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14 Mar 2025, Fri

filme estreia com pré-estreia marcada por emoção no Rio

Fernanda Montenegro


Fernanda Montenegro, aos 95 anos, retorna às telonas como protagonista de “Vitória”, filme que estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 13 de março. Dirigido por Andrucha Waddington, o longa é baseado na história real de Joana Zeferino da Paz, uma mulher que, aos 80 anos, desmantelou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos ao filmar suas ações da janela de seu apartamento em Copacabana, Rio de Janeiro. A pré-estreia, realizada na noite de quarta-feira, 12 de março, na Cidade das Artes, foi marcada por emoção e aplausos, com a presença de nomes como Fernanda Torres, filha da atriz e esposa do diretor, que voltou ao Brasil após uma intensa campanha pelo Oscar com “Ainda Estou Aqui”. O evento reuniu elenco, equipe e convidados, destacando a força de Montenegro em um papel que já é apontado como mais um marco em sua carreira lendária. A trama, que mistura drama e tensão policial, reflete a coragem de uma idosa solitária diante da violência urbana, um tema que ressoa profundamente com o público brasileiro. A produção, uma parceria entre Conspiração Filmes, Globoplay e MyMama Entertainment, com apoio da Globo Filmes e distribuição da Sony Pictures, chega às salas com grandes expectativas após meses de divulgação, iniciada com o lançamento do trailer em 23 de outubro do ano passado.

A noite da pré-estreia foi especial não só pelo filme, mas também pelo reencontro familiar no tapete vermelho. Fernanda Torres, recém-chegada de Los Angeles, onde promoveu “Ainda Estou Aqui” — que rendeu a ela o Globo de Ouro de Melhor Atriz e uma indicação ao Oscar —, prestigiou a mãe e o marido em um momento de celebração. Andrucha Waddington, que assumiu a direção após a morte de Breno Silveira em 2022, falou sobre o desafio de concluir o projeto e a entrega de Montenegro, que aparece em quase todas as cenas do longa.

Além da protagonista, o elenco traz nomes como Alan Rocha, que interpreta o jornalista inspirado em Fábio Gusmão, autor do livro “Dona Vitória da Paz”, e Linn da Quebrada, que também marca presença na narrativa. A história de Joana, que viveu 17 anos no programa de proteção a testemunhas após suas denúncias, ganha vida em uma abordagem crua e realista, reforçando o impacto do cinema nacional em retratar figuras reais de resistência.

Um marco familiar no cinema brasileiro

Fernanda Torres chegou à pré-estreia acompanhada de seguranças, mas não deixou de posar ao lado da mãe e do marido para os fotógrafos. A atriz, que fez história ao vencer o Globo de Ouro e ser indicada ao Oscar por “Ainda Estou Aqui”, demonstrou apoio ao novo trabalho da família. Sua presença no evento, após meses nos Estados Unidos, foi celebrada por fãs nas redes sociais, que compartilharam vídeos e fotos do momento em que ela entrou na sala de projeção.

Andrucha Waddington, por sua vez, destacou a escolha de Fernanda Montenegro para o papel principal. Ele revelou que a decisão foi tomada em conjunto com Joana Zeferino da Paz, que faleceu em 2023, aos 97 anos, pouco após o fim das filmagens. “A escolha da dona Fernanda foi feita junto com ela [Joana]. Era um desejo dela ter uma grande atriz contando sua história”, afirmou o diretor no tapete vermelho.

A parceria entre Montenegro e Waddington não é novidade. Eles já trabalharam juntos em filmes como “Casa de Areia” e “Gêmeas”, mas “Vitória” traz uma carga emocional extra, sendo o primeiro projeto concluído após a perda de Breno Silveira, que iniciou as gravações antes de sofrer um ataque cardíaco fulminante. A dedicação do elenco e da equipe transformou o longa em uma homenagem tanto à protagonista real quanto ao cineasta.

