Caio Blat, um dos nomes mais conhecidos da teledramaturgia brasileira, mudou o tom crítico que vinha adotando em relação à exibição da novela Beleza Fatal na TV aberta e passou a destacar os aspectos positivos dessa nova fase. Durante participação no programa Melhor da Tarde, exibido pela Band no dia 12 de março, o ator comemorou a chegada da trama, originalmente produzida para o streaming Max, ao grande público por meio da emissora. “Sou muito grato à Max por esse convite, pela alegria de estar nesta novela. Agora, estamos celebrando pela segunda vez porque ela chega a todos os públicos por meio da TV aberta, da Band, que é um canal que tem uma tradição de novelas”, declarou Blat à apresentadora Cátia Fonseca. A produção, que conta com 40 episódios, marca um novo formato mais dinâmico na teledramaturgia e tem atraído atenção tanto no streaming quanto na TV linear. Antes dessa declaração, o ator havia expressado insatisfação com a falta de remuneração adicional para o elenco pela retransmissão, mas optou por uma abordagem mais leve no programa, evitando tocar diretamente na polêmica dos direitos conexos.
A novela Beleza Fatal, que estreou na Band no dia 10 de março, é protagonizada por nomes como Camila Queiroz, Camila Pitanga e Giovanna Antonelli, e explora temas como vingança e justiça no universo da estética e das cirurgias plásticas. Caio Blat interpreta Benjamin Argento, um cirurgião plástico ambicioso, e também assumiu a direção de algumas cenas, o que torna sua participação ainda mais especial. A trama, escrita por Raphael Montes, foi inicialmente lançada na plataforma Max em janeiro deste ano, conquistando grande repercussão entre os assinantes antes de ser adquirida pela Band, que aposta na produção para reforçar sua grade de programação com dramaturgia nacional.
Apesar da audiência modesta na estreia, com 1,6 ponto na Grande São Paulo, a chegada da novela à TV aberta representa um marco para Blat e o elenco, que veem na exibição uma oportunidade de alcançar um público mais amplo. A Band, conhecida por novelas clássicas como Os Imigrantes, volta a investir no gênero após anos, e o ator fez questão de lembrar essa tradição. “Eu vi novelas lindas na Band quando era moleque. Fico muito feliz que a emissora esteja exibindo e investindo de novo em novelas. É muito importante”, afirmou, destacando a relevância do projeto para o mercado audiovisual brasileiro.
Trajetória de Beleza Fatal: do streaming à TV aberta
Um novo formato que conquistou o público
Beleza Fatal chegou ao streaming Max em 27 de janeiro como a primeira novela brasileira da plataforma, trazendo um formato inovador com apenas 40 episódios, bem diferente das tradicionais tramas de 180 ou 200 capítulos comuns na TV aberta. Caio Blat, que já acumula mais de duas décadas de carreira, viu no projeto uma chance de renovação. Ele descreveu a produção como uma “superprodução” que reúne grandes nomes da dramaturgia, como Camila Pitanga, que vive a vilã Lola, e Giovanna Antonelli, parte do núcleo central da história. A trama acompanha Sofia, personagem de Camila Queiroz, em sua busca por vingança contra aqueles que destruíram sua família, incluindo a poderosa família Argento, da qual Benjamin, interpretado por Blat, faz parte. O ritmo ágil e a ausência de “barrigas” narrativas foram pontos elogiados pelo ator, que também destacou o texto brilhante de Raphael Montes.
A passagem da novela para a Band, iniciada em 10 de março, marcou uma transição rápida: menos de dois meses após o lançamento no streaming, a trama já estava na TV aberta, exibida de segunda a sexta-feira às 20h30. A emissora liberou os primeiros cinco capítulos de uma vez, seguindo o modelo de blocos semanais adotado pela Max, onde novos episódios são disponibilizados toda segunda-feira. Apesar do sucesso entre os assinantes do streaming, a estreia na Band enfrentou concorrência pesada, como a semifinal do Campeonato Paulista entre Palmeiras e São Paulo na Record, que registrou 17,4 pontos de audiência no mesmo horário. Ainda assim, a presença de Beleza Fatal na TV aberta amplia seu alcance, algo que Blat considera essencial para o elenco e para a teledramaturgia nacional.
