A morte de Oh Yoanna, apresentadora sul-coreana do tempo na MBC TV, chocou o país e revelou um cenário alarmante de assédio moral e bullying nos bastidores da emissora. Aos 28 anos, ela tirou a própria vida em setembro do ano passado, mas foi apenas em 2025 que os detalhes vieram à tona, com a descoberta de uma carta de 17 páginas em seu celular e gravações que expõem dois anos de humilhações sofridas no ambiente de trabalho. O caso, que ganhou força na imprensa asiática em março, aponta para uma cultura tóxica na Munhwa Broadcasting Corporation, sediada em Seul, e reacende o debate sobre a proteção de trabalhadores na Coreia do Sul. Familiares da jornalista entraram com uma ação judicial contra os colegas acusados, apresentando provas como mensagens e áudios que confirmam os abusos. A emissora, por sua vez, nega denúncias formais, mas prometeu investigar o caso, enquanto a sociedade exige justiça.
Oh Yoanna ingressou na MBC em maio de 2021, após se destacar no concurso de beleza Chunhyang em 2019, onde ficou em 5º lugar, e abandonar o sonho de ser idol na indústria musical. Na emissora, assumiu o papel de apresentadora do tempo, aparecendo em programas diários e de fim de semana. No entanto, a partir de março de 2022, começaram os episódios de bullying relatados em sua carta. Ela descreveu ser alvo de insultos públicos, acusações injustas de desrespeito a superiores e broncas frequentes após o expediente, muitas vezes por erros que não cometeu. As humilhações também ocorriam em grupos do aplicativo KakaoTalk, onde colegas a ridicularizavam, enquanto um funcionário de cargo elevado a culpava por falhas alheias, agravando seu sofrimento.
A tragédia abalou os telespectadores e expôs a vulnerabilidade de freelancers no mercado de trabalho sul-coreano, que conta com mais de 4 milhões de profissionais autônomos, segundo estimativas de 2022. Gravações divulgadas pelos familiares mostram Oh Yoanna buscando ajuda junto a funcionários da MBC, relatando o assédio e pedindo apoio, mas sem sucesso. A emissora, uma das maiores da Coreia do Sul, com 16 estúdios regionais, enfrenta agora uma crise de imagem e pressão pública para responder às acusações, enquanto o governo e parlamentares discutem medidas para combater o bullying no ambiente profissional.
Assédio moral na MBC: os detalhes do sofrimento de Oh Yoanna
Os dois anos de abusos sofridos por Oh Yoanna começaram logo após ela assumir um papel de destaque na emissora. Segundo a carta encontrada em seu celular, a apresentadora era constantemente acusada de irresponsabilidade e desrespeito, mesmo cumprindo suas funções. Um superior a suspendia ou a repreendia por motivos triviais, enquanto outro a insultava em mensagens grupais no KakaoTalk, expondo-a a humilhações diante de colegas. Áudios revelados pela família mostram a jornalista em conversas com funcionários da MBC, expressando angústia e buscando soluções, mas sem receber respaldo efetivo.
A perseguição não se limitava a críticas verbais. Oh Yoanna relata na carta que era chamada de volta ao trabalho após o expediente sob pretextos injustificados e enfrentava um ambiente hostil que minava sua autoestima. Os familiares afirmam que os abusos eram públicos e contínuos, sem que os responsáveis se desculpassem ou fossem punidos. A falta de intervenção da emissora agravou a situação, levando a apresentadora a um estado de desespero que culminou em sua morte. A ação judicial movida pelos parentes contra os colegas citados na carta busca responsabilizar os envolvidos, apoiada por provas como mensagens de texto e gravações.
Em resposta, a MBC afirmou que não havia registros formais de denúncias no setor de Recursos Humanos ou junto aos gerentes. A emissora destacou seu compromisso em tratar casos de bullying com seriedade e anunciou a formação de um comitê independente para apurar os fatos, caso os familiares aprovassem. A posição da empresa, porém, gerou críticas, com muitos questionando por que as queixas de Oh Yoanna não foram investigadas em vida, apesar das evidências de que ela buscou ajuda internamente.
