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16 Mar 2025, Sun

Criminosos exploram Imposto de Renda com cartas falsas da Receita Federal para roubar dados

Carta


Com o início do prazo para a entrega do Imposto de Renda 2025, marcado para 17 de março, golpistas voltam a usar uma tática recorrente: o envio de cartas falsas em nome da Receita Federal. Essas correspondências, que chegam pelos Correios, simulam intimações oficiais exigindo a regularização de dados cadastrais e têm como objetivo principal enganar os contribuintes para que forneçam informações pessoais e bancárias sensíveis. Em março de 2025, a Receita Federal emitiu um alerta destacando o aumento dessas fraudes, que se intensificam a cada temporada de declaração do IRPF. Estima-se que 46,2 milhões de brasileiros devam entregar suas declarações até 30 de maio, número que reflete o alcance do público-alvo dos criminosos, que aproveitam a visibilidade do período para ampliar suas ações. As autoridades reforçam que qualquer comunicação legítima só ocorre por canais oficiais, e a melhor proteção contra esses golpes é a informação e a cautela.

As cartas fraudulentas são cuidadosamente elaboradas para parecerem autênticas, muitas vezes incluindo o logotipo da Receita Federal e uma linguagem formal que cria um senso de urgência. Elas instruem as vítimas a acessar sites falsos, onde são solicitados dados como CPF, números de contas bancárias e até senhas. Esse golpe, que já foi registrado em anos anteriores, como 2023 e 2024, com milhares de denúncias, explora a atenção gerada pelo Imposto de Renda nas redes sociais, na imprensa e em grupos de mensagens. A Receita Federal alerta que os criminosos se valem dessa exposição para atingir tanto contribuintes desavisados quanto aqueles que, mesmo conhecendo a prática, podem ser pegos desprevenidos pela sofisticação das mensagens.

O combate a essas fraudes exige ação rápida das vítimas e das autoridades. Em 2024, mais de 18 mil casos foram reportados durante o período do IRPF, e o número pode crescer em 2025 devido ao aumento projetado de declarações. A Receita orienta que o único canal seguro para consultas ou regularizações é o site oficial, acessível em www.gov.br/receitafederal, e que qualquer solicitação fora desse domínio deve ser tratada como suspeita. A Polícia Civil também está envolvida, recomendando denúncias imediatas em delegacias especializadas para rastrear os responsáveis e minimizar os danos causados por essas ações criminosas.

Detalhes do golpe que engana contribuintes

O funcionamento das cartas falsas segue um padrão bem definido. Enviadas pelos Correios, elas chegam em envelopes comuns, muitas vezes com o título “Intimação para regularização de dados cadastrais”, acompanhado do logotipo oficial da Receita Federal. O texto interno geralmente menciona supostas inconsistências no cadastro do contribuinte, exigindo uma ação imediata para evitar multas ou bloqueios. Há sempre um endereço eletrônico indicado, que, à primeira vista, pode parecer legítimo, mas não está vinculado ao domínio oficial do governo, terminando em extensões como “.com” ou “.online” em vez de “.gov.br”.

Acessar esses sites é o passo que os golpistas esperam que as vítimas deem. Nessas páginas fraudulentas, formulários pedem informações detalhadas, como dados fiscais, bancários e até documentos pessoais. Em alguns casos, os criminosos vão além, solicitando pagamentos de falsas taxas para “regularizar” a situação, com valores que variam entre R$ 100 e R$ 500, dependendo da sofisticação do golpe. Dados de 2024 indicam que esse tipo de fraude gerou prejuízos financeiros diretos a milhares de brasileiros, além de expor informações que podem ser usadas em outras ações criminosas, como abertura de contas falsas ou golpes via Pix.