Polêmica dos direitos: a crítica inicial de Caio Blat
Antes de adotar um tom mais conciliador, Caio Blat havia levantado uma questão delicada em entrevista ao programa DR com Demori, da TV Brasil, exibido no dia 11 de março. Ele apontou que os atores não recebem compensação financeira pela venda da novela para a TV aberta, mesmo com o sucesso da produção. “Fizemos a novela para o streaming por um valor, para aqueles assinantes. Agora, ela pode ser negociada novamente, e ficamos à margem desse processo”, explicou o ator, que também dirigiu algumas cenas da trama. A crítica reflete um debate maior no mercado audiovisual brasileiro sobre os direitos conexos, que garantiriam aos artistas participação nos lucros de retransmissões e revendas de suas obras. Blat chegou a mencionar que esteve no Congresso Nacional discutindo a regulamentação do setor, onde deputados se surpreenderam ao saber que atores não têm controle sobre o uso de suas imagens em plataformas ou canais.
Bastidores e impacto da novela no mercado audiovisual
Cronograma da produção e exibição de Beleza Fatal
A trajetória de Beleza Fatal envolveu meses de trabalho intenso e uma transição estratégica entre plataformas. Confira os principais momentos:
- Julho de 2024: As gravações começaram, com Caio Blat atuando e assumindo a direção de algumas cenas sob a supervisão de Maria de Médicis.
- 27 de janeiro de 2025: Estreia no Max, com cinco episódios liberados semanalmente, totalizando 40 capítulos até 17 de março.
- 10 de março de 2025: Início da exibição na Band, às 20h30, de segunda a sexta, com blocos de episódios ajustados para a TV aberta.
O processo, que durou cerca de sete meses de produção, resultou em uma novela que Blat descreve como um “privilégio” por seu formato enxuto e dinâmico. A rapidez com que a Band adquiriu a trama após o lançamento no streaming mostra o interesse do mercado em conteúdos nacionais de qualidade, mesmo que a audiência inicial na TV aberta tenha sido tímida.
O que torna Beleza Fatal especial para Caio Blat
Participar de Beleza Fatal foi uma experiência marcante para Caio Blat, que viu no projeto uma oportunidade de aprendizado e renovação. Aos 44 anos, o ator, que começou a carreira ainda criança na TV Cultura e passou 24 anos na Globo, estreou como diretor de novelas nesse trabalho. “Eu pedi para ser assistente da Maria de Médicis, aprender com ela. Passava o dia no set, gravava minhas cenas e depois dirigia as do final da diária”, revelou. A dedicação rendeu elogios dos colegas durante a coletiva de imprensa da trama, realizada em janeiro. Além disso, Blat destacou o protagonismo feminino na história, com personagens como Lola, de Camila Pitanga, roubando a cena com sua complexidade e carisma.
A novela também trouxe uma nova perspectiva para o mercado, segundo o ator. Ele comparou o formato de 40 episódios ao das séries internacionais, algo que atraiu um público cansado das longas tramas tradicionais. “É como se estivéssemos começando de novo, falando com um público que não assistia novelas ou estava saturado delas”, afirmou. A combinação de um elenco estelar, texto afiado e produção caprichada fez de Beleza Fatal um sucesso no streaming, e agora a Band tenta replicar esse impacto na TV aberta.
Repercussão e desafios na Band
A estreia na Band, embora com audiência inicial de 1,6 ponto, gerou reações positivas nas redes sociais, onde fãs elogiaram a qualidade da trama e a atuação de nomes como Caio Blat e Camila Queiroz. A emissora, que já exibiu novelas icônicas no passado, como Os Imigrantes nos anos 1980, busca reconquistar espaço no gênero, apostando em uma produção que já vinha consolidada no streaming. Blat reforçou essa conexão histórica ao dizer que a Band tem uma tradição que merece ser resgatada. “Fico feliz que estejam investindo de novo em novelas. É muito importante para o mercado”, declarou no Melhor da Tarde.
A mudança de tom do ator, que passou de críticas à celebração, mostra sua vontade de valorizar o alcance da obra, mesmo com os desafios financeiros apontados anteriormente. A novela segue em exibição na Band, enquanto os últimos cinco capítulos serão liberados no Max em 17 de março, encerrando a temporada no streaming. Para Blat, o momento é de otimismo: a trama que ele ajudou a construir, tanto como ator quanto como diretor, agora tem a chance de chegar a lares que não têm acesso ao streaming, ampliando seu impacto cultural.

