A princesa Leonor, herdeira do trono espanhol, enfrenta desafios significativos em sua formação militar a bordo do navio-escola Juan Sebastián Elcano, iniciada em janeiro deste ano. Aos 19 anos, ela cumpre uma etapa essencial para assumir futuramente o comando das Forças Armadas da Espanha, seguindo os passos de seu pai, o rei Felipe VI, e de seu avô, o rei emérito Juan Carlos. Contudo, a jovem tem sofrido com problemas de saúde em alto-mar, como enjoos, tonturas e uma queda que deixou hematomas em seu braço, o que gerou preocupação crescente no Palácio de Zarzuela. A rainha Letizia, mãe de Leonor, está angustiada com a situação e teria confrontado o rei Felipe VI, exigindo medidas para proteger a filha. A tensão entre o casal real reflete um embate entre o bem-estar da princesa e a tradição militar da monarquia espanhola, que prevê a conclusão do treinamento apenas em junho.
Relatos indicam que Leonor não conseguiu se adaptar plenamente às condições do navio após dois meses de viagem. Os mal-estares constantes têm afetado sua participação em aulas práticas, como manobras de vela, essenciais para a formação naval. A rainha Letizia, conhecida por seu envolvimento próximo na vida das filhas, acompanha diariamente os informes enviados do Elcano, o que intensificou sua inquietação.
Diante disso, a monarca teria elevado o tom em discussões com o rei Felipe VI, insistindo para que ele autorize a retirada de Leonor do navio. O rei, por outro lado, defende que interromper o treinamento poderia prejudicar a imagem da futura rainha, comprometendo sua credibilidade como líder militar quando assumir o trono.
Uma formação marcada por adversidades
A jornada de Leonor no Juan Sebastián Elcano começou em Cádiz, no dia 11 de janeiro, com uma despedida emocionada dos reis Felipe VI e Letizia. O navio, um símbolo histórico da Marinha Espanhola com quase 100 anos de serviço, já percorreu mais de 2 milhões de milhas náuticas em suas 97 expedições. A atual viagem, que cobre 17 mil milhas náuticas, inclui escalas em países como Brasil, Uruguai, Chile, Peru, Panamá, Colômbia, República Dominicana e Estados Unidos, com término previsto em Nova York. O treinamento é projetado para oferecer aos aspirantes, incluindo Leonor, experiência prática em navegação, disciplina e diplomacia naval.
No entanto, a adaptação à vida em alto-mar revelou-se um obstáculo para a princesa. Após 22 dias navegando até a primeira parada em Salvador, na Bahia, ela já enfrentava sintomas como vômitos e tonturas, agravados pelas condições do oceano. Uma queda no convés, que resultou em hematomas visíveis no braço direito durante sua passagem pelo Brasil em fevereiro, tornou-se um marco visível de suas dificuldades. Apesar de assistida pela equipe médica do navio, o desgaste físico e o isolamento em um espaço confinado continuam a desafiar a herdeira.
A rotina a bordo não oferece regalias à princesa, que divide um pequeno alojamento com outros cadetes e segue uma agenda rígida de aulas teóricas e práticas. Esse rigor, embora parte da tradição que moldou seu pai e avô, parece estar cobrando um preço elevado de Leonor, o que alimenta a preocupação materna de Letizia.
O confronto real e a posição de Felipe VI
A tensão entre os reis da Espanha ganhou destaque com os apelos de Letizia para que Felipe VI intervenha na situação da filha. A rainha, que já demonstrou emoção ao se despedir de Leonor em janeiro, estaria disposta a tomar medidas extremas caso o bem-estar da princesa não melhore. Há informações de que ela teria ameaçado organizar pessoalmente a retirada de Leonor do Elcano, desafiando a postura do marido.
Felipe VI, por sua vez, mantém firmeza em sua decisão. Ele argumenta que a formação militar é um pilar fundamental da monarquia espanhola, essencial para legitimar o papel de Leonor como futura comandante das Forças Armadas. O rei, que passou por treinamento semelhante em 1987 a bordo do mesmo navio, considera a experiência uma “escola de vida” que prepara os monarcas para os desafios do trono. Interromper o processo, na visão dele, poderia ser interpretado como fraqueza, impactando negativamente a reputação da princesa.
