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14 Mar 2025, Fri

veja horário, onde assistir e detalhes

João Fonseca


Aos 18 anos, João Fonseca continua sua ascensão no tênis mundial e chega às quartas de final do Challenger de Phoenix, nos Estados Unidos, com uma campanha impressionante. O jovem brasileiro, atual número 80 do ranking da ATP, enfrenta o francês Hugo Gaston, 93º colocado, nesta sexta-feira, 14 de março, em um duelo que promete ser um teste crucial para suas ambições no circuito profissional. A partida, marcada para não antes das 23h (horário de Brasília), será disputada na quadra central do Arizona Tennis Classic e terá transmissão ao vivo pelo Sportv 3 e pela plataforma Challenger TV, disponível no site oficial da ATP. Após vitórias sólidas contra o russo Pavel Kotov e o alemão Jan-Lennard Struff, Fonseca busca manter o ritmo em um torneio que distribui 175 pontos ao campeão e uma premiação de US$ 38.420 (cerca de R$ 225 mil), além de servir como preparação para o Masters 1000 de Miami, que começa na próxima semana. O confronto inédito contra Gaston, de 24 anos, coloca em jogo não apenas uma vaga na semifinal, mas também a chance de o carioca consolidar sua posição entre os principais nomes da nova geração do tênis.

Nascido no Rio de Janeiro, João Fonseca tem se destacado em 2025 com resultados que o colocam como o brasileiro mais bem ranqueado atualmente. Sua trajetória no Challenger de Phoenix começou com uma vitória convincente sobre Pavel Kotov, 102º do mundo, por 6/2 e 6/4, na primeira rodada. Na sequência, enfrentou condições adversas, como chuva e frio, para superar Jan-Lennard Struff, ex-número 21 do mundo e atual 46º, em uma batalha de três sets: 6/1, 4/6 e 6/3. O torneio no Arizona, disputado em quadras duras, reúne nomes experientes e jovens promessas, como o português Nuno Borges, bicampeão do evento e principal favorito ao título.

Com uma torcida crescente e um jogo agressivo, Fonseca encara agora um adversário que já enfrentou grandes nomes do circuito, como Carlos Alcaraz e Daniil Medvedev. Hugo Gaston, conhecido por seu estilo versátil e habilidade em pontos longos, promete ser um desafio diferente para o brasileiro, que vem mostrando consistência e maturidade além da idade. A partida desta sexta-feira é mais um capítulo na temporada que já rendeu ao carioca dois títulos: o Challenger de Canberra e o ATP 250 de Buenos Aires.

Trajetória de Fonseca em Phoenix impressiona

João Fonseca desembarcou no Challenger de Phoenix com a missão de ganhar ritmo após eliminações precoces no Rio Open e na segunda rodada do Masters 1000 de Indian Wells. Sua estreia contra Pavel Kotov foi um sinal claro de que o brasileiro está em boa forma. Em pouco mais de uma hora, ele despachou o russo com um placar de 6/2 e 6/4, exibindo um saque potente e golpes precisos de fundo de quadra. O jogo, disputado na última quarta-feira, marcou o início de uma campanha que já chama a atenção no Arizona Tennis Classic, realizado no luxuoso Phoenix Country Club, um espaço centenário conhecido por suas instalações de alto padrão.

Na segunda rodada, o desafio foi ainda maior. Enfrentando Jan-Lennard Struff, um veterano de 34 anos com experiência em torneios de elite, Fonseca precisou superar não apenas o adversário, mas também as condições climáticas adversas. A partida, atrasada por quase uma hora devido à chuva, começou na madrugada de sexta-feira no Brasil. O brasileiro dominou o primeiro set com um contundente 6/1, mas viu o alemão reagir no segundo, levando por 6/4. No set decisivo, Fonseca manteve a calma e fechou em 6/3, garantindo vaga nas quartas de final com um voleio preciso no match point.

