios de planejamento.

A investigação agora depende dos laudos periciais para confirmar a participação de cada suspeito e localizar o cativeiro exato.

Hipóteses em investigação: ciúmes ou crime organizado

A polícia trabalha com a teoria de que o assassinato de Vitória foi motivado por vingança passional. Uma das linhas sugere que Daniel, por ciúmes do relacionamento passado entre Gustavo e Vitória, teria planejado o crime com ajuda de Maicol e outros possíveis comparsas. A brutalidade do ataque, com facadas e a cabeça raspada, também alimenta a suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção ativa na região. A raspagem de cabelo é um sinal comum em execuções por traição em grupos criminosos.

Outra possibilidade é que o crime tenha sido uma combinação de motivos pessoais e acerto de contas. A meticulosidade na execução, como o uso de sacos plásticos nas mãos da vítima para evitar DNA, indica participação de mais de uma pessoa e conhecimento forense. Até o momento, 18 testemunhas foram ouvidas, mas a motivação definitiva ainda não foi estabelecida.

Avanços periciais: o que os exames podem revelar

Os próximos passos da investigação dependem dos resultados das perícias em andamento. O sangue encontrado no Corolla e na casa de Maicol será comparado ao DNA de Vitória, enquanto o exame necroscópico busca determinar se houve violência sexual antes da morte. A análise das facadas — uma no pescoço, outra no tórax e uma no rosto — pode indicar o tipo de arma usada e o número de agressores envolvidos.

Além disso, os celulares de Maicol, Gustavo e Daniel estão sendo examinados. Mensagens e dados de geolocalização já apontam para um planejamento prévio, com Maicol pesquisando formas de limpar cenas de crime e Daniel registrando o trajeto da vítima. Esses elementos podem ser cruciais para conectar os suspeitos e identificar outros envolvidos.

Repercussão em Cajamar: luto e clamor por justiça

O assassinato de Vitória abalou a comunidade de Cajamar, uma cidade de cerca de 80 mil habitantes. Após a descoberta do corpo, o prefeito Kauãn Berto decretou três dias de luto oficial, e o velório no ginásio municipal reuniu centenas de pessoas. No enterro, em 6 de março, gritos de “justiça” ecoaram entre familiares e amigos, refletindo a indignação local com a violência do crime.

A Guarda Civil Municipal, que localizou o corpo, também encontrou roupas femininas e cabelos enterrados a 10 metros do matagal, itens que podem estar ligados à vítima. A prefeitura segue apoiando a família e acompanhando as investigações, enquanto moradores cobram respostas rápidas das autoridades.

Desafios da investigação: o que ainda falta esclarecer

Apesar dos avanços, a polícia enfrenta obstáculos para fechar o caso. A localização exata do cativeiro onde Vitória foi torturada permanece desconhecida, embora a casa de Maicol seja a principal suspeita. A Justiça negou a prisão de Gustavo e Daniel, o que limita as ações contra eles até que novas provas surjam. Além disso, a possível participação de outros indivíduos, como os homens vistos no ponto de ônibus, ainda não foi descartada.

A análise dos celulares e os resultados dos exames de DNA são aguardados com expectativa. Enquanto isso, a Delegacia de Cajamar segue cruzando informações de testemunhas e rastreando os movimentos dos suspeitos, na tentativa de esclarecer quem ordenou o crime e por quê. O caso continua a mobilizar recursos e atenção, com a promessa de não deixar a morte de Vitória sem resposta.



Uma semana após o corpo de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, ser encontrado em um matagal em Cajamar, na Grande São Paulo, a investigação avança com novos elementos que ajudam a esclarecer o brutal assassinato da adolescente. Desaparecida desde 26 de fevereiro, quando saiu do trabalho em um shopping local, Vitória foi localizada em 5 de março, degolada, com a cabeça raspada e sinais de tortura, o que chocou a população e mobilizou mais de 100 agentes em buscas. Até agora, a Polícia Civil identificou três suspeitos principais, sendo um deles, Maicol Antonio Sales dos Santos, preso temporariamente desde 8 de março. Vestígios de sangue no porta-malas de seu carro, um Toyota Corolla prata, estão sob análise de DNA, enquanto a casa do suspeito é investigada como possível cativeiro. Apesar dos progressos, questões como o mandante do crime e a motivação exata permanecem em aberto, mantendo o caso sob intensa atenção.

