A temporada 2025 da Fórmula 1 começou oficialmente com o GP da Austrália, no icônico circuito de Albert Park, em Melbourne, e o segundo treino livre, realizado na madrugada desta sexta-feira, 14 de março, trouxe os primeiros sinais de competitividade entre as equipes. Charles Leclerc, da Ferrari, cravou o melhor tempo da sessão, marcando 1min16s439, e consolidou uma performance sólida que coloca a equipe italiana entre as favoritas para a etapa inaugural. A McLaren, com Oscar Piastri e Lando Norris, completou o pódio virtual do treino, enquanto Lewis Hamilton, em sua estreia oficial pela Ferrari, terminou em quinto, a 0s420 do companheiro. Já o brasileiro Gabriel Bortoleto, novato na Sauber, fechou o dia em 18º, superado por seu colega Nico Hulkenberg, que surpreendeu ao alcançar o oitavo lugar. A sessão, marcada por estratégias distintas e alguns contratempos, como a ausência de Oliver Bearman, da Haas, após um acidente no treino anterior, deu o tom do que os fãs podem esperar deste início de campeonato.
Em um grid repleto de novidades, como a chegada de Hamilton à Ferrari e a estreia de Bortoleto como primeiro brasileiro titular desde 2017, o treino livre 2 revelou um equilíbrio interessante entre as equipes de ponta. A Ferrari e a McLaren dominaram as primeiras posições, enquanto a Red Bull, liderada por Max Verstappen, tetracampeão mundial, ficou em sétimo, a 0s624 de Leclerc. A sessão também destacou o desempenho de Yuki Tsunoda e Isack Hadjar, da Racing Bulls, que terminaram em quarto e sexto, respectivamente, sugerindo que a equipe pode surpreender na temporada.
O circuito de Albert Park, com seus 5.278 metros e 14 curvas, voltou a ser o palco de abertura da F1 pela primeira vez desde 2019, após um hiato causado pela pandemia. A pista, remodelada em anos recentes para privilegiar a velocidade, exige precisão dos pilotos e eficiência dos carros, especialmente nas curvas rápidas e nas zonas de ultrapassagem. Com a presença de 24 corridas previstas para 2025, o GP da Austrália marca o início de uma maratona que testará pilotos, equipes e máquinas ao longo do ano.
The 2025 @F1 grid features TWELVE #F2 graduates! 🎓✨#RoadToF1 pic.twitter.com/6OzXVCGs2p
— Formula 2 (@Formula2) March 14, 2025
Ferrari e McLaren ditam o ritmo em Melbourne
Charles Leclerc assumiu o controle do segundo treino livre com uma volta impressionante, estabelecendo 1min16s439 como o tempo a ser batido. O monegasco, que busca seu primeiro título mundial com a Ferrari, demonstrou consistência ao liderar a sessão, especialmente após os 20 minutos finais, quando a equipe italiana focou em simulações de corrida. Lewis Hamilton, heptacampeão que trocou a Mercedes pela Ferrari em uma das movimentações mais comentadas do ano, apareceu em segundo lugar no início do treino, mas acabou caindo para quinto, a 0s420 do colega. A diferença entre os dois pilotos da Ferrari reflete um ajuste fino que ainda pode ser explorado antes da classificação, marcada para sábado.
A McLaren, por sua vez, confirmou as expectativas criadas na pré-temporada. Oscar Piastri, correndo em casa, ficou a apenas 0s124 de Leclerc, enquanto Lando Norris, que liderou boa parte da sessão, terminou em terceiro, a 0s141 do monegasco. A equipe britânica, que vem de uma temporada forte em 2024, mostrou um carro competitivo tanto em voltas rápidas quanto em ritmo de longas distâncias, o que pode colocá-la como uma das protagonistas na briga pelo pódio no domingo.
Enquanto isso, a Red Bull, geralmente dominante nos últimos anos, teve um desempenho mais discreto. Max Verstappen, que venceu as duas primeiras corridas de 2024, ficou em sétimo, a mais de meio segundo do líder. Seu companheiro, o estreante Liam Lawson, enfrentou dificuldades e terminou em 17º, a 1s201 de Leclerc, evidenciando que a equipe austríaca ainda precisa encontrar o acerto ideal para o circuito australiano.