A vitória sobre Struff, quarto cabeça de chave do torneio, reforça o potencial do jovem tenista. Em entrevista após o jogo, ele destacou a dificuldade de manter o foco em meio ao frio e ao vento, mas celebrou o apoio da torcida local, que o ajudou a crescer no terceiro set. Agora, Fonseca soma 17 vitórias em 21 jogos na temporada, um aproveitamento que reflete sua evolução desde que abandonou a carreira universitária na Universidade da Virgínia, em 2024, para se dedicar exclusivamente ao circuito profissional.

Quem é Hugo Gaston, o próximo adversário?

Hugo Gaston chega às quartas de final do Challenger de Phoenix como um adversário que combina juventude e experiência. Aos 24 anos, o francês ocupa a 93ª posição do ranking mundial e já acumula momentos de destaque no circuito. Em 2020, ele surpreendeu ao alcançar as oitavas de final de Roland Garros, onde chegou a liderar por 2 sets a 0 contra Dominic Thiem, então número 3 do mundo, antes de ser derrotado em cinco sets. Seu estilo de jogo, marcado por variações táticas e uma habilidade incomum com drop shots, o torna um tenista imprevisível.

Em Phoenix, Gaston avançou à terceira rodada após superar o americano Reilly Opelka, ex-top 20 e conhecido por seu saque poderoso, em dois sets: 6/4 e 7/6. A vitória sobre Opelka, que retornou ao circuito recentemente após um período afastado por lesões, mostra que o francês está em boa fase. Na temporada atual, ele acumula 6 vitórias em 12 partidas, com resultados irregulares, mas sua capacidade de se adaptar a diferentes estilos de jogo pode ser um obstáculo para Fonseca, que prefere um ritmo mais agressivo e direto.

O duelo entre Fonseca e Gaston será o primeiro entre os dois no circuito profissional. Enquanto o brasileiro aposta em sua consistência e força física, o francês pode tentar quebrar o ritmo com jogadas criativas e pontos prolongados. A quadra dura do Arizona, que favorece trocas rápidas, será o palco de um confronto que testa não apenas a técnica, mas também a resiliência mental de ambos os tenistas.

Calendário do Challenger de Phoenix: o que vem pela frente

O Challenger de Phoenix entrou em sua fase decisiva, com as quartas de final definindo os semifinalistas nesta sexta-feira. Além do confronto entre João Fonseca e Hugo Gaston, outros jogos movimentam o dia no Arizona Tennis Classic. O português Nuno Borges, número 36 do mundo e atual bicampeão do torneio, enfrenta o americano Colton Smith, 261º colocado e convidado da organização. Já o cazaque Alexander Bublik, 82º, mede forças com o francês Corentin Moutet, 79º, em um duelo que promete ser equilibrado.

A programação do torneio segue um cronograma intenso:

  • Quartas de final: 14 de março, a partir das 14h (horário de Brasília).
  • Semifinais: 15 de março, com horários a definir.
  • Final: 16 de março, encerrando a competição que distribui US$ 250 mil em premiações.
    O vencedor de Fonseca x Gaston avança para encarar nas semifinais o ganhador do confronto entre o italiano Flavio Cobolli, 40º do mundo, e o americano Brandon Holt, 182º, que surpreendeu ao eliminar nomes mais bem ranqueados na chave.

Para João Fonseca, o torneio é uma oportunidade de somar pontos importantes no ranking e ganhar confiança antes do Masters 1000 de Miami, que começa no dia 20 de março. Uma campanha até a final em Phoenix pode aproximá-lo do top 70 da ATP, consolidando sua ascensão meteórica em 2025.

Fonseca em 2025: uma temporada de conquistas

Desde o início do ano, João Fonseca tem escrito seu nome entre as maiores promessas do tênis mundial. Em janeiro, ele conquistou o Challenger de Canberra, na Austrália, derrotando o americano Ethan Quinn por 6/4 e 6/4 na final. Semanas depois, em fevereiro, veio o maior feito da carreira até agora: o título do ATP 250 de Buenos Aires, onde superou quatro argentinos, incluindo Francisco Cerúndolo, para levantar o troféu. Aos 18 anos, ele se tornou o sétimo jogador mais jovem da história a vencer um torneio ATP, entrando para uma lista que inclui nomes como Rafael Nadal e Carlos Alcaraz.

