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16 Mar 2025, Sun

Strima une Netflix, Disney+ e mais para transformar o audiovisual brasileiro

Serviços de streaming


Disney+, Globoplay, Max, Netflix e Prime Video, gigantes do streaming, anunciaram em março de 2025 a criação da Strima, uma associação institucional liderada pelo advogado Luizio Felipe Rocha, que assume o cargo de diretor executivo. A iniciativa, que reúne algumas das maiores plataformas de vídeo sob demanda do mundo, nasce com a missão de promover um diálogo aberto e construtivo entre o setor audiovisual e o Poder Público brasileiro. Em um mercado que movimenta bilhões e cresce exponencialmente, a entidade busca discutir políticas públicas, incentivar o desenvolvimento do setor e melhorar a experiência do consumidor, que hoje consome séries, filmes e documentários em uma escala sem precedentes. A formação da Strima ocorre em um momento de debates intensos sobre regulamentação, produção independente e desafios como a pirataria, sinalizando uma resposta estratégica das empresas às transformações do audiovisual no Brasil.

A escolha de Luizio Felipe Rocha para liderar a Strima reflete a intenção de construir pontes entre o setor privado e o governo. Com quase uma década de experiência em relações governamentais e public affairs, Rocha traz um perfil alinhado aos objetivos da associação, que incluem influenciar decisões regulatórias e fortalecer a posição do streaming frente às mudanças de mercado. A entidade destaca o cenário de crescente oferta e consumo de conteúdo online como um dos pilares de sua atuação, apontando para a necessidade de políticas que acompanhem essa evolução. No Brasil, onde o streaming já ultrapassa a TV aberta em preferência entre os jovens, segundo dados recentes, a Strima surge como uma força coletiva para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades desse novo panorama.

Por trás do anúncio, há um contexto de pressões e expectativas. O setor audiovisual brasileiro vive um momento de expansão, mas também de incertezas, com discussões no Congresso sobre projetos de lei que podem impactar as operações das plataformas. A Strima, ao reunir players globais e locais como o Globoplay, sinaliza uma tentativa de unificar discursos e estratégias, oferecendo uma voz institucional que represente os interesses comuns dessas empresas. O foco em diálogo com o Poder Público e os atores do audiovisual sugere que a associação quer ser protagonista nas negociações que definirão o futuro do streaming no país.

Contexto do streaming no Brasil impulsiona a Strima

O mercado de streaming no Brasil tem crescido a passos largos, com mais de 19 milhões de assinaturas registradas até o início de 2025, conforme estimativas do setor. Plataformas como Netflix, que lidera com cerca de 40% do mercado, e Disney+, que ganhou terreno com conteúdos exclusivos, competem em um cenário onde o consumo de vídeo sob demanda já supera 60 horas mensais por usuário, segundo estudos recentes. A entrada da Strima nesse contexto não é apenas uma resposta a esse boom, mas também uma estratégia para lidar com os gargalos que ameaçam o crescimento sustentável do setor, como a falta de incentivos à produção independente e a ausência de uma regulamentação clara.

Luizio Felipe Rocha, à frente da associação, enfatiza que o streaming se tornou uma força motriz no audiovisual brasileiro. Com investimentos anuais que ultrapassam R$ 2 bilhões por parte dessas plataformas, o setor gera empregos, impulsiona a economia criativa e amplia o alcance da cultura nacional. No entanto, o advogado reconhece que o diálogo com o governo e os profissionais da indústria é essencial para que esse potencial seja plenamente aproveitado. A Strima, nesse sentido, posiciona-se como um canal oficial para essas discussões, buscando consensos que beneficiem tanto as empresas quanto os consumidores.

A criação da associação também reflete uma necessidade de adaptação às particularidades do mercado brasileiro. Diferentemente de países como os Estados Unidos, onde o streaming já possui um marco regulatório consolidado, o Brasil ainda debate questões como tributação, cotas de conteúdo nacional e o impacto das plataformas com anúncios, modelo que ganhou força com serviços como o Prime Video. A Strima, ao reunir gigantes globais e o Globoplay, única plataforma nacional entre os fundadores, tenta equilibrar interesses internacionais e locais em um setor cada vez mais competitivo.

