A inflação brasileira deu um salto significativo em fevereiro, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrando alta de 1,31%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o maior patamar para o mês em 22 anos, desde 2003, quando a variação foi de 1,57%, e o maior avanço desde março de 2022, com 1,62%. A escalada dos preços foi impulsionada principalmente por aumentos expressivos nos grupos de Habitação, Educação e Alimentação e bebidas, refletindo pressões sazonais e estruturais que afetam o bolso dos brasileiros. No acumulado do ano, o IPCA já soma 1,47%, enquanto nos últimos 12 meses alcança 5,06%, acima do teto da meta estipulada pelo Banco Central, que é de 4,50%.
O resultado de fevereiro marca uma aceleração preocupante em relação a janeiro, quando o índice havia subido apenas 0,16%, beneficiado por descontos temporários, como o Bônus de Itaipu nas contas de energia elétrica. Agora, sem esse alívio, os preços voltaram a pressionar o custo de vida, especialmente em itens essenciais como energia elétrica, mensalidades escolares e alimentos. Todos os nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta, mas o impacto mais significativo veio da normalização das tarifas de energia e dos reajustes típicos do início do ano letivo. Esse cenário reforça os desafios do Banco Central em conter a inflação, que pode levar a novas elevações na taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano.
Com a inflação acumulada em 12 meses ultrapassando os 5%, o Brasil enfrenta um momento delicado. A meta anual definida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3%, com tolerância entre 1,50% e 4,50%, e o descumprimento desse limite reacende debates sobre a política monetária. A alta concentrada em poucos itens, como mostram os 61% de índice de difusão, sugere que os aumentos estão menos espalhados, mas ainda assim impactam fortemente o orçamento das famílias. Diante disso, o mercado financeiro já prevê um IPCA de 5,68% para o ano, segundo o Boletim Focus, indicando um 2025 de desafios econômicos.
Energia elétrica lidera pressões no custo de vida
A disparada do grupo Habitação, que subiu 4,44% em fevereiro, foi o principal fator por trás da inflação do mês, contribuindo com 0,65 ponto percentual para o IPCA. O destaque foi o aumento de 16,80% nas tarifas de energia elétrica residencial, que reverteu a deflação de 14,21% observada em janeiro devido ao Bônus de Itaipu. Esse desconto, aplicado no início do ano, havia reduzido temporariamente as contas de luz, mas sua ausência em fevereiro trouxe um impacto significativo, evidenciando a volatilidade dos preços monitorados pelo governo.
Além da energia, as taxas de água e esgoto também registraram alta média de 0,14%, influenciadas por reajustes em cidades como Campo Grande e Belo Horizonte. Sem o efeito do grupo Habitação, o IPCA teria sido de 0,78%, o que demonstra a relevância desse segmento no resultado geral. A normalização das tarifas reflete uma tendência de ajuste após intervenções pontuais, mas expõe a dependência das famílias de políticas públicas para aliviar os custos básicos.
Educação e alimentos agravam o cenário inflacionário
Outro grupo com forte alta foi Educação, que avançou 4,70% e impactou o IPCA em 0,28 ponto percentual. Esse aumento é típico do início do ano, quando as mensalidades escolares passam por reajustes anuais. Os maiores destaques foram os ensinos fundamental (7,51%), médio (7,27%) e pré-escolar (7,02%), refletindo a sazonalidade do período de volta às aulas. Esses valores pesam especialmente no orçamento de famílias com filhos em idade escolar, que já enfrentam a pressão de outros itens essenciais.
Já o grupo Alimentação e bebidas subiu 0,70%, contribuindo com 0,15 ponto percentual para o índice. Apesar de uma desaceleração em relação a janeiro (0,96%), os preços de itens como ovos de galinha (15,39%) e café moído (10,77%) dispararam, puxados por fatores como o aumento das exportações de ovos, devido à gripe aviária nos Estados Unidos, e condições climáticas adversas que afetam a produção. Por outro lado, quedas em produtos como batata-inglesa (-4,10%), arroz (-1,61%) e leite longa vida (-1,04%) ajudaram a conter uma alta ainda maior.
Detalhes dos grupos que impulsionaram o IPCA
Todos os grupos pesquisados pelo IBGE registraram variações positivas em fevereiro, evidenciando uma inflação disseminada, ainda que mais concentrada. Veja os principais resultados:
- Habitação: 4,44%, com destaque para energia elétrica (16,80%).
- Educação: 4,70%, puxada por mensalidades escolares.
- Alimentação e bebidas: 0,70%, com altas em ovos e café.
- Transportes: 0,61%, influenciado por combustíveis como gasolina (2,78%).
- Saúde e cuidados pessoais: 0,49%, com aumentos moderados.