A Receita Federal enfatiza que nunca envia comunicações pedindo dados por meio de links externos ou solicitações diretas fora do sistema e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento. Qualquer contribuinte que receba uma carta desse tipo deve ignorá-la e, se possível, denunciá-la às autoridades. A estratégia dos golpistas, embora repetitiva, continua eficaz por atingir um público amplo em um momento de ansiedade fiscal, o que reforça a necessidade de campanhas de conscientização contínuas.

Aumento de fraudes na temporada do IRPF

Explorar o período do Imposto de Renda não é uma prática nova entre os criminosos. Nos últimos anos, a Receita Federal tem registrado um crescimento constante nas tentativas de golpe durante os meses de março a maio, quando a entrega das declarações está em andamento. Em 2023, cerca de 15 mil denúncias foram feitas ao órgão, número que saltou para 18 mil em 2024, refletindo tanto o aumento da população declarando quanto a ousadia dos fraudadores. Para 2025, a projeção de 46,2 milhões de declarações, 7% a mais que no ano anterior, sugere que o volume de tentativas pode ser ainda maior.

A visibilidade do IRPF nas redes sociais e na imprensa é um dos fatores que alimentam essas fraudes. Durante esse período, o tema domina conversas em grupos de mensagens e manchetes, criando um ambiente propício para que os golpistas usem o nome da Receita Federal como isca. Além das cartas, outras modalidades, como e-mails e mensagens de texto, também ressurgem, muitas vezes ameaçando a suspensão do CPF ou o bloqueio de contas bancárias. Em janeiro de 2025, um golpe via Pix já havia sido identificado, mostrando que os criminosos adaptam suas táticas ao longo do ano, mas concentram esforços na temporada fiscal.

A Receita Federal tem intensificado seus alertas, especialmente em março, quando o programa para declaração é liberado e os contribuintes começam a organizar seus documentos. A combinação de tecnologia, como sites falsos bem desenhados, e métodos tradicionais, como o uso dos Correios, torna o golpe mais difícil de ser detectado por pessoas sem conhecimento prévio. Por isso, a orientação é verificar sempre a origem de qualquer comunicação antes de tomar qualquer ação.

Como os golpistas criam armadilhas convincentes

Criar uma carta que pareça oficial exige um esforço calculado dos criminosos. Eles utilizam elementos visuais familiares, como o logotipo da Receita Federal, e uma linguagem técnica que imita documentos legítimos, incluindo termos como “pendências fiscais” ou “regularização imediata”. Em alguns casos, os golpistas conseguem incluir o CPF ou o nome completo do destinatário, provavelmente obtidos em vazamentos de dados anteriores, o que aumenta a credibilidade da fraude e o senso de urgência.

Os sites indicados nas cartas são outro ponto de sofisticação. Essas páginas frequentemente imitam o design do portal oficial da Receita, com cores, fontes e layouts semelhantes, mas possuem endereços suspeitos que não terminam em “.gov.br”. Uma vez que a vítima acessa o link, o formulário apresentado pode pedir desde informações básicas, como nome e CPF, até dados mais sensíveis, como senhas de acesso bancário ou números de cartão de crédito. Em 2024, estima-se que mais de 5 mil brasileiros tenham caído nesse tipo de golpe só no período do Imposto de Renda, com prejuízos que vão além do financeiro, incluindo o uso indevido de identidades.

A Polícia Civil alerta que essas fraudes muitas vezes estão ligadas a quadrilhas organizadas, que operam em várias regiões do país e utilizam os dados roubados para crimes maiores, como lavagem de dinheiro e estelionato. A Receita Federal, por sua vez, mantém um canal de denúncias ativo e trabalha com as autoridades para rastrear os responsáveis, mas o sucesso depende da colaboração dos cidadãos em reportar as tentativas de golpe o mais rápido possível.

Cronograma do Imposto de Renda e os picos de fraude

O calendário do Imposto de Renda 2025 é um fator chave para entender os picos de atividade dos golpistas. Veja os principais marcos:

  • Fevereiro: Empresas entregam informes de rendimentos até o dia 28.
  • Março: Início da entrega das declarações em 17 de março; liberação do programa oficial.
  • Maio: Encerramento do prazo em 30 de maio; pico de fraudes relatadas.