A infanta Sofia, irmã mais nova de Leonor, também teria se envolvido na questão, implorando ao pai para “salvar” a irmã. Apesar disso, Felipe VI resiste às pressões familiares, priorizando a continuidade da tradição sobre as demandas emocionais da esposa e da caçula.
Os desafios de Leonor em alto-mar
Leonor embarcou no Juan Sebastián Elcano com a missão de se tornar uma oficial da Marinha, mas as adversidades enfrentadas expõem os sacrifícios exigidos por essa etapa. A princesa, que completou 19 anos em outubro passado, já havia passado por um ano de formação no Exército, na Academia Geral Militar de Zaragoza, antes de ingressar na fase naval. Após o Elcano, ela ainda deverá cumprir treinamento na Aeronáutica, seguindo o mesmo percurso trilhado por Felipe VI.
Os problemas de saúde relatados não são exclusivos de Leonor. Outros cadetes também enfrentaram dificuldades semelhantes, como hematomas decorrentes de incidentes no convés, considerados normais em um ambiente de treinamento intenso. Contudo, a condição da princesa, amplificada por sua posição como herdeira do trono, transformou esses episódios em um assunto de interesse nacional e internacional.
A passagem pelo Brasil, em fevereiro, marcou a primeira escala significativa da viagem. Em Salvador, Leonor participou de eventos diplomáticos, como um encontro com a embaixadora espanhola Mar Fernández-Palacios, e até aproveitou um momento de lazer, assistindo a um show no Pelourinho. Apesar disso, os hematomas em seu braço chamaram a atenção da imprensa, reforçando as preocupações sobre sua saúde.
Itinerário da viagem e compromissos diplomáticos
A expedição do Juan Sebastián Elcano segue um cronograma rigoroso, com paradas estratégicas que combinam treinamento militar e promoção das relações internacionais da Espanha. Confira as principais escalas confirmadas:
- Salvador, Brasil: 14 a 19 de fevereiro.
- Montevidéu, Uruguai: 5 a 9 de março.
- Punta Arenas, Chile: 20 a 23 de março.
- Valparaíso, Chile: 4 a 9 de abril.
- Callao, Peru: 18 a 22 de abril.
- Nova York, EUA: chegada em 5 de junho, marcando o fim da missão de Leonor.
Em cada porto, o navio abre suas portas para visitação pública, como ocorreu em Salvador nos dias 15 e 16 de fevereiro, e realiza cerimônias oficiais. Em Montevidéu, Leonor atuou como porta-estandarte em um juramento de bandeira para espanhóis residentes no Uruguai, um evento presidido pela ministra da Defesa, Margarita Robles, que reuniu cerca de 50 participantes.
Essas atividades reforçam o papel do Elcano como embaixador naval, uma tradição que remonta a 1927, quando o navio foi lançado em homenagem ao explorador espanhol que completou a primeira circum-navegação do mundo.
A tradição militar da monarquia espanhola
A formação militar dos herdeiros do trono espanhol é uma prática consolidada desde o século XIX, instituída pela rainha Isabel II. Juan Carlos I, avô de Leonor, serviu como piloto militar, enquanto Felipe VI passou pelas três forças armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica. Essa preparação visa garantir que os monarcas compreendam o funcionamento das Forças Armadas, das quais serão chefes supremos.
Leonor iniciou esse caminho em agosto de 2023, na Academia Militar de Zaragoza, onde aprendeu táticas de combate e liderança. A etapa naval, agora em curso, testa sua resistência em um ambiente desafiador, com o navio de 113 metros de comprimento funcionando como uma escola flutuante para 197 tripulantes, incluindo 75 cadetes. A próxima fase, na Aeronáutica, está prevista para começar após o retorno da princesa à Espanha.
O Juan Sebastián Elcano, com sua estrutura de brigue-escuna e velas imponentes, é mais do que um navio-escola: é um símbolo da história naval espanhola, tendo visitado mais de 70 países em quase um século de operação.