Repercussão na Coreia do Sul e os números do bullying no trabalho
A morte de Oh Yoanna desencadeou uma onda de indignação na Coreia do Sul, amplificada pelas redes sociais e pela imprensa local. O caso ganhou destaque em março de 2025, quando a KBS e o canal Channel A divulgaram novos detalhes, incluindo as gravações e a ação judicial movida pela família. A sociedade sul-coreana, conhecida por sua cultura de trabalho intensa, passou a debater os limites do assédio moral e a falta de proteção para trabalhadores freelancers, que não estão cobertos pela Lei de Padrões Trabalhistas, aplicável apenas a empregados formais.
Estudos recentes mostram que o bullying no ambiente profissional é um problema crescente no país. Uma pesquisa de 2023 revelou que cerca de 15% dos trabalhadores sul-coreanos já enfrentaram algum tipo de assédio moral, com maior prevalência entre mulheres e jovens. No caso de freelancers, como Oh Yoanna, a vulnerabilidade é ainda maior, pois muitos dependem da renovação de contratos e temem represálias ao denunciar abusos. O governo estima que existam mais de 880 mil trabalhadores sob demanda no país, um grupo que cresce junto com a precarização do mercado.
Diante da pressão pública, o Ministério do Trabalho e Emprego anunciou em fevereiro de 2025 uma inspeção especial na MBC para verificar as condições de trabalho e determinar se Oh Yoanna deveria ser classificada como trabalhadora formal. A iniciativa reflete a gravidade do caso e a necessidade de respostas concretas para evitar tragédias semelhantes, enquanto o partido governista, People Power Party (PPP), propôs um projeto de lei para ampliar a proteção contra bullying a freelancers e trabalhadores autônomos.
Cronologia do caso Oh Yoanna: do início na MBC à tragédia
A trajetória de Oh Yoanna na MBC e os eventos que levaram à sua morte seguem uma linha do tempo marcada por conquistas e sofrimento. Veja os principais momentos:
- Maio de 2021: Oh Yoanna ingressa na MBC como apresentadora do tempo, após destacar-se no concurso Chunhyang de 2019.
- Março de 2022: Início dos episódios de bullying relatados na carta, com insultos e assédio moral por colegas e superiores.
- Setembro de 2023: Aos 28 anos, Oh Yoanna tira a própria vida, deixando uma carta de 17 páginas em seu celular.
- Janeiro de 2025: A morte é revelada ao público, junto com o conteúdo da carta, chocando telespectadores e colegas.
- Fevereiro de 2025: Ministério do Trabalho inicia inspeção na MBC; governo e PPP discutem nova lei contra bullying.
- Março de 2025: Gravações e ação judicial ganham destaque na imprensa, intensificando a pressão sobre a emissora.
Essa cronologia evidencia como o assédio se prolongou por mais de dois anos sem intervenção efetiva, culminando em uma tragédia que poderia ter sido evitada. A família busca justiça, enquanto a MBC enfrenta questionamentos sobre sua responsabilidade no caso.
Impactos do bullying no trabalho: o que dizem os especialistas
O bullying no ambiente profissional, como o sofrido por Oh Yoanna, tem consequências devastadoras para a saúde mental e física das vítimas. Especialistas apontam que a exposição contínua a humilhações pode levar a depressão, ansiedade e, em casos extremos, ao suicídio. No caso da apresentadora, a carta revela um quadro de isolamento e desespero, agravado pela falta de suporte da emissora. Estudos globais estimam que cerca de 1,5 milhão de pessoas são afetadas por herpes ocular anualmente, mas o bullying no trabalho é uma epidemia silenciosa que atinge milhões em diferentes contextos.
Na Coreia do Sul, a cultura hierárquica e a pressão por desempenho amplificam o problema. Profissionais como Oh Yoanna, em cargos públicos e sob contratos precários, enfrentam um risco maior, pois denunciar abusos pode significar o fim da carreira. O caso também levanta comparações com outras doenças virais transmitidas por contato, como o herpes ocular, mas aqui o contágio é emocional, com danos igualmente profundos. A ação judicial movida pela família busca não apenas punir os responsáveis, mas também chamar atenção para a necessidade de mudanças sistêmicas.
