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14 Mar 2025, Fri

descubra como limitar o tempo de tela e proteger seus filhos na internet

Criança com celular


A relação entre crianças e tecnologia ganhou novos contornos nos últimos anos, com o uso de celulares e tablets se tornando cada vez mais comum entre os pequenos. Dados recentes apontam que, no Brasil, mais de 80% das crianças entre 9 e 17 anos acessam a internet regularmente, muitas vezes sem supervisão adequada. Esse cenário levanta preocupações sobre segurança digital, exposição a conteúdos impróprios e o impacto do tempo excessivo de tela na saúde física e mental. Para lidar com esses desafios, o governo federal lançou, em março de 2025, um guia inédito com orientações sobre o uso de dispositivos eletrônicos por menores de idade. Além disso, gigantes como Google e Apple oferecem ferramentas práticas de controle parental, permitindo que pais monitorem e restrinjam as atividades online de seus filhos.

O guia do governo destaca que crianças abaixo de 12 anos não deveriam ter celulares próprios, recomendando que, caso isso ocorra, os responsáveis ativem recursos de supervisão. Essas medidas visam equilibrar os benefícios da tecnologia, como o acesso à educação e ao entretenimento, com a necessidade de proteger os jovens de riscos como cyberbullying, vício em redes sociais e contato com desconhecidos. Plataformas como o Family Link, do Google, e as configurações nativas de iPhones e iPads facilitam esse controle, oferecendo opções para limitar o tempo de uso e bloquear conteúdos inadequados.

Com o aumento do acesso à internet entre crianças e adolescentes, saber como utilizar essas ferramentas tornou-se essencial. A seguir, conheça os impactos do uso irrestrito de telas, as recomendações oficiais e o passo a passo para configurar a proteção nos principais sistemas operacionais móveis.

Impactos do uso excessivo de telas na infância

Crianças expostas a longas horas de uso de dispositivos eletrônicos enfrentam riscos que vão além da segurança online. Estudos recentes mostram que o tempo excessivo de tela está associado a problemas como dificuldades de concentração, distúrbios do sono e até mesmo obesidade infantil. No Brasil, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria revelou que cerca de 30% das crianças entre 6 e 12 anos passam mais de 4 horas diárias em frente a celulares ou tablets, superando em muito as 2 horas recomendadas por especialistas. Esse hábito pode interferir no desenvolvimento cognitivo e social, já que reduz o tempo dedicado a brincadeiras ao ar livre e interações presenciais.

Outro ponto crítico é a exposição a conteúdos inadequados. Sem filtros ou supervisão, crianças podem acessar sites com violência, linguagem explícita ou propagandas enganosas. Casos de cyberbullying também têm crescido, com relatos de jovens enfrentando assédio em redes sociais e jogos online. Ferramentas de controle parental ajudam a mitigar esses problemas, permitindo que os pais definam limites claros e acompanhem as atividades digitais dos filhos em tempo real.

A iniciativa do governo brasileiro reflete uma preocupação global. Países como França e Austrália já implementaram políticas para restringir o uso de celulares em escolas, enquanto organizações internacionais defendem a educação digital desde cedo. No Brasil, o guia lançado em 2025 é um passo inicial para orientar famílias e educadores sobre como integrar a tecnologia de forma segura e saudável.

Como configurar controles parentais em Android e iOS

Ativar a supervisão nos dispositivos dos filhos é mais simples do que parece, e tanto o Google quanto a Apple oferecem soluções práticas para isso. No caso do Android, o aplicativo Family Link é a principal ferramenta, enquanto nos dispositivos da Apple, como iPhones e iPads, os ajustes estão integrados ao sistema operacional. Essas funcionalidades permitem definir horários de uso, bloquear aplicativos específicos e até monitorar o que as crianças acessam online, tudo a partir do celular dos pais.

No Android, o processo começa nas “Configurações” do aparelho da criança. A opção “Bem-estar digital e controles parentais” dá acesso às ferramentas de supervisão, onde é possível vincular a conta do menor à do responsável. Após inserir o e-mail e a senha do adulto, o sistema autoriza o gerenciamento remoto, oferecendo relatórios diários de uso e a possibilidade de bloquear o dispositivo em horários específicos, como durante a noite. Já nos dispositivos iOS, o caminho é pelo menu “Tempo de uso”, em “Ajustes”. Ali, os pais podem limitar o acesso à App Store, filtrar sites adultos e restringir compras, além de criar perfis familiares para monitoramento contínuo.

