A Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e Threads, anunciou na quinta-feira, 13 de março de 2025, o início dos testes de um novo recurso chamado “Notas de Comunidade”, que substituirá a tradicional checagem de fatos nas plataformas a partir do dia 18 de março. A mudança, revelada por Mark Zuckerberg em janeiro, marca uma guinada significativa na abordagem da companhia ao combate à desinformação, permitindo que usuários contribuam com notas contextuais sobre conteúdos variados. Com cerca de 200 mil potenciais colaboradores já inscritos nos Estados Unidos, o sistema será implementado gradualmente, começando por um período de testes que visa avaliar sua eficácia antes de uma expansão global. A iniciativa chega em um momento em que a Meta também reduz suas políticas de diversidade e flexibiliza regras de moderação, gerando debates sobre o impacto dessas decisões na segurança digital.
Os testes das Notas de Comunidade refletem uma adaptação da Meta às críticas recebidas nos últimos anos, especialmente de grupos conservadores nos Estados Unidos, que acusavam a empresa de silenciar vozes sob o pretexto de combater fake news. Diferente do modelo anterior, que contava com verificadores de fatos profissionais e penalizava a distribuição de conteúdos sinalizados, o novo sistema não reduzirá o alcance das postagens anotadas. As notas, limitadas a 500 caracteres e suportadas por links, serão exibidas apenas quando colaboradores de diferentes perspectivas concordarem sobre sua relevância, um mecanismo inspirado no Community Notes do X, plataforma de Elon Musk. Durante o período inicial, elas não aparecerão imediatamente, dando à Meta tempo para ajustar o algoritmo e integrar mais usuários da lista de espera.
A decisão ocorre em um contexto de mudanças internas na Meta, que já vinha relaxando suas diretrizes de moderação, especialmente em relação a discursos hostis, e diminuindo investimentos em iniciativas de diversidade. O anúncio de Zuckerberg, feito no início do ano, foi acompanhado pela nomeação de um chefe de política pública republicano, sinalizando um alinhamento com o governo Trump, que assumiu em 2025. Enquanto a empresa prepara o terreno para os testes nos Estados Unidos, o programa de checagem de fatos terceirizado seguirá ativo em outros países até que o novo recurso esteja pronto para lançamento global, uma transição que promete alterar o modo como bilhões de usuários interagem com informações nas redes sociais.
Novo sistema inspirado no X
A Meta está trazendo para o Facebook e Instagram um modelo que já deu resultados no X, onde o Community Notes permite que usuários adicionem contexto a postagens. No caso da Meta, o algoritmo de código aberto desenvolvido pela equipe de Elon Musk servirá como base, evitando a necessidade de criar um sistema do zero. Isso significa que qualquer pessoa com mais de 18 anos e uma conta ativa por pelo menos seis meses poderá se candidatar a colaborar, desde que esteja em conformidade com as regras das plataformas.
A empresa já conta com 200 mil inscritos nos Estados Unidos, um número expressivo que reflete o interesse dos usuários em participar. As notas, que poderão ser escritas e classificadas pela comunidade, terão suporte inicial para seis idiomas amplamente falados no país: inglês, espanhol, chinês, vietnamita, francês e português. A Meta planeja expandir o recurso globalmente, mas só após os testes comprovarem sua eficácia.
Regras e funcionamento dos testes
Durante a fase experimental, que começa em 18 de março de 2025, as Notas de Comunidade não serão visíveis imediatamente nas postagens. A Meta adotará uma abordagem cautelosa, admitindo colaboradores da lista de espera aos poucos e ajustando o sistema conforme os resultados. Apenas as notas que receberem consenso entre usuários de diferentes pontos de vista serão publicadas, garantindo que o recurso não se torne um campo de batalha de opiniões polarizadas. “Estas não são regras da maioria”, enfatizou a companhia, destacando o foco na diversidade de perspectivas.
Mudanças na moderação da Meta
A introdução das Notas de Comunidade é apenas uma parte das transformações recentes na Meta. Nos últimos anos, a empresa enfrentou pressões para revisar suas políticas de moderação, especialmente após críticas de que a checagem de fatos era usada para censurar vozes conservadoras nos Estados Unidos. A resposta incluiu não só o novo recurso, mas também uma flexibilização nas regras sobre discurso hostil no Facebook e Instagram, permitindo conteúdos que antes seriam removidos ou penalizados.
Além disso, a Meta reduziu significativamente suas iniciativas de diversidade, que já foram um pilar de sua imagem pública. Essa mudança coincide com a nomeação de um chefe de política pública alinhado ao Partido Republicano, uma decisão anunciada por Zuckerberg em janeiro de 2025. A estratégia parece ser uma tentativa de apaziguar críticos influentes no governo Trump, que tem laços estreitos com Elon Musk, dono do X e defensor de uma moderação menos rígida nas redes sociais.