Medidas preventivas contra o bullying no ambiente profissional
Prevenir casos como o de Oh Yoanna exige ações práticas e coletivas. Especialistas e autoridades sul-coreanas sugerem algumas estratégias para combater o assédio moral no trabalho:
- Treinamento de equipes: Capacitar gestores e funcionários para identificar e coibir comportamentos abusivos.
- Canais de denúncia anônimos: Criar sistemas acessíveis para que vítimas relatem abusos sem medo de retaliação.
- Legislação mais ampla: Ampliar a proteção da Lei de Padrões Trabalhistas para freelancers e trabalhadores sob demanda.
- Cultura de apoio: Promover ambientes onde o diálogo e o suporte psicológico sejam prioridades.
Essas medidas, em discussão no governo e no parlamento, visam proteger milhões de trabalhadores vulneráveis. O caso de Oh Yoanna serve como alerta para a urgência de tais mudanças, enquanto a MBC enfrenta o desafio de restaurar sua credibilidade diante das acusações.
Reação pública e os próximos passos na investigação
A indignação popular após a divulgação do caso Oh Yoanna tomou conta das redes sociais, com hashtags pedindo justiça e críticas à MBC por sua resposta inicial. A emissora, pressionada, anunciou em março de 2025 a criação de um comitê independente liderado por especialistas legais para investigar as denúncias de bullying. O Ministério do Trabalho, por sua vez, segue com a inspeção iniciada em fevereiro, analisando contratos e condições de trabalho na empresa. A ação judicial movida pela família contra os colegas citados na carta avança na Justiça, com base em mensagens, áudios e o relato da apresentadora.
Enquanto isso, o debate sobre o bullying no trabalho ganha força no parlamento sul-coreano. O projeto de lei proposto pelo PPP, em tramitação desde fevereiro, pode ser votado ainda em 2025, oferecendo uma resposta legislativa ao problema. A sociedade acompanha de perto, exigindo que a morte de Oh Yoanna não seja em vão e que os responsáveis sejam punidos, enquanto a MBC tenta conter os danos à sua reputação.

A morte de Oh Yoanna, apresentadora sul-coreana do tempo na MBC TV, chocou o país e revelou um cenário alarmante de assédio moral e bullying nos bastidores da emissora. Aos 28 anos, ela tirou a própria vida em setembro do ano passado, mas foi apenas em 2025 que os detalhes vieram à tona, com a descoberta de uma carta de 17 páginas em seu celular e gravações que expõem dois anos de humilhações sofridas no ambiente de trabalho. O caso, que ganhou força na imprensa asiática em março, aponta para uma cultura tóxica na Munhwa Broadcasting Corporation, sediada em Seul, e reacende o debate sobre a proteção de trabalhadores na Coreia do Sul. Familiares da jornalista entraram com uma ação judicial contra os colegas acusados, apresentando provas como mensagens e áudios que confirmam os abusos. A emissora, por sua vez, nega denúncias formais, mas prometeu investigar o caso, enquanto a sociedade exige justiça.
Oh Yoanna ingressou na MBC em maio de 2021, após se destacar no concurso de beleza Chunhyang em 2019, onde ficou em 5º lugar, e abandonar o sonho de ser idol na indústria musical. Na emissora, assumiu o papel de apresentadora do tempo, aparecendo em programas diários e de fim de semana. No entanto, a partir de março de 2022, começaram os episódios de bullying relatados em sua carta. Ela descreveu ser alvo de insultos públicos, acusações injustas de desrespeito a superiores e broncas frequentes após o expediente, muitas vezes por erros que não cometeu. As humilhações também ocorriam em grupos do aplicativo KakaoTalk, onde colegas a ridicularizavam, enquanto um funcionário de cargo elevado a culpava por falhas alheias, agravando seu sofrimento.
A tragédia abalou os telespectadores e expôs a vulnerabilidade de freelancers no mercado de trabalho sul-coreano, que conta com mais de 4 milhões de profissionais autônomos, segundo estimativas de 2022. Gravações divulgadas pelos familiares mostram Oh Yoanna buscando ajuda junto a funcionários da MBC, relatando o assédio e pedindo apoio, mas sem sucesso. A emissora, uma das maiores da Coreia do Sul, com 16 estúdios regionais, enfrenta agora uma crise de imagem e pressão pública para responder às acusações, enquanto o governo e parlamentares discutem medidas para combater o bullying no ambiente profissional.