Essas configurações são flexíveis e podem ser ajustadas conforme a idade e as necessidades da criança. Para adolescentes, por exemplo, é possível liberar mais autonomia, enquanto para os menores os filtros são geralmente mais rígidos. A simplicidade dessas ferramentas torna a proteção digital acessível mesmo para quem não tem familiaridade avançada com tecnologia.

Recomendações oficiais para o uso de tecnologia por menores

O guia lançado pelo governo federal em março de 2025 traz diretrizes claras para orientar pais e responsáveis. Uma das principais recomendações é adiar ao máximo a entrega de um celular próprio às crianças, sugerindo a idade de 12 anos como marco inicial. Antes disso, o documento aconselha o uso supervisionado de dispositivos compartilhados, com regras bem definidas sobre horários e conteúdos permitidos. A ideia é evitar que a tecnologia substitua atividades essenciais, como estudo, sono e convivência familiar.

Entre as orientações práticas, estão:

  • Limitar o tempo de tela a no máximo 2 horas por dia para crianças de 6 a 12 anos.
  • Proibir o uso de celulares durante as refeições e pelo menos 1 hora antes de dormir.
  • Estimular o uso educativo da internet, como aplicativos de aprendizado e vídeos instrutivos.
  • Manter o diálogo aberto sobre os riscos digitais, ensinando os pequenos a identificar situações suspeitas.

Além disso, o documento enfatiza a importância de os pais darem o exemplo, reduzindo o próprio tempo de tela na presença dos filhos. A medida busca criar um ambiente em que o uso da tecnologia seja equilibrado e consciente para toda a família.

Passo a passo detalhado para proteger dispositivos infantis

Configurar a proteção nos celulares e tablets das crianças exige poucos minutos e pode fazer toda a diferença na segurança digital. No Android, o Family Link permite que os pais gerenciem tudo remotamente, desde o limite de tempo até o bloqueio de aplicativos como jogos ou redes sociais. Já no iOS, os recursos nativos oferecem opções detalhadas para personalizar o acesso, incluindo filtros baseados na classificação indicativa de filmes, músicas e jogos. Veja como cada sistema funciona na prática.

Configurações do Iphone para controle de pais
Configurações do Iphone para controle de pais – Foto: Reprodução

Para dispositivos Android, o processo envolve vincular as contas do responsável e da criança, garantindo que o adulto tenha controle total sobre o aparelho. Nos iPhones e iPads, a configuração pode ser feita diretamente no dispositivo do menor ou por meio de um perfil familiar criado no celular dos pais. Ambas as plataformas permitem ajustes constantes, adaptando as restrições conforme a criança cresce ou demonstra mais responsabilidade no uso da tecnologia.

Configurações do Aidroid para controle de pais
Configurações do Aidroid para controle de pais – Foto: Reprodução

A popularidade dessas ferramentas tem crescido no Brasil. Dados mostram que o Family Link já foi baixado por mais de 2 milhões de usuários no país até o início de 2025, enquanto os recursos de “Tempo de uso” da Apple são amplamente utilizados por famílias com dispositivos iOS. Esses números refletem a busca por soluções que combinem praticidade e eficiência na proteção dos menores.

Benefícios da supervisão digital na infância

Controlar o acesso das crianças à internet vai além de evitar riscos: também ajuda a promover hábitos saudáveis e um desenvolvimento equilibrado. Com limites de tempo bem definidos, os pequenos têm mais espaço para atividades físicas e criativas, como desenhar, ler ou brincar ao ar livre. Especialistas apontam que crianças com rotinas digitais supervisionadas apresentam menos sinais de ansiedade e melhores resultados escolares, já que o uso excessivo de telas não interfere em sua concentração ou descanso.

A supervisão também fortalece a relação entre pais e filhos. Ao monitorar as atividades online, os responsáveis podem identificar interesses dos pequenos e usá-los como ponto de partida para conversas ou projetos conjuntos. Por exemplo, se uma criança passa muito tempo em vídeos sobre ciência, os pais podem incentivá-la com livros ou experimentos práticos. Esse acompanhamento próximo cria uma ponte entre o mundo virtual e o real, tornando a tecnologia uma aliada, e não uma fonte de preocupação.

Por fim, o uso de ferramentas como Family Link e “Tempo de uso” dá aos pais mais tranquilidade. Saber que os filhos estão protegidos contra conteúdos nocivos ou interações perigosas permite que as famílias aproveitem o melhor da era digital sem abrir mão da segurança.