O grupo Transportes, com impacto de 0,13 ponto percentual, teve alta impulsionada pelos combustíveis, como etanol (3,62%) e óleo diesel (4,35%), além de reajustes em tarifas de transporte público. Vestuário foi o único grupo sem variação (0,00%), enquanto Comunicação (0,17%) e Despesas pessoais (0,13%) apresentaram aumentos tímidos. Essa distribuição mostra como itens básicos e serviços essenciais estão no centro da pressão inflacionária.
Serviços e preços monitorados em alta
A inflação de serviços, um indicador chave para o Banco Central, acelerou de 0,78% em janeiro para 0,82% em fevereiro, acumulando 5,32% em 12 meses. Esse patamar, superior ao IPCA geral (5,06%), reflete a demanda aquecida por serviços como mensalidades escolares, aluguel residencial, pet shops e manicure, impulsionada por um mercado de trabalho robusto e baixa taxa de desocupação. Esse cenário pressiona o Comitê de Política Monetária (Copom) a considerar novos aumentos na Selic para frear o consumo.
Os preços monitorados, como energia elétrica, combustíveis e tarifas públicas, dispararam 3,16% no mês, ante uma queda de 1,52% em janeiro. Em 12 meses, acumulam alta de 5,19%, destacando a influência de decisões governamentais na inflação. A volta das tarifas cheias de energia elétrica após o Bônus de Itaipu exemplifica como esses ajustes impactam diretamente o custo de vida, desafiando a previsibilidade financeira das famílias.
Cronograma da inflação em 2025 até agora
O IPCA de 2025 começou o ano com uma trajetória de altos e baixos, influenciada por fatores sazonais e políticas públicas. Confira os principais marcos até fevereiro:
- Janeiro: Alta de 0,16%, aliviada pelo Bônus de Itaipu nas contas de luz.
- Fevereiro: Salto para 1,31%, com energia elétrica e mensalidades escolares em destaque.
- Acumulado no ano: 1,47%, já próximo de um terço da meta anual.
A próxima divulgação, referente a março, está prevista para abril e será crucial para avaliar se a pressão inflacionária persiste. O Copom, que se reúne nos dias 18 e 19 de março, deve ajustar a Selic com base nesses dados, com o mercado esperando uma alta de 1 ponto percentual.
INPC reflete impacto nas famílias de baixa renda
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, subiu 1,48% em fevereiro, após estabilidade em janeiro (0,00%). Esse avanço, o maior desde março de 2022 (1,71%), reflete a sensibilidade dessas famílias a itens como energia elétrica e alimentos. No acumulado de 12 meses, o INPC atinge 4,87%, próximo do IPCA, mas com impacto mais direto no poder de compra das camadas mais pobres.
A alta dos produtos alimentícios (0,75%) e não alimentícios (1,72%) no INPC mostra como itens essenciais pesam mais para esse grupo. Esse índice é usado como base para reajustes salariais, como o do salário mínimo, o que pode influenciar negociações trabalhistas ao longo do ano.
Pressão inflacionária desafia política monetária
Com o IPCA em 5,06% no acumulado de 12 meses, o Banco Central enfrenta um cenário complexo. A meta de 3% parece distante, e a expectativa do mercado é que a Selic, hoje em 13,25%, chegue a 15% até o fim do ano, segundo o Boletim Focus. Juros mais altos encarecem o crédito, reduzem o consumo e ajudam a controlar a inflação, mas os efeitos só aparecem meses depois, exigindo paciência dos consumidores e do governo.
A combinação de preços monitorados voláteis e serviços persistentes mantém a inflação em patamares elevados. Fatores externos, como a alta das exportações de ovos e o câmbio pressionado (dólar em R$ 5,78 em março), também contribuem para o quadro. O Copom já sinalizou um aperto monetário mais firme, o que pode desacelerar o PIB, projetado em 2,01% para o ano.
Efeitos no bolso dos brasileiros
Para as famílias, a alta do IPCA significa ajustes no orçamento. A energia elétrica, que subiu 16,80%, eleva os custos fixos, enquanto os ovos (15,39%) e o café (10,77%) encarecem a cesta básica. As mensalidades escolares, com aumentos acima de 7%, pressionam os pais em um período já tradicionalmente caro. Mesmo com quedas pontuais, como na batata-inglesa, o alívio é insuficiente diante das altas generalizadas.
A inflação de serviços, em 5,32% em 12 meses, reflete o custo crescente de itens como aluguel e cuidados pessoais, afetando especialmente quem depende de renda fixa. O INPC, por sua vez, mostra que os mais pobres sofrem ainda mais com a escalada de preços essenciais, evidenciando desigualdades no impacto econômico.

