O Brasil sentiu o impacto direto das tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio impostas pelos Estados Unidos, que entraram em vigor nesta quarta-feira, 12 de março. Assinado pelo presidente Donald Trump em 10 de fevereiro, o decreto afeta grandes fornecedores como Canadá, México e o próprio Brasil, segundo maior exportador de aço para os EUA, com 4,1 milhões de toneladas enviadas em 2024. A medida, que não prevê exceções, ameaça reduzir o fluxo de exportações brasileiras, pressionando o setor siderúrgico a buscar novos mercados ou ajustar a produção interna. Enquanto o governo americano justifica a taxação como forma de proteger sua indústria local, os efeitos no comércio global já geram reações entre parceiros econômicos, incluindo possíveis retaliações.
No cenário nacional, as tarifas chegam em um momento delicado para as siderúrgicas brasileiras, que dependem fortemente do mercado dos EUA. Em 2024, o país respondeu por quase 10% das exportações totais de aço para os americanos, atrás apenas do Canadá, que exportou 6 milhões de toneladas. O alumínio, embora com menor peso nas vendas externas, também enfrenta o mesmo percentual de taxação, afetando um setor que já lida com concorrência acirrada no mercado global. A estratégia de Trump, que busca reduzir o déficit comercial americano e estimular a produção doméstica, reacende debates sobre os impactos de políticas protecionistas tanto nos EUA quanto em seus parceiros comerciais.
Empresas brasileiras agora enfrentam um dilema: redirecionar suas vendas ou absorver o excedente internamente, o que pode baixar preços e apertar margens de lucro. Enquanto isso, o clássico “vai e vem” das tarifas de Trump, que já marcou seu primeiro mandato, sugere que negociações ainda podem alterar o cenário, mas, por ora, o setor siderúrgico nacional se prepara para os desafios de curto e médio prazo.
Setor siderúrgico brasileiro sob pressão
O impacto das tarifas de 25% atinge em cheio o Brasil, que consolidou sua posição como um dos principais fornecedores de aço para os EUA. Em 2024, foram exportadas 4,1 milhões de toneladas de aço, volume que representa quase um quinto do total importado pelos americanos, segundo dados do Departamento de Comércio dos EUA. No caso do alumínio, o Canadá lidera com 50% das importações americanas, mas o Brasil, embora em menor escala, também sente o peso da medida, com 16% de suas exportações do metal direcionadas aos EUA. A dependência desse mercado torna o cenário preocupante para a indústria nacional.
Especialistas apontam que a redução nas exportações será o efeito mais imediato. José Luiz Pimenta, da BMJ Consultoria, destaca que o Brasil, ao lado do Canadá, será um dos mais afetados, com uma queda esperada no volume vendido aos EUA já nos próximos meses. A alternativa de buscar novos mercados, como a Ásia ou a Europa, esbarra na forte concorrência da China, maior produtora mundial de aço, que exportou 508 mil toneladas aos EUA em 2023, mas domina outros destinos globais. Assim, o redirecionamento das vendas exige tempo, logística e adaptação às exigências de novos compradores.
Internamente, o aumento da oferta de aço e alumínio no mercado brasileiro pode gerar um efeito cascata. Com menos saída para o exterior, os preços tendem a cair, pressionando as margens de lucro das empresas e podendo levar a ajustes na produção. Setores como construção civil, automobilístico e de eletrodomésticos, grandes consumidores desses materiais, também podem ser impactados por oscilações de custo e disponibilidade.
Empresas enfrentam impactos distintos
As tarifas de Trump geram consequências variadas entre as siderúrgicas brasileiras, dependendo de sua exposição ao mercado americano. Empresas como ArcelorMittal e Ternium, multinacionais com forte atuação no Brasil, estão entre as mais vulneráveis. Elas produzem placas de aço semiacabadas, amplamente exportadas para os EUA, onde são processadas para uso industrial. Com a taxação, o volume exportado pode diminuir significativamente, afetando a receita dessas companhias, que representam mais de 80% das vendas externas de aço do país, conforme relatório do Itaú BBA.
Por outro lado, siderúrgicas listadas na bolsa brasileira, como Gerdau, Usiminas e CSN, devem sofrer menos. Essas empresas têm uma operação mais focada no mercado interno, com exportações desempenhando um papel secundário em seus negócios. Daniel Sasson, analista do Itaú BBA, explica que a Gerdau, por exemplo, pode até se beneficiar, já que possui unidades produtivas nos EUA, o que reduz sua dependência das exportações a partir do Brasil. Ainda assim, o excedente de aço no mercado nacional pode pressionar os preços locais, desafiando até mesmo essas companhias.
