Breaking
12 Mar 2025, Wed

Torcedores do Atlético de Madrid insultam Vini Jr. com cânticos racistas antes de jogo da Champions League

Vini Jr


Antes do clássico entre Atlético de Madrid e Real Madrid, válido pelo jogo de volta das oitavas de final da Champions League, um novo episódio de racismo chocou o mundo do futebol. Torcedores do clube colchonero foram flagrados entoando cânticos ofensivos contra Vinicius Júnior, estrela do time merengue, nos arredores do Estádio Metropolitano, na capital espanhola. O incidente, ocorrido nesta quarta-feira, 12 de março, reacende o debate sobre a persistência de atos discriminatórios no esporte e a falta de medidas eficazes para coibi-los. A partida, que definirá quem avança às quartas de final do torneio europeu, já carregava alta tensão, mas o comportamento de parte da torcida elevou ainda mais o clima de rivalidade a um patamar lamentável.

O cântico “Olé, olé, Vinicius chimpanzé” ecoou enquanto os torcedores, alguns portando sinalizadores, se reuniam próximo ao estádio antes do apito inicial. Vídeos do momento circularam rapidamente nas redes sociais, gerando indignação entre fãs, jogadores e entidades ligadas ao futebol. Esse tipo de ofensa não é novidade para o atacante brasileiro, que, desde sua chegada ao Real Madrid em 2018, tem sido alvo recorrente de insultos racistas em diversos estádios da Espanha, incluindo o próprio Metropolitano.

Para o Real Madrid, que venceu o jogo de ida por 2 a 1 no Santiago Bernabéu, a partida representa uma chance de consolidar sua vantagem e seguir na defesa do título da Champions. Já o Atlético, sob o comando de Diego Simeone, busca reverter o placar em casa. No entanto, o foco esportivo foi ofuscado pelo comportamento deplorável de alguns torcedores, que transformaram a rivalidade histórica entre os clubes em um palco para demonstrações de preconceito.

Escalada de ofensas racistas contra Vini Jr.

Vinicius Júnior, de 24 anos, tornou-se um dos principais alvos de racismo no futebol espanhol nos últimos anos, especialmente em confrontos contra o Atlético de Madrid. O episódio mais recente não é um caso isolado. Em março de 2024, antes de um jogo da Champions League contra a Inter de Milão, torcedores colchoneros já haviam entoado o mesmo cântico, mesmo sem a presença do jogador em campo. Na ocasião, Vini Jr. usou as redes sociais para expressar sua frustração, destacando que os ataques ocorrem até em partidas nas quais ele não está envolvido. A repetição desses atos evidencia um padrão preocupante entre parte da torcida do clube.

Outro caso marcante aconteceu em 2023, quando um boneco representando o jogador foi pendurado em um viaduto próximo ao estádio antes de um clássico. No mesmo ano, durante uma partida no Metropolitano, insultos como “macaco” foram dirigidos ao atacante, que respondeu dançando em campo como forma de protesto. Esses episódios, somados a ofensas em jogos contra Valencia e Mallorca, mostram que o problema transcende rivalidades locais e reflete uma questão estrutural no futebol espanhol.

Além dos ataques diretos, uma campanha racista promovida por torcedores do Atlético em outubro de 2024 incentivava o uso de máscaras no estádio para facilitar insultos sem identificação. A ação levou à prisão de quatro indivíduos pela Polícia Nacional da Espanha, mas a punição não parece ter intimidado novos incidentes. Enquanto Vini Jr. acumula 19 gols em 38 jogos na atual temporada, sua luta contra o racismo segue tão intensa quanto suas atuações em campo.

Histórico de confrontos e rivalidade intensa

A rivalidade entre Atlético de Madrid e Real Madrid é uma das mais acirradas do futebol mundial, especialmente na Champions League, onde os merengues eliminaram os colchoneros em duas finais (2014 e 2016). Para o Atlético, o confronto desta quarta-feira é uma oportunidade de reverter a derrota por 2 a 1 sofrida na ida, com gols de Rodrygo e Brahim Díaz para o Real, e Julián Álvarez para os anfitriões. O time de Simeone precisa de uma vitória simples para levar a decisão aos pênaltis, enquanto o Real avança com um empate.