A inflação brasileira deu um salto significativo em fevereiro, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrando alta de 1,31%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o maior patamar para o mês em 22 anos, desde 2003, quando a variação foi de 1,57%, e o maior avanço desde março de 2022, com 1,62%. A escalada dos preços foi impulsionada principalmente por aumentos expressivos nos grupos de Habitação, Educação e Alimentação e bebidas, refletindo pressões sazonais e estruturais que afetam o bolso dos brasileiros. No acumulado do ano, o IPCA já soma 1,47%, enquanto nos últimos 12 meses alcança 5,06%, acima do teto da meta estipulada pelo Banco Central, que é de 4,50%.
O resultado de fevereiro marca uma aceleração preocupante em relação a janeiro, quando o índice havia subido apenas 0,16%, beneficiado por descontos temporários, como o Bônus de Itaipu nas contas de energia elétrica. Agora, sem esse alívio, os preços voltaram a pressionar o custo de vida, especialmente em itens essenciais como energia elétrica, mensalidades escolares e alimentos. Todos os nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta, mas o impacto mais significativo veio da normalização das tarifas de energia e dos reajustes típicos do início do ano letivo. Esse cenário reforça os desafios do Banco Central em conter a inflação, que pode levar a novas elevações na taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano.
Com a inflação acumulada em 12 meses ultrapassando os 5%, o Brasil enfrenta um momento delicado. A meta anual definida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3%, com tolerância entre 1,50% e 4,50%, e o descumprimento desse limite reacende debates sobre a política monetária. A alta concentrada em poucos itens, como mostram os 61% de índice de difusão, sugere que os aumentos estão menos espalhados, mas ainda assim impactam fortemente o orçamento das famílias. Diante disso, o mercado financeiro já prevê um IPCA de 5,68% para o ano, segundo o Boletim Focus, indicando um 2025 de desafios econômicos.
Energia elétrica lidera pressões no custo de vida
A disparada do grupo Habitação, que subiu 4,44% em fevereiro, foi o principal fator por trás da inflação do mês, contribuindo com 0,65 ponto percentual para o IPCA. O destaque foi o aumento de 16,80% nas tarifas de energia elétrica residencial, que reverteu a deflação de 14,21% observada em janeiro devido ao Bônus de Itaipu. Esse desconto, aplicado no início do ano, havia reduzido temporariamente as contas de luz, mas sua ausência em fevereiro trouxe um impacto significativo, evidenciando a volatilidade dos preços monitorados pelo governo.
Além da energia, as taxas de água e esgoto também registraram alta média de 0,14%, influenciadas por reajustes em cidades como Campo Grande e Belo Horizonte. Sem o efeito do grupo Habitação, o IPCA teria sido de 0,78%, o que demonstra a relevância desse segmento no resultado geral. A normalização das tarifas reflete uma tendência de ajuste após intervenções pontuais, mas expõe a dependência das famílias de políticas públicas para aliviar os custos básicos.
Educação e alimentos agravam o cenário inflacionário
Outro grupo com forte alta foi Educação, que avançou 4,70% e impactou o IPCA em 0,28 ponto percentual. Esse aumento é típico do início do ano, quando as mensalidades escolares passam por reajustes anuais. Os maiores destaques foram os ensinos fundamental (7,51%), médio (7,27%) e pré-escolar (7,02%), refletindo a sazonalidade do período de volta às aulas. Esses valores pesam especialmente no orçamento de famílias com filhos em idade escolar, que já enfrentam a pressão de outros itens essenciais.
Já o grupo Alimentação e bebidas subiu 0,70%, contribuindo com 0,15 ponto percentual para o índice. Apesar de uma desaceleração em relação a janeiro (0,96%), os preços de itens como ovos de galinha (15,39%) e café moído (10,77%) dispararam, puxados por fatores como o aumento das exportações de ovos, devido à gripe aviária nos Estados Unidos, e condições climáticas adversas que afetam a produção. Por outro lado, quedas em produtos como batata-inglesa (-4,10%), arroz (-1,61%) e leite longa vida (-1,04%) ajudaram a conter uma alta ainda maior.
Detalhes dos grupos que impulsionaram o IPCA
Todos os grupos pesquisados pelo IBGE registraram variações positivas em fevereiro, evidenciando uma inflação disseminada, ainda que mais concentrada. Veja os principais resultados:
- Habitação: 4,44%, com destaque para energia elétrica (16,80%).
- Educação: 4,70%, puxada por mensalidades escolares.
- Alimentação e bebidas: 0,70%, com altas em ovos e café.
- Transportes: 0,61%, influenciado por combustíveis como gasolina (2,78%).
- Saúde e cuidados pessoais: 0,49%, com aumentos moderados.