O Instituto Aço Brasil manifestou surpresa com a decisão americana, lembrando que o país já operava sob cotas negociadas em 2018. A entidade aposta em um diálogo entre os governos para restabelecer condições favoráveis, mas, enquanto isso, as empresas se preparam para um período de incerteza, com possíveis ajustes em suas estratégias de produção e vendas.
Retrospectiva das tarifas de Trump
A política de tarifas de Donald Trump não é novidade, especialmente para o Brasil, que já enfrentou idas e vindas durante seu primeiro mandato. Em março de 2018, os EUA impuseram taxas de 25% sobre aço e 10% sobre alumínio importados, mas o Brasil conseguiu uma exceção após negociações, operando sob um sistema de cotas baseado na média das exportações entre 2015 e 2017. Em dezembro de 2019, Trump ameaçou reinstaurar as tarifas, acusando o Brasil de desvalorizar o real, mas recuou após conversas com o então presidente Jair Bolsonaro.
Em 2020, as restrições voltaram a apertar: em agosto, as cotas brasileiras foram reduzidas em 80%, e em outubro, as tarifas sobre chapas de alumínio subiram de 15% para 145%, sob alegação de dumping. Essas medidas foram revertidas em julho de 2022, já sob Joe Biden, aliviando o setor. Agora, em 2025, a taxação de 25% sobre todos os fornecedores, sem exceções, marca uma escalada no protecionismo americano, afetando diretamente o Brasil, que exportou US$ 5,7 bilhões em aço e alumínio para os EUA em 2024.
O histórico de Trump mostra um padrão de anúncios agressivos seguidos de recuos ou negociações. No atual mandato, as tarifas contra Canadá e México, anunciadas em janeiro, foram suspensas por um mês após pressões, enquanto as taxas de 20% sobre a China seguem firmes. Esse “vai e vem” mantém o setor siderúrgico global em alerta, com o Brasil buscando formas de mitigar os impactos.
Opções de transmissão para o torcedor
Embora o foco esteja nas tarifas, o noticiário esportivo também esquenta com o clássico Fluminense x Flamengo, jogo de ida da final do Campeonato Carioca, no mesmo dia 12 de março, às 21h30, no Maracanã. Para os fãs que querem acompanhar o duelo ao vivo, diversas opções estão disponíveis:
- Globo: Em TV aberta, com narração de Gustavo Villani e comentários de Caio Ribeiro e Júnior.
- Band: Outra alternativa gratuita, com cobertura nacional.
- Sportv: Canal por assinatura, trazendo Luiz Carlos Jr., Lédio Carmona e Fernando Prass.
- Premiere: Pay-per-view para assinantes, com foco exclusivo no jogo.
- Canal GOAT: Streaming gratuito no YouTube, acessível a todos.
A ampla oferta reflete a importância do clássico, que coincide com um dia de reflexões econômicas no Brasil.
Desafios econômicos no horizonte
O setor siderúrgico brasileiro agora enfrenta um cenário de adaptação forçada. A China, maior produtora mundial de aço, poderia absorver parte do excedente brasileiro, especialmente produtos semiacabados, mas sua demanda tem desacelerado desde 2020, quando exportou US$ 2,12 bilhões em ferro e aço. Lia Valls, da FGV Ibre, observa que, embora a China prefira importar placas e chapas para finalização, o mercado asiático não compensará totalmente a perda dos EUA no curto prazo. Outros destinos, como Europa e América Latina, também exigem esforços logísticos e comerciais para se tornarem viáveis.
No mercado interno, o aumento da oferta pode beneficiar consumidores, como a construção civil, com preços mais baixos temporariamente. Porém, a longo prazo, a queda nas exportações pode pressionar o dólar, elevando custos de insumos importados e afetando a competitividade das siderúrgicas. Jackson Campos, especialista em comércio exterior, alerta que a redução na produção pode gerar demissões, impactando não só os trabalhadores diretos, mas também setores como transporte e mineração.
A pressão internacional também cresce. Canadá e União Europeia já sinalizam retaliações, enquanto o Brasil avalia a “lei da reciprocidade”, sugerida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderia taxar produtos americanos em resposta. Por enquanto, o governo brasileiro busca diálogo para evitar uma guerra comercial, mas os efeitos das tarifas já começam a moldar o futuro do setor.