Essas datas coincidem com os momentos de maior circulação de informações sobre o IRPF, o que facilita a ação dos criminosos.

O que fazer para se proteger do golpe

Evitar cair nas armadilhas exige atenção e algumas ações simples por parte dos contribuintes. A Receita Federal nunca envia cartas com links para sites externos ou solicita dados por canais como e-mail, SMS ou WhatsApp. Qualquer regularização deve ser feita exclusivamente no site oficial ou no e-CAC, acessível com login seguro. Além disso, as autoridades recomendam que as vítimas denunciem imediatamente qualquer comunicação suspeita, seja à Receita, seja à Polícia Civil, para que os casos sejam investigados.

Se os dados já foram fornecidos, o contribuinte deve agir rápido, registrando um boletim de ocorrência em uma delegacia especializada e monitorando contas bancárias para evitar prejuízos maiores. Em 2024, cerca de 60% das vítimas que denunciaram rapidamente conseguiram bloquear transações fraudulentas, segundo estimativas policiais. A educação financeira e o uso exclusivo de canais oficiais são as principais armas contra essas fraudes, especialmente em um período tão visado como o do Imposto de Renda.

Dicas práticas contra fraudes fiscais

Proteger-se de golpes como o das cartas falsas requer cuidados básicos que podem fazer toda a diferença. Veja algumas orientações:

  • Desconfie de qualquer carta ou mensagem com links para sites desconhecidos.
  • Verifique o domínio do site; apenas “.gov.br” é oficial.
  • Não forneça dados pessoais ou bancários fora do site da Receita Federal.
  • Denuncie tentativas de golpe à Receita e à Polícia Civil.
  • Mantenha seus documentos fiscais organizados e use apenas o e-CAC para consultas.

Essas medidas ajudam a evitar que informações sensíveis caiam nas mãos de criminosos.

Resposta das autoridades ao aumento de golpes

A Receita Federal tem intensificado suas ações para combater as fraudes durante a temporada do Imposto de Renda. Em 2025, além de alertas públicos, o órgão lançou campanhas nas redes sociais para esclarecer os contribuintes sobre os canais oficiais e os riscos das comunicações falsas. A parceria com a Polícia Civil também foi reforçada, com delegacias especializadas em crimes cibernéticos recebendo mais recursos para investigar quadrilhas que operam esses esquemas.

No início de março, a Receita identificou um aumento de 20% nas denúncias em relação ao mesmo período de 2024, o que levou à abertura de novas frentes de investigação. A expectativa é que, com a colaboração dos cidadãos, mais golpistas sejam identificados e os prejuízos sejam reduzidos. Enquanto isso, o foco segue na conscientização, com mensagens reforçando que o site oficial é o único caminho seguro para qualquer interação com o Fisco.

Impacto das fraudes nos contribuintes

Vítimas dos golpes enfrentam consequências que vão além da perda de dados. Quando informações bancárias são roubadas, os criminosos podem realizar transações fraudulentas, esvaziar contas ou contrair empréstimos em nome dos afetados. Em 2024, os prejuízos financeiros diretos ultrapassaram R$ 10 milhões só no período do IRPF, sem contar os danos indiretos, como o tempo e o esforço para reverter fraudes de identidade. A Receita Federal estima que 1 em cada 10 mil contribuintes tenha sido alvo de alguma tentativa de golpe no último ano, um número que pode crescer em 2025.

A Polícia Civil alerta que a denúncia rápida é essencial para mitigar esses impactos. Em muitos casos, os bancos conseguem bloquear movimentações suspeitas se informados a tempo, mas a recuperação de valores perdidos é mais rara. Para os contribuintes, o golpe também gera desconfiança em comunicações oficiais, o que pode atrasar regularizações legítimas. A solução passa por uma combinação de vigilância individual e ação coordenada das autoridades para desmantelar as redes criminosas por trás dessas fraudes.