A história real que inspirou “Vitória”

A trama de “Vitória” tem raízes em um caso que chocou o Brasil em 2005. Joana Zeferino da Paz, uma ex-empregada doméstica e massoterapeuta, decidiu agir contra a violência que tomava conta da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Armanda com uma câmera VHS, ela passou meses registrando a movimentação de traficantes e a conivência de policiais corruptos. Suas gravações foram entregues à imprensa, resultando na prisão de cerca de 30 pessoas envolvidas no esquema criminoso.

O jornalista Fábio Gusmão, então repórter do jornal Extra, foi essencial para levar a história ao público. Sua reportagem, publicada em agosto de 2005, transformou Joana em um símbolo de resistência. Mais tarde, ele escreveu o livro “Dona Vitória da Paz”, que serviu de base para o roteiro de Paula Fiuza. No filme, o personagem de Alan Rocha representa Gusmão, mostrando a amizade que se forma entre a idosa e o jornalista em sua busca por justiça.

Joana viveu sob proteção até sua morte, em Salvador, Bahia, mantendo sua identidade em segredo por quase duas décadas. A escolha de Fernanda Montenegro, uma atriz branca, para interpretar uma mulher negra gerou debates iniciais, mas a produção justificou a decisão como uma forma de proteger a identidade de Joana, que ainda estava viva quando as gravações começaram.

Cronologia da produção de “Vitória”

O caminho até a estreia de “Vitória” foi longo e cheio de reviravoltas. Veja os principais marcos da produção:

  • Maio de 2022: Breno Silveira inicia as filmagens, mas falece no primeiro dia, vítima de um ataque cardíaco.
  • Julho de 2022: Andrucha Waddington assume a direção, retomando o projeto após quatro meses de pausa.
  • Dezembro de 2022: As gravações são concluídas, com Fernanda Montenegro finalizando suas cenas aos 93 anos.
  • 23 de outubro de 2024: O primeiro trailer é lançado, aumentando a expectativa para a estreia.
  • 12 de março de 2025: A pré-estreia ocorre na Cidade das Artes, no Rio, com presença de elenco e convidados.
  • 13 de março de 2025: O filme estreia nos cinemas brasileiros.

A transição entre diretores e o empenho de Montenegro, que se maquiava em casa para otimizar o tempo de filmagem, foram destacados como exemplos da dedicação por trás do longa.

O brilho de Fernanda Montenegro nas telas

Aos 95 anos, Fernanda Montenegro entrega uma atuação que já é elogiada como uma das mais impactantes de sua carreira. No papel de Dona Nina, ela encarna uma mulher solitária e determinada, que transforma sua angústia em ação ao filmar o crime da janela de seu apartamento. A abordagem neorrealista do filme, com cenas que capturam a dureza do cotidiano, é elevada pela presença da atriz, que aparece em praticamente todos os momentos da narrativa.

Waddington revelou que a produção foi planejada para acomodar a veterana, com um cronograma ajustado para evitar desgaste. “Ela chegava pronta para filmar, com tudo organizado em casa. Foi impressionante o que ela entregou”, contou o diretor. A força de Montenegro, que já foi indicada ao Oscar por “Central do Brasil” em 1998, é um dos grandes atrativos do filme, atraindo público e crítica.

O elenco de apoio, incluindo Linn da Quebrada, Laila Garin e Thawan Lucas, complementa a história, mas é inegável que o foco está na protagonista. A química entre Nina e o jornalista Flávio Godoy, interpretado por Alan Rocha, adiciona camadas emocionais à trama, mostrando a solidão e a esperança de uma mulher que desafia o crime sozinha.

Repercussão na pré-estreia e expectativas

A noite de quarta-feira na Cidade das Artes foi marcada por aplausos e emoção. Fernanda Montenegro foi ovacionada ao subir ao palco antes da exibição, agradecendo ao público e à equipe. “Vocês são nossa família de opção, que vieram nos dar apoio com sua presença”, disse, em um discurso que arrancou lágrimas de muitos presentes. Fernanda Torres, que chegou discretamente mas foi notada pelos fãs, também recebeu gritos de apoio, conectando o sucesso de “Ainda Estou Aqui” ao lançamento de “Vitória”.