Cronograma das finais do Carioca
Enquanto as tarifas dominam o noticiário econômico, o futebol carioca segue em destaque com a final do Campeonato Carioca. Confira as datas e horários dos jogos entre Fluminense e Flamengo:
- Jogo de ida: 12 de março, quarta-feira, às 21h30, no Maracanã.
- Jogo de volta: 16 de março, domingo, às 16h, no Maracanã.
Ambos os confrontos terão transmissão pela Globo, Band, Sportv, Premiere e Canal GOAT, garantindo ampla cobertura para os torcedores.
Curiosidades sobre aço e rivalidade
O aço e o clássico Fla-Flu compartilham histórias marcantes que atravessam décadas. Veja alguns fatos interessantes:
- O Brasil exportou 49% de seu aço para os EUA em 2022, liderando entre os fornecedores até ser superado pelo Canadá em 2024.
- O primeiro Fla-Flu, em 1912, terminou com vitória tricolor por 3 a 2, iniciando uma rivalidade centenária.
- Em finais do Carioca, os times se enfrentaram 11 vezes, com seis títulos rubro-negros e cinco tricolores.
- O recorde de público no clássico foi de 194.603 torcedores, em 1963, no Maracanã.
Esses números mostram a relevância do aço na economia e do Fla-Flu na cultura esportiva brasileira.
Setor busca alternativas em meio à incerteza
Com as tarifas em vigor, o Brasil precisa agir rápido para minimizar os danos. A diversificação de mercados é uma solução complexa, mas necessária, diante da concorrência global e da queda na demanda chinesa. Internamente, o aumento da oferta pode pressionar preços e exigir ajustes na produção, enquanto o governo avalia negociações com os EUA para reverter ou suavizar a medida.
O impacto econômico vai além das siderúrgicas, alcançando empregos e setores dependentes de aço e alumínio. Enquanto isso, o clássico Fluminense x Flamengo oferece um respiro aos brasileiros, que podem acompanhar o jogo ao vivo em diversas plataformas, unindo paixão esportiva e desafios econômicos em um mesmo dia.

O Brasil sentiu o impacto direto das tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio impostas pelos Estados Unidos, que entraram em vigor nesta quarta-feira, 12 de março. Assinado pelo presidente Donald Trump em 10 de fevereiro, o decreto afeta grandes fornecedores como Canadá, México e o próprio Brasil, segundo maior exportador de aço para os EUA, com 4,1 milhões de toneladas enviadas em 2024. A medida, que não prevê exceções, ameaça reduzir o fluxo de exportações brasileiras, pressionando o setor siderúrgico a buscar novos mercados ou ajustar a produção interna. Enquanto o governo americano justifica a taxação como forma de proteger sua indústria local, os efeitos no comércio global já geram reações entre parceiros econômicos, incluindo possíveis retaliações.
No cenário nacional, as tarifas chegam em um momento delicado para as siderúrgicas brasileiras, que dependem fortemente do mercado dos EUA. Em 2024, o país respondeu por quase 10% das exportações totais de aço para os americanos, atrás apenas do Canadá, que exportou 6 milhões de toneladas. O alumínio, embora com menor peso nas vendas externas, também enfrenta o mesmo percentual de taxação, afetando um setor que já lida com concorrência acirrada no mercado global. A estratégia de Trump, que busca reduzir o déficit comercial americano e estimular a produção doméstica, reacende debates sobre os impactos de políticas protecionistas tanto nos EUA quanto em seus parceiros comerciais.
Empresas brasileiras agora enfrentam um dilema: redirecionar suas vendas ou absorver o excedente internamente, o que pode baixar preços e apertar margens de lucro. Enquanto isso, o clássico “vai e vem” das tarifas de Trump, que já marcou seu primeiro mandato, sugere que negociações ainda podem alterar o cenário, mas, por ora, o setor siderúrgico nacional se prepara para os desafios de curto e médio prazo.
Setor siderúrgico brasileiro sob pressão
O impacto das tarifas de 25% atinge em cheio o Brasil, que consolidou sua posição como um dos principais fornecedores de aço para os EUA. Em 2024, foram exportadas 4,1 milhões de toneladas de aço, volume que representa quase um quinto do total importado pelos americanos, segundo dados do Departamento de Comércio dos EUA. No caso do alumínio, o Canadá lidera com 50% das importações americanas, mas o Brasil, embora em menor escala, também sente o peso da medida, com 16% de suas exportações do metal direcionadas aos EUA. A dependência desse mercado torna o cenário preocupante para a indústria nacional.
