Na madrugada desta sexta-feira, 14 de março, um espetáculo celeste capturou a atenção de milhões de brasileiros. O primeiro eclipse lunar total de 2025 teve início às 2h09, pelo horário de Brasília, e alcançou seu ápice às 3h58, quando a Lua ficou completamente coberta pela sombra da Terra, exibindo tons avermelhados que justificam o apelido de “Lua de Sangue”. O fenômeno, visível em todo o território nacional, também foi observado em outras regiões das Américas, como América do Norte, Central e do Sul. O alinhamento perfeito entre Sol, Terra e Lua criou um efeito visual impressionante no céu noturno, com a tonalidade vermelha sendo o destaque, resultado da dispersão da luz solar pela atmosfera terrestre. Binóculos e telescópios não foram essenciais, mas enriqueceram a experiência de quem acompanhou o evento.
O eclipse começou de forma gradual, com a Lua entrando na penumbra às 2h09, uma sombra mais clara que marca o início do escurecimento. Às 3h26, a transição para a umbra, a região mais escura da sombra terrestre, deu início à fase total, quando os tons avermelhados se intensificaram. Durante quase uma hora, até 4h31, o satélite natural esteve imerso na umbra, oferecendo um visual marcante. As condições climáticas favoreceram a observação em grande parte do Brasil, com céu limpo em várias regiões. O evento foi acessível a todos, podendo ser visto a olho nu, e o Observatório Nacional realizou uma transmissão ao vivo pelo YouTube a partir das 0h30, compartilhando imagens e explicações com o público.
A Lua de Sangue não é apenas um deleite visual, mas também um fenômeno de interesse científico. A coloração vermelha surge devido à Dispersão de Rayleigh, processo em que a luz solar é filtrada pela atmosfera da Terra, dispersando a luz azul e permitindo que tons vermelhos, laranjas e amarelos cheguem à Lua. A intensidade dessa cor variou conforme a quantidade de poeira na atmosfera, tornando o eclipse único. Para os brasileiros, foi uma oportunidade de registrar fotos impressionantes, muitas compartilhadas em redes sociais, mostrando a Lua em diferentes estágios, do escurecimento inicial ao vermelho intenso do pico.
Beleza celeste capturada: o que aconteceu durante o eclipse
Um eclipse lunar total ocorre quando a Terra se alinha entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite. Esse evento, que acontece poucas vezes ao ano, se divide em etapas distintas. A fase penumbral começou às 2h09, com a Lua atravessando a penumbra, causando um leve escurecimento quase imperceptível. Às 3h26, o disco lunar entrou na umbra, marcando o início da fase total e o surgimento dos tons avermelhados. Fotografias tiradas nesse momento mostram a Lua parcialmente coberta, com um contraste entre a área iluminada e a sombra crescente.
O ápice, às 3h58, trouxe o momento mais aguardado. Por 33 minutos, até 4h31, a Lua esteve totalmente na umbra, exibindo um vermelho profundo que encantou observadores e fotógrafos. A luz solar, filtrada pela atmosfera terrestre, curvou-se ao redor do planeta e iluminou indiretamente a Lua, criando o efeito característico. A Nasa destaca que a presença de partículas atmosféricas, como poeira, pode intensificar essa tonalidade, e registros visuais desse eclipse mostram variações de cor em diferentes regiões do Brasil. Após o pico, a Lua saiu gradualmente da umbra, retornando à penumbra e, por fim, à luz plena às 5h47, encerrando o espetáculo.
Diferentes tipos de sombra definem o fenômeno. A umbra bloqueia a luz solar direta, enquanto a penumbra permite uma iluminação parcial. Durante a fase total, a Lua reflete apenas a luz filtrada, o que explica seu tom vermelho, semelhante ao dos amanheceres e entardeceres. No Brasil, a duração total do evento, desde o início penumbral até o fim, foi de cerca de três horas e meia. As fotos capturadas revelam a transição entre essas fases, com imagens que vão do leve escurecimento inicial ao vermelho vibrante da totalidade, evidenciando a riqueza visual do eclipse.
Uma das fotos mais incríveis que já tiramos #EclipseLunar 🔭✨️ pic.twitter.com/ijnYt0IidR
— GA AO QUADRADO (@gaaoquadrado) March 14, 2025
Horários do eclipse: veja as etapas e registros fotográficos
Acompanhar o eclipse lunar desta sexta-feira exigiu atenção aos horários de cada fase, que definiram sua evolução no céu. O fenômeno seguiu um cronograma preciso, com momentos-chave registrados em imagens por todo o país. Confira os principais marcos, no horário de Brasília:
- 2h09: Início do eclipse penumbral, com a Lua começando a escurecer levemente, capturado em fotos com tons sutis.