Nas redes sociais, vídeos do evento circularam amplamente, com internautas elogiando a união da família e o impacto visual do filme. A expectativa é alta para a bilheteria, especialmente após o desempenho recorde de “Ainda Estou Aqui”, que se tornou o maior sucesso nacional pós-pandemia, com mais de 1,5 milhão de ingressos vendidos.

A presença de outros famosos, como Cláudio Torres, irmão de Fernanda, e atores do elenco, reforçou o clima de celebração. A escolha do filme como abertura do 27º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, em abril, também sinaliza seu potencial internacional.

Dicas para aproveitar “Vitória” nos cinemas

Para quem planeja assistir ao filme, algumas sugestões podem tornar a experiência ainda mais rica:

  • Chegue cedo: A estreia deve atrair grande público, então garanta seu lugar com antecedência.
  • Leia sobre Joana: Conhecer a história real antes da sessão ajuda a captar os detalhes da adaptação.
  • Atenção às atuações: Além de Montenegro, o elenco traz performances que enriquecem a narrativa.
  • Debata após: A trama levanta questões sobre violência e resistência, perfeitas para discutir com amigos.

O filme tem classificação indicativa de 16 anos, devido às cenas de violência e ao tema sensível abordado.

Um retrato da resistência brasileira

“Vitória” chega em um momento em que o cinema nacional vive uma fase de destaque internacional. Após a vitória de “Ainda Estou Aqui” como Melhor Filme Internacional no Oscar 2025, o Brasil celebra mais uma obra que une talento artístico e relevância social. A história de Joana Zeferino da Paz, eternizada por Fernanda Montenegro, reflete a força de indivíduos comuns diante de sistemas opressores, um tema que ecoa além das fronteiras do país.

A produção enfrentou desafios, desde a perda de Breno Silveira até as filmagens durante a pandemia, mas o resultado é um longa que honra sua inspiração. Montenegro, com sua presença magnética, transforma Dona Nina em um símbolo de coragem, enquanto Waddington entrega uma direção que equilibra tensão e humanidade.

Com distribuição da Sony Pictures, “Vitória” já é apontado como um dos grandes lançamentos do ano, prometendo emocionar e provocar reflexões sobre o papel da cidadania na luta contra a violência urbana.



Fernanda Montenegro, aos 95 anos, retorna às telonas como protagonista de “Vitória”, filme que estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 13 de março. Dirigido por Andrucha Waddington, o longa é baseado na história real de Joana Zeferino da Paz, uma mulher que, aos 80 anos, desmantelou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos ao filmar suas ações da janela de seu apartamento em Copacabana, Rio de Janeiro. A pré-estreia, realizada na noite de quarta-feira, 12 de março, na Cidade das Artes, foi marcada por emoção e aplausos, com a presença de nomes como Fernanda Torres, filha da atriz e esposa do diretor, que voltou ao Brasil após uma intensa campanha pelo Oscar com “Ainda Estou Aqui”. O evento reuniu elenco, equipe e convidados, destacando a força de Montenegro em um papel que já é apontado como mais um marco em sua carreira lendária. A trama, que mistura drama e tensão policial, reflete a coragem de uma idosa solitária diante da violência urbana, um tema que ressoa profundamente com o público brasileiro. A produção, uma parceria entre Conspiração Filmes, Globoplay e MyMama Entertainment, com apoio da Globo Filmes e distribuição da Sony Pictures, chega às salas com grandes expectativas após meses de divulgação, iniciada com o lançamento do trailer em 23 de outubro do ano passado.

A noite da pré-estreia foi especial não só pelo filme, mas também pelo reencontro familiar no tapete vermelho. Fernanda Torres, recém-chegada de Los Angeles, onde promoveu “Ainda Estou Aqui” — que rendeu a ela o Globo de Ouro de Melhor Atriz e uma indicação ao Oscar —, prestigiou a mãe e o marido em um momento de celebração. Andrucha Waddington, que assumiu a direção após a morte de Breno Silveira em 2022, falou sobre o desafio de concluir o projeto e a entrega de Montenegro, que aparece em quase todas as cenas do longa.