Assédio moral na MBC: os detalhes do sofrimento de Oh Yoanna
Os dois anos de abusos sofridos por Oh Yoanna começaram logo após ela assumir um papel de destaque na emissora. Segundo a carta encontrada em seu celular, a apresentadora era constantemente acusada de irresponsabilidade e desrespeito, mesmo cumprindo suas funções. Um superior a suspendia ou a repreendia por motivos triviais, enquanto outro a insultava em mensagens grupais no KakaoTalk, expondo-a a humilhações diante de colegas. Áudios revelados pela família mostram a jornalista em conversas com funcionários da MBC, expressando angústia e buscando soluções, mas sem receber respaldo efetivo.
A perseguição não se limitava a críticas verbais. Oh Yoanna relata na carta que era chamada de volta ao trabalho após o expediente sob pretextos injustificados e enfrentava um ambiente hostil que minava sua autoestima. Os familiares afirmam que os abusos eram públicos e contínuos, sem que os responsáveis se desculpassem ou fossem punidos. A falta de intervenção da emissora agravou a situação, levando a apresentadora a um estado de desespero que culminou em sua morte. A ação judicial movida pelos parentes contra os colegas citados na carta busca responsabilizar os envolvidos, apoiada por provas como mensagens de texto e gravações.
Em resposta, a MBC afirmou que não havia registros formais de denúncias no setor de Recursos Humanos ou junto aos gerentes. A emissora destacou seu compromisso em tratar casos de bullying com seriedade e anunciou a formação de um comitê independente para apurar os fatos, caso os familiares aprovassem. A posição da empresa, porém, gerou críticas, com muitos questionando por que as queixas de Oh Yoanna não foram investigadas em vida, apesar das evidências de que ela buscou ajuda internamente.
Repercussão na Coreia do Sul e os números do bullying no trabalho
A morte de Oh Yoanna desencadeou uma onda de indignação na Coreia do Sul, amplificada pelas redes sociais e pela imprensa local. O caso ganhou destaque em março de 2025, quando a KBS e o canal Channel A divulgaram novos detalhes, incluindo as gravações e a ação judicial movida pela família. A sociedade sul-coreana, conhecida por sua cultura de trabalho intensa, passou a debater os limites do assédio moral e a falta de proteção para trabalhadores freelancers, que não estão cobertos pela Lei de Padrões Trabalhistas, aplicável apenas a empregados formais.
Estudos recentes mostram que o bullying no ambiente profissional é um problema crescente no país. Uma pesquisa de 2023 revelou que cerca de 15% dos trabalhadores sul-coreanos já enfrentaram algum tipo de assédio moral, com maior prevalência entre mulheres e jovens. No caso de freelancers, como Oh Yoanna, a vulnerabilidade é ainda maior, pois muitos dependem da renovação de contratos e temem represálias ao denunciar abusos. O governo estima que existam mais de 880 mil trabalhadores sob demanda no país, um grupo que cresce junto com a precarização do mercado.
Diante da pressão pública, o Ministério do Trabalho e Emprego anunciou em fevereiro de 2025 uma inspeção especial na MBC para verificar as condições de trabalho e determinar se Oh Yoanna deveria ser classificada como trabalhadora formal. A iniciativa reflete a gravidade do caso e a necessidade de respostas concretas para evitar tragédias semelhantes, enquanto o partido governista, People Power Party (PPP), propôs um projeto de lei para ampliar a proteção contra bullying a freelancers e trabalhadores autônomos.
Cronologia do caso Oh Yoanna: do início na MBC à tragédia
A trajetória de Oh Yoanna na MBC e os eventos que levaram à sua morte seguem uma linha do tempo marcada por conquistas e sofrimento. Veja os principais momentos:
- Maio de 2021: Oh Yoanna ingressa na MBC como apresentadora do tempo, após destacar-se no concurso Chunhyang de 2019.