Dentro de campo, Vini Jr. tem um histórico curioso contra o Atlético. Em 19 jogos disputados, ele registra oito vitórias, oito empates e apenas uma derrota, mas marcou somente um gol, na temporada 2023-24. Apesar de ser o maior driblador do Real Madrid e um dos destaques do time, o brasileiro frequentemente enfrenta dificuldades para converter suas jogadas em gols contra o rival da capital. Rodrygo, seu compatriota, soma três gols em 14 partidas contra o Atlético, incluindo um na vitória do jogo de ida.

Fora das quatro linhas, a tensão entre as torcidas adiciona uma camada extra de complexidade. O Real Madrid, com 15 títulos europeus, encara um Atlético que vive boa fase sob o comando de Simeone, mas que ainda busca seu primeiro troféu de Champions. O embate, no entanto, foi manchado mais uma vez por atitudes que vão além da rivalidade esportiva e expõem a necessidade de ações mais duras contra o racismo.

Cronologia dos ataques racistas a Vini Jr. na Espanha

Os episódios de racismo contra Vinicius Júnior seguem uma linha do tempo que reflete a gravidade do problema no futebol espanhol. Abaixo, alguns dos momentos mais marcantes:

  • Maio de 2023: Torcedores do Valencia chamam Vini Jr. de “macaco” no Estádio Mestalla, em jogo da LaLiga. O caso ganhou repercussão mundial e resultou em prisões.
  • Setembro de 2023: Insultos racistas são registrados no Metropolitano durante um dérbi contra o Atlético de Madrid.
  • Outubro de 2024: Polícia prende quatro torcedores do Atlético por campanha racista incentivando o uso de máscaras para atacar o jogador.
  • Março de 2024: Cânticos racistas são entoados antes de Atlético x Inter, mesmo sem a presença de Vini Jr.
  • Março de 2025: Novo episódio ocorre antes do clássico da Champions League contra o Real Madrid.

Essa sequência de eventos mostra que as ofensas não se limitam a um único clube ou contexto, mas se repetem em diferentes estádios e situações, desafiando as autoridades esportivas a tomarem medidas mais rigorosas.

Resposta do jogador e impacto no futebol

Diante do novo ataque, Vinicius Júnior ainda não se pronunciou oficialmente sobre o incidente ocorrido antes do jogo desta quarta-feira. No entanto, sua postura em casos anteriores indica que ele não ficará calado. Em 2024, após os cânticos antes do jogo contra a Inter, o jogador desabafou nas redes sociais, cobrando punições da UEFA e afirmando que o racismo é uma “triste realidade” que o acompanha até em partidas nas quais não participa. Sua luta contra o preconceito também ganhou reconhecimento fora de campo, com prêmios como o Sócrates, recebido em 2023, pelo seu trabalho social por meio do Instituto Vini Jr.

O impacto desses episódios vai além do jogador. Companheiros de equipe, como Rodrygo e Bellingham, já demonstraram solidariedade em outras ocasiões, assim como o técnico Carlo Ancelotti, que frequentemente elogia a resiliência do brasileiro. No cenário mais amplo, o futebol espanhol enfrenta críticas por sua abordagem leniente ao problema, com multas irrisórias e notas de repúdio que pouco mudam o comportamento das torcidas.

A partida desta quarta-feira, que começou às 17h (horário de Brasília), tinha como foco inicial a disputa por uma vaga nas quartas de final. Contudo, o que deveria ser uma celebração do esporte foi novamente manchado por atitudes que contrastam com os valores de fair play defendidos pelas competições europeias.

Números e desempenho de Vini Jr. na temporada

Vinicius Júnior segue como peça-chave no Real Madrid, mesmo enfrentando hostilidades constantes. Na temporada atual, ele acumula números impressionantes que reforçam sua importância para o time:

  • 19 gols em 38 jogos disputados.
  • Destaque como maior driblador do elenco merengue.
  • 102 gols em 300 partidas pelo clube desde 2018.
  • Dois títulos da Champions League (2022 e 2024).