Desafios do audiovisual na mira da nova associação

Ampliar o diálogo institucional é o objetivo central da Strima, mas os desafios que o setor enfrenta não são poucos. A produção independente brasileira, por exemplo, ainda luta por maior visibilidade e apoio financeiro, apesar do sucesso de séries como Cidade Invisível e Bom Dia, Verônica, ambas da Netflix. Estima-se que menos de 10% do catálogo das grandes plataformas no Brasil seja composto por conteúdo independente nacional, um número que reflete a dificuldade de competir com produções internacionais de alto orçamento. A associação terá de enfrentar essa questão se quiser cumprir sua promessa de diversificar a oferta para o consumidor.

Outro ponto crítico é a pirataria, que continua a assombrar o mercado audiovisual. No Brasil, cerca de 30% dos usuários de internet acessam conteúdos por meios ilegais, resultando em perdas anuais que chegam a R$ 15 bilhões para o setor, segundo dados da indústria. A Strima, ao propor melhorias na experiência do consumidor, pode buscar soluções como preços mais acessíveis ou campanhas educativas, mas o tema exige cooperação com o governo, algo que a entidade parece disposta a priorizar. A ausência de uma regulamentação específica para tecnologias de transmissão sob demanda, incluindo modelos com anúncios, também está na pauta, com projetos de lei em tramitação que podem mudar as regras do jogo.

A formação da Strima ocorre em um momento estratégico, com o Congresso analisando propostas como o Projeto de Lei 2331/2022, já aprovado no Senado, e o PL 8889/2017, ambos voltados para o setor de streaming. Esses textos abordam questões como tributação e obrigatoriedade de investimentos em conteúdo nacional, temas que preocupam as plataformas. Rocha já declarou que a associação reconhece a importância desse debate, mas defende que as particularidades da economia brasileira sejam consideradas, sugerindo uma postura de negociação em vez de confronto com os legisladores.

Marcos da criação da Strima em 2025

A trajetória que culminou na fundação da Strima reflete um planejamento cuidadoso por parte das plataformas envolvidas. Veja os principais momentos desse processo:

  • 2024: Início das discussões entre Disney+, Globoplay, Max, Netflix e Prime Video sobre a necessidade de uma entidade representativa.
  • Janeiro de 2025: Definição da missão e escolha de Luizio Felipe Rocha como diretor executivo.
  • Março de 2025: Anúncio oficial da criação da Strima, com sede no Brasil e foco no diálogo institucional.

Esse cronograma mostra como a associação foi pensada como uma resposta às demandas crescentes do setor, consolidando-se em menos de um ano.

Papel de Luizio Felipe Rocha na liderança do setor

Com quase dez anos de atuação em relações governamentais, Luizio Felipe Rocha assume a direção da Strima com um currículo que combina experiência no setor privado e familiaridade com o cenário político brasileiro. Sua trajetória, marcada por trabalhos na interseção entre governo e empresas, o torna uma figura estratégica para liderar as negociações que a associação pretende travar. Rocha já afirmou que a Strima será um espaço de construção de consensos, destacando a importância de envolver todos os atores do audiovisual, desde produtores independentes até autoridades públicas.

A escolha de um advogado com esse perfil não é coincidência. O streaming no Brasil enfrenta um momento de transição, com o governo e o Congresso buscando formas de regular o setor sem sufocar seu crescimento. Rocha, com sua habilidade em lidar com assuntos regulatórios, terá o desafio de equilibrar os interesses das plataformas com as demandas de um mercado que exige mais representatividade e apoio à produção local. Sua liderança será testada nos próximos meses, à medida que a Strima começar a se posicionar sobre temas sensíveis como pirataria e incentivos fiscais.

Além disso, a presença de Rocha reforça a intenção da Strima de ser uma porta-voz oficial do streaming, distinta de outras associações setoriais que representam diferentes ramos do audiovisual. Enquanto empresas como Globo, dona do Globoplay, têm interesses em diversas áreas, a Strima foca exclusivamente no vídeo sob demanda, delimitando seu escopo de atuação e dando peso às suas reivindicações.