- 3h26: Começo da fase total, quando a Lua entrou na umbra e exibiu os primeiros tons vermelhos, registrados em imagens vibrantes.
- 3h58: Máximo do eclipse, com a Lua totalmente coberta e no auge de sua coloração, um dos momentos mais fotografados.
- 4h31: Fim da totalidade, com a Lua saindo da umbra, mostrando uma transição de cores em cliques impressionantes.
- 5h47: Encerramento do eclipse penumbral, com a Lua voltando à iluminação normal, finalizando as sequências fotográficas.
Esse cronograma permitiu que brasileiros planejassem suas observações e capturas. A visibilidade foi ampla, favorecida por céu limpo em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde a Lua esteve bem posicionada. As fotos compartilhadas mostram a evolução do fenômeno, com destaque para o pico às 3h58, quando o vermelho dominou o céu.
consegui bons registros da lua de sangue #EclipseLunar pic.twitter.com/1JpSE10sgH
— Andrey (@andreymarassi) March 14, 2025
Como o Brasil registrou a Lua de Sangue em fotos
Observar o eclipse lunar não exigiu equipamentos especiais, mas alguns cuidados elevaram a qualidade das fotos. O evento foi visível a olho nu, mas locais afastados de luzes artificiais, como campos e praias, ofereceram as melhores condições. Binóculos e telescópios realçaram detalhes da superfície lunar e a intensidade do vermelho, enquanto câmeras de celulares e profissionais capturaram imagens memoráveis. Em regiões urbanas, fotógrafos ajustaram exposições para compensar a poluição luminosa, resultando em registros nítidos.
O clima colaborou em grande parte do país, com céu limpo no Nordeste, Centro-Oeste e partes do Sul, enquanto Sudeste e Norte enfrentaram nebulosidade parcial. Para quem não pôde fotografar, a transmissão do Observatório Nacional, iniciada às 0h30 no YouTube, forneceu imagens ao vivo. Dicas práticas incluíram usar tripés para estabilidade e ajustar o foco manualmente, garantindo fotos claras do vermelho lunar. Os melhores registros vieram de quem acompanhou o pico entre 3h58 e 4h31, com a Lua em seu tom mais intenso.
A experiência variou entre os observadores. Alguns optaram por capturar a evolução completa, desde 2h09, enquanto outros focaram no ápice. As imagens mostram a Lua em diferentes ângulos e tonalidades, refletindo a diversidade de perspectivas no Brasil. Fotografias tiradas com longa exposição destacaram crateras lunares sob a luz vermelha, enquanto cliques rápidos congelaram o brilho da totalidade.
Fatos e registros visuais da Lua de Sangue
O eclipse lunar trouxe curiosidades que enriqueceram os registros fotográficos. A tonalidade vermelha, variável conforme a atmosfera, foi capturada em tons que iam do laranja ao vermelho escuro. Confira alguns destaques do fenômeno:
- A cor depende da atmosfera: mais poeira resulta em tons intensos, visíveis em fotos de regiões poluídas.
- Primeiro de 2025: será um dos dois eclipses totais do ano, com imagens marcando o início do calendário astronômico.
- Nome popular: “Lua de Sangue” reflete o visual dramático, eternizado em cliques pelo Brasil.
- Processo natural: a Dispersão de Rayleigh, que colore o céu, foi registrada na Lua em tons vivos.
Esses elementos adicionaram camadas de significado às fotos, conectando ciência e estética. A raridade de um eclipse total visível nacionalmente motivou milhares a apontar suas câmeras para o céu, criando um acervo visual único.
coisa linda #EclipseLunar pic.twitter.com/1YUv6hkGqh
— eduarda (@titchelaxo) March 14, 2025
Um evento global: fotos do eclipse pelo mundo
O eclipse não foi exclusivo do Brasil, alcançando as Américas e partes da Europa e África. Nos Estados Unidos e Canadá, ocorreu no fim da noite de quinta-feira, com fotos mostrando a Lua sobre paisagens urbanas e rurais. Na América do Sul, países como Argentina e Chile registraram imagens semelhantes às brasileiras, com o vermelho contrastando com o céu estrelado. A universalidade do evento gerou uma galeria global de fotografias, compartilhadas em tempo real.
No Brasil, a relevância do eclipse foi ampliada por sua visibilidade total e pela transmissão do Observatório Nacional, que capturou detalhes em alta definição. Comparado ao próximo eclipse de setembro, que terá alcance limitado no país, o de março se destacou. As fotos brasileiras, com o pico às 3h58, rivalizam com registros internacionais, mostrando a Lua em sua plenitude vermelha, um testemunho da beleza cósmica acessível a todos.