Cronologia das alterações na Meta
As transformações na abordagem da Meta à desinformação e moderação têm evoluído ao longo do tempo. Aqui está um resumo dos principais marcos:
- 2020: Intensificação da checagem de fatos durante a pandemia de Covid-19, com parcerias terceirizadas.
- 2023: Primeiros sinais de relaxamento nas regras de moderação, após críticas de censura.
- Janeiro de 2025: Zuckerberg anuncia as Notas de Comunidade e nomeia um chefe republicano.
- 18 de março de 2025: Início dos testes do novo recurso nos Estados Unidos.
Esse cronograma ilustra como a Meta vem ajustando suas políticas em resposta a pressões externas e mudanças no cenário político global.
Impacto esperado nos Estados Unidos
Com o início dos testes em 18 de março, os Estados Unidos serão o primeiro mercado a experimentar as Notas de Comunidade em larga escala. A Meta aposta que o sistema trará mais transparência e engajamento, permitindo que os próprios usuários ajudem a contextualizar informações. Diferente da checagem de fatos tradicional, que frequentemente reduzia o alcance de postagens sinalizadas, o novo modelo não aplicará penalidades, o que pode aumentar a visibilidade de conteúdos controversos, desde que acompanhados de notas explicativas.
A escolha por seis idiomas reflete a diversidade linguística do país, abrangendo comunidades que falam inglês, espanhol, chinês, vietnamita, francês e português. Isso garante que o recurso alcance diferentes grupos demográficos, embora a limitação inicial a 500 caracteres por nota possa desafiar os colaboradores a serem concisos e objetivos.
Críticas e preocupações globais
A decisão da Meta de substituir a checagem de fatos por um sistema colaborativo não passou sem controvérsias. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou em fevereiro de 2025 que a redução nas salvaguardas de moderação e verificação poderia reacender a disseminação de ódio e violência online. A preocupação é que, ao delegar a responsabilidade aos usuários, a empresa perca o controle sobre informações potencialmente perigosas, especialmente em um cenário de polarização política.
Nos Estados Unidos, onde o teste começará, a mudança foi vista por alguns como uma concessão às pressões do governo Trump e seus aliados, como Elon Musk. A flexibilização das regras de discurso hostil já vinha permitindo a permanência de conteúdos que antes seriam removidos, uma tendência que as Notas de Comunidade podem ampliar ao evitar penalizações automáticas.
Detalhes do funcionamento das notas
O sistema das Notas de Comunidade traz características específicas que moldam sua operação. Veja os principais pontos:
- Limite de 500 caracteres: As notas devem ser curtas e incluir links para embasamento.
- Consenso necessário: Só serão publicadas com acordo entre diferentes perspectivas.
- Sem penalidades: Postagens anotadas não terão alcance reduzido.
- Seis idiomas iniciais: Inglês, espanhol, chinês, vietnamita, francês e português.
Esses elementos buscam equilibrar liberdade de expressão e responsabilidade, mas levantam questões sobre a eficácia em larga escala.
Expansão futura e desafios
Enquanto os testes avançam nos Estados Unidos, a Meta planeja levar as Notas de Comunidade para outros países, embora sem uma data definida. Até que isso aconteça, o programa de checagem de fatos terceirizado continuará em vigor globalmente, mantendo uma abordagem híbrida. A empresa reconheceu que a transição completa exigirá ajustes no algoritmo e na adesão de usuários em diferentes regiões, um processo que pode levar meses ou até anos.
A adaptação a contextos culturais e políticos variados será um desafio significativo. Nos Estados Unidos, o sistema já enfrenta o teste de um ambiente polarizado, e sua expansão global dependerá de como ele lidará com desinformação em escala internacional, onde idiomas, costumes e legislações diferem amplamente.
Um novo rumo para as redes sociais
A introdução das Notas de Comunidade marca um ponto de inflexão para o Facebook, Instagram e Threads, plataformas que juntas alcançam bilhões de usuários. Ao adotar um modelo colaborativo inspirado no X, a Meta sinaliza uma mudança de filosofia, priorizando a participação da comunidade sobre a intervenção direta de especialistas. A decisão reflete não apenas pressões políticas, mas também uma tentativa de se alinhar a tendências de mercado que favorecem menos controle centralizado.
Com 200 mil voluntários prontos para começar nos Estados Unidos, o sucesso dos testes será crucial para definir o futuro da moderação na Meta. A promessa de não penalizar conteúdos anotados pode atrair criadores que antes se sentiam limitados, mas também abre espaço para debates sobre os riscos de desinformação desenfreada. Enquanto o mundo observa, o dia 18 de março de 2025 inicia uma experiência que pode redefinir como as redes sociais lidam com a verdade.

A Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e Threads, anunciou na quinta-feira, 13 de março de 2025, o início dos testes de um novo recurso chamado “Notas de Comunidade”, que substituirá a tradicional checagem de fatos nas plataformas a partir do dia 18 de março. A mudança, revelada por Mark Zuckerberg em janeiro, marca uma guinada significativa na abordagem da companhia ao combate à desinformação, permitindo que usuários contribuam com notas contextuais sobre conteúdos variados. Com cerca de 200 mil potenciais colaboradores já inscritos nos Estados Unidos, o sistema será implementado gradualmente, começando por um período de testes que visa avaliar sua eficácia antes de uma expansão global. A iniciativa chega em um momento em que a Meta também reduz suas políticas de diversidade e flexibiliza regras de moderação, gerando debates sobre o impacto dessas decisões na segurança digital.
Os testes das Notas de Comunidade refletem uma adaptação da Meta às críticas recebidas nos últimos anos, especialmente de grupos conservadores nos Estados Unidos, que acusavam a empresa de silenciar vozes sob o pretexto de combater fake news. Diferente do modelo anterior, que contava com verificadores de fatos profissionais e penalizava a distribuição de conteúdos sinalizados, o novo sistema não reduzirá o alcance das postagens anotadas. As notas, limitadas a 500 caracteres e suportadas por links, serão exibidas apenas quando colaboradores de diferentes perspectivas concordarem sobre sua relevância, um mecanismo inspirado no Community Notes do X, plataforma de Elon Musk. Durante o período inicial, elas não aparecerão imediatamente, dando à Meta tempo para ajustar o algoritmo e integrar mais usuários da lista de espera.
A decisão ocorre em um contexto de mudanças internas na Meta, que já vinha relaxando suas diretrizes de moderação, especialmente em relação a discursos hostis, e diminuindo investimentos em iniciativas de diversidade. O anúncio de Zuckerberg, feito no início do ano, foi acompanhado pela nomeação de um chefe de política pública republicano, sinalizando um alinhamento com o governo Trump, que assumiu em 2025. Enquanto a empresa prepara o terreno para os testes nos Estados Unidos, o programa de checagem de fatos terceirizado seguirá ativo em outros países até que o novo recurso esteja pronto para lançamento global, uma transição que promete alterar o modo como bilhões de usuários interagem com informações nas redes sociais.
Novo sistema inspirado no X
A Meta está trazendo para o Facebook e Instagram um modelo que já deu resultados no X, onde o Community Notes permite que usuários adicionem contexto a postagens. No caso da Meta, o algoritmo de código aberto desenvolvido pela equipe de Elon Musk servirá como base, evitando a necessidade de criar um sistema do zero. Isso significa que qualquer pessoa com mais de 18 anos e uma conta ativa por pelo menos seis meses poderá se candidatar a colaborar, desde que esteja em conformidade com as regras das plataformas.
A empresa já conta com 200 mil inscritos nos Estados Unidos, um número expressivo que reflete o interesse dos usuários em participar. As notas, que poderão ser escritas e classificadas pela comunidade, terão suporte inicial para seis idiomas amplamente falados no país: inglês, espanhol, chinês, vietnamita, francês e português. A Meta planeja expandir o recurso globalmente, mas só após os testes comprovarem sua eficácia.
Regras e funcionamento dos testes
Durante a fase experimental, que começa em 18 de março de 2025, as Notas de Comunidade não serão visíveis imediatamente nas postagens. A Meta adotará uma abordagem cautelosa, admitindo colaboradores da lista de espera aos poucos e ajustando o sistema conforme os resultados. Apenas as notas que receberem consenso entre usuários de diferentes pontos de vista serão publicadas, garantindo que o recurso não se torne um campo de batalha de opiniões polarizadas. “Estas não são regras da maioria”, enfatizou a companhia, destacando o foco na diversidade de perspectivas.
Mudanças na moderação da Meta
A introdução das Notas de Comunidade é apenas uma parte das transformações recentes na Meta. Nos últimos anos, a empresa enfrentou pressões para revisar suas políticas de moderação, especialmente após críticas de que a checagem de fatos era usada para censurar vozes conservadoras nos Estados Unidos. A resposta incluiu não só o novo recurso, mas também uma flexibilização nas regras sobre discurso hostil no Facebook e Instagram, permitindo conteúdos que antes seriam removidos ou penalizados.
Além disso, a Meta reduziu significativamente suas iniciativas de diversidade, que já foram um pilar de sua imagem pública. Essa mudança coincide com a nomeação de um chefe de política pública alinhado ao Partido Republicano, uma decisão anunciada por Zuckerberg em janeiro de 2025. A estratégia parece ser uma tentativa de apaziguar críticos influentes no governo Trump, que tem laços estreitos com Elon Musk, dono do X e defensor de uma moderação menos rígida nas redes sociais.