Impactos esperados no mercado audiovisual

A criação da Strima pode redesenhar o panorama do audiovisual brasileiro nos próximos anos. Com o streaming respondendo por cerca de 25% do consumo de mídia no país, segundo projeções para 2025, a associação chega para consolidar o poder de influência das plataformas em um setor que emprega mais de 300 mil pessoas direta e indiretamente. O diálogo com o Poder Público, uma das bandeiras da entidade, pode resultar em políticas que facilitem investimentos, como a redução de impostos ou a criação de fundos para coproduções nacionais.

Para os consumidores, a promessa é de uma experiência aprimorada, com mais opções de conteúdo e, possivelmente, preços mais competitivos. A Strima também pode pressionar por avanços tecnológicos, como a expansão de modelos com anúncios, que já representam uma fatia crescente do mercado global. No Brasil, onde a renda média ainda limita o acesso a assinaturas, essa modalidade poderia democratizar o streaming, alcançando um público que hoje recorre à pirataria por falta de alternativas viáveis.

A relação com os produtores independentes será outro termômetro do sucesso da associação. Se a Strima conseguir articular incentivos para esse segmento, o Brasil pode ver um aumento na produção de conteúdo original, fortalecendo a identidade cultural nas plataformas. Séries como Dom, do Prime Video, mostram o potencial desse mercado, mas a escalada depende de políticas que a associação terá de ajudar a moldar.

Curiosidades sobre o streaming e a Strima

A chegada da Strima traz à tona aspectos interessantes do universo do streaming no Brasil. Confira algumas curiosidades:

  • O Brasil é o segundo maior mercado de streaming da América Latina, atrás apenas do México.
  • Netflix investiu mais de R$ 1 bilhão em produções brasileiras entre 2019 e 2024.
  • Globoplay é a única plataforma nacional entre os fundadores da Strima, destacando seu papel no cenário local.
  • A pirataria no Brasil consome cerca de 4,5 bilhões de horas de conteúdo por ano.

Esses dados ilustram o peso do setor e os desafios que a Strima terá pela frente.



Disney+, Globoplay, Max, Netflix e Prime Video, gigantes do streaming, anunciaram em março de 2025 a criação da Strima, uma associação institucional liderada pelo advogado Luizio Felipe Rocha, que assume o cargo de diretor executivo. A iniciativa, que reúne algumas das maiores plataformas de vídeo sob demanda do mundo, nasce com a missão de promover um diálogo aberto e construtivo entre o setor audiovisual e o Poder Público brasileiro. Em um mercado que movimenta bilhões e cresce exponencialmente, a entidade busca discutir políticas públicas, incentivar o desenvolvimento do setor e melhorar a experiência do consumidor, que hoje consome séries, filmes e documentários em uma escala sem precedentes. A formação da Strima ocorre em um momento de debates intensos sobre regulamentação, produção independente e desafios como a pirataria, sinalizando uma resposta estratégica das empresas às transformações do audiovisual no Brasil.

A escolha de Luizio Felipe Rocha para liderar a Strima reflete a intenção de construir pontes entre o setor privado e o governo. Com quase uma década de experiência em relações governamentais e public affairs, Rocha traz um perfil alinhado aos objetivos da associação, que incluem influenciar decisões regulatórias e fortalecer a posição do streaming frente às mudanças de mercado. A entidade destaca o cenário de crescente oferta e consumo de conteúdo online como um dos pilares de sua atuação, apontando para a necessidade de políticas que acompanhem essa evolução. No Brasil, onde o streaming já ultrapassa a TV aberta em preferência entre os jovens, segundo dados recentes, a Strima surge como uma força coletiva para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades desse novo panorama.

Por trás do anúncio, há um contexto de pressões e expectativas. O setor audiovisual brasileiro vive um momento de expansão, mas também de incertezas, com discussões no Congresso sobre projetos de lei que podem impactar as operações das plataformas. A Strima, ao reunir players globais e locais como o Globoplay, sinaliza uma tentativa de unificar discursos e estratégias, oferecendo uma voz institucional que represente os interesses comuns dessas empresas. O foco em diálogo com o Poder Público e os atores do audiovisual sugere que a associação quer ser protagonista nas negociações que definirão o futuro do streaming no país.