Apesar dos sucessos, a temporada também trouxe desafios. No Rio Open, Fonseca caiu na primeira rodada para o francês Alexandre Muller, em um jogo marcado por sinais de cansaço após a maratona em Buenos Aires. Em Indian Wells, ele estreou com vitória, mas foi eliminado na segunda rodada pelo britânico Jack Draper. Esses tropeços, no entanto, não ofuscam o brilho de uma campanha que já acumula mais de US$ 600 mil em premiações, com destaque para os US$ 526.480 embolsados no Next Gen Finals de 2024, onde foi campeão invicto.

No Challenger de Phoenix, Fonseca já garantiu pelo menos US$ 5.880 (cerca de R$ 34 mil) por chegar às quartas de final. Uma vitória nesta sexta-feira eleva o prêmio para US$ 11.650 (R$ 68 mil), além de 75 pontos no ranking. Caso chegue ao título, ele soma 175 pontos e pode dar um salto significativo na classificação mundial, aproximando-se do top 50, um objetivo realista para o jovem carioca ainda em 2025.

Detalhes do duelo: o que esperar de Fonseca x Gaston

O confronto entre João Fonseca e Hugo Gaston coloca frente a frente dois estilos distintos. Fonseca, com 1,85m, aposta em um jogo agressivo, com saques potentes e golpes de fundo de quadra que buscam definir os pontos rapidamente. Sua vitória sobre Struff mostrou resiliência e capacidade de adaptação, qualidades que serão testadas contra Gaston. O francês, por outro lado, mede 1,73m e compensa a falta de potência com criatividade, usando drop shots e variações de ritmo para desestabilizar os adversários.

Estatísticas recentes reforçam a boa fase de Fonseca. Em 2025, ele tem um aproveitamento de 81% em jogos disputados, com 17 vitórias e apenas 4 derrotas. Gaston, por sua vez, venceu 50% de suas partidas no ano, com 6 triunfos em 12 jogos. No histórico em quadras duras, o brasileiro leva vantagem em consistência, enquanto o francês tem um retrospecto mais favorável em torneios Challenger, com quatro títulos na carreira contra dois de Fonseca.

A partida desta sexta-feira será decisiva para ambos. Para o brasileiro, é a chance de avançar em um torneio de nível 175 da ATP e reforçar sua reputação como um dos principais nomes da nova geração. Para Gaston, uma vitória pode marcar sua volta ao top 80 e reacender a confiança após um início de ano irregular.

Números e curiosidades da campanha de Fonseca

A trajetória de João Fonseca em Phoenix traz dados que impressionam para um tenista de apenas 18 anos. Confira alguns destaques:

  • Primeira rodada: vitória sobre Pavel Kotov (102º) por 6/2 e 6/4, em 1h20 de jogo.
  • Segunda rodada: triunfo contra Jan-Lennard Struff (46º) por 6/1, 4/6 e 6/3, em 2h10, com 8 aces e 75% de aproveitamento no primeiro saque.
  • Pontos no ranking: já garantiu 25 pontos, com chance de somar até 175 em caso de título.
  • Premiação: acumula US$ 5.880 até agora, podendo chegar a US$ 38.420 se for campeão.
    Esses números refletem a evolução de um jogador que, em 2023, foi número 1 do ranking júnior e campeão do US Open da categoria.

Além dos feitos em quadra, Fonseca carrega uma história de superação. Filho de Roberta e Christiano Fonseca, ele começou a jogar aos 4 anos no Rio de Janeiro Country Club, perto de sua casa em Ipanema. Torcedor do Flamengo, o carioca também fez parte da equipe que conquistou a primeira Copa Davis Juvenil para o Brasil, em 2023, ao lado de Pedro Rodrigues e Gustavo Almeida.

Com uma carreira que já inclui vitórias sobre top 50 como Arthur Fils e Andrey Rublev, Fonseca chega às quartas de Phoenix como favorito contra Gaston, mas sabe que precisará manter o foco para superar o estilo imprevisível do francês. A torcida brasileira acompanha de perto cada passo desse jovem que pode ser o próximo grande nome do tênis nacional.