Especialistas apontam que a redução nas exportações será o efeito mais imediato. José Luiz Pimenta, da BMJ Consultoria, destaca que o Brasil, ao lado do Canadá, será um dos mais afetados, com uma queda esperada no volume vendido aos EUA já nos próximos meses. A alternativa de buscar novos mercados, como a Ásia ou a Europa, esbarra na forte concorrência da China, maior produtora mundial de aço, que exportou 508 mil toneladas aos EUA em 2023, mas domina outros destinos globais. Assim, o redirecionamento das vendas exige tempo, logística e adaptação às exigências de novos compradores.
Internamente, o aumento da oferta de aço e alumínio no mercado brasileiro pode gerar um efeito cascata. Com menos saída para o exterior, os preços tendem a cair, pressionando as margens de lucro das empresas e podendo levar a ajustes na produção. Setores como construção civil, automobilístico e de eletrodomésticos, grandes consumidores desses materiais, também podem ser impactados por oscilações de custo e disponibilidade.
Empresas enfrentam impactos distintos
As tarifas de Trump geram consequências variadas entre as siderúrgicas brasileiras, dependendo de sua exposição ao mercado americano. Empresas como ArcelorMittal e Ternium, multinacionais com forte atuação no Brasil, estão entre as mais vulneráveis. Elas produzem placas de aço semiacabadas, amplamente exportadas para os EUA, onde são processadas para uso industrial. Com a taxação, o volume exportado pode diminuir significativamente, afetando a receita dessas companhias, que representam mais de 80% das vendas externas de aço do país, conforme relatório do Itaú BBA.
Por outro lado, siderúrgicas listadas na bolsa brasileira, como Gerdau, Usiminas e CSN, devem sofrer menos. Essas empresas têm uma operação mais focada no mercado interno, com exportações desempenhando um papel secundário em seus negócios. Daniel Sasson, analista do Itaú BBA, explica que a Gerdau, por exemplo, pode até se beneficiar, já que possui unidades produtivas nos EUA, o que reduz sua dependência das exportações a partir do Brasil. Ainda assim, o excedente de aço no mercado nacional pode pressionar os preços locais, desafiando até mesmo essas companhias.
O Instituto Aço Brasil manifestou surpresa com a decisão americana, lembrando que o país já operava sob cotas negociadas em 2018. A entidade aposta em um diálogo entre os governos para restabelecer condições favoráveis, mas, enquanto isso, as empresas se preparam para um período de incerteza, com possíveis ajustes em suas estratégias de produção e vendas.
Retrospectiva das tarifas de Trump
A política de tarifas de Donald Trump não é novidade, especialmente para o Brasil, que já enfrentou idas e vindas durante seu primeiro mandato. Em março de 2018, os EUA impuseram taxas de 25% sobre aço e 10% sobre alumínio importados, mas o Brasil conseguiu uma exceção após negociações, operando sob um sistema de cotas baseado na média das exportações entre 2015 e 2017. Em dezembro de 2019, Trump ameaçou reinstaurar as tarifas, acusando o Brasil de desvalorizar o real, mas recuou após conversas com o então presidente Jair Bolsonaro.
Em 2020, as restrições voltaram a apertar: em agosto, as cotas brasileiras foram reduzidas em 80%, e em outubro, as tarifas sobre chapas de alumínio subiram de 15% para 145%, sob alegação de dumping. Essas medidas foram revertidas em julho de 2022, já sob Joe Biden, aliviando o setor. Agora, em 2025, a taxação de 25% sobre todos os fornecedores, sem exceções, marca uma escalada no protecionismo americano, afetando diretamente o Brasil, que exportou US$ 5,7 bilhões em aço e alumínio para os EUA em 2024.
O histórico de Trump mostra um padrão de anúncios agressivos seguidos de recuos ou negociações. No atual mandato, as tarifas contra Canadá e México, anunciadas em janeiro, foram suspensas por um mês após pressões, enquanto as taxas de 20% sobre a China seguem firmes. Esse “vai e vem” mantém o setor siderúrgico global em alerta, com o Brasil buscando formas de mitigar os impactos.