Com o início do prazo para a entrega do Imposto de Renda 2025, marcado para 17 de março, golpistas voltam a usar uma tática recorrente: o envio de cartas falsas em nome da Receita Federal. Essas correspondências, que chegam pelos Correios, simulam intimações oficiais exigindo a regularização de dados cadastrais e têm como objetivo principal enganar os contribuintes para que forneçam informações pessoais e bancárias sensíveis. Em março de 2025, a Receita Federal emitiu um alerta destacando o aumento dessas fraudes, que se intensificam a cada temporada de declaração do IRPF. Estima-se que 46,2 milhões de brasileiros devam entregar suas declarações até 30 de maio, número que reflete o alcance do público-alvo dos criminosos, que aproveitam a visibilidade do período para ampliar suas ações. As autoridades reforçam que qualquer comunicação legítima só ocorre por canais oficiais, e a melhor proteção contra esses golpes é a informação e a cautela.

As cartas fraudulentas são cuidadosamente elaboradas para parecerem autênticas, muitas vezes incluindo o logotipo da Receita Federal e uma linguagem formal que cria um senso de urgência. Elas instruem as vítimas a acessar sites falsos, onde são solicitados dados como CPF, números de contas bancárias e até senhas. Esse golpe, que já foi registrado em anos anteriores, como 2023 e 2024, com milhares de denúncias, explora a atenção gerada pelo Imposto de Renda nas redes sociais, na imprensa e em grupos de mensagens. A Receita Federal alerta que os criminosos se valem dessa exposição para atingir tanto contribuintes desavisados quanto aqueles que, mesmo conhecendo a prática, podem ser pegos desprevenidos pela sofisticação das mensagens.

O combate a essas fraudes exige ação rápida das vítimas e das autoridades. Em 2024, mais de 18 mil casos foram reportados durante o período do IRPF, e o número pode crescer em 2025 devido ao aumento projetado de declarações. A Receita orienta que o único canal seguro para consultas ou regularizações é o site oficial, acessível em www.gov.br/receitafederal, e que qualquer solicitação fora desse domínio deve ser tratada como suspeita. A Polícia Civil também está envolvida, recomendando denúncias imediatas em delegacias especializadas para rastrear os responsáveis e minimizar os danos causados por essas ações criminosas.

Detalhes do golpe que engana contribuintes

O funcionamento das cartas falsas segue um padrão bem definido. Enviadas pelos Correios, elas chegam em envelopes comuns, muitas vezes com o título “Intimação para regularização de dados cadastrais”, acompanhado do logotipo oficial da Receita Federal. O texto interno geralmente menciona supostas inconsistências no cadastro do contribuinte, exigindo uma ação imediata para evitar multas ou bloqueios. Há sempre um endereço eletrônico indicado, que, à primeira vista, pode parecer legítimo, mas não está vinculado ao domínio oficial do governo, terminando em extensões como “.com” ou “.online” em vez de “.gov.br”.

Acessar esses sites é o passo que os golpistas esperam que as vítimas deem. Nessas páginas fraudulentas, formulários pedem informações detalhadas, como dados fiscais, bancários e até documentos pessoais. Em alguns casos, os criminosos vão além, solicitando pagamentos de falsas taxas para “regularizar” a situação, com valores que variam entre R$ 100 e R$ 500, dependendo da sofisticação do golpe. Dados de 2024 indicam que esse tipo de fraude gerou prejuízos financeiros diretos a milhares de brasileiros, além de expor informações que podem ser usadas em outras ações criminosas, como abertura de contas falsas ou golpes via Pix.

A Receita Federal enfatiza que nunca envia comunicações pedindo dados por meio de links externos ou solicitações diretas fora do sistema e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento. Qualquer contribuinte que receba uma carta desse tipo deve ignorá-la e, se possível, denunciá-la às autoridades. A estratégia dos golpistas, embora repetitiva, continua eficaz por atingir um público amplo em um momento de ansiedade fiscal, o que reforça a necessidade de campanhas de conscientização contínuas.