Pressão familiar em meio ao treinamento
A insistência de Letizia para que Leonor deixe o navio reflete uma preocupação materna que transcende os deveres reais. A rainha, ex-jornalista e conhecida por sua postura firme, já demonstrou publicamente seu apego às filhas. Durante a partida de Leonor em Cádiz, ela não conteve as lágrimas, um sinal claro do impacto emocional da separação.
A visita de Letizia ao Brasil, em fevereiro, quando o Elcano atracou em Salvador, foi um momento de alívio temporário. Mãe e filha passaram o fim de semana juntas, compartilhando histórias e atualizando-se após semanas de distância. Contudo, o retorno da rainha a Madri, a pedido de Felipe VI, reacendeu sua determinação em proteger Leonor dos rigores da viagem.
A infanta Sofia, de 17 anos, também entrou na disputa familiar. Sensibilizada com os relatos da irmã, ela teria pedido ao pai que reconsiderasse sua posição, mas o rei mantém-se inflexível, priorizando o legado da monarquia.
O impacto público e a imagem de Leonor
Os desafios de Leonor no Elcano não passaram despercebidos pela opinião pública. A visibilidade dos hematomas no Brasil e os rumores sobre seu estado de saúde alimentaram debates sobre os limites da formação militar para uma jovem na linha de sucessão. Enquanto alguns elogiam sua dedicação, outros questionam se o treinamento não estaria sendo excessivamente rigoroso.
A princesa, que assumiu compromissos oficiais crescentes nos últimos anos, incluindo uma visita a Lisboa em julho de 2024, busca consolidar sua imagem como uma líder preparada. A interrupção do treinamento, como deseja Letizia, poderia gerar críticas e especulações sobre sua capacidade de enfrentar adversidades, algo que Felipe VI parece decidido a evitar.
Com a viagem ainda em andamento, o destino de Leonor no Juan Sebastián Elcano permanece incerto, enquanto a tensão entre os reis reflete o equilíbrio delicado entre dever real e proteção familiar.

A princesa Leonor, herdeira do trono espanhol, enfrenta desafios significativos em sua formação militar a bordo do navio-escola Juan Sebastián Elcano, iniciada em janeiro deste ano. Aos 19 anos, ela cumpre uma etapa essencial para assumir futuramente o comando das Forças Armadas da Espanha, seguindo os passos de seu pai, o rei Felipe VI, e de seu avô, o rei emérito Juan Carlos. Contudo, a jovem tem sofrido com problemas de saúde em alto-mar, como enjoos, tonturas e uma queda que deixou hematomas em seu braço, o que gerou preocupação crescente no Palácio de Zarzuela. A rainha Letizia, mãe de Leonor, está angustiada com a situação e teria confrontado o rei Felipe VI, exigindo medidas para proteger a filha. A tensão entre o casal real reflete um embate entre o bem-estar da princesa e a tradição militar da monarquia espanhola, que prevê a conclusão do treinamento apenas em junho.
Relatos indicam que Leonor não conseguiu se adaptar plenamente às condições do navio após dois meses de viagem. Os mal-estares constantes têm afetado sua participação em aulas práticas, como manobras de vela, essenciais para a formação naval. A rainha Letizia, conhecida por seu envolvimento próximo na vida das filhas, acompanha diariamente os informes enviados do Elcano, o que intensificou sua inquietação.
Diante disso, a monarca teria elevado o tom em discussões com o rei Felipe VI, insistindo para que ele autorize a retirada de Leonor do navio. O rei, por outro lado, defende que interromper o treinamento poderia prejudicar a imagem da futura rainha, comprometendo sua credibilidade como líder militar quando assumir o trono.
Uma formação marcada por adversidades
A jornada de Leonor no Juan Sebastián Elcano começou em Cádiz, no dia 11 de janeiro, com uma despedida emocionada dos reis Felipe VI e Letizia. O navio, um símbolo histórico da Marinha Espanhola com quase 100 anos de serviço, já percorreu mais de 2 milhões de milhas náuticas em suas 97 expedições. A atual viagem, que cobre 17 mil milhas náuticas, inclui escalas em países como Brasil, Uruguai, Chile, Peru, Panamá, Colômbia, República Dominicana e Estados Unidos, com término previsto em Nova York. O treinamento é projetado para oferecer aos aspirantes, incluindo Leonor, experiência prática em navegação, disciplina e diplomacia naval.