Estreia de Bortoleto e surpresas no grid
Gabriel Bortoleto, o primeiro brasileiro a competir como titular na F1 desde Felipe Massa, teve um início cauteloso no GP da Austrália. No segundo treino livre, o piloto da Sauber registrou 1min17s847, ficando em 18º, a 1s408 do melhor tempo. Apesar do resultado modesto, Bortoleto mostrou evolução em relação ao primeiro treino, quando terminou em 15º. Seu companheiro, Nico Hulkenberg, surpreendeu ao colocar a Sauber em oitavo, com 1min17s161, uma diferença de 0s686 em relação ao brasileiro. A experiência do alemão, aliada aos pneus macios, foi crucial para o salto na tabela, enquanto Bortoleto, ainda em fase de adaptação, priorizou o aprendizado na pista.
Outros estreantes também chamaram a atenção. Isack Hadjar, da Racing Bulls, terminou em sexto, a 0s580 de Leclerc, enquanto Yuki Tsunoda, seu colega de equipe, ficou em quarto, a 0s345 do líder. A performance da dupla sugere que a Racing Bulls, equipe satélite da Red Bull, pode ser uma força inesperada em 2025. Já Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, fechou em 16º, a 1s195 do topo, em um dia de ajustes para a equipe alemã após o acidente de George Russell no treino anterior.
A Haas enfrentou um revés significativo. Oliver Bearman, que bateu forte no primeiro treino livre, não participou da segunda sessão devido aos reparos necessários em seu carro, incluindo a troca de motor e caixa de câmbio. Esteban Ocon, único representante da equipe na pista, terminou em 19º, a 1s595 de Leclerc, indicando que a equipe americana terá trabalho pela frente antes da classificação.
Programação e horários do GP da Austrália
O fim de semana em Melbourne segue com atividades intensas para pilotos e equipes. O terceiro treino livre está marcado para esta sexta-feira, 14 de março, às 22h30, no horário de Brasília, oferecendo uma última chance para ajustes antes da classificação, que ocorre no sábado, às 2h. A corrida, ponto alto do evento, será disputada no domingo, 16 de março, às 1h, com transmissão ao vivo pela TV Band e acompanhamento em tempo real pelo canal Bandsports.
Abaixo, os horários completos do GP da Austrália:
- Quinta-feira, 13 de março: Treino livre 1 às 22h30
- Sexta-feira, 14 de março: Treino livre 2 às 2h e treino livre 3 às 22h30
- Sábado, 15 de março: Classificação às 2h
- Domingo, 16 de março: Corrida às 1h
O circuito de Albert Park, com suas 58 voltas previstas para a corrida, promete desafios adicionais, como o clima, que deve permanecer estável, com menos de 10% de chance de chuva durante o fim de semana, segundo previsões locais.
Desempenho das equipes e estratégias em destaque
A sessão de treinos livres revelou um grid competitivo, com Ferrari e McLaren liderando o pelotão da frente. Leclerc e Hamilton dedicaram os minutos finais a simulações de corrida, indicando que a Ferrari está focada em equilibrar velocidade e consistência para o domingo. A McLaren, por outro lado, apostou em voltas rápidas com pneus macios, o que garantiu a Piastri e Norris o segundo e terceiro lugares. A Racing Bulls, com Tsunoda e Hadjar, também adotou os compostos macios cedo, alcançando resultados expressivos que colocam a equipe como uma possível surpresa na temporada.
A Red Bull, apesar do sétimo lugar de Verstappen, não mostrou todo o seu potencial. A equipe optou por uma abordagem conservadora, mantendo os pneus médios por mais tempo antes de trocar para os macios, o que pode indicar uma estratégia voltada para a classificação e a corrida. A Mercedes, única a iniciar com pneus duros, terminou com Russell em décimo e Antonelli em 16º, sugerindo que o time ainda busca o acerto ideal após os testes de pré-temporada. A Sauber, com Hulkenberg em oitavo e Bortoleto em 18º, mostrou que tem ritmo para brigar no meio do grid, mas o brasileiro precisará de mais tempo para se adaptar ao carro e à categoria.
Aston Martin e Williams completaram o top 10 com Lance Stroll, em nono, e George Russell, em décimo, enquanto Carlos Sainz, agora na Williams, caiu para 11º após liderar o primeiro treino livre. Fernando Alonso, da Aston Martin, ficou em 13º, e Alexander Albon, também da Williams, em 12º, evidenciando que as equipes do pelotão intermediário ainda estão em fase de ajustes.
Números e curiosidades do GP da Austrália
Alguns dados destacam o que foi visto no segundo treino livre e o contexto da etapa inaugural:
- Leclerc marcou o melhor tempo do dia, com 1min16s439, quase um segundo mais rápido que o recorde de volta da pista em corrida, de 1min19s813, registrado por ele mesmo em 2024.