Apesar de seu desempenho contra o Atlético ser menos prolífico, com apenas um gol em 19 confrontos, sua habilidade em criar jogadas e desequilibrar defesas segue intacta. Na vitória por 2 a 1 no jogo de ida, por exemplo, ele deu uma assistência decisiva para o gol de Brahim Díaz, mostrando que sua influência vai além das estatísticas de artilharia.

O brasileiro, que chegou ao Real Madrid vindo do Flamengo aos 18 anos, também se consolidou como um dos melhores jogadores do mundo, sendo eleito o Melhor Jogador Masculino pela Fifa em 2024. Sua trajetória, no entanto, é constantemente desafiada por episódios que testam sua força mental e colocam em xeque a capacidade do futebol de lidar com o racismo.

O que está em jogo no clássico de Madrid

O confronto entre Atlético de Madrid e Real Madrid nesta quarta-feira carrega um peso enorme para ambos os lados. O Real, que escalou Courtois, Valverde, Asencio, Rudiger, Mendy, Tchouaméni, Modric, Bellingham, Vini Jr., Mbappé e Rodrygo, busca manter sua hegemonia na competição. Já o Atlético, com Oblak, Molina, Giménez, Le Normand, Javi Galán, Simeone, Marcos Llorente, De Paul, Lino, Álvarez e Griezmann, aposta no apoio da torcida no Metropolitano para reverter o placar.

A vantagem de 2 a 1 dá ao Real Madrid a possibilidade de avançar com um empate, mas o Atlético já demonstrou em outras ocasiões que é capaz de surpreender em casa. Nos últimos cinco mata-matas após perder o jogo de ida, o time de Simeone conseguiu se classificar em três, o que aumenta a expectativa para o duelo. Enquanto isso, o Real acumula 12 avanços nas últimas 14 oitavas de final da Champions.

Independentemente do resultado, o episódio racista antes do jogo deixa uma marca negativa em um clássico que deveria ser lembrado apenas pela qualidade técnica e pela paixão das torcidas. A bola rolou às 17h, mas o eco dos cânticos racistas ainda ressoa mais alto que o apito inicial.



Antes do clássico entre Atlético de Madrid e Real Madrid, válido pelo jogo de volta das oitavas de final da Champions League, um novo episódio de racismo chocou o mundo do futebol. Torcedores do clube colchonero foram flagrados entoando cânticos ofensivos contra Vinicius Júnior, estrela do time merengue, nos arredores do Estádio Metropolitano, na capital espanhola. O incidente, ocorrido nesta quarta-feira, 12 de março, reacende o debate sobre a persistência de atos discriminatórios no esporte e a falta de medidas eficazes para coibi-los. A partida, que definirá quem avança às quartas de final do torneio europeu, já carregava alta tensão, mas o comportamento de parte da torcida elevou ainda mais o clima de rivalidade a um patamar lamentável.

O cântico “Olé, olé, Vinicius chimpanzé” ecoou enquanto os torcedores, alguns portando sinalizadores, se reuniam próximo ao estádio antes do apito inicial. Vídeos do momento circularam rapidamente nas redes sociais, gerando indignação entre fãs, jogadores e entidades ligadas ao futebol. Esse tipo de ofensa não é novidade para o atacante brasileiro, que, desde sua chegada ao Real Madrid em 2018, tem sido alvo recorrente de insultos racistas em diversos estádios da Espanha, incluindo o próprio Metropolitano.

Para o Real Madrid, que venceu o jogo de ida por 2 a 1 no Santiago Bernabéu, a partida representa uma chance de consolidar sua vantagem e seguir na defesa do título da Champions. Já o Atlético, sob o comando de Diego Simeone, busca reverter o placar em casa. No entanto, o foco esportivo foi ofuscado pelo comportamento deplorável de alguns torcedores, que transformaram a rivalidade histórica entre os clubes em um palco para demonstrações de preconceito.

Escalada de ofensas racistas contra Vini Jr.