Cronologia das alterações na Meta
As transformações na abordagem da Meta à desinformação e moderação têm evoluído ao longo do tempo. Aqui está um resumo dos principais marcos:
- 2020: Intensificação da checagem de fatos durante a pandemia de Covid-19, com parcerias terceirizadas.
- 2023: Primeiros sinais de relaxamento nas regras de moderação, após críticas de censura.
- Janeiro de 2025: Zuckerberg anuncia as Notas de Comunidade e nomeia um chefe republicano.
- 18 de março de 2025: Início dos testes do novo recurso nos Estados Unidos.
Esse cronograma ilustra como a Meta vem ajustando suas políticas em resposta a pressões externas e mudanças no cenário político global.
Impacto esperado nos Estados Unidos
Com o início dos testes em 18 de março, os Estados Unidos serão o primeiro mercado a experimentar as Notas de Comunidade em larga escala. A Meta aposta que o sistema trará mais transparência e engajamento, permitindo que os próprios usuários ajudem a contextualizar informações. Diferente da checagem de fatos tradicional, que frequentemente reduzia o alcance de postagens sinalizadas, o novo modelo não aplicará penalidades, o que pode aumentar a visibilidade de conteúdos controversos, desde que acompanhados de notas explicativas.
A escolha por seis idiomas reflete a diversidade linguística do país, abrangendo comunidades que falam inglês, espanhol, chinês, vietnamita, francês e português. Isso garante que o recurso alcance diferentes grupos demográficos, embora a limitação inicial a 500 caracteres por nota possa desafiar os colaboradores a serem concisos e objetivos.
Críticas e preocupações globais
A decisão da Meta de substituir a checagem de fatos por um sistema colaborativo não passou sem controvérsias. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou em fevereiro de 2025 que a redução nas salvaguardas de moderação e verificação poderia reacender a disseminação de ódio e violência online. A preocupação é que, ao delegar a responsabilidade aos usuários, a empresa perca o controle sobre informações potencialmente perigosas, especialmente em um cenário de polarização política.
Nos Estados Unidos, onde o teste começará, a mudança foi vista por alguns como uma concessão às pressões do governo Trump e seus aliados, como Elon Musk. A flexibilização das regras de discurso hostil já vinha permitindo a permanência de conteúdos que antes seriam removidos, uma tendência que as Notas de Comunidade podem ampliar ao evitar penalizações automáticas.
Detalhes do funcionamento das notas
O sistema das Notas de Comunidade traz características específicas que moldam sua operação. Veja os principais pontos:
- Limite de 500 caracteres: As notas devem ser curtas e incluir links para embasamento.
- Consenso necessário: Só serão publicadas com acordo entre diferentes perspectivas.
- Sem penalidades: Postagens anotadas não terão alcance reduzido.
- Seis idiomas iniciais: Inglês, espanhol, chinês, vietnamita, francês e português.
Esses elementos buscam equilibrar liberdade de expressão e responsabilidade, mas levantam questões sobre a eficácia em larga escala.
Expansão futura e desafios
Enquanto os testes avançam nos Estados Unidos, a Meta planeja levar as Notas de Comunidade para outros países, embora sem uma data definida. Até que isso aconteça, o programa de checagem de fatos terceirizado continuará em vigor globalmente, mantendo uma abordagem híbrida. A empresa reconheceu que a transição completa exigirá ajustes no algoritmo e na adesão de usuários em diferentes regiões, um processo que pode levar meses ou até anos.
A adaptação a contextos culturais e políticos variados será um desafio significativo. Nos Estados Unidos, o sistema já enfrenta o teste de um ambiente polarizado, e sua expansão global dependerá de como ele lidará com desinformação em escala internacional, onde idiomas, costumes e legislações diferem amplamente.
Um novo rumo para as redes sociais
A introdução das Notas de Comunidade marca um ponto de inflexão para o Facebook, Instagram e Threads, plataformas que juntas alcançam bilhões de usuários. Ao adotar um modelo colaborativo inspirado no X, a Meta sinaliza uma mudança de filosofia, priorizando a participação da comunidade sobre a intervenção direta de especialistas. A decisão reflete não apenas pressões políticas, mas também uma tentativa de se alinhar a tendências de mercado que favorecem menos controle centralizado.
Com 200 mil voluntários prontos para começar nos Estados Unidos, o sucesso dos testes será crucial para definir o futuro da moderação na Meta. A promessa de não penalizar conteúdos anotados pode atrair criadores que antes se sentiam limitados, mas também abre espaço para debates sobre os riscos de desinformação desenfreada. Enquanto o mundo observa, o dia 18 de março de 2025 inicia uma experiência que pode redefinir como as redes sociais lidam com a verdade.