- A diferença entre os cinco primeiros foi de apenas 0s420, indicando um grid apertado na briga pelas primeiras posições.
- Bortoleto, em 18º, ficou a 0s686 de Hulkenberg, seu companheiro, mas a 1s408 do líder, mostrando o desafio dos estreantes na F1.
- A Racing Bulls colocou dois carros no top 6, algo raro para a equipe nos últimos anos.
O circuito de Albert Park, que sedia o GP da Austrália pela 28ª vez, foi palco de uma dobradinha da Ferrari em 2024, com Carlos Sainz em primeiro e Leclerc em segundo, enquanto Verstappen abandonou com problemas mecânicos. Este ano, a história pode ser diferente com a chegada de Hamilton à equipe italiana.
O que esperar da classificação e da corrida
Com o terceiro treino livre e a classificação se aproximando, as equipes terão pouco tempo para ajustar seus carros. A Ferrari, liderada por Leclerc, parece ter uma leve vantagem em ritmo de volta rápida, mas a McLaren, com Piastri e Norris, mostrou consistência que pode se traduzir em uma pole position. Hamilton, ainda se adaptando ao carro da Ferrari, tem potencial para melhorar, enquanto Verstappen e a Red Bull devem reagir após um dia discreto. Bortoleto, por sua vez, buscará reduzir a diferença para Hulkenberg e ganhar confiança em sua estreia.
A corrida de domingo, com 58 voltas, será o verdadeiro teste para as estratégias de pneus e o desempenho em longas distâncias. O clima seco previsto favorece as equipes que apostarem em setups aerodinâmicos agressivos, mas o desgaste dos pneus, especialmente nas curvas rápidas de Albert Park, será um fator decisivo. A presença de novatos como Bortoleto, Hadjar e Antonelli adiciona um elemento de imprevisibilidade ao fim de semana.
Melbourne, mais uma vez, se consolida como o ponto de partida perfeito para a Fórmula 1, trazendo emoção e competitividade desde os primeiros momentos da temporada 2025. O grid, renovado com novos pilotos e mudanças de equipe, promete um campeonato intenso, e o GP da Austrália já deu o primeiro vislumbre dessa disputa.

A temporada 2025 da Fórmula 1 começou oficialmente com o GP da Austrália, no icônico circuito de Albert Park, em Melbourne, e o segundo treino livre, realizado na madrugada desta sexta-feira, 14 de março, trouxe os primeiros sinais de competitividade entre as equipes. Charles Leclerc, da Ferrari, cravou o melhor tempo da sessão, marcando 1min16s439, e consolidou uma performance sólida que coloca a equipe italiana entre as favoritas para a etapa inaugural. A McLaren, com Oscar Piastri e Lando Norris, completou o pódio virtual do treino, enquanto Lewis Hamilton, em sua estreia oficial pela Ferrari, terminou em quinto, a 0s420 do companheiro. Já o brasileiro Gabriel Bortoleto, novato na Sauber, fechou o dia em 18º, superado por seu colega Nico Hulkenberg, que surpreendeu ao alcançar o oitavo lugar. A sessão, marcada por estratégias distintas e alguns contratempos, como a ausência de Oliver Bearman, da Haas, após um acidente no treino anterior, deu o tom do que os fãs podem esperar deste início de campeonato.
Em um grid repleto de novidades, como a chegada de Hamilton à Ferrari e a estreia de Bortoleto como primeiro brasileiro titular desde 2017, o treino livre 2 revelou um equilíbrio interessante entre as equipes de ponta. A Ferrari e a McLaren dominaram as primeiras posições, enquanto a Red Bull, liderada por Max Verstappen, tetracampeão mundial, ficou em sétimo, a 0s624 de Leclerc. A sessão também destacou o desempenho de Yuki Tsunoda e Isack Hadjar, da Racing Bulls, que terminaram em quarto e sexto, respectivamente, sugerindo que a equipe pode surpreender na temporada.
O circuito de Albert Park, com seus 5.278 metros e 14 curvas, voltou a ser o palco de abertura da F1 pela primeira vez desde 2019, após um hiato causado pela pandemia. A pista, remodelada em anos recentes para privilegiar a velocidade, exige precisão dos pilotos e eficiência dos carros, especialmente nas curvas rápidas e nas zonas de ultrapassagem. Com a presença de 24 corridas previstas para 2025, o GP da Austrália marca o início de uma maratona que testará pilotos, equipes e máquinas ao longo do ano.