Além da protagonista, o elenco traz nomes como Alan Rocha, que interpreta o jornalista inspirado em Fábio Gusmão, autor do livro “Dona Vitória da Paz”, e Linn da Quebrada, que também marca presença na narrativa. A história de Joana, que viveu 17 anos no programa de proteção a testemunhas após suas denúncias, ganha vida em uma abordagem crua e realista, reforçando o impacto do cinema nacional em retratar figuras reais de resistência.

Um marco familiar no cinema brasileiro

Fernanda Torres chegou à pré-estreia acompanhada de seguranças, mas não deixou de posar ao lado da mãe e do marido para os fotógrafos. A atriz, que fez história ao vencer o Globo de Ouro e ser indicada ao Oscar por “Ainda Estou Aqui”, demonstrou apoio ao novo trabalho da família. Sua presença no evento, após meses nos Estados Unidos, foi celebrada por fãs nas redes sociais, que compartilharam vídeos e fotos do momento em que ela entrou na sala de projeção.

Andrucha Waddington, por sua vez, destacou a escolha de Fernanda Montenegro para o papel principal. Ele revelou que a decisão foi tomada em conjunto com Joana Zeferino da Paz, que faleceu em 2023, aos 97 anos, pouco após o fim das filmagens. “A escolha da dona Fernanda foi feita junto com ela [Joana]. Era um desejo dela ter uma grande atriz contando sua história”, afirmou o diretor no tapete vermelho.

A parceria entre Montenegro e Waddington não é novidade. Eles já trabalharam juntos em filmes como “Casa de Areia” e “Gêmeas”, mas “Vitória” traz uma carga emocional extra, sendo o primeiro projeto concluído após a perda de Breno Silveira, que iniciou as gravações antes de sofrer um ataque cardíaco fulminante. A dedicação do elenco e da equipe transformou o longa em uma homenagem tanto à protagonista real quanto ao cineasta.

A história real que inspirou “Vitória”

A trama de “Vitória” tem raízes em um caso que chocou o Brasil em 2005. Joana Zeferino da Paz, uma ex-empregada doméstica e massoterapeuta, decidiu agir contra a violência que tomava conta da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Armanda com uma câmera VHS, ela passou meses registrando a movimentação de traficantes e a conivência de policiais corruptos. Suas gravações foram entregues à imprensa, resultando na prisão de cerca de 30 pessoas envolvidas no esquema criminoso.

O jornalista Fábio Gusmão, então repórter do jornal Extra, foi essencial para levar a história ao público. Sua reportagem, publicada em agosto de 2005, transformou Joana em um símbolo de resistência. Mais tarde, ele escreveu o livro “Dona Vitória da Paz”, que serviu de base para o roteiro de Paula Fiuza. No filme, o personagem de Alan Rocha representa Gusmão, mostrando a amizade que se forma entre a idosa e o jornalista em sua busca por justiça.

Joana viveu sob proteção até sua morte, em Salvador, Bahia, mantendo sua identidade em segredo por quase duas décadas. A escolha de Fernanda Montenegro, uma atriz branca, para interpretar uma mulher negra gerou debates iniciais, mas a produção justificou a decisão como uma forma de proteger a identidade de Joana, que ainda estava viva quando as gravações começaram.

Cronologia da produção de “Vitória”

O caminho até a estreia de “Vitória” foi longo e cheio de reviravoltas. Veja os principais marcos da produção:

  • Maio de 2022: Breno Silveira inicia as filmagens, mas falece no primeiro dia, vítima de um ataque cardíaco.
  • Julho de 2022: Andrucha Waddington assume a direção, retomando o projeto após quatro meses de pausa.
  • Dezembro de 2022: As gravações são concluídas, com Fernanda Montenegro finalizando suas cenas aos 93 anos.
  • 23 de outubro de 2024: O primeiro trailer é lançado, aumentando a expectativa para a estreia.
  • 12 de março de 2025: A pré-estreia ocorre na Cidade das Artes, no Rio, com presença de elenco e convidados.
  • 13 de março de 2025: O filme estreia nos cinemas brasileiros.

A transição entre diretores e o empenho de Montenegro, que se maquiava em casa para otimizar o tempo de filmagem, foram destacados como exemplos da dedicação por trás do longa.