- Março de 2022: Início dos episódios de bullying relatados na carta, com insultos e assédio moral por colegas e superiores.
- Setembro de 2023: Aos 28 anos, Oh Yoanna tira a própria vida, deixando uma carta de 17 páginas em seu celular.
- Janeiro de 2025: A morte é revelada ao público, junto com o conteúdo da carta, chocando telespectadores e colegas.
- Fevereiro de 2025: Ministério do Trabalho inicia inspeção na MBC; governo e PPP discutem nova lei contra bullying.
- Março de 2025: Gravações e ação judicial ganham destaque na imprensa, intensificando a pressão sobre a emissora.
Essa cronologia evidencia como o assédio se prolongou por mais de dois anos sem intervenção efetiva, culminando em uma tragédia que poderia ter sido evitada. A família busca justiça, enquanto a MBC enfrenta questionamentos sobre sua responsabilidade no caso.
Impactos do bullying no trabalho: o que dizem os especialistas
O bullying no ambiente profissional, como o sofrido por Oh Yoanna, tem consequências devastadoras para a saúde mental e física das vítimas. Especialistas apontam que a exposição contínua a humilhações pode levar a depressão, ansiedade e, em casos extremos, ao suicídio. No caso da apresentadora, a carta revela um quadro de isolamento e desespero, agravado pela falta de suporte da emissora. Estudos globais estimam que cerca de 1,5 milhão de pessoas são afetadas por herpes ocular anualmente, mas o bullying no trabalho é uma epidemia silenciosa que atinge milhões em diferentes contextos.
Na Coreia do Sul, a cultura hierárquica e a pressão por desempenho amplificam o problema. Profissionais como Oh Yoanna, em cargos públicos e sob contratos precários, enfrentam um risco maior, pois denunciar abusos pode significar o fim da carreira. O caso também levanta comparações com outras doenças virais transmitidas por contato, como o herpes ocular, mas aqui o contágio é emocional, com danos igualmente profundos. A ação judicial movida pela família busca não apenas punir os responsáveis, mas também chamar atenção para a necessidade de mudanças sistêmicas.
Medidas preventivas contra o bullying no ambiente profissional
Prevenir casos como o de Oh Yoanna exige ações práticas e coletivas. Especialistas e autoridades sul-coreanas sugerem algumas estratégias para combater o assédio moral no trabalho:
- Treinamento de equipes: Capacitar gestores e funcionários para identificar e coibir comportamentos abusivos.
- Canais de denúncia anônimos: Criar sistemas acessíveis para que vítimas relatem abusos sem medo de retaliação.
- Legislação mais ampla: Ampliar a proteção da Lei de Padrões Trabalhistas para freelancers e trabalhadores sob demanda.
- Cultura de apoio: Promover ambientes onde o diálogo e o suporte psicológico sejam prioridades.
Essas medidas, em discussão no governo e no parlamento, visam proteger milhões de trabalhadores vulneráveis. O caso de Oh Yoanna serve como alerta para a urgência de tais mudanças, enquanto a MBC enfrenta o desafio de restaurar sua credibilidade diante das acusações.
Reação pública e os próximos passos na investigação
A indignação popular após a divulgação do caso Oh Yoanna tomou conta das redes sociais, com hashtags pedindo justiça e críticas à MBC por sua resposta inicial. A emissora, pressionada, anunciou em março de 2025 a criação de um comitê independente liderado por especialistas legais para investigar as denúncias de bullying. O Ministério do Trabalho, por sua vez, segue com a inspeção iniciada em fevereiro, analisando contratos e condições de trabalho na empresa. A ação judicial movida pela família contra os colegas citados na carta avança na Justiça, com base em mensagens, áudios e o relato da apresentadora.
Enquanto isso, o debate sobre o bullying no trabalho ganha força no parlamento sul-coreano. O projeto de lei proposto pelo PPP, em tramitação desde fevereiro, pode ser votado ainda em 2025, oferecendo uma resposta legislativa ao problema. A sociedade acompanha de perto, exigindo que a morte de Oh Yoanna não seja em vão e que os responsáveis sejam punidos, enquanto a MBC tenta conter os danos à sua reputação.