Na madrugada desta sexta-feira, 14 de março, um espetáculo celeste capturou a atenção de milhões de brasileiros. O primeiro eclipse lunar total de 2025 teve início às 2h09, pelo horário de Brasília, e alcançou seu ápice às 3h58, quando a Lua ficou completamente coberta pela sombra da Terra, exibindo tons avermelhados que justificam o apelido de “Lua de Sangue”. O fenômeno, visível em todo o território nacional, também foi observado em outras regiões das Américas, como América do Norte, Central e do Sul. O alinhamento perfeito entre Sol, Terra e Lua criou um efeito visual impressionante no céu noturno, com a tonalidade vermelha sendo o destaque, resultado da dispersão da luz solar pela atmosfera terrestre. Binóculos e telescópios não foram essenciais, mas enriqueceram a experiência de quem acompanhou o evento.
O eclipse começou de forma gradual, com a Lua entrando na penumbra às 2h09, uma sombra mais clara que marca o início do escurecimento. Às 3h26, a transição para a umbra, a região mais escura da sombra terrestre, deu início à fase total, quando os tons avermelhados se intensificaram. Durante quase uma hora, até 4h31, o satélite natural esteve imerso na umbra, oferecendo um visual marcante. As condições climáticas favoreceram a observação em grande parte do Brasil, com céu limpo em várias regiões. O evento foi acessível a todos, podendo ser visto a olho nu, e o Observatório Nacional realizou uma transmissão ao vivo pelo YouTube a partir das 0h30, compartilhando imagens e explicações com o público.
A Lua de Sangue não é apenas um deleite visual, mas também um fenômeno de interesse científico. A coloração vermelha surge devido à Dispersão de Rayleigh, processo em que a luz solar é filtrada pela atmosfera da Terra, dispersando a luz azul e permitindo que tons vermelhos, laranjas e amarelos cheguem à Lua. A intensidade dessa cor variou conforme a quantidade de poeira na atmosfera, tornando o eclipse único. Para os brasileiros, foi uma oportunidade de registrar fotos impressionantes, muitas compartilhadas em redes sociais, mostrando a Lua em diferentes estágios, do escurecimento inicial ao vermelho intenso do pico.
Beleza celeste capturada: o que aconteceu durante o eclipse
Um eclipse lunar total ocorre quando a Terra se alinha entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite. Esse evento, que acontece poucas vezes ao ano, se divide em etapas distintas. A fase penumbral começou às 2h09, com a Lua atravessando a penumbra, causando um leve escurecimento quase imperceptível. Às 3h26, o disco lunar entrou na umbra, marcando o início da fase total e o surgimento dos tons avermelhados. Fotografias tiradas nesse momento mostram a Lua parcialmente coberta, com um contraste entre a área iluminada e a sombra crescente.
O ápice, às 3h58, trouxe o momento mais aguardado. Por 33 minutos, até 4h31, a Lua esteve totalmente na umbra, exibindo um vermelho profundo que encantou observadores e fotógrafos. A luz solar, filtrada pela atmosfera terrestre, curvou-se ao redor do planeta e iluminou indiretamente a Lua, criando o efeito característico. A Nasa destaca que a presença de partículas atmosféricas, como poeira, pode intensificar essa tonalidade, e registros visuais desse eclipse mostram variações de cor em diferentes regiões do Brasil. Após o pico, a Lua saiu gradualmente da umbra, retornando à penumbra e, por fim, à luz plena às 5h47, encerrando o espetáculo.
Diferentes tipos de sombra definem o fenômeno. A umbra bloqueia a luz solar direta, enquanto a penumbra permite uma iluminação parcial. Durante a fase total, a Lua reflete apenas a luz filtrada, o que explica seu tom vermelho, semelhante ao dos amanheceres e entardeceres. No Brasil, a duração total do evento, desde o início penumbral até o fim, foi de cerca de três horas e meia. As fotos capturadas revelam a transição entre essas fases, com imagens que vão do leve escurecimento inicial ao vermelho vibrante da totalidade, evidenciando a riqueza visual do eclipse.
Uma das fotos mais incríveis que já tiramos #EclipseLunar 🔭✨️ pic.twitter.com/ijnYt0IidR
— GA AO QUADRADO (@gaaoquadrado) March 14, 2025
Horários do eclipse: veja as etapas e registros fotográficos
Acompanhar o eclipse lunar desta sexta-feira exigiu atenção aos horários de cada fase, que definiram sua evolução no céu. O fenômeno seguiu um cronograma preciso, com momentos-chave registrados em imagens por todo o país. Confira os principais marcos, no horário de Brasília:
- 2h09: Início do eclipse penumbral, com a Lua começando a escurecer levemente, capturado em fotos com tons sutis.