O brilho de Fernanda Montenegro nas telas

Aos 95 anos, Fernanda Montenegro entrega uma atuação que já é elogiada como uma das mais impactantes de sua carreira. No papel de Dona Nina, ela encarna uma mulher solitária e determinada, que transforma sua angústia em ação ao filmar o crime da janela de seu apartamento. A abordagem neorrealista do filme, com cenas que capturam a dureza do cotidiano, é elevada pela presença da atriz, que aparece em praticamente todos os momentos da narrativa.

Waddington revelou que a produção foi planejada para acomodar a veterana, com um cronograma ajustado para evitar desgaste. “Ela chegava pronta para filmar, com tudo organizado em casa. Foi impressionante o que ela entregou”, contou o diretor. A força de Montenegro, que já foi indicada ao Oscar por “Central do Brasil” em 1998, é um dos grandes atrativos do filme, atraindo público e crítica.

O elenco de apoio, incluindo Linn da Quebrada, Laila Garin e Thawan Lucas, complementa a história, mas é inegável que o foco está na protagonista. A química entre Nina e o jornalista Flávio Godoy, interpretado por Alan Rocha, adiciona camadas emocionais à trama, mostrando a solidão e a esperança de uma mulher que desafia o crime sozinha.

Repercussão na pré-estreia e expectativas

A noite de quarta-feira na Cidade das Artes foi marcada por aplausos e emoção. Fernanda Montenegro foi ovacionada ao subir ao palco antes da exibição, agradecendo ao público e à equipe. “Vocês são nossa família de opção, que vieram nos dar apoio com sua presença”, disse, em um discurso que arrancou lágrimas de muitos presentes. Fernanda Torres, que chegou discretamente mas foi notada pelos fãs, também recebeu gritos de apoio, conectando o sucesso de “Ainda Estou Aqui” ao lançamento de “Vitória”.

Nas redes sociais, vídeos do evento circularam amplamente, com internautas elogiando a união da família e o impacto visual do filme. A expectativa é alta para a bilheteria, especialmente após o desempenho recorde de “Ainda Estou Aqui”, que se tornou o maior sucesso nacional pós-pandemia, com mais de 1,5 milhão de ingressos vendidos.

A presença de outros famosos, como Cláudio Torres, irmão de Fernanda, e atores do elenco, reforçou o clima de celebração. A escolha do filme como abertura do 27º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, em abril, também sinaliza seu potencial internacional.

Dicas para aproveitar “Vitória” nos cinemas

Para quem planeja assistir ao filme, algumas sugestões podem tornar a experiência ainda mais rica:

  • Chegue cedo: A estreia deve atrair grande público, então garanta seu lugar com antecedência.
  • Leia sobre Joana: Conhecer a história real antes da sessão ajuda a captar os detalhes da adaptação.
  • Atenção às atuações: Além de Montenegro, o elenco traz performances que enriquecem a narrativa.
  • Debata após: A trama levanta questões sobre violência e resistência, perfeitas para discutir com amigos.

O filme tem classificação indicativa de 16 anos, devido às cenas de violência e ao tema sensível abordado.

Um retrato da resistência brasileira

“Vitória” chega em um momento em que o cinema nacional vive uma fase de destaque internacional. Após a vitória de “Ainda Estou Aqui” como Melhor Filme Internacional no Oscar 2025, o Brasil celebra mais uma obra que une talento artístico e relevância social. A história de Joana Zeferino da Paz, eternizada por Fernanda Montenegro, reflete a força de indivíduos comuns diante de sistemas opressores, um tema que ecoa além das fronteiras do país.

A produção enfrentou desafios, desde a perda de Breno Silveira até as filmagens durante a pandemia, mas o resultado é um longa que honra sua inspiração. Montenegro, com sua presença magnética, transforma Dona Nina em um símbolo de coragem, enquanto Waddington entrega uma direção que equilibra tensão e humanidade.

Com distribuição da Sony Pictures, “Vitória” já é apontado como um dos grandes lançamentos do ano, prometendo emocionar e provocar reflexões sobre o papel da cidadania na luta contra a violência urbana.



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