O grupo Transportes, com impacto de 0,13 ponto percentual, teve alta impulsionada pelos combustíveis, como etanol (3,62%) e óleo diesel (4,35%), além de reajustes em tarifas de transporte público. Vestuário foi o único grupo sem variação (0,00%), enquanto Comunicação (0,17%) e Despesas pessoais (0,13%) apresentaram aumentos tímidos. Essa distribuição mostra como itens básicos e serviços essenciais estão no centro da pressão inflacionária.
Serviços e preços monitorados em alta
A inflação de serviços, um indicador chave para o Banco Central, acelerou de 0,78% em janeiro para 0,82% em fevereiro, acumulando 5,32% em 12 meses. Esse patamar, superior ao IPCA geral (5,06%), reflete a demanda aquecida por serviços como mensalidades escolares, aluguel residencial, pet shops e manicure, impulsionada por um mercado de trabalho robusto e baixa taxa de desocupação. Esse cenário pressiona o Comitê de Política Monetária (Copom) a considerar novos aumentos na Selic para frear o consumo.
Os preços monitorados, como energia elétrica, combustíveis e tarifas públicas, dispararam 3,16% no mês, ante uma queda de 1,52% em janeiro. Em 12 meses, acumulam alta de 5,19%, destacando a influência de decisões governamentais na inflação. A volta das tarifas cheias de energia elétrica após o Bônus de Itaipu exemplifica como esses ajustes impactam diretamente o custo de vida, desafiando a previsibilidade financeira das famílias.
Cronograma da inflação em 2025 até agora
O IPCA de 2025 começou o ano com uma trajetória de altos e baixos, influenciada por fatores sazonais e políticas públicas. Confira os principais marcos até fevereiro:
- Janeiro: Alta de 0,16%, aliviada pelo Bônus de Itaipu nas contas de luz.
- Fevereiro: Salto para 1,31%, com energia elétrica e mensalidades escolares em destaque.
- Acumulado no ano: 1,47%, já próximo de um terço da meta anual.
A próxima divulgação, referente a março, está prevista para abril e será crucial para avaliar se a pressão inflacionária persiste. O Copom, que se reúne nos dias 18 e 19 de março, deve ajustar a Selic com base nesses dados, com o mercado esperando uma alta de 1 ponto percentual.
INPC reflete impacto nas famílias de baixa renda
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, subiu 1,48% em fevereiro, após estabilidade em janeiro (0,00%). Esse avanço, o maior desde março de 2022 (1,71%), reflete a sensibilidade dessas famílias a itens como energia elétrica e alimentos. No acumulado de 12 meses, o INPC atinge 4,87%, próximo do IPCA, mas com impacto mais direto no poder de compra das camadas mais pobres.
A alta dos produtos alimentícios (0,75%) e não alimentícios (1,72%) no INPC mostra como itens essenciais pesam mais para esse grupo. Esse índice é usado como base para reajustes salariais, como o do salário mínimo, o que pode influenciar negociações trabalhistas ao longo do ano.
Pressão inflacionária desafia política monetária
Com o IPCA em 5,06% no acumulado de 12 meses, o Banco Central enfrenta um cenário complexo. A meta de 3% parece distante, e a expectativa do mercado é que a Selic, hoje em 13,25%, chegue a 15% até o fim do ano, segundo o Boletim Focus. Juros mais altos encarecem o crédito, reduzem o consumo e ajudam a controlar a inflação, mas os efeitos só aparecem meses depois, exigindo paciência dos consumidores e do governo.
A combinação de preços monitorados voláteis e serviços persistentes mantém a inflação em patamares elevados. Fatores externos, como a alta das exportações de ovos e o câmbio pressionado (dólar em R$ 5,78 em março), também contribuem para o quadro. O Copom já sinalizou um aperto monetário mais firme, o que pode desacelerar o PIB, projetado em 2,01% para o ano.
Efeitos no bolso dos brasileiros
Para as famílias, a alta do IPCA significa ajustes no orçamento. A energia elétrica, que subiu 16,80%, eleva os custos fixos, enquanto os ovos (15,39%) e o café (10,77%) encarecem a cesta básica. As mensalidades escolares, com aumentos acima de 7%, pressionam os pais em um período já tradicionalmente caro. Mesmo com quedas pontuais, como na batata-inglesa, o alívio é insuficiente diante das altas generalizadas.
A inflação de serviços, em 5,32% em 12 meses, reflete o custo crescente de itens como aluguel e cuidados pessoais, afetando especialmente quem depende de renda fixa. O INPC, por sua vez, mostra que os mais pobres sofrem ainda mais com a escalada de preços essenciais, evidenciando desigualdades no impacto econômico.