Caio Blat, um dos nomes mais conhecidos da teledramaturgia brasileira, mudou o tom crítico que vinha adotando em relação à exibição da novela Beleza Fatal na TV aberta e passou a destacar os aspectos positivos dessa nova fase. Durante participação no programa Melhor da Tarde, exibido pela Band no dia 12 de março, o ator comemorou a chegada da trama, originalmente produzida para o streaming Max, ao grande público por meio da emissora. “Sou muito grato à Max por esse convite, pela alegria de estar nesta novela. Agora, estamos celebrando pela segunda vez porque ela chega a todos os públicos por meio da TV aberta, da Band, que é um canal que tem uma tradição de novelas”, declarou Blat à apresentadora Cátia Fonseca. A produção, que conta com 40 episódios, marca um novo formato mais dinâmico na teledramaturgia e tem atraído atenção tanto no streaming quanto na TV linear. Antes dessa declaração, o ator havia expressado insatisfação com a falta de remuneração adicional para o elenco pela retransmissão, mas optou por uma abordagem mais leve no programa, evitando tocar diretamente na polêmica dos direitos conexos.
A novela Beleza Fatal, que estreou na Band no dia 10 de março, é protagonizada por nomes como Camila Queiroz, Camila Pitanga e Giovanna Antonelli, e explora temas como vingança e justiça no universo da estética e das cirurgias plásticas. Caio Blat interpreta Benjamin Argento, um cirurgião plástico ambicioso, e também assumiu a direção de algumas cenas, o que torna sua participação ainda mais especial. A trama, escrita por Raphael Montes, foi inicialmente lançada na plataforma Max em janeiro deste ano, conquistando grande repercussão entre os assinantes antes de ser adquirida pela Band, que aposta na produção para reforçar sua grade de programação com dramaturgia nacional.
Apesar da audiência modesta na estreia, com 1,6 ponto na Grande São Paulo, a chegada da novela à TV aberta representa um marco para Blat e o elenco, que veem na exibição uma oportunidade de alcançar um público mais amplo. A Band, conhecida por novelas clássicas como Os Imigrantes, volta a investir no gênero após anos, e o ator fez questão de lembrar essa tradição. “Eu vi novelas lindas na Band quando era moleque. Fico muito feliz que a emissora esteja exibindo e investindo de novo em novelas. É muito importante”, afirmou, destacando a relevância do projeto para o mercado audiovisual brasileiro.
Trajetória de Beleza Fatal: do streaming à TV aberta
Um novo formato que conquistou o público
Beleza Fatal chegou ao streaming Max em 27 de janeiro como a primeira novela brasileira da plataforma, trazendo um formato inovador com apenas 40 episódios, bem diferente das tradicionais tramas de 180 ou 200 capítulos comuns na TV aberta. Caio Blat, que já acumula mais de duas décadas de carreira, viu no projeto uma chance de renovação. Ele descreveu a produção como uma “superprodução” que reúne grandes nomes da dramaturgia, como Camila Pitanga, que vive a vilã Lola, e Giovanna Antonelli, parte do núcleo central da história. A trama acompanha Sofia, personagem de Camila Queiroz, em sua busca por vingança contra aqueles que destruíram sua família, incluindo a poderosa família Argento, da qual Benjamin, interpretado por Blat, faz parte. O ritmo ágil e a ausência de “barrigas” narrativas foram pontos elogiados pelo ator, que também destacou o texto brilhante de Raphael Montes.
A passagem da novela para a Band, iniciada em 10 de março, marcou uma transição rápida: menos de dois meses após o lançamento no streaming, a trama já estava na TV aberta, exibida de segunda a sexta-feira às 20h30. A emissora liberou os primeiros cinco capítulos de uma vez, seguindo o modelo de blocos semanais adotado pela Max, onde novos episódios são disponibilizados toda segunda-feira. Apesar do sucesso entre os assinantes do streaming, a estreia na Band enfrentou concorrência pesada, como a semifinal do Campeonato Paulista entre Palmeiras e São Paulo na Record, que registrou 17,4 pontos de audiência no mesmo horário. Ainda assim, a presença de Beleza Fatal na TV aberta amplia seu alcance, algo que Blat considera essencial para o elenco e para a teledramaturgia nacional.