Aos 18 anos, João Fonseca continua sua ascensão no tênis mundial e chega às quartas de final do Challenger de Phoenix, nos Estados Unidos, com uma campanha impressionante. O jovem brasileiro, atual número 80 do ranking da ATP, enfrenta o francês Hugo Gaston, 93º colocado, nesta sexta-feira, 14 de março, em um duelo que promete ser um teste crucial para suas ambições no circuito profissional. A partida, marcada para não antes das 23h (horário de Brasília), será disputada na quadra central do Arizona Tennis Classic e terá transmissão ao vivo pelo Sportv 3 e pela plataforma Challenger TV, disponível no site oficial da ATP. Após vitórias sólidas contra o russo Pavel Kotov e o alemão Jan-Lennard Struff, Fonseca busca manter o ritmo em um torneio que distribui 175 pontos ao campeão e uma premiação de US$ 38.420 (cerca de R$ 225 mil), além de servir como preparação para o Masters 1000 de Miami, que começa na próxima semana. O confronto inédito contra Gaston, de 24 anos, coloca em jogo não apenas uma vaga na semifinal, mas também a chance de o carioca consolidar sua posição entre os principais nomes da nova geração do tênis.

Nascido no Rio de Janeiro, João Fonseca tem se destacado em 2025 com resultados que o colocam como o brasileiro mais bem ranqueado atualmente. Sua trajetória no Challenger de Phoenix começou com uma vitória convincente sobre Pavel Kotov, 102º do mundo, por 6/2 e 6/4, na primeira rodada. Na sequência, enfrentou condições adversas, como chuva e frio, para superar Jan-Lennard Struff, ex-número 21 do mundo e atual 46º, em uma batalha de três sets: 6/1, 4/6 e 6/3. O torneio no Arizona, disputado em quadras duras, reúne nomes experientes e jovens promessas, como o português Nuno Borges, bicampeão do evento e principal favorito ao título.

Com uma torcida crescente e um jogo agressivo, Fonseca encara agora um adversário que já enfrentou grandes nomes do circuito, como Carlos Alcaraz e Daniil Medvedev. Hugo Gaston, conhecido por seu estilo versátil e habilidade em pontos longos, promete ser um desafio diferente para o brasileiro, que vem mostrando consistência e maturidade além da idade. A partida desta sexta-feira é mais um capítulo na temporada que já rendeu ao carioca dois títulos: o Challenger de Canberra e o ATP 250 de Buenos Aires.

Trajetória de Fonseca em Phoenix impressiona

João Fonseca desembarcou no Challenger de Phoenix com a missão de ganhar ritmo após eliminações precoces no Rio Open e na segunda rodada do Masters 1000 de Indian Wells. Sua estreia contra Pavel Kotov foi um sinal claro de que o brasileiro está em boa forma. Em pouco mais de uma hora, ele despachou o russo com um placar de 6/2 e 6/4, exibindo um saque potente e golpes precisos de fundo de quadra. O jogo, disputado na última quarta-feira, marcou o início de uma campanha que já chama a atenção no Arizona Tennis Classic, realizado no luxuoso Phoenix Country Club, um espaço centenário conhecido por suas instalações de alto padrão.

Na segunda rodada, o desafio foi ainda maior. Enfrentando Jan-Lennard Struff, um veterano de 34 anos com experiência em torneios de elite, Fonseca precisou superar não apenas o adversário, mas também as condições climáticas adversas. A partida, atrasada por quase uma hora devido à chuva, começou na madrugada de sexta-feira no Brasil. O brasileiro dominou o primeiro set com um contundente 6/1, mas viu o alemão reagir no segundo, levando por 6/4. No set decisivo, Fonseca manteve a calma e fechou em 6/3, garantindo vaga nas quartas de final com um voleio preciso no match point.