Aumento de fraudes na temporada do IRPF

Explorar o período do Imposto de Renda não é uma prática nova entre os criminosos. Nos últimos anos, a Receita Federal tem registrado um crescimento constante nas tentativas de golpe durante os meses de março a maio, quando a entrega das declarações está em andamento. Em 2023, cerca de 15 mil denúncias foram feitas ao órgão, número que saltou para 18 mil em 2024, refletindo tanto o aumento da população declarando quanto a ousadia dos fraudadores. Para 2025, a projeção de 46,2 milhões de declarações, 7% a mais que no ano anterior, sugere que o volume de tentativas pode ser ainda maior.

A visibilidade do IRPF nas redes sociais e na imprensa é um dos fatores que alimentam essas fraudes. Durante esse período, o tema domina conversas em grupos de mensagens e manchetes, criando um ambiente propício para que os golpistas usem o nome da Receita Federal como isca. Além das cartas, outras modalidades, como e-mails e mensagens de texto, também ressurgem, muitas vezes ameaçando a suspensão do CPF ou o bloqueio de contas bancárias. Em janeiro de 2025, um golpe via Pix já havia sido identificado, mostrando que os criminosos adaptam suas táticas ao longo do ano, mas concentram esforços na temporada fiscal.

A Receita Federal tem intensificado seus alertas, especialmente em março, quando o programa para declaração é liberado e os contribuintes começam a organizar seus documentos. A combinação de tecnologia, como sites falsos bem desenhados, e métodos tradicionais, como o uso dos Correios, torna o golpe mais difícil de ser detectado por pessoas sem conhecimento prévio. Por isso, a orientação é verificar sempre a origem de qualquer comunicação antes de tomar qualquer ação.

Como os golpistas criam armadilhas convincentes

Criar uma carta que pareça oficial exige um esforço calculado dos criminosos. Eles utilizam elementos visuais familiares, como o logotipo da Receita Federal, e uma linguagem técnica que imita documentos legítimos, incluindo termos como “pendências fiscais” ou “regularização imediata”. Em alguns casos, os golpistas conseguem incluir o CPF ou o nome completo do destinatário, provavelmente obtidos em vazamentos de dados anteriores, o que aumenta a credibilidade da fraude e o senso de urgência.

Os sites indicados nas cartas são outro ponto de sofisticação. Essas páginas frequentemente imitam o design do portal oficial da Receita, com cores, fontes e layouts semelhantes, mas possuem endereços suspeitos que não terminam em “.gov.br”. Uma vez que a vítima acessa o link, o formulário apresentado pode pedir desde informações básicas, como nome e CPF, até dados mais sensíveis, como senhas de acesso bancário ou números de cartão de crédito. Em 2024, estima-se que mais de 5 mil brasileiros tenham caído nesse tipo de golpe só no período do Imposto de Renda, com prejuízos que vão além do financeiro, incluindo o uso indevido de identidades.

A Polícia Civil alerta que essas fraudes muitas vezes estão ligadas a quadrilhas organizadas, que operam em várias regiões do país e utilizam os dados roubados para crimes maiores, como lavagem de dinheiro e estelionato. A Receita Federal, por sua vez, mantém um canal de denúncias ativo e trabalha com as autoridades para rastrear os responsáveis, mas o sucesso depende da colaboração dos cidadãos em reportar as tentativas de golpe o mais rápido possível.

Cronograma do Imposto de Renda e os picos de fraude

O calendário do Imposto de Renda 2025 é um fator chave para entender os picos de atividade dos golpistas. Veja os principais marcos:

  • Fevereiro: Empresas entregam informes de rendimentos até o dia 28.
  • Março: Início da entrega das declarações em 17 de março; liberação do programa oficial.
  • Maio: Encerramento do prazo em 30 de maio; pico de fraudes relatadas.