Vinicius Júnior, de 24 anos, tornou-se um dos principais alvos de racismo no futebol espanhol nos últimos anos, especialmente em confrontos contra o Atlético de Madrid. O episódio mais recente não é um caso isolado. Em março de 2024, antes de um jogo da Champions League contra a Inter de Milão, torcedores colchoneros já haviam entoado o mesmo cântico, mesmo sem a presença do jogador em campo. Na ocasião, Vini Jr. usou as redes sociais para expressar sua frustração, destacando que os ataques ocorrem até em partidas nas quais ele não está envolvido. A repetição desses atos evidencia um padrão preocupante entre parte da torcida do clube.

Outro caso marcante aconteceu em 2023, quando um boneco representando o jogador foi pendurado em um viaduto próximo ao estádio antes de um clássico. No mesmo ano, durante uma partida no Metropolitano, insultos como “macaco” foram dirigidos ao atacante, que respondeu dançando em campo como forma de protesto. Esses episódios, somados a ofensas em jogos contra Valencia e Mallorca, mostram que o problema transcende rivalidades locais e reflete uma questão estrutural no futebol espanhol.

Além dos ataques diretos, uma campanha racista promovida por torcedores do Atlético em outubro de 2024 incentivava o uso de máscaras no estádio para facilitar insultos sem identificação. A ação levou à prisão de quatro indivíduos pela Polícia Nacional da Espanha, mas a punição não parece ter intimidado novos incidentes. Enquanto Vini Jr. acumula 19 gols em 38 jogos na atual temporada, sua luta contra o racismo segue tão intensa quanto suas atuações em campo.

Histórico de confrontos e rivalidade intensa

A rivalidade entre Atlético de Madrid e Real Madrid é uma das mais acirradas do futebol mundial, especialmente na Champions League, onde os merengues eliminaram os colchoneros em duas finais (2014 e 2016). Para o Atlético, o confronto desta quarta-feira é uma oportunidade de reverter a derrota por 2 a 1 sofrida na ida, com gols de Rodrygo e Brahim Díaz para o Real, e Julián Álvarez para os anfitriões. O time de Simeone precisa de uma vitória simples para levar a decisão aos pênaltis, enquanto o Real avança com um empate.

Dentro de campo, Vini Jr. tem um histórico curioso contra o Atlético. Em 19 jogos disputados, ele registra oito vitórias, oito empates e apenas uma derrota, mas marcou somente um gol, na temporada 2023-24. Apesar de ser o maior driblador do Real Madrid e um dos destaques do time, o brasileiro frequentemente enfrenta dificuldades para converter suas jogadas em gols contra o rival da capital. Rodrygo, seu compatriota, soma três gols em 14 partidas contra o Atlético, incluindo um na vitória do jogo de ida.

Fora das quatro linhas, a tensão entre as torcidas adiciona uma camada extra de complexidade. O Real Madrid, com 15 títulos europeus, encara um Atlético que vive boa fase sob o comando de Simeone, mas que ainda busca seu primeiro troféu de Champions. O embate, no entanto, foi manchado mais uma vez por atitudes que vão além da rivalidade esportiva e expõem a necessidade de ações mais duras contra o racismo.

Cronologia dos ataques racistas a Vini Jr. na Espanha

Os episódios de racismo contra Vinicius Júnior seguem uma linha do tempo que reflete a gravidade do problema no futebol espanhol. Abaixo, alguns dos momentos mais marcantes:

  • Maio de 2023: Torcedores do Valencia chamam Vini Jr. de “macaco” no Estádio Mestalla, em jogo da LaLiga. O caso ganhou repercussão mundial e resultou em prisões.
  • Setembro de 2023: Insultos racistas são registrados no Metropolitano durante um dérbi contra o Atlético de Madrid.
  • Outubro de 2024: Polícia prende quatro torcedores do Atlético por campanha racista incentivando o uso de máscaras para atacar o jogador.
  • Março de 2024: Cânticos racistas são entoados antes de Atlético x Inter, mesmo sem a presença de Vini Jr.
  • Março de 2025: Novo episódio ocorre antes do clássico da Champions League contra o Real Madrid.

Essa sequência de eventos mostra que as ofensas não se limitam a um único clube ou contexto, mas se repetem em diferentes estádios e situações, desafiando as autoridades esportivas a tomarem medidas mais rigorosas.