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Ferrari e McLaren ditam o ritmo em Melbourne
Charles Leclerc assumiu o controle do segundo treino livre com uma volta impressionante, estabelecendo 1min16s439 como o tempo a ser batido. O monegasco, que busca seu primeiro título mundial com a Ferrari, demonstrou consistência ao liderar a sessão, especialmente após os 20 minutos finais, quando a equipe italiana focou em simulações de corrida. Lewis Hamilton, heptacampeão que trocou a Mercedes pela Ferrari em uma das movimentações mais comentadas do ano, apareceu em segundo lugar no início do treino, mas acabou caindo para quinto, a 0s420 do colega. A diferença entre os dois pilotos da Ferrari reflete um ajuste fino que ainda pode ser explorado antes da classificação, marcada para sábado.
A McLaren, por sua vez, confirmou as expectativas criadas na pré-temporada. Oscar Piastri, correndo em casa, ficou a apenas 0s124 de Leclerc, enquanto Lando Norris, que liderou boa parte da sessão, terminou em terceiro, a 0s141 do monegasco. A equipe britânica, que vem de uma temporada forte em 2024, mostrou um carro competitivo tanto em voltas rápidas quanto em ritmo de longas distâncias, o que pode colocá-la como uma das protagonistas na briga pelo pódio no domingo.
Enquanto isso, a Red Bull, geralmente dominante nos últimos anos, teve um desempenho mais discreto. Max Verstappen, que venceu as duas primeiras corridas de 2024, ficou em sétimo, a mais de meio segundo do líder. Seu companheiro, o estreante Liam Lawson, enfrentou dificuldades e terminou em 17º, a 1s201 de Leclerc, evidenciando que a equipe austríaca ainda precisa encontrar o acerto ideal para o circuito australiano.
Estreia de Bortoleto e surpresas no grid
Gabriel Bortoleto, o primeiro brasileiro a competir como titular na F1 desde Felipe Massa, teve um início cauteloso no GP da Austrália. No segundo treino livre, o piloto da Sauber registrou 1min17s847, ficando em 18º, a 1s408 do melhor tempo. Apesar do resultado modesto, Bortoleto mostrou evolução em relação ao primeiro treino, quando terminou em 15º. Seu companheiro, Nico Hulkenberg, surpreendeu ao colocar a Sauber em oitavo, com 1min17s161, uma diferença de 0s686 em relação ao brasileiro. A experiência do alemão, aliada aos pneus macios, foi crucial para o salto na tabela, enquanto Bortoleto, ainda em fase de adaptação, priorizou o aprendizado na pista.
Outros estreantes também chamaram a atenção. Isack Hadjar, da Racing Bulls, terminou em sexto, a 0s580 de Leclerc, enquanto Yuki Tsunoda, seu colega de equipe, ficou em quarto, a 0s345 do líder. A performance da dupla sugere que a Racing Bulls, equipe satélite da Red Bull, pode ser uma força inesperada em 2025. Já Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, fechou em 16º, a 1s195 do topo, em um dia de ajustes para a equipe alemã após o acidente de George Russell no treino anterior.
A Haas enfrentou um revés significativo. Oliver Bearman, que bateu forte no primeiro treino livre, não participou da segunda sessão devido aos reparos necessários em seu carro, incluindo a troca de motor e caixa de câmbio. Esteban Ocon, único representante da equipe na pista, terminou em 19º, a 1s595 de Leclerc, indicando que a equipe americana terá trabalho pela frente antes da classificação.
Programação e horários do GP da Austrália
O fim de semana em Melbourne segue com atividades intensas para pilotos e equipes. O terceiro treino livre está marcado para esta sexta-feira, 14 de março, às 22h30, no horário de Brasília, oferecendo uma última chance para ajustes antes da classificação, que ocorre no sábado, às 2h. A corrida, ponto alto do evento, será disputada no domingo, 16 de março, às 1h, com transmissão ao vivo pela TV Band e acompanhamento em tempo real pelo canal Bandsports.
Abaixo, os horários completos do GP da Austrália:
- Quinta-feira, 13 de março: Treino livre 1 às 22h30
- Sexta-feira, 14 de março: Treino livre 2 às 2h e treino livre 3 às 22h30
- Sábado, 15 de março: Classificação às 2h
- Domingo, 16 de março: Corrida às 1h
O circuito de Albert Park, com suas 58 voltas previstas para a corrida, promete desafios adicionais, como o clima, que deve permanecer estável, com menos de 10% de chance de chuva durante o fim de semana, segundo previsões locais.