Essas datas coincidem com os momentos de maior circulação de informações sobre o IRPF, o que facilita a ação dos criminosos.

O que fazer para se proteger do golpe

Evitar cair nas armadilhas exige atenção e algumas ações simples por parte dos contribuintes. A Receita Federal nunca envia cartas com links para sites externos ou solicita dados por canais como e-mail, SMS ou WhatsApp. Qualquer regularização deve ser feita exclusivamente no site oficial ou no e-CAC, acessível com login seguro. Além disso, as autoridades recomendam que as vítimas denunciem imediatamente qualquer comunicação suspeita, seja à Receita, seja à Polícia Civil, para que os casos sejam investigados.

Se os dados já foram fornecidos, o contribuinte deve agir rápido, registrando um boletim de ocorrência em uma delegacia especializada e monitorando contas bancárias para evitar prejuízos maiores. Em 2024, cerca de 60% das vítimas que denunciaram rapidamente conseguiram bloquear transações fraudulentas, segundo estimativas policiais. A educação financeira e o uso exclusivo de canais oficiais são as principais armas contra essas fraudes, especialmente em um período tão visado como o do Imposto de Renda.

Dicas práticas contra fraudes fiscais

Proteger-se de golpes como o das cartas falsas requer cuidados básicos que podem fazer toda a diferença. Veja algumas orientações:

  • Desconfie de qualquer carta ou mensagem com links para sites desconhecidos.
  • Verifique o domínio do site; apenas “.gov.br” é oficial.
  • Não forneça dados pessoais ou bancários fora do site da Receita Federal.
  • Denuncie tentativas de golpe à Receita e à Polícia Civil.
  • Mantenha seus documentos fiscais organizados e use apenas o e-CAC para consultas.

Essas medidas ajudam a evitar que informações sensíveis caiam nas mãos de criminosos.

Resposta das autoridades ao aumento de golpes

A Receita Federal tem intensificado suas ações para combater as fraudes durante a temporada do Imposto de Renda. Em 2025, além de alertas públicos, o órgão lançou campanhas nas redes sociais para esclarecer os contribuintes sobre os canais oficiais e os riscos das comunicações falsas. A parceria com a Polícia Civil também foi reforçada, com delegacias especializadas em crimes cibernéticos recebendo mais recursos para investigar quadrilhas que operam esses esquemas.

No início de março, a Receita identificou um aumento de 20% nas denúncias em relação ao mesmo período de 2024, o que levou à abertura de novas frentes de investigação. A expectativa é que, com a colaboração dos cidadãos, mais golpistas sejam identificados e os prejuízos sejam reduzidos. Enquanto isso, o foco segue na conscientização, com mensagens reforçando que o site oficial é o único caminho seguro para qualquer interação com o Fisco.

Impacto das fraudes nos contribuintes

Vítimas dos golpes enfrentam consequências que vão além da perda de dados. Quando informações bancárias são roubadas, os criminosos podem realizar transações fraudulentas, esvaziar contas ou contrair empréstimos em nome dos afetados. Em 2024, os prejuízos financeiros diretos ultrapassaram R$ 10 milhões só no período do IRPF, sem contar os danos indiretos, como o tempo e o esforço para reverter fraudes de identidade. A Receita Federal estima que 1 em cada 10 mil contribuintes tenha sido alvo de alguma tentativa de golpe no último ano, um número que pode crescer em 2025.

A Polícia Civil alerta que a denúncia rápida é essencial para mitigar esses impactos. Em muitos casos, os bancos conseguem bloquear movimentações suspeitas se informados a tempo, mas a recuperação de valores perdidos é mais rara. Para os contribuintes, o golpe também gera desconfiança em comunicações oficiais, o que pode atrasar regularizações legítimas. A solução passa por uma combinação de vigilância individual e ação coordenada das autoridades para desmantelar as redes criminosas por trás dessas fraudes.



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