A vitória sobre Struff, quarto cabeça de chave do torneio, reforça o potencial do jovem tenista. Em entrevista após o jogo, ele destacou a dificuldade de manter o foco em meio ao frio e ao vento, mas celebrou o apoio da torcida local, que o ajudou a crescer no terceiro set. Agora, Fonseca soma 17 vitórias em 21 jogos na temporada, um aproveitamento que reflete sua evolução desde que abandonou a carreira universitária na Universidade da Virgínia, em 2024, para se dedicar exclusivamente ao circuito profissional.

Quem é Hugo Gaston, o próximo adversário?

Hugo Gaston chega às quartas de final do Challenger de Phoenix como um adversário que combina juventude e experiência. Aos 24 anos, o francês ocupa a 93ª posição do ranking mundial e já acumula momentos de destaque no circuito. Em 2020, ele surpreendeu ao alcançar as oitavas de final de Roland Garros, onde chegou a liderar por 2 sets a 0 contra Dominic Thiem, então número 3 do mundo, antes de ser derrotado em cinco sets. Seu estilo de jogo, marcado por variações táticas e uma habilidade incomum com drop shots, o torna um tenista imprevisível.

Em Phoenix, Gaston avançou à terceira rodada após superar o americano Reilly Opelka, ex-top 20 e conhecido por seu saque poderoso, em dois sets: 6/4 e 7/6. A vitória sobre Opelka, que retornou ao circuito recentemente após um período afastado por lesões, mostra que o francês está em boa fase. Na temporada atual, ele acumula 6 vitórias em 12 partidas, com resultados irregulares, mas sua capacidade de se adaptar a diferentes estilos de jogo pode ser um obstáculo para Fonseca, que prefere um ritmo mais agressivo e direto.

O duelo entre Fonseca e Gaston será o primeiro entre os dois no circuito profissional. Enquanto o brasileiro aposta em sua consistência e força física, o francês pode tentar quebrar o ritmo com jogadas criativas e pontos prolongados. A quadra dura do Arizona, que favorece trocas rápidas, será o palco de um confronto que testa não apenas a técnica, mas também a resiliência mental de ambos os tenistas.

Calendário do Challenger de Phoenix: o que vem pela frente

O Challenger de Phoenix entrou em sua fase decisiva, com as quartas de final definindo os semifinalistas nesta sexta-feira. Além do confronto entre João Fonseca e Hugo Gaston, outros jogos movimentam o dia no Arizona Tennis Classic. O português Nuno Borges, número 36 do mundo e atual bicampeão do torneio, enfrenta o americano Colton Smith, 261º colocado e convidado da organização. Já o cazaque Alexander Bublik, 82º, mede forças com o francês Corentin Moutet, 79º, em um duelo que promete ser equilibrado.

A programação do torneio segue um cronograma intenso:

  • Quartas de final: 14 de março, a partir das 14h (horário de Brasília).
  • Semifinais: 15 de março, com horários a definir.
  • Final: 16 de março, encerrando a competição que distribui US$ 250 mil em premiações.
    O vencedor de Fonseca x Gaston avança para encarar nas semifinais o ganhador do confronto entre o italiano Flavio Cobolli, 40º do mundo, e o americano Brandon Holt, 182º, que surpreendeu ao eliminar nomes mais bem ranqueados na chave.

Para João Fonseca, o torneio é uma oportunidade de somar pontos importantes no ranking e ganhar confiança antes do Masters 1000 de Miami, que começa no dia 20 de março. Uma campanha até a final em Phoenix pode aproximá-lo do top 70 da ATP, consolidando sua ascensão meteórica em 2025.

Fonseca em 2025: uma temporada de conquistas

Desde o início do ano, João Fonseca tem escrito seu nome entre as maiores promessas do tênis mundial. Em janeiro, ele conquistou o Challenger de Canberra, na Austrália, derrotando o americano Ethan Quinn por 6/4 e 6/4 na final. Semanas depois, em fevereiro, veio o maior feito da carreira até agora: o título do ATP 250 de Buenos Aires, onde superou quatro argentinos, incluindo Francisco Cerúndolo, para levantar o troféu. Aos 18 anos, ele se tornou o sétimo jogador mais jovem da história a vencer um torneio ATP, entrando para uma lista que inclui nomes como Rafael Nadal e Carlos Alcaraz.