Desempenho das equipes e estratégias em destaque
A sessão de treinos livres revelou um grid competitivo, com Ferrari e McLaren liderando o pelotão da frente. Leclerc e Hamilton dedicaram os minutos finais a simulações de corrida, indicando que a Ferrari está focada em equilibrar velocidade e consistência para o domingo. A McLaren, por outro lado, apostou em voltas rápidas com pneus macios, o que garantiu a Piastri e Norris o segundo e terceiro lugares. A Racing Bulls, com Tsunoda e Hadjar, também adotou os compostos macios cedo, alcançando resultados expressivos que colocam a equipe como uma possível surpresa na temporada.
A Red Bull, apesar do sétimo lugar de Verstappen, não mostrou todo o seu potencial. A equipe optou por uma abordagem conservadora, mantendo os pneus médios por mais tempo antes de trocar para os macios, o que pode indicar uma estratégia voltada para a classificação e a corrida. A Mercedes, única a iniciar com pneus duros, terminou com Russell em décimo e Antonelli em 16º, sugerindo que o time ainda busca o acerto ideal após os testes de pré-temporada. A Sauber, com Hulkenberg em oitavo e Bortoleto em 18º, mostrou que tem ritmo para brigar no meio do grid, mas o brasileiro precisará de mais tempo para se adaptar ao carro e à categoria.
Aston Martin e Williams completaram o top 10 com Lance Stroll, em nono, e George Russell, em décimo, enquanto Carlos Sainz, agora na Williams, caiu para 11º após liderar o primeiro treino livre. Fernando Alonso, da Aston Martin, ficou em 13º, e Alexander Albon, também da Williams, em 12º, evidenciando que as equipes do pelotão intermediário ainda estão em fase de ajustes.
Números e curiosidades do GP da Austrália
Alguns dados destacam o que foi visto no segundo treino livre e o contexto da etapa inaugural:
- Leclerc marcou o melhor tempo do dia, com 1min16s439, quase um segundo mais rápido que o recorde de volta da pista em corrida, de 1min19s813, registrado por ele mesmo em 2024.
- A diferença entre os cinco primeiros foi de apenas 0s420, indicando um grid apertado na briga pelas primeiras posições.
- Bortoleto, em 18º, ficou a 0s686 de Hulkenberg, seu companheiro, mas a 1s408 do líder, mostrando o desafio dos estreantes na F1.
- A Racing Bulls colocou dois carros no top 6, algo raro para a equipe nos últimos anos.
O circuito de Albert Park, que sedia o GP da Austrália pela 28ª vez, foi palco de uma dobradinha da Ferrari em 2024, com Carlos Sainz em primeiro e Leclerc em segundo, enquanto Verstappen abandonou com problemas mecânicos. Este ano, a história pode ser diferente com a chegada de Hamilton à equipe italiana.
O que esperar da classificação e da corrida
Com o terceiro treino livre e a classificação se aproximando, as equipes terão pouco tempo para ajustar seus carros. A Ferrari, liderada por Leclerc, parece ter uma leve vantagem em ritmo de volta rápida, mas a McLaren, com Piastri e Norris, mostrou consistência que pode se traduzir em uma pole position. Hamilton, ainda se adaptando ao carro da Ferrari, tem potencial para melhorar, enquanto Verstappen e a Red Bull devem reagir após um dia discreto. Bortoleto, por sua vez, buscará reduzir a diferença para Hulkenberg e ganhar confiança em sua estreia.
A corrida de domingo, com 58 voltas, será o verdadeiro teste para as estratégias de pneus e o desempenho em longas distâncias. O clima seco previsto favorece as equipes que apostarem em setups aerodinâmicos agressivos, mas o desgaste dos pneus, especialmente nas curvas rápidas de Albert Park, será um fator decisivo. A presença de novatos como Bortoleto, Hadjar e Antonelli adiciona um elemento de imprevisibilidade ao fim de semana.
Melbourne, mais uma vez, se consolida como o ponto de partida perfeito para a Fórmula 1, trazendo emoção e competitividade desde os primeiros momentos da temporada 2025. O grid, renovado com novos pilotos e mudanças de equipe, promete um campeonato intenso, e o GP da Austrália já deu o primeiro vislumbre dessa disputa.