O trajeto de Vitória naquela noite começou por volta das 23h, quando deixou seu emprego como operadora de caixa em um restaurante. Ela pegou um ônibus no ponto próximo ao shopping e, durante o percurso, enviou mensagens a uma amiga relatando medo de dois homens que a observavam. Testemunhas afirmam que, ao descer do segundo ônibus, no bairro Ponunduva, a jovem foi seguida por indivíduos em um veículo. Horas depois, seu celular perdeu sinal, e a família deu início a uma busca que terminou com a trágica descoberta do corpo, encontrado por cães farejadores da Guarda Civil Municipal.

A brutalidade do crime, com marcas de facadas no rosto, pescoço e tórax, sugere um ataque planejado. A polícia trabalha com a hipótese de vingança passional, possivelmente ligada ao ex-namorado Gustavo Vinicius de Moraes Santos, e ao seu atual parceiro, Daniel Lucas Pereira, ambos investigados, mas soltos por falta de provas suficientes para prisão. Enquanto isso, Maicol segue como peça-chave, com contradições em seu depoimento e evidências físicas que o conectam ao caso.

Desaparecimento e busca: os últimos passos de Vitória

Vitória Regina de Sousa saiu do trabalho na noite de 26 de fevereiro e embarcou em sua rotina habitual: pegar dois ônibus para voltar ao bairro rural onde morava com os pais. Naquele dia, o carro da família estava quebrado, e seu pai, que costumava buscá-la, não pôde ir ao ponto de ônibus. Por volta da meia-noite, ela enviou áudios a uma amiga, relatando estar assustada com a presença de dois homens no ponto e pedindo carona ao ex-namorado Gustavo, que não respondeu. Câmeras de segurança captaram seus últimos momentos antes de desaparecer, mostrando-a caminhando até o ponto de ônibus, seguida por suspeitos.

A família acionou a polícia no dia seguinte, e as buscas começaram imediatamente. Mais de 100 agentes, incluindo policiais civis, militares e guardas municipais, vasculharam áreas de mata em Cajamar, apoiados por drones e cães farejadores. Após sete dias de angústia, o corpo foi localizado em uma região de difícil acesso, a cerca de 5 km de sua casa, confirmando o pior desfecho para familiares e amigos.

Evidências materiais: sangue e objetos sob análise

A investigação ganhou força com a descoberta de vestígios de sangue no porta-malas do Toyota Corolla de Maicol Antonio Sales dos Santos, apreendido dias após o crime. Peritos coletaram amostras que agora passam por exames de DNA, um processo que pode levar de 30 a 40 dias devido à alta demanda nos laboratórios. Além disso, fios de cabelo encontrados no Corsa branco de Daniel Lucas Pereira também estão sendo analisados, enquanto uma pá e uma enxada, recolhidas perto do matagal, são periciadas para determinar se foram usadas para ocultar o corpo.

Na casa de Maicol, peritos encontraram sangue no banheiro, apesar de tentativas de limpeza no local. Equipamentos como drones e scanners 3D foram usados para mapear o imóvel, que fica a poucos quilômetros do ponto onde Vitória foi vista pela última vez. Esses elementos reforçam a suspeita de que o assassinato ocorreu em um cativeiro antes do descarte do corpo.

Suspeitos no foco: quem são os três investigados

Maicol Antonio Sales dos Santos emerge como o principal suspeito até o momento. Preso em 8 de março, ele é dono do Corolla onde foi encontrado sangue e mora em uma casa investigada como possível cativeiro. Vizinhos relataram gritos e movimentações estranhas no imóvel na noite do desaparecimento, e sua esposa desmentiu o álibi dele, afirmando que não estavam juntos como ele alegou. A localização de seu celular também o coloca próximo à área do crime, e mensagens em seu aparelho sugerem tentativas de encobrir evidências.

Gustavo Vinicius de Moraes Santos, ex-namorado de Vitória, é outro nome sob escrutínio. Ele mentiu ao dizer que não falava com a jovem há meses, mas a investigação revelou que ela pediu sua ajuda na noite do sequestro. Seu depoimento apresenta contradições, como o horário em que acessou mensagens, e testemunhas afirmam que um carro em sua posse foi visto na vizinhança naquela noite. Apesar disso, a Justiça negou seu pedido de prisão por falta de provas diretas.

Daniel Lucas Pereira completa o trio de suspeitos. Atual parceiro de Gustavo, ele gravou o trajeto de Vitória dias antes do crime, o que levanta a hipótese de premeditação. Fios de cabelo em seu Corsa branco estão sendo examinados, e seu celular, apreendido, contém mensagens que podem indicar envolvimento no planejamento. Assim como Gustavo, ele segue em liberdade após a Justiça rejeitar sua prisão temporária.