A relação entre crianças e tecnologia ganhou novos contornos nos últimos anos, com o uso de celulares e tablets se tornando cada vez mais comum entre os pequenos. Dados recentes apontam que, no Brasil, mais de 80% das crianças entre 9 e 17 anos acessam a internet regularmente, muitas vezes sem supervisão adequada. Esse cenário levanta preocupações sobre segurança digital, exposição a conteúdos impróprios e o impacto do tempo excessivo de tela na saúde física e mental. Para lidar com esses desafios, o governo federal lançou, em março de 2025, um guia inédito com orientações sobre o uso de dispositivos eletrônicos por menores de idade. Além disso, gigantes como Google e Apple oferecem ferramentas práticas de controle parental, permitindo que pais monitorem e restrinjam as atividades online de seus filhos.

O guia do governo destaca que crianças abaixo de 12 anos não deveriam ter celulares próprios, recomendando que, caso isso ocorra, os responsáveis ativem recursos de supervisão. Essas medidas visam equilibrar os benefícios da tecnologia, como o acesso à educação e ao entretenimento, com a necessidade de proteger os jovens de riscos como cyberbullying, vício em redes sociais e contato com desconhecidos. Plataformas como o Family Link, do Google, e as configurações nativas de iPhones e iPads facilitam esse controle, oferecendo opções para limitar o tempo de uso e bloquear conteúdos inadequados.

Com o aumento do acesso à internet entre crianças e adolescentes, saber como utilizar essas ferramentas tornou-se essencial. A seguir, conheça os impactos do uso irrestrito de telas, as recomendações oficiais e o passo a passo para configurar a proteção nos principais sistemas operacionais móveis.

Impactos do uso excessivo de telas na infância

Crianças expostas a longas horas de uso de dispositivos eletrônicos enfrentam riscos que vão além da segurança online. Estudos recentes mostram que o tempo excessivo de tela está associado a problemas como dificuldades de concentração, distúrbios do sono e até mesmo obesidade infantil. No Brasil, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria revelou que cerca de 30% das crianças entre 6 e 12 anos passam mais de 4 horas diárias em frente a celulares ou tablets, superando em muito as 2 horas recomendadas por especialistas. Esse hábito pode interferir no desenvolvimento cognitivo e social, já que reduz o tempo dedicado a brincadeiras ao ar livre e interações presenciais.

Outro ponto crítico é a exposição a conteúdos inadequados. Sem filtros ou supervisão, crianças podem acessar sites com violência, linguagem explícita ou propagandas enganosas. Casos de cyberbullying também têm crescido, com relatos de jovens enfrentando assédio em redes sociais e jogos online. Ferramentas de controle parental ajudam a mitigar esses problemas, permitindo que os pais definam limites claros e acompanhem as atividades digitais dos filhos em tempo real.

A iniciativa do governo brasileiro reflete uma preocupação global. Países como França e Austrália já implementaram políticas para restringir o uso de celulares em escolas, enquanto organizações internacionais defendem a educação digital desde cedo. No Brasil, o guia lançado em 2025 é um passo inicial para orientar famílias e educadores sobre como integrar a tecnologia de forma segura e saudável.

Como configurar controles parentais em Android e iOS

Ativar a supervisão nos dispositivos dos filhos é mais simples do que parece, e tanto o Google quanto a Apple oferecem soluções práticas para isso. No caso do Android, o aplicativo Family Link é a principal ferramenta, enquanto nos dispositivos da Apple, como iPhones e iPads, os ajustes estão integrados ao sistema operacional. Essas funcionalidades permitem definir horários de uso, bloquear aplicativos específicos e até monitorar o que as crianças acessam online, tudo a partir do celular dos pais.

No Android, o processo começa nas “Configurações” do aparelho da criança. A opção “Bem-estar digital e controles parentais” dá acesso às ferramentas de supervisão, onde é possível vincular a conta do menor à do responsável. Após inserir o e-mail e a senha do adulto, o sistema autoriza o gerenciamento remoto, oferecendo relatórios diários de uso e a possibilidade de bloquear o dispositivo em horários específicos, como durante a noite. Já nos dispositivos iOS, o caminho é pelo menu “Tempo de uso”, em “Ajustes”. Ali, os pais podem limitar o acesso à App Store, filtrar sites adultos e restringir compras, além de criar perfis familiares para monitoramento contínuo.