Contexto do streaming no Brasil impulsiona a Strima

O mercado de streaming no Brasil tem crescido a passos largos, com mais de 19 milhões de assinaturas registradas até o início de 2025, conforme estimativas do setor. Plataformas como Netflix, que lidera com cerca de 40% do mercado, e Disney+, que ganhou terreno com conteúdos exclusivos, competem em um cenário onde o consumo de vídeo sob demanda já supera 60 horas mensais por usuário, segundo estudos recentes. A entrada da Strima nesse contexto não é apenas uma resposta a esse boom, mas também uma estratégia para lidar com os gargalos que ameaçam o crescimento sustentável do setor, como a falta de incentivos à produção independente e a ausência de uma regulamentação clara.

Luizio Felipe Rocha, à frente da associação, enfatiza que o streaming se tornou uma força motriz no audiovisual brasileiro. Com investimentos anuais que ultrapassam R$ 2 bilhões por parte dessas plataformas, o setor gera empregos, impulsiona a economia criativa e amplia o alcance da cultura nacional. No entanto, o advogado reconhece que o diálogo com o governo e os profissionais da indústria é essencial para que esse potencial seja plenamente aproveitado. A Strima, nesse sentido, posiciona-se como um canal oficial para essas discussões, buscando consensos que beneficiem tanto as empresas quanto os consumidores.

A criação da associação também reflete uma necessidade de adaptação às particularidades do mercado brasileiro. Diferentemente de países como os Estados Unidos, onde o streaming já possui um marco regulatório consolidado, o Brasil ainda debate questões como tributação, cotas de conteúdo nacional e o impacto das plataformas com anúncios, modelo que ganhou força com serviços como o Prime Video. A Strima, ao reunir gigantes globais e o Globoplay, única plataforma nacional entre os fundadores, tenta equilibrar interesses internacionais e locais em um setor cada vez mais competitivo.

Desafios do audiovisual na mira da nova associação

Ampliar o diálogo institucional é o objetivo central da Strima, mas os desafios que o setor enfrenta não são poucos. A produção independente brasileira, por exemplo, ainda luta por maior visibilidade e apoio financeiro, apesar do sucesso de séries como Cidade Invisível e Bom Dia, Verônica, ambas da Netflix. Estima-se que menos de 10% do catálogo das grandes plataformas no Brasil seja composto por conteúdo independente nacional, um número que reflete a dificuldade de competir com produções internacionais de alto orçamento. A associação terá de enfrentar essa questão se quiser cumprir sua promessa de diversificar a oferta para o consumidor.

Outro ponto crítico é a pirataria, que continua a assombrar o mercado audiovisual. No Brasil, cerca de 30% dos usuários de internet acessam conteúdos por meios ilegais, resultando em perdas anuais que chegam a R$ 15 bilhões para o setor, segundo dados da indústria. A Strima, ao propor melhorias na experiência do consumidor, pode buscar soluções como preços mais acessíveis ou campanhas educativas, mas o tema exige cooperação com o governo, algo que a entidade parece disposta a priorizar. A ausência de uma regulamentação específica para tecnologias de transmissão sob demanda, incluindo modelos com anúncios, também está na pauta, com projetos de lei em tramitação que podem mudar as regras do jogo.

A formação da Strima ocorre em um momento estratégico, com o Congresso analisando propostas como o Projeto de Lei 2331/2022, já aprovado no Senado, e o PL 8889/2017, ambos voltados para o setor de streaming. Esses textos abordam questões como tributação e obrigatoriedade de investimentos em conteúdo nacional, temas que preocupam as plataformas. Rocha já declarou que a associação reconhece a importância desse debate, mas defende que as particularidades da economia brasileira sejam consideradas, sugerindo uma postura de negociação em vez de confronto com os legisladores.

