O assassino confesso da universitária Louise Maria da Silva Ribeiro, Vinícius Neres Ribeiro (foto em destaque), de 28 anos, teve acesso a progressão do regime fechado para semiaberto após sete anos de prisão por não ter registro de faltas graves no Sistema Penitenciário.
Neres foi detido pelo assassinato de Louise em 13 de março de 2016. Após a condenação, permaneceu preso, no regime fechado, quando foi transferido para a Penitenciária do Distrito Federal II (PDF II), em 7 de abril de 2017. É uma área de segurança máxima, onde ficam mantidos condenados de alta periculosidade e membros de facções criminosas.
Em 11 de abril de 2023, Vinícius foi transferido para o semiaberto, em razão da progressão de regime, e acabou transferido para o Centro de Internamento e Reeducação (CIR). Em 20 de outubro do mesmo ano foi transferido para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), recebendo o benefício do trabalho externo e saída temporária.
Vinícius se aproveitou do benefício e fugiu. Ele foi recapturado por policiais penais rondando a residência da ex-namorada. O feminicida chegou a invadir o apartamento da jovem e deixou aberto o registro do gás de cozinha do imóvel. O fugitivo estava com uma mochila, com facas, luvas, lubrificante e outros itens, entre eles uma mecha de cabelo, que seria da ex.
22 anos de prisão
Segundo a 1ª Promotoria de Execuções Penais do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Neres foi condenado a 22 anos de reclusão por homicídio qualificado e destruição/subtração/ocultação de cadáver.
O sentenciado estava recolhido do CPP e tinha direito a usufruir os benefícios externos (trabalho externo e saídas temporárias), por ter cumprido os requisitos legais. Não havia mandado de prisão em seu desfavor ou registro de falta grave que o impedisse que usufruir dos benefícios.
De acordo com a 1ª Promotoria, no âmbito da execução penal ele responderá pela prática de falta grave e deverá ser regredido ao regime fechado. Por enquanto, Neres deverá continuar no regime semiaberto, porém sem os benefícios externos (trabalho externo e saídas temporárias).
Neres ainda deverá responder pelos novos crimes cometidos. Caso condenado, a nova pena será somadas às penas que já estão em execução, piorando ainda mais a sua situação judicial.
Recaptura
Policiais penais conseguiram recapturar Vinícius, após localizarem o carro da mãe dele, estacionado a cerca de 600 metros da casa da ex-namorada.
Veja imagem:
A coluna Na Mira apurou que Vinícius ainda tinha uma cópia da chave do apartamento da ex – que o denunciou em janeiro último por violência doméstica. Ao deixar o local, acabou flagrado por policiais penais e tentou fugir, mas foi recapturado (veja vídeo acima e fotos abaixo).
Curso universitário
Após ter direito à progressão de pena para o regime semiaberto, Vinícius – que cursava ciências biológicas na UnB, mas foi desligado da universidade depois de matar Louise Maria – começou outra faculdade. Na nova graduação, conheceu a agora ex-namorada mais recente.
Ambos viveram um relacionamento por cerca de sete meses. No entanto, quando ela descobriu sobre o passado de Vinícius decidiu terminar. Mais uma vez, sem aceitar o término, o criminoso passou a persegui-la quando saía diariamente para as atividades que era autorizado a exercer fora do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), como trabalhar e estudar.
Na última sexta-feira (7/3), porém, ele não voltou ao CPP para a pernoite após as atividades fora da prisão. Ele foi preso na manhã dessa terça (11/3), levado para a 20ª Delegacia de Polícia (Gama) e deixado à disposição da Justiça. Vinícius pode, inclusive, perder o direito ao regime semiaberto, a depender de decisão do Poder Judiciário.
Feminicídio em laboratório
O assassinato de Louise Maria da Silva Ribeiro ocorreu em 10 de março de 2016 e chocou a comunidade acadêmica e o Distrito Federal. Ao ser preso, Neres confessou ter matado a colega de curso sob a justificativa de estar inconformado diante do término do relacionamento com a jovem.
Louise tinha 20 anos, quando foi dopada com clorofórmio pelo assassino, em um dos laboratórios do Instituto de Ciências Biológicas (IB) da Universidade de Brasília (UnB).
Quando a jovem desmaiou, Vinícius injetou 200 mililitros do químico na boca dela, o que provocou a morte da universitária, segundo a perícia; prendeu os pés e as mãos de Louise; despiu-a; e enrolou o corpo dela em um colchão inflável.
Posteriormente, o criminoso transportou o corpo no carro da vítima até um local próximo ao Minas Brasília Tênis Clube (MBTC), no Setor de Clubes Esportivos Norte (SCEN), e deixou o cadáver na mata, parcialmente incinerado.
Em 2017, Vinícius foi condenado à prisão por homicídio quadruplamente qualificado – por motivo fútil, uso de meio cruel, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio –, além de destruição de cadáver.
No entanto, ele teve a punição atenuada por ser menor de 21 anos à época e por ter confessado espontaneamente o crime.