Cronologia do caso: do desaparecimento à prisão de Maicol

Os eventos que culminaram na morte de Vitória seguem uma linha do tempo que a polícia tenta reconstruir com precisão. Veja os principais momentos:

  • 26 de fevereiro: Vitória sai do trabalho às 23h, pega um ônibus e relata medo de dois homens a uma amiga. Pede carona a Gustavo, sem resposta, e desaparece após descer no ponto em Ponunduva.
  • 27 de fevereiro a 4 de março: Familiares e polícia iniciam buscas; o celular da jovem perde sinal em uma área rural.
  • 5 de março: Cães farejadores encontram o corpo em um matagal, com sinais de tortura e degolamento.
  • 6 de março: Gustavo presta depoimento, mas é liberado; polícia identifica suspeitos.
  • 8 de março: Maicol é preso após contradições em seu depoimento e evidências em seu carro.
  • 10 de março: Perícia na casa de Maicol detecta sangue no banheiro.
  • 11 de março: Análise de celulares começa, revelando indícios de planejamento.

A investigação agora depende dos laudos periciais para confirmar a participação de cada suspeito e localizar o cativeiro exato.

Hipóteses em investigação: ciúmes ou crime organizado

A polícia trabalha com a teoria de que o assassinato de Vitória foi motivado por vingança passional. Uma das linhas sugere que Daniel, por ciúmes do relacionamento passado entre Gustavo e Vitória, teria planejado o crime com ajuda de Maicol e outros possíveis comparsas. A brutalidade do ataque, com facadas e a cabeça raspada, também alimenta a suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção ativa na região. A raspagem de cabelo é um sinal comum em execuções por traição em grupos criminosos.

Outra possibilidade é que o crime tenha sido uma combinação de motivos pessoais e acerto de contas. A meticulosidade na execução, como o uso de sacos plásticos nas mãos da vítima para evitar DNA, indica participação de mais de uma pessoa e conhecimento forense. Até o momento, 18 testemunhas foram ouvidas, mas a motivação definitiva ainda não foi estabelecida.

Avanços periciais: o que os exames podem revelar

Os próximos passos da investigação dependem dos resultados das perícias em andamento. O sangue encontrado no Corolla e na casa de Maicol será comparado ao DNA de Vitória, enquanto o exame necroscópico busca determinar se houve violência sexual antes da morte. A análise das facadas — uma no pescoço, outra no tórax e uma no rosto — pode indicar o tipo de arma usada e o número de agressores envolvidos.

Além disso, os celulares de Maicol, Gustavo e Daniel estão sendo examinados. Mensagens e dados de geolocalização já apontam para um planejamento prévio, com Maicol pesquisando formas de limpar cenas de crime e Daniel registrando o trajeto da vítima. Esses elementos podem ser cruciais para conectar os suspeitos e identificar outros envolvidos.

Repercussão em Cajamar: luto e clamor por justiça

O assassinato de Vitória abalou a comunidade de Cajamar, uma cidade de cerca de 80 mil habitantes. Após a descoberta do corpo, o prefeito Kauãn Berto decretou três dias de luto oficial, e o velório no ginásio municipal reuniu centenas de pessoas. No enterro, em 6 de março, gritos de “justiça” ecoaram entre familiares e amigos, refletindo a indignação local com a violência do crime.

A Guarda Civil Municipal, que localizou o corpo, também encontrou roupas femininas e cabelos enterrados a 10 metros do matagal, itens que podem estar ligados à vítima. A prefeitura segue apoiando a família e acompanhando as investigações, enquanto moradores cobram respostas rápidas das autoridades.

Desafios da investigação: o que ainda falta esclarecer

Apesar dos avanços, a polícia enfrenta obstáculos para fechar o caso. A localização exata do cativeiro onde Vitória foi torturada permanece desconhecida, embora a casa de Maicol seja a principal suspeita. A Justiça negou a prisão de Gustavo e Daniel, o que limita as ações contra eles até que novas provas surjam. Além disso, a possível participação de outros indivíduos, como os homens vistos no ponto de ônibus, ainda não foi descartada.

A análise dos celulares e os resultados dos exames de DNA são aguardados com expectativa. Enquanto isso, a Delegacia de Cajamar segue cruzando informações de testemunhas e rastreando os movimentos dos suspeitos, na tentativa de esclarecer quem ordenou o crime e por quê. O caso continua a mobilizar recursos e atenção, com a promessa de não deixar a morte de Vitória sem resposta.



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