- 3h26: Começo da fase total, quando a Lua entrou na umbra e exibiu os primeiros tons vermelhos, registrados em imagens vibrantes.
- 3h58: Máximo do eclipse, com a Lua totalmente coberta e no auge de sua coloração, um dos momentos mais fotografados.
- 4h31: Fim da totalidade, com a Lua saindo da umbra, mostrando uma transição de cores em cliques impressionantes.
- 5h47: Encerramento do eclipse penumbral, com a Lua voltando à iluminação normal, finalizando as sequências fotográficas.
Esse cronograma permitiu que brasileiros planejassem suas observações e capturas. A visibilidade foi ampla, favorecida por céu limpo em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde a Lua esteve bem posicionada. As fotos compartilhadas mostram a evolução do fenômeno, com destaque para o pico às 3h58, quando o vermelho dominou o céu.
consegui bons registros da lua de sangue #EclipseLunar pic.twitter.com/1JpSE10sgH
— Andrey (@andreymarassi) March 14, 2025
Como o Brasil registrou a Lua de Sangue em fotos
Observar o eclipse lunar não exigiu equipamentos especiais, mas alguns cuidados elevaram a qualidade das fotos. O evento foi visível a olho nu, mas locais afastados de luzes artificiais, como campos e praias, ofereceram as melhores condições. Binóculos e telescópios realçaram detalhes da superfície lunar e a intensidade do vermelho, enquanto câmeras de celulares e profissionais capturaram imagens memoráveis. Em regiões urbanas, fotógrafos ajustaram exposições para compensar a poluição luminosa, resultando em registros nítidos.
O clima colaborou em grande parte do país, com céu limpo no Nordeste, Centro-Oeste e partes do Sul, enquanto Sudeste e Norte enfrentaram nebulosidade parcial. Para quem não pôde fotografar, a transmissão do Observatório Nacional, iniciada às 0h30 no YouTube, forneceu imagens ao vivo. Dicas práticas incluíram usar tripés para estabilidade e ajustar o foco manualmente, garantindo fotos claras do vermelho lunar. Os melhores registros vieram de quem acompanhou o pico entre 3h58 e 4h31, com a Lua em seu tom mais intenso.
A experiência variou entre os observadores. Alguns optaram por capturar a evolução completa, desde 2h09, enquanto outros focaram no ápice. As imagens mostram a Lua em diferentes ângulos e tonalidades, refletindo a diversidade de perspectivas no Brasil. Fotografias tiradas com longa exposição destacaram crateras lunares sob a luz vermelha, enquanto cliques rápidos congelaram o brilho da totalidade.
Fatos e registros visuais da Lua de Sangue
O eclipse lunar trouxe curiosidades que enriqueceram os registros fotográficos. A tonalidade vermelha, variável conforme a atmosfera, foi capturada em tons que iam do laranja ao vermelho escuro. Confira alguns destaques do fenômeno:
- A cor depende da atmosfera: mais poeira resulta em tons intensos, visíveis em fotos de regiões poluídas.
- Primeiro de 2025: será um dos dois eclipses totais do ano, com imagens marcando o início do calendário astronômico.
- Nome popular: “Lua de Sangue” reflete o visual dramático, eternizado em cliques pelo Brasil.
- Processo natural: a Dispersão de Rayleigh, que colore o céu, foi registrada na Lua em tons vivos.
Esses elementos adicionaram camadas de significado às fotos, conectando ciência e estética. A raridade de um eclipse total visível nacionalmente motivou milhares a apontar suas câmeras para o céu, criando um acervo visual único.
coisa linda #EclipseLunar pic.twitter.com/1YUv6hkGqh
— eduarda (@titchelaxo) March 14, 2025
Um evento global: fotos do eclipse pelo mundo
O eclipse não foi exclusivo do Brasil, alcançando as Américas e partes da Europa e África. Nos Estados Unidos e Canadá, ocorreu no fim da noite de quinta-feira, com fotos mostrando a Lua sobre paisagens urbanas e rurais. Na América do Sul, países como Argentina e Chile registraram imagens semelhantes às brasileiras, com o vermelho contrastando com o céu estrelado. A universalidade do evento gerou uma galeria global de fotografias, compartilhadas em tempo real.
No Brasil, a relevância do eclipse foi ampliada por sua visibilidade total e pela transmissão do Observatório Nacional, que capturou detalhes em alta definição. Comparado ao próximo eclipse de setembro, que terá alcance limitado no país, o de março se destacou. As fotos brasileiras, com o pico às 3h58, rivalizam com registros internacionais, mostrando a Lua em sua plenitude vermelha, um testemunho da beleza cósmica acessível a todos.