No entanto, a adaptação à vida em alto-mar revelou-se um obstáculo para a princesa. Após 22 dias navegando até a primeira parada em Salvador, na Bahia, ela já enfrentava sintomas como vômitos e tonturas, agravados pelas condições do oceano. Uma queda no convés, que resultou em hematomas visíveis no braço direito durante sua passagem pelo Brasil em fevereiro, tornou-se um marco visível de suas dificuldades. Apesar de assistida pela equipe médica do navio, o desgaste físico e o isolamento em um espaço confinado continuam a desafiar a herdeira.
A rotina a bordo não oferece regalias à princesa, que divide um pequeno alojamento com outros cadetes e segue uma agenda rígida de aulas teóricas e práticas. Esse rigor, embora parte da tradição que moldou seu pai e avô, parece estar cobrando um preço elevado de Leonor, o que alimenta a preocupação materna de Letizia.
O confronto real e a posição de Felipe VI
A tensão entre os reis da Espanha ganhou destaque com os apelos de Letizia para que Felipe VI intervenha na situação da filha. A rainha, que já demonstrou emoção ao se despedir de Leonor em janeiro, estaria disposta a tomar medidas extremas caso o bem-estar da princesa não melhore. Há informações de que ela teria ameaçado organizar pessoalmente a retirada de Leonor do Elcano, desafiando a postura do marido.
Felipe VI, por sua vez, mantém firmeza em sua decisão. Ele argumenta que a formação militar é um pilar fundamental da monarquia espanhola, essencial para legitimar o papel de Leonor como futura comandante das Forças Armadas. O rei, que passou por treinamento semelhante em 1987 a bordo do mesmo navio, considera a experiência uma “escola de vida” que prepara os monarcas para os desafios do trono. Interromper o processo, na visão dele, poderia ser interpretado como fraqueza, impactando negativamente a reputação da princesa.
A infanta Sofia, irmã mais nova de Leonor, também teria se envolvido na questão, implorando ao pai para “salvar” a irmã. Apesar disso, Felipe VI resiste às pressões familiares, priorizando a continuidade da tradição sobre as demandas emocionais da esposa e da caçula.
Os desafios de Leonor em alto-mar
Leonor embarcou no Juan Sebastián Elcano com a missão de se tornar uma oficial da Marinha, mas as adversidades enfrentadas expõem os sacrifícios exigidos por essa etapa. A princesa, que completou 19 anos em outubro passado, já havia passado por um ano de formação no Exército, na Academia Geral Militar de Zaragoza, antes de ingressar na fase naval. Após o Elcano, ela ainda deverá cumprir treinamento na Aeronáutica, seguindo o mesmo percurso trilhado por Felipe VI.
Os problemas de saúde relatados não são exclusivos de Leonor. Outros cadetes também enfrentaram dificuldades semelhantes, como hematomas decorrentes de incidentes no convés, considerados normais em um ambiente de treinamento intenso. Contudo, a condição da princesa, amplificada por sua posição como herdeira do trono, transformou esses episódios em um assunto de interesse nacional e internacional.
A passagem pelo Brasil, em fevereiro, marcou a primeira escala significativa da viagem. Em Salvador, Leonor participou de eventos diplomáticos, como um encontro com a embaixadora espanhola Mar Fernández-Palacios, e até aproveitou um momento de lazer, assistindo a um show no Pelourinho. Apesar disso, os hematomas em seu braço chamaram a atenção da imprensa, reforçando as preocupações sobre sua saúde.
Itinerário da viagem e compromissos diplomáticos
A expedição do Juan Sebastián Elcano segue um cronograma rigoroso, com paradas estratégicas que combinam treinamento militar e promoção das relações internacionais da Espanha. Confira as principais escalas confirmadas:
- Salvador, Brasil: 14 a 19 de fevereiro.