Polêmica dos direitos: a crítica inicial de Caio Blat
Antes de adotar um tom mais conciliador, Caio Blat havia levantado uma questão delicada em entrevista ao programa DR com Demori, da TV Brasil, exibido no dia 11 de março. Ele apontou que os atores não recebem compensação financeira pela venda da novela para a TV aberta, mesmo com o sucesso da produção. “Fizemos a novela para o streaming por um valor, para aqueles assinantes. Agora, ela pode ser negociada novamente, e ficamos à margem desse processo”, explicou o ator, que também dirigiu algumas cenas da trama. A crítica reflete um debate maior no mercado audiovisual brasileiro sobre os direitos conexos, que garantiriam aos artistas participação nos lucros de retransmissões e revendas de suas obras. Blat chegou a mencionar que esteve no Congresso Nacional discutindo a regulamentação do setor, onde deputados se surpreenderam ao saber que atores não têm controle sobre o uso de suas imagens em plataformas ou canais.
Bastidores e impacto da novela no mercado audiovisual
Cronograma da produção e exibição de Beleza Fatal
A trajetória de Beleza Fatal envolveu meses de trabalho intenso e uma transição estratégica entre plataformas. Confira os principais momentos:
- Julho de 2024: As gravações começaram, com Caio Blat atuando e assumindo a direção de algumas cenas sob a supervisão de Maria de Médicis.
- 27 de janeiro de 2025: Estreia no Max, com cinco episódios liberados semanalmente, totalizando 40 capítulos até 17 de março.
- 10 de março de 2025: Início da exibição na Band, às 20h30, de segunda a sexta, com blocos de episódios ajustados para a TV aberta.
O processo, que durou cerca de sete meses de produção, resultou em uma novela que Blat descreve como um “privilégio” por seu formato enxuto e dinâmico. A rapidez com que a Band adquiriu a trama após o lançamento no streaming mostra o interesse do mercado em conteúdos nacionais de qualidade, mesmo que a audiência inicial na TV aberta tenha sido tímida.
O que torna Beleza Fatal especial para Caio Blat
Participar de Beleza Fatal foi uma experiência marcante para Caio Blat, que viu no projeto uma oportunidade de aprendizado e renovação. Aos 44 anos, o ator, que começou a carreira ainda criança na TV Cultura e passou 24 anos na Globo, estreou como diretor de novelas nesse trabalho. “Eu pedi para ser assistente da Maria de Médicis, aprender com ela. Passava o dia no set, gravava minhas cenas e depois dirigia as do final da diária”, revelou. A dedicação rendeu elogios dos colegas durante a coletiva de imprensa da trama, realizada em janeiro. Além disso, Blat destacou o protagonismo feminino na história, com personagens como Lola, de Camila Pitanga, roubando a cena com sua complexidade e carisma.
A novela também trouxe uma nova perspectiva para o mercado, segundo o ator. Ele comparou o formato de 40 episódios ao das séries internacionais, algo que atraiu um público cansado das longas tramas tradicionais. “É como se estivéssemos começando de novo, falando com um público que não assistia novelas ou estava saturado delas”, afirmou. A combinação de um elenco estelar, texto afiado e produção caprichada fez de Beleza Fatal um sucesso no streaming, e agora a Band tenta replicar esse impacto na TV aberta.
Repercussão e desafios na Band
A estreia na Band, embora com audiência inicial de 1,6 ponto, gerou reações positivas nas redes sociais, onde fãs elogiaram a qualidade da trama e a atuação de nomes como Caio Blat e Camila Queiroz. A emissora, que já exibiu novelas icônicas no passado, como Os Imigrantes nos anos 1980, busca reconquistar espaço no gênero, apostando em uma produção que já vinha consolidada no streaming. Blat reforçou essa conexão histórica ao dizer que a Band tem uma tradição que merece ser resgatada. “Fico feliz que estejam investindo de novo em novelas. É muito importante para o mercado”, declarou no Melhor da Tarde.
A mudança de tom do ator, que passou de críticas à celebração, mostra sua vontade de valorizar o alcance da obra, mesmo com os desafios financeiros apontados anteriormente. A novela segue em exibição na Band, enquanto os últimos cinco capítulos serão liberados no Max em 17 de março, encerrando a temporada no streaming. Para Blat, o momento é de otimismo: a trama que ele ajudou a construir, tanto como ator quanto como diretor, agora tem a chance de chegar a lares que não têm acesso ao streaming, ampliando seu impacto cultural.