Opções de transmissão para o torcedor
Embora o foco esteja nas tarifas, o noticiário esportivo também esquenta com o clássico Fluminense x Flamengo, jogo de ida da final do Campeonato Carioca, no mesmo dia 12 de março, às 21h30, no Maracanã. Para os fãs que querem acompanhar o duelo ao vivo, diversas opções estão disponíveis:
- Globo: Em TV aberta, com narração de Gustavo Villani e comentários de Caio Ribeiro e Júnior.
- Band: Outra alternativa gratuita, com cobertura nacional.
- Sportv: Canal por assinatura, trazendo Luiz Carlos Jr., Lédio Carmona e Fernando Prass.
- Premiere: Pay-per-view para assinantes, com foco exclusivo no jogo.
- Canal GOAT: Streaming gratuito no YouTube, acessível a todos.
A ampla oferta reflete a importância do clássico, que coincide com um dia de reflexões econômicas no Brasil.
Desafios econômicos no horizonte
O setor siderúrgico brasileiro agora enfrenta um cenário de adaptação forçada. A China, maior produtora mundial de aço, poderia absorver parte do excedente brasileiro, especialmente produtos semiacabados, mas sua demanda tem desacelerado desde 2020, quando exportou US$ 2,12 bilhões em ferro e aço. Lia Valls, da FGV Ibre, observa que, embora a China prefira importar placas e chapas para finalização, o mercado asiático não compensará totalmente a perda dos EUA no curto prazo. Outros destinos, como Europa e América Latina, também exigem esforços logísticos e comerciais para se tornarem viáveis.
No mercado interno, o aumento da oferta pode beneficiar consumidores, como a construção civil, com preços mais baixos temporariamente. Porém, a longo prazo, a queda nas exportações pode pressionar o dólar, elevando custos de insumos importados e afetando a competitividade das siderúrgicas. Jackson Campos, especialista em comércio exterior, alerta que a redução na produção pode gerar demissões, impactando não só os trabalhadores diretos, mas também setores como transporte e mineração.
A pressão internacional também cresce. Canadá e União Europeia já sinalizam retaliações, enquanto o Brasil avalia a “lei da reciprocidade”, sugerida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderia taxar produtos americanos em resposta. Por enquanto, o governo brasileiro busca diálogo para evitar uma guerra comercial, mas os efeitos das tarifas já começam a moldar o futuro do setor.
Cronograma das finais do Carioca
Enquanto as tarifas dominam o noticiário econômico, o futebol carioca segue em destaque com a final do Campeonato Carioca. Confira as datas e horários dos jogos entre Fluminense e Flamengo:
- Jogo de ida: 12 de março, quarta-feira, às 21h30, no Maracanã.
- Jogo de volta: 16 de março, domingo, às 16h, no Maracanã.
Ambos os confrontos terão transmissão pela Globo, Band, Sportv, Premiere e Canal GOAT, garantindo ampla cobertura para os torcedores.
Curiosidades sobre aço e rivalidade
O aço e o clássico Fla-Flu compartilham histórias marcantes que atravessam décadas. Veja alguns fatos interessantes:
- O Brasil exportou 49% de seu aço para os EUA em 2022, liderando entre os fornecedores até ser superado pelo Canadá em 2024.
- O primeiro Fla-Flu, em 1912, terminou com vitória tricolor por 3 a 2, iniciando uma rivalidade centenária.
- Em finais do Carioca, os times se enfrentaram 11 vezes, com seis títulos rubro-negros e cinco tricolores.
- O recorde de público no clássico foi de 194.603 torcedores, em 1963, no Maracanã.
Esses números mostram a relevância do aço na economia e do Fla-Flu na cultura esportiva brasileira.
Setor busca alternativas em meio à incerteza
Com as tarifas em vigor, o Brasil precisa agir rápido para minimizar os danos. A diversificação de mercados é uma solução complexa, mas necessária, diante da concorrência global e da queda na demanda chinesa. Internamente, o aumento da oferta pode pressionar preços e exigir ajustes na produção, enquanto o governo avalia negociações com os EUA para reverter ou suavizar a medida.
O impacto econômico vai além das siderúrgicas, alcançando empregos e setores dependentes de aço e alumínio. Enquanto isso, o clássico Fluminense x Flamengo oferece um respiro aos brasileiros, que podem acompanhar o jogo ao vivo em diversas plataformas, unindo paixão esportiva e desafios econômicos em um mesmo dia.