Resposta do jogador e impacto no futebol

Diante do novo ataque, Vinicius Júnior ainda não se pronunciou oficialmente sobre o incidente ocorrido antes do jogo desta quarta-feira. No entanto, sua postura em casos anteriores indica que ele não ficará calado. Em 2024, após os cânticos antes do jogo contra a Inter, o jogador desabafou nas redes sociais, cobrando punições da UEFA e afirmando que o racismo é uma “triste realidade” que o acompanha até em partidas nas quais não participa. Sua luta contra o preconceito também ganhou reconhecimento fora de campo, com prêmios como o Sócrates, recebido em 2023, pelo seu trabalho social por meio do Instituto Vini Jr.

O impacto desses episódios vai além do jogador. Companheiros de equipe, como Rodrygo e Bellingham, já demonstraram solidariedade em outras ocasiões, assim como o técnico Carlo Ancelotti, que frequentemente elogia a resiliência do brasileiro. No cenário mais amplo, o futebol espanhol enfrenta críticas por sua abordagem leniente ao problema, com multas irrisórias e notas de repúdio que pouco mudam o comportamento das torcidas.

A partida desta quarta-feira, que começou às 17h (horário de Brasília), tinha como foco inicial a disputa por uma vaga nas quartas de final. Contudo, o que deveria ser uma celebração do esporte foi novamente manchado por atitudes que contrastam com os valores de fair play defendidos pelas competições europeias.

Números e desempenho de Vini Jr. na temporada

Vinicius Júnior segue como peça-chave no Real Madrid, mesmo enfrentando hostilidades constantes. Na temporada atual, ele acumula números impressionantes que reforçam sua importância para o time:

  • 19 gols em 38 jogos disputados.
  • Destaque como maior driblador do elenco merengue.
  • 102 gols em 300 partidas pelo clube desde 2018.
  • Dois títulos da Champions League (2022 e 2024).

Apesar de seu desempenho contra o Atlético ser menos prolífico, com apenas um gol em 19 confrontos, sua habilidade em criar jogadas e desequilibrar defesas segue intacta. Na vitória por 2 a 1 no jogo de ida, por exemplo, ele deu uma assistência decisiva para o gol de Brahim Díaz, mostrando que sua influência vai além das estatísticas de artilharia.

O brasileiro, que chegou ao Real Madrid vindo do Flamengo aos 18 anos, também se consolidou como um dos melhores jogadores do mundo, sendo eleito o Melhor Jogador Masculino pela Fifa em 2024. Sua trajetória, no entanto, é constantemente desafiada por episódios que testam sua força mental e colocam em xeque a capacidade do futebol de lidar com o racismo.

O que está em jogo no clássico de Madrid

O confronto entre Atlético de Madrid e Real Madrid nesta quarta-feira carrega um peso enorme para ambos os lados. O Real, que escalou Courtois, Valverde, Asencio, Rudiger, Mendy, Tchouaméni, Modric, Bellingham, Vini Jr., Mbappé e Rodrygo, busca manter sua hegemonia na competição. Já o Atlético, com Oblak, Molina, Giménez, Le Normand, Javi Galán, Simeone, Marcos Llorente, De Paul, Lino, Álvarez e Griezmann, aposta no apoio da torcida no Metropolitano para reverter o placar.

A vantagem de 2 a 1 dá ao Real Madrid a possibilidade de avançar com um empate, mas o Atlético já demonstrou em outras ocasiões que é capaz de surpreender em casa. Nos últimos cinco mata-matas após perder o jogo de ida, o time de Simeone conseguiu se classificar em três, o que aumenta a expectativa para o duelo. Enquanto isso, o Real acumula 12 avanços nas últimas 14 oitavas de final da Champions.

Independentemente do resultado, o episódio racista antes do jogo deixa uma marca negativa em um clássico que deveria ser lembrado apenas pela qualidade técnica e pela paixão das torcidas. A bola rolou às 17h, mas o eco dos cânticos racistas ainda ressoa mais alto que o apito inicial.



Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *