A partir de 2025, o regime do Microempreendedor Individual (MEI) no Brasil passa por mudanças significativas que impactam diretamente mais de 14 milhões de empreendedores. Entre as principais novidades estão o aumento do limite de faturamento anual para R$ 130 mil, já em vigor desde janeiro, e a obrigatoriedade de emissão de notas fiscais eletrônicas com novas exigências a partir de abril. Além disso, o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518 eleva as contribuições mensais, trazendo a necessidade de maior planejamento financeiro para os pequenos negócios. Essas alterações visam modernizar o sistema e atender às demandas de um setor essencial para a economia nacional.
O novo teto de faturamento de R$ 130 mil, confirmado pelo governo em março de 2025 após a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2021, representa um marco para os MEIs. Esse valor permite uma receita mensal média de R$ 10.833, oferecendo mais espaço para crescimento sem a migração imediata para regimes tributários mais complexos. A obrigatoriedade de notas fiscais eletrônicas, por sua vez, entra em vigor em 1º de abril, exigindo adaptações tecnológicas e operacionais. Para os empreendedores, as mudanças trazem oportunidades, mas também desafios que demandam organização e atualização constante.
Com mais de 14 milhões de cadastros ativos, o MEI segue como um pilar da economia brasileira. Desde sua criação em 2008, o regime tem facilitado a formalização de pequenos negócios, especialmente em momentos de crise. As atualizações de 2025 refletem o esforço para manter o modelo relevante diante das transformações econômicas, mas também destacam a importância de os microempreendedores se prepararem para um cenário mais estruturado. O aumento do limite e as novas regras fiscais prometem impulsionar o setor, desde que acompanhados de gestão eficiente.
Aumento do teto de faturamento impulsiona pequenos negócios
O ajuste do limite de faturamento para R$ 130 mil, implementado em janeiro de 2025, é uma resposta às demandas históricas dos microempreendedores. Antes restritos a R$ 81 mil anuais, muitos MEIs enfrentavam dificuldades para expandir suas operações sem sair do regime simplificado. Agora, com a possibilidade de faturar até R$ 10.833 por mês, setores como comércio, serviços e pequenas indústrias ganham fôlego para investir em estoques, contratações e melhorias operacionais. A medida já beneficia diretamente milhares de negócios que ultrapassavam o teto anterior.
Em 2023, cerca de 25% dos MEIs superaram os R$ 81 mil, sendo forçados a migrar para o regime de Microempresa ou pagar tributos adicionais. Com o novo limite, esse número deve cair significativamente, reduzindo os desenquadramentos e oferecendo maior previsibilidade. A mudança também estimula a geração de empregos, já que o PLP 108/2021, aprovado em 2024, permite a contratação de até dois funcionários, contra o limite anterior de apenas um. Áreas como varejo, alimentação e beleza estão entre as mais favorecidas por essa flexibilização.
O impacto econômico da medida é expressivo. Pequenos negócios formalizados pelo MEI respondem por uma fatia considerável do PIB nacional, e o aumento do teto deve ampliar essa contribuição. A expectativa é que a economia local se fortaleça com mais investimentos e circulação de renda, especialmente em regiões onde o empreendedorismo é uma das principais fontes de sustento.
Nota fiscal eletrônica obrigatória exige adaptação tecnológica
A partir de 1º de abril de 2025, todos os microempreendedores individuais devem emitir notas fiscais eletrônicas (NF-e ou NFC-e) com a inclusão do Código de Regime Tributário (CRT) “4 – Simples Nacional — Microempreendedor Individual”. Essa exigência, anunciada no início do ano, busca maior controle fiscal e transparência nas operações. Para os MEIs, isso significa abandonar recibos manuais e adotar sistemas digitais, um passo que exige investimentos em tecnologia e capacitação.
Prestadores de serviços e comerciantes que atendem consumidores finais sentirão o impacto de forma mais direta. A transição pode ser desafiadora para quem opera com recursos limitados, mas também abre portas para uma gestão mais profissionalizada. Os sistemas de emissão de notas fiscais já estão disponíveis em plataformas gratuitas do governo, como o Portal do Empreendedor, e entidades como o Sebrae oferecem suporte para facilitar a adaptação. A mudança é vista como um avanço na formalização do setor.
Apesar dos benefícios, a obrigatoriedade traz custos iniciais. Empreendedores precisam adquirir acesso à internet estável e, em alguns casos, contratar serviços de contabilidade ou softwares pagos. Para minimizar transtornos, a recomendação é que os MEIs comecem a se preparar ainda em março, testando os sistemas e ajustando seus processos operacionais antes do prazo final.
Contribuições mensais sobem com novo salário mínimo
Com o salário mínimo fixado em R$ 1.518 desde janeiro de 2025, as contribuições mensais do MEI foram ajustadas. A alíquota de 5% sobre o novo valor resulta em uma contribuição previdenciária de R$ 75,90. Dependendo da atividade, o total varia: R$ 76,90 para comércio e indústria (com R$ 1,00 de ICMS) e R$ 80,90 para serviços (com R$ 5,00 de ISS). Para MEIs caminhoneiros, a contribuição é de R$ 182,16, baseada em 12% do salário mínimo, mais os impostos adicionais.
Embora o aumento seja pequeno, ele reforça a necessidade de controle financeiro. A inadimplência segue como um problema recorrente: em 2023, 40% dos MEIs atrasaram suas contribuições, comprometendo benefícios como aposentadoria e auxílio-doença. Com o novo valor, manter os pagamentos em dia é ainda mais crucial para garantir a segurança previdenciária e evitar multas. Planejamento mensal e o uso de ferramentas digitais para organizar receitas e despesas são estratégias recomendadas.
O ajuste também reflete a inflação acumulada e o custo de vida, mas o governo destaca que o MEI segue sendo o regime mais acessível para formalização. Os valores atualizados começaram a valer nos boletos com vencimento em 20 de fevereiro de 2025, referentes a janeiro, e seguem como base para todo o ano.
Consequências de ultrapassar o limite de R$ 130 mil
Ultrapassar o teto de R$ 130 mil em 2025 implica regras específicas. Se o faturamento exceder até 20% (R$ 156 mil), o MEI pode continuar no regime até o fim do ano, pagando uma guia complementar sobre o valor excedido em janeiro de 2026. Acima disso, o desenquadramento é imediato, migrando o negócio para o regime de Microempresa, com alíquotas de 4% a 13,3% no Simples Nacional e obrigações mais complexas, como a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS).
A gestão rigorosa do faturamento é essencial para evitar surpresas. Em 2024, milhares de MEIs enfrentaram esse cenário com o limite antigo, e a expectativa é que o novo teto reduza esses casos. Dicas práticas incluem:
- Monitorar receitas mensalmente com planilhas ou aplicativos.
- Planejar expansões dentro do limite anual.
- Consultar contadores para ajustes tributários.
Essas ações ajudam a manter o negócio no regime simplificado e aproveitam ao máximo as vantagens do novo teto.
Calendário de obrigações para o MEI em 2025
As mudanças no MEI seguem datas específicas em 2025, exigindo atenção dos empreendedores. Veja o cronograma:
- Janeiro: Novo limite de R$ 130 mil e contribuições ajustadas entram em vigor.
- Abril: Obrigatoriedade de notas fiscais eletrônicas com CRT “4” começa em 1º de abril.
- Maio: Prazo final para a Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI) 2024, até 31 de maio.
Preparar-se com antecedência é fundamental para cumprir essas obrigações sem transtornos, especialmente no caso da transição para notas fiscais eletrônicas.
Histórico e peso do MEI na economia brasileira
Desde 2008, o MEI tem transformado a realidade de milhões de brasileiros, formalizando atividades antes na informalidade. Em 2023, o número de cadastros ativos ultrapassou 14 milhões, com mais de 80% dos novos CNPJs registrados em 2022 sendo MEIs. Durante a pandemia, o regime foi crucial para gerar renda, consolidando-se como uma ferramenta de inclusão produtiva.
As mudanças de 2025 fortalecem esse legado, oferecendo mais espaço para crescimento e exigindo maior profissionalização. Com o novo limite de faturamento e a possibilidade de contratar dois funcionários, o MEI se adapta às necessidades atuais, mantendo sua relevância em um mercado dinâmico.

A partir de 2025, o regime do Microempreendedor Individual (MEI) no Brasil passa por mudanças significativas que impactam diretamente mais de 14 milhões de empreendedores. Entre as principais novidades estão o aumento do limite de faturamento anual para R$ 130 mil, já em vigor desde janeiro, e a obrigatoriedade de emissão de notas fiscais eletrônicas com novas exigências a partir de abril. Além disso, o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518 eleva as contribuições mensais, trazendo a necessidade de maior planejamento financeiro para os pequenos negócios. Essas alterações visam modernizar o sistema e atender às demandas de um setor essencial para a economia nacional.
O novo teto de faturamento de R$ 130 mil, confirmado pelo governo em março de 2025 após a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2021, representa um marco para os MEIs. Esse valor permite uma receita mensal média de R$ 10.833, oferecendo mais espaço para crescimento sem a migração imediata para regimes tributários mais complexos. A obrigatoriedade de notas fiscais eletrônicas, por sua vez, entra em vigor em 1º de abril, exigindo adaptações tecnológicas e operacionais. Para os empreendedores, as mudanças trazem oportunidades, mas também desafios que demandam organização e atualização constante.
Com mais de 14 milhões de cadastros ativos, o MEI segue como um pilar da economia brasileira. Desde sua criação em 2008, o regime tem facilitado a formalização de pequenos negócios, especialmente em momentos de crise. As atualizações de 2025 refletem o esforço para manter o modelo relevante diante das transformações econômicas, mas também destacam a importância de os microempreendedores se prepararem para um cenário mais estruturado. O aumento do limite e as novas regras fiscais prometem impulsionar o setor, desde que acompanhados de gestão eficiente.
Aumento do teto de faturamento impulsiona pequenos negócios
O ajuste do limite de faturamento para R$ 130 mil, implementado em janeiro de 2025, é uma resposta às demandas históricas dos microempreendedores. Antes restritos a R$ 81 mil anuais, muitos MEIs enfrentavam dificuldades para expandir suas operações sem sair do regime simplificado. Agora, com a possibilidade de faturar até R$ 10.833 por mês, setores como comércio, serviços e pequenas indústrias ganham fôlego para investir em estoques, contratações e melhorias operacionais. A medida já beneficia diretamente milhares de negócios que ultrapassavam o teto anterior.
Em 2023, cerca de 25% dos MEIs superaram os R$ 81 mil, sendo forçados a migrar para o regime de Microempresa ou pagar tributos adicionais. Com o novo limite, esse número deve cair significativamente, reduzindo os desenquadramentos e oferecendo maior previsibilidade. A mudança também estimula a geração de empregos, já que o PLP 108/2021, aprovado em 2024, permite a contratação de até dois funcionários, contra o limite anterior de apenas um. Áreas como varejo, alimentação e beleza estão entre as mais favorecidas por essa flexibilização.
O impacto econômico da medida é expressivo. Pequenos negócios formalizados pelo MEI respondem por uma fatia considerável do PIB nacional, e o aumento do teto deve ampliar essa contribuição. A expectativa é que a economia local se fortaleça com mais investimentos e circulação de renda, especialmente em regiões onde o empreendedorismo é uma das principais fontes de sustento.
Nota fiscal eletrônica obrigatória exige adaptação tecnológica
A partir de 1º de abril de 2025, todos os microempreendedores individuais devem emitir notas fiscais eletrônicas (NF-e ou NFC-e) com a inclusão do Código de Regime Tributário (CRT) “4 – Simples Nacional — Microempreendedor Individual”. Essa exigência, anunciada no início do ano, busca maior controle fiscal e transparência nas operações. Para os MEIs, isso significa abandonar recibos manuais e adotar sistemas digitais, um passo que exige investimentos em tecnologia e capacitação.
Prestadores de serviços e comerciantes que atendem consumidores finais sentirão o impacto de forma mais direta. A transição pode ser desafiadora para quem opera com recursos limitados, mas também abre portas para uma gestão mais profissionalizada. Os sistemas de emissão de notas fiscais já estão disponíveis em plataformas gratuitas do governo, como o Portal do Empreendedor, e entidades como o Sebrae oferecem suporte para facilitar a adaptação. A mudança é vista como um avanço na formalização do setor.
Apesar dos benefícios, a obrigatoriedade traz custos iniciais. Empreendedores precisam adquirir acesso à internet estável e, em alguns casos, contratar serviços de contabilidade ou softwares pagos. Para minimizar transtornos, a recomendação é que os MEIs comecem a se preparar ainda em março, testando os sistemas e ajustando seus processos operacionais antes do prazo final.
Contribuições mensais sobem com novo salário mínimo
Com o salário mínimo fixado em R$ 1.518 desde janeiro de 2025, as contribuições mensais do MEI foram ajustadas. A alíquota de 5% sobre o novo valor resulta em uma contribuição previdenciária de R$ 75,90. Dependendo da atividade, o total varia: R$ 76,90 para comércio e indústria (com R$ 1,00 de ICMS) e R$ 80,90 para serviços (com R$ 5,00 de ISS). Para MEIs caminhoneiros, a contribuição é de R$ 182,16, baseada em 12% do salário mínimo, mais os impostos adicionais.
Embora o aumento seja pequeno, ele reforça a necessidade de controle financeiro. A inadimplência segue como um problema recorrente: em 2023, 40% dos MEIs atrasaram suas contribuições, comprometendo benefícios como aposentadoria e auxílio-doença. Com o novo valor, manter os pagamentos em dia é ainda mais crucial para garantir a segurança previdenciária e evitar multas. Planejamento mensal e o uso de ferramentas digitais para organizar receitas e despesas são estratégias recomendadas.
O ajuste também reflete a inflação acumulada e o custo de vida, mas o governo destaca que o MEI segue sendo o regime mais acessível para formalização. Os valores atualizados começaram a valer nos boletos com vencimento em 20 de fevereiro de 2025, referentes a janeiro, e seguem como base para todo o ano.
Consequências de ultrapassar o limite de R$ 130 mil
Ultrapassar o teto de R$ 130 mil em 2025 implica regras específicas. Se o faturamento exceder até 20% (R$ 156 mil), o MEI pode continuar no regime até o fim do ano, pagando uma guia complementar sobre o valor excedido em janeiro de 2026. Acima disso, o desenquadramento é imediato, migrando o negócio para o regime de Microempresa, com alíquotas de 4% a 13,3% no Simples Nacional e obrigações mais complexas, como a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS).
A gestão rigorosa do faturamento é essencial para evitar surpresas. Em 2024, milhares de MEIs enfrentaram esse cenário com o limite antigo, e a expectativa é que o novo teto reduza esses casos. Dicas práticas incluem:
- Monitorar receitas mensalmente com planilhas ou aplicativos.
- Planejar expansões dentro do limite anual.
- Consultar contadores para ajustes tributários.
Essas ações ajudam a manter o negócio no regime simplificado e aproveitam ao máximo as vantagens do novo teto.
Calendário de obrigações para o MEI em 2025
As mudanças no MEI seguem datas específicas em 2025, exigindo atenção dos empreendedores. Veja o cronograma:
- Janeiro: Novo limite de R$ 130 mil e contribuições ajustadas entram em vigor.
- Abril: Obrigatoriedade de notas fiscais eletrônicas com CRT “4” começa em 1º de abril.
- Maio: Prazo final para a Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI) 2024, até 31 de maio.
Preparar-se com antecedência é fundamental para cumprir essas obrigações sem transtornos, especialmente no caso da transição para notas fiscais eletrônicas.
Histórico e peso do MEI na economia brasileira
Desde 2008, o MEI tem transformado a realidade de milhões de brasileiros, formalizando atividades antes na informalidade. Em 2023, o número de cadastros ativos ultrapassou 14 milhões, com mais de 80% dos novos CNPJs registrados em 2022 sendo MEIs. Durante a pandemia, o regime foi crucial para gerar renda, consolidando-se como uma ferramenta de inclusão produtiva.
As mudanças de 2025 fortalecem esse legado, oferecendo mais espaço para crescimento e exigindo maior profissionalização. Com o novo limite de faturamento e a possibilidade de contratar dois funcionários, o MEI se adapta às necessidades atuais, mantendo sua relevância em um mercado dinâmico.