- Montevidéu, Uruguai: 5 a 9 de março.
- Punta Arenas, Chile: 20 a 23 de março.
- Valparaíso, Chile: 4 a 9 de abril.
- Callao, Peru: 18 a 22 de abril.
- Nova York, EUA: chegada em 5 de junho, marcando o fim da missão de Leonor.
Em cada porto, o navio abre suas portas para visitação pública, como ocorreu em Salvador nos dias 15 e 16 de fevereiro, e realiza cerimônias oficiais. Em Montevidéu, Leonor atuou como porta-estandarte em um juramento de bandeira para espanhóis residentes no Uruguai, um evento presidido pela ministra da Defesa, Margarita Robles, que reuniu cerca de 50 participantes.
Essas atividades reforçam o papel do Elcano como embaixador naval, uma tradição que remonta a 1927, quando o navio foi lançado em homenagem ao explorador espanhol que completou a primeira circum-navegação do mundo.
A tradição militar da monarquia espanhola
A formação militar dos herdeiros do trono espanhol é uma prática consolidada desde o século XIX, instituída pela rainha Isabel II. Juan Carlos I, avô de Leonor, serviu como piloto militar, enquanto Felipe VI passou pelas três forças armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica. Essa preparação visa garantir que os monarcas compreendam o funcionamento das Forças Armadas, das quais serão chefes supremos.
Leonor iniciou esse caminho em agosto de 2023, na Academia Militar de Zaragoza, onde aprendeu táticas de combate e liderança. A etapa naval, agora em curso, testa sua resistência em um ambiente desafiador, com o navio de 113 metros de comprimento funcionando como uma escola flutuante para 197 tripulantes, incluindo 75 cadetes. A próxima fase, na Aeronáutica, está prevista para começar após o retorno da princesa à Espanha.
O Juan Sebastián Elcano, com sua estrutura de brigue-escuna e velas imponentes, é mais do que um navio-escola: é um símbolo da história naval espanhola, tendo visitado mais de 70 países em quase um século de operação.
Pressão familiar em meio ao treinamento
A insistência de Letizia para que Leonor deixe o navio reflete uma preocupação materna que transcende os deveres reais. A rainha, ex-jornalista e conhecida por sua postura firme, já demonstrou publicamente seu apego às filhas. Durante a partida de Leonor em Cádiz, ela não conteve as lágrimas, um sinal claro do impacto emocional da separação.
A visita de Letizia ao Brasil, em fevereiro, quando o Elcano atracou em Salvador, foi um momento de alívio temporário. Mãe e filha passaram o fim de semana juntas, compartilhando histórias e atualizando-se após semanas de distância. Contudo, o retorno da rainha a Madri, a pedido de Felipe VI, reacendeu sua determinação em proteger Leonor dos rigores da viagem.
A infanta Sofia, de 17 anos, também entrou na disputa familiar. Sensibilizada com os relatos da irmã, ela teria pedido ao pai que reconsiderasse sua posição, mas o rei mantém-se inflexível, priorizando o legado da monarquia.
O impacto público e a imagem de Leonor
Os desafios de Leonor no Elcano não passaram despercebidos pela opinião pública. A visibilidade dos hematomas no Brasil e os rumores sobre seu estado de saúde alimentaram debates sobre os limites da formação militar para uma jovem na linha de sucessão. Enquanto alguns elogiam sua dedicação, outros questionam se o treinamento não estaria sendo excessivamente rigoroso.
A princesa, que assumiu compromissos oficiais crescentes nos últimos anos, incluindo uma visita a Lisboa em julho de 2024, busca consolidar sua imagem como uma líder preparada. A interrupção do treinamento, como deseja Letizia, poderia gerar críticas e especulações sobre sua capacidade de enfrentar adversidades, algo que Felipe VI parece decidido a evitar.
Com a viagem ainda em andamento, o destino de Leonor no Juan Sebastián Elcano permanece incerto, enquanto a tensão entre os reis reflete o equilíbrio delicado entre dever real e proteção familiar.