O assassino confesso da universitária Louise Maria da Silva Ribeiro, Vinícius Neres Ribeiro (foto em destaque), de 28 anos, teve acesso a progressão do regime fechado para semiaberto após sete anos de prisão por não ter registro de faltas graves no Sistema Penitenciário.
Neres foi detido pelo assassinato de Louise em 13 de março de 2016. Após a condenação, permaneceu preso, no regime fechado, quando foi transferido para a Penitenciária do Distrito Federal II (PDF II), em 7 de abril de 2017. É uma área de segurança máxima, onde ficam mantidos condenados de alta periculosidade e membros de facções criminosas.
Em 11 de abril de 2023, Vinícius foi transferido para o semiaberto, em razão da progressão de regime, e acabou transferido para o Centro de Internamento e Reeducação (CIR). Em 20 de outubro do mesmo ano foi transferido para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), recebendo o benefício do trabalho externo e saída temporária.
Vinícius se aproveitou do benefício e fugiu. Ele foi recapturado por policiais penais rondando a residência da ex-namorada. O feminicida chegou a invadir o apartamento da jovem e deixou aberto o registro do gás de cozinha do imóvel. O fugitivo estava com uma mochila, com facas, luvas, lubrificante e outros itens, entre eles uma mecha de cabelo, que seria da ex.
22 anos de prisão
Segundo a 1ª Promotoria de Execuções Penais do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Neres foi condenado a 22 anos de reclusão por homicídio qualificado e destruição/subtração/ocultação de cadáver.
O sentenciado estava recolhido do CPP e tinha direito a usufruir os benefícios externos (trabalho externo e saídas temporárias), por ter cumprido os requisitos legais. Não havia mandado de prisão em seu desfavor ou registro de falta grave que o impedisse que usufruir dos benefícios.
De acordo com a 1ª Promotoria, no âmbito da execução penal ele responderá pela prática de falta grave e deverá ser regredido ao regime fechado. Por enquanto, Neres deverá continuar no regime semiaberto, porém sem os benefícios externos (trabalho externo e saídas temporárias).
Neres ainda deverá responder pelos novos crimes cometidos. Caso condenado, a nova pena será somadas às penas que já estão em execução, piorando ainda mais a sua situação judicial.
Recaptura
Policiais penais conseguiram recapturar Vinícius, após localizarem o carro da mãe dele, estacionado a cerca de 600 metros da casa da ex-namorada.
Veja imagem:
A coluna Na Mira apurou que Vinícius ainda tinha uma cópia da chave do apartamento da ex – que o denunciou em janeiro último por violência doméstica. Ao deixar o local, acabou flagrado por policiais penais e tentou fugir, mas foi recapturado (veja vídeo acima e fotos abaixo).
Curso universitário
Após ter direito à progressão de pena para o regime semiaberto, Vinícius – que cursava ciências biológicas na UnB, mas foi desligado da universidade depois de matar Louise Maria – começou outra faculdade. Na nova graduação, conheceu a agora ex-namorada mais recente.
Ambos viveram um relacionamento por cerca de sete meses. No entanto, quando ela descobriu sobre o passado de Vinícius decidiu terminar. Mais uma vez, sem aceitar o término, o criminoso passou a persegui-la quando saía diariamente para as atividades que era autorizado a exercer fora do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), como trabalhar e estudar.
Na última sexta-feira (7/3), porém, ele não voltou ao CPP para a pernoite após as atividades fora da prisão. Ele foi preso na manhã dessa terça (11/3), levado para a 20ª Delegacia de Polícia (Gama) e deixado à disposição da Justiça. Vinícius pode, inclusive, perder o direito ao regime semiaberto, a depender de decisão do Poder Judiciário.
Feminicídio em laboratório
O assassinato de Louise Maria da Silva Ribeiro ocorreu em 10 de março de 2016 e chocou a comunidade acadêmica e o Distrito Federal. Ao ser preso, Neres confessou ter matado a colega de curso sob a justificativa de estar inconformado diante do término do relacionamento com a jovem.
Louise tinha 20 anos, quando foi dopada com clorofórmio pelo assassino, em um dos laboratórios do Instituto de Ciências Biológicas (IB) da Universidade de Brasília (UnB).
Quando a jovem desmaiou, Vinícius injetou 200 mililitros do químico na boca dela, o que provocou a morte da universitária, segundo a perícia; prendeu os pés e as mãos de Louise; despiu-a; e enrolou o corpo dela em um colchão inflável.
Posteriormente, o criminoso transportou o corpo no carro da vítima até um local próximo ao Minas Brasília Tênis Clube (MBTC), no Setor de Clubes Esportivos Norte (SCEN), e deixou o cadáver na mata, parcialmente incinerado.
Em 2017, Vinícius foi condenado à prisão por homicídio quadruplamente qualificado – por motivo fútil, uso de meio cruel, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio –, além de destruição de cadáver.
No entanto, ele teve a punição atenuada por ser menor de 21 anos à época e por ter confessado espontaneamente o crime.