Marcos da criação da Strima em 2025

A trajetória que culminou na fundação da Strima reflete um planejamento cuidadoso por parte das plataformas envolvidas. Veja os principais momentos desse processo:

  • 2024: Início das discussões entre Disney+, Globoplay, Max, Netflix e Prime Video sobre a necessidade de uma entidade representativa.
  • Janeiro de 2025: Definição da missão e escolha de Luizio Felipe Rocha como diretor executivo.
  • Março de 2025: Anúncio oficial da criação da Strima, com sede no Brasil e foco no diálogo institucional.

Esse cronograma mostra como a associação foi pensada como uma resposta às demandas crescentes do setor, consolidando-se em menos de um ano.

Papel de Luizio Felipe Rocha na liderança do setor

Com quase dez anos de atuação em relações governamentais, Luizio Felipe Rocha assume a direção da Strima com um currículo que combina experiência no setor privado e familiaridade com o cenário político brasileiro. Sua trajetória, marcada por trabalhos na interseção entre governo e empresas, o torna uma figura estratégica para liderar as negociações que a associação pretende travar. Rocha já afirmou que a Strima será um espaço de construção de consensos, destacando a importância de envolver todos os atores do audiovisual, desde produtores independentes até autoridades públicas.

A escolha de um advogado com esse perfil não é coincidência. O streaming no Brasil enfrenta um momento de transição, com o governo e o Congresso buscando formas de regular o setor sem sufocar seu crescimento. Rocha, com sua habilidade em lidar com assuntos regulatórios, terá o desafio de equilibrar os interesses das plataformas com as demandas de um mercado que exige mais representatividade e apoio à produção local. Sua liderança será testada nos próximos meses, à medida que a Strima começar a se posicionar sobre temas sensíveis como pirataria e incentivos fiscais.

Além disso, a presença de Rocha reforça a intenção da Strima de ser uma porta-voz oficial do streaming, distinta de outras associações setoriais que representam diferentes ramos do audiovisual. Enquanto empresas como Globo, dona do Globoplay, têm interesses em diversas áreas, a Strima foca exclusivamente no vídeo sob demanda, delimitando seu escopo de atuação e dando peso às suas reivindicações.

Impactos esperados no mercado audiovisual

A criação da Strima pode redesenhar o panorama do audiovisual brasileiro nos próximos anos. Com o streaming respondendo por cerca de 25% do consumo de mídia no país, segundo projeções para 2025, a associação chega para consolidar o poder de influência das plataformas em um setor que emprega mais de 300 mil pessoas direta e indiretamente. O diálogo com o Poder Público, uma das bandeiras da entidade, pode resultar em políticas que facilitem investimentos, como a redução de impostos ou a criação de fundos para coproduções nacionais.

Para os consumidores, a promessa é de uma experiência aprimorada, com mais opções de conteúdo e, possivelmente, preços mais competitivos. A Strima também pode pressionar por avanços tecnológicos, como a expansão de modelos com anúncios, que já representam uma fatia crescente do mercado global. No Brasil, onde a renda média ainda limita o acesso a assinaturas, essa modalidade poderia democratizar o streaming, alcançando um público que hoje recorre à pirataria por falta de alternativas viáveis.

A relação com os produtores independentes será outro termômetro do sucesso da associação. Se a Strima conseguir articular incentivos para esse segmento, o Brasil pode ver um aumento na produção de conteúdo original, fortalecendo a identidade cultural nas plataformas. Séries como Dom, do Prime Video, mostram o potencial desse mercado, mas a escalada depende de políticas que a associação terá de ajudar a moldar.

Curiosidades sobre o streaming e a Strima

A chegada da Strima traz à tona aspectos interessantes do universo do streaming no Brasil. Confira algumas curiosidades:

  • O Brasil é o segundo maior mercado de streaming da América Latina, atrás apenas do México.
  • Netflix investiu mais de R$ 1 bilhão em produções brasileiras entre 2019 e 2024.
  • Globoplay é a única plataforma nacional entre os fundadores da Strima, destacando seu papel no cenário local.
  • A pirataria no Brasil consome cerca de 4,5 bilhões de horas de conteúdo por ano.

Esses dados ilustram o peso do setor e os desafios que a Strima terá pela frente.



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