Apesar dos sucessos, a temporada também trouxe desafios. No Rio Open, Fonseca caiu na primeira rodada para o francês Alexandre Muller, em um jogo marcado por sinais de cansaço após a maratona em Buenos Aires. Em Indian Wells, ele estreou com vitória, mas foi eliminado na segunda rodada pelo britânico Jack Draper. Esses tropeços, no entanto, não ofuscam o brilho de uma campanha que já acumula mais de US$ 600 mil em premiações, com destaque para os US$ 526.480 embolsados no Next Gen Finals de 2024, onde foi campeão invicto.

No Challenger de Phoenix, Fonseca já garantiu pelo menos US$ 5.880 (cerca de R$ 34 mil) por chegar às quartas de final. Uma vitória nesta sexta-feira eleva o prêmio para US$ 11.650 (R$ 68 mil), além de 75 pontos no ranking. Caso chegue ao título, ele soma 175 pontos e pode dar um salto significativo na classificação mundial, aproximando-se do top 50, um objetivo realista para o jovem carioca ainda em 2025.

Detalhes do duelo: o que esperar de Fonseca x Gaston

O confronto entre João Fonseca e Hugo Gaston coloca frente a frente dois estilos distintos. Fonseca, com 1,85m, aposta em um jogo agressivo, com saques potentes e golpes de fundo de quadra que buscam definir os pontos rapidamente. Sua vitória sobre Struff mostrou resiliência e capacidade de adaptação, qualidades que serão testadas contra Gaston. O francês, por outro lado, mede 1,73m e compensa a falta de potência com criatividade, usando drop shots e variações de ritmo para desestabilizar os adversários.

Estatísticas recentes reforçam a boa fase de Fonseca. Em 2025, ele tem um aproveitamento de 81% em jogos disputados, com 17 vitórias e apenas 4 derrotas. Gaston, por sua vez, venceu 50% de suas partidas no ano, com 6 triunfos em 12 jogos. No histórico em quadras duras, o brasileiro leva vantagem em consistência, enquanto o francês tem um retrospecto mais favorável em torneios Challenger, com quatro títulos na carreira contra dois de Fonseca.

A partida desta sexta-feira será decisiva para ambos. Para o brasileiro, é a chance de avançar em um torneio de nível 175 da ATP e reforçar sua reputação como um dos principais nomes da nova geração. Para Gaston, uma vitória pode marcar sua volta ao top 80 e reacender a confiança após um início de ano irregular.

Números e curiosidades da campanha de Fonseca

A trajetória de João Fonseca em Phoenix traz dados que impressionam para um tenista de apenas 18 anos. Confira alguns destaques:

  • Primeira rodada: vitória sobre Pavel Kotov (102º) por 6/2 e 6/4, em 1h20 de jogo.
  • Segunda rodada: triunfo contra Jan-Lennard Struff (46º) por 6/1, 4/6 e 6/3, em 2h10, com 8 aces e 75% de aproveitamento no primeiro saque.
  • Pontos no ranking: já garantiu 25 pontos, com chance de somar até 175 em caso de título.
  • Premiação: acumula US$ 5.880 até agora, podendo chegar a US$ 38.420 se for campeão.
    Esses números refletem a evolução de um jogador que, em 2023, foi número 1 do ranking júnior e campeão do US Open da categoria.

Além dos feitos em quadra, Fonseca carrega uma história de superação. Filho de Roberta e Christiano Fonseca, ele começou a jogar aos 4 anos no Rio de Janeiro Country Club, perto de sua casa em Ipanema. Torcedor do Flamengo, o carioca também fez parte da equipe que conquistou a primeira Copa Davis Juvenil para o Brasil, em 2023, ao lado de Pedro Rodrigues e Gustavo Almeida.

Com uma carreira que já inclui vitórias sobre top 50 como Arthur Fils e Andrey Rublev, Fonseca chega às quartas de Phoenix como favorito contra Gaston, mas sabe que precisará manter o foco para superar o estilo imprevisível do francês. A torcida brasileira acompanha de perto cada passo desse jovem que pode ser o próximo grande nome do tênis nacional.



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