Essas configurações são flexíveis e podem ser ajustadas conforme a idade e as necessidades da criança. Para adolescentes, por exemplo, é possível liberar mais autonomia, enquanto para os menores os filtros são geralmente mais rígidos. A simplicidade dessas ferramentas torna a proteção digital acessível mesmo para quem não tem familiaridade avançada com tecnologia.

Recomendações oficiais para o uso de tecnologia por menores

O guia lançado pelo governo federal em março de 2025 traz diretrizes claras para orientar pais e responsáveis. Uma das principais recomendações é adiar ao máximo a entrega de um celular próprio às crianças, sugerindo a idade de 12 anos como marco inicial. Antes disso, o documento aconselha o uso supervisionado de dispositivos compartilhados, com regras bem definidas sobre horários e conteúdos permitidos. A ideia é evitar que a tecnologia substitua atividades essenciais, como estudo, sono e convivência familiar.

Entre as orientações práticas, estão:

  • Limitar o tempo de tela a no máximo 2 horas por dia para crianças de 6 a 12 anos.
  • Proibir o uso de celulares durante as refeições e pelo menos 1 hora antes de dormir.
  • Estimular o uso educativo da internet, como aplicativos de aprendizado e vídeos instrutivos.
  • Manter o diálogo aberto sobre os riscos digitais, ensinando os pequenos a identificar situações suspeitas.

Além disso, o documento enfatiza a importância de os pais darem o exemplo, reduzindo o próprio tempo de tela na presença dos filhos. A medida busca criar um ambiente em que o uso da tecnologia seja equilibrado e consciente para toda a família.

Passo a passo detalhado para proteger dispositivos infantis

Configurar a proteção nos celulares e tablets das crianças exige poucos minutos e pode fazer toda a diferença na segurança digital. No Android, o Family Link permite que os pais gerenciem tudo remotamente, desde o limite de tempo até o bloqueio de aplicativos como jogos ou redes sociais. Já no iOS, os recursos nativos oferecem opções detalhadas para personalizar o acesso, incluindo filtros baseados na classificação indicativa de filmes, músicas e jogos. Veja como cada sistema funciona na prática.

Configurações do Iphone para controle de pais
Configurações do Iphone para controle de pais – Foto: Reprodução

Para dispositivos Android, o processo envolve vincular as contas do responsável e da criança, garantindo que o adulto tenha controle total sobre o aparelho. Nos iPhones e iPads, a configuração pode ser feita diretamente no dispositivo do menor ou por meio de um perfil familiar criado no celular dos pais. Ambas as plataformas permitem ajustes constantes, adaptando as restrições conforme a criança cresce ou demonstra mais responsabilidade no uso da tecnologia.

Configurações do Aidroid para controle de pais
Configurações do Aidroid para controle de pais – Foto: Reprodução

A popularidade dessas ferramentas tem crescido no Brasil. Dados mostram que o Family Link já foi baixado por mais de 2 milhões de usuários no país até o início de 2025, enquanto os recursos de “Tempo de uso” da Apple são amplamente utilizados por famílias com dispositivos iOS. Esses números refletem a busca por soluções que combinem praticidade e eficiência na proteção dos menores.

Benefícios da supervisão digital na infância

Controlar o acesso das crianças à internet vai além de evitar riscos: também ajuda a promover hábitos saudáveis e um desenvolvimento equilibrado. Com limites de tempo bem definidos, os pequenos têm mais espaço para atividades físicas e criativas, como desenhar, ler ou brincar ao ar livre. Especialistas apontam que crianças com rotinas digitais supervisionadas apresentam menos sinais de ansiedade e melhores resultados escolares, já que o uso excessivo de telas não interfere em sua concentração ou descanso.

A supervisão também fortalece a relação entre pais e filhos. Ao monitorar as atividades online, os responsáveis podem identificar interesses dos pequenos e usá-los como ponto de partida para conversas ou projetos conjuntos. Por exemplo, se uma criança passa muito tempo em vídeos sobre ciência, os pais podem incentivá-la com livros ou experimentos práticos. Esse acompanhamento próximo cria uma ponte entre o mundo virtual e o real, tornando a tecnologia uma aliada, e não uma fonte de preocupação.

Por fim, o uso de ferramentas como Family Link e “Tempo de uso” dá aos pais mais tranquilidade. Saber que os filhos estão protegidos contra conteúdos nocivos ou interações perigosas permite que as famílias aproveitem o melhor da era digital sem abrir mão da segurança.



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