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15 Mar 2025, Sat

Golpistas enganam servidores do Rio com falsa liberação de alvarás: sindicato alerta para golpe

inss previdencia social


A onda de golpes virtuais contra servidores públicos ganhou um novo capítulo no Rio de Janeiro. Criminosos estão se passando por advogados do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Seguridade e Seguro Social do Rio (Sindsprev/RJ) para enganar funcionários da área da saúde. Utilizando mensagens falsas enviadas por WhatsApp, os golpistas solicitam pagamentos de taxas fictícias, prometendo a liberação de supostos alvarás de pagamento relacionados a ações judiciais movidas pela entidade. O sindicato emitiu um alerta urgente, orientando os associados a não responderem a essas abordagens e a utilizarem apenas os canais oficiais de comunicação.

O golpe, que explora a confiança dos servidores em processos judiciais legítimos, tem se intensificado nos últimos meses. Os criminosos criam narrativas convincentes, mencionando detalhes de ações como a do Programa Saúde da Família (PSF), e chegam a citar nomes de escritórios de advocacia reais, como um de Brasília, para dar credibilidade às mensagens. A tática, segundo o Sindsprev/RJ, visa confundir os trabalhadores e induzi-los a transferir valores que variam de centenas a milhares de reais.

Diante desse cenário, a entidade reforça que nenhum pagamento é necessário para a liberação de alvarás ou qualquer outro trâmite jurídico legítimo. A orientação é clara: desconfiar de contatos não solicitados e buscar informações exclusivamente por meio do telefone (21) 3478-8200 ou do e-mail [email protected]. O caso reflete um problema crescente no Brasil, onde golpistas aproveitam a vulnerabilidade digital para lucrar às custas de trabalhadores.

Como os golpistas agem contra os servidores da saúde

Os ataques seguem um padrão bem estruturado. Servidores recebem mensagens de números desconhecidos, muitas vezes com DDD de outras regiões do país, como 61 (Brasília). Nessas mensagens, os criminosos se apresentam como advogados ou representantes do Sindsprev/RJ, afirmando que uma pequena taxa precisa ser paga para desbloquear valores de ações judiciais. A promessa é de que o depósito garantirá a liberação imediata de quantias significativas, o que atrai vítimas desavisadas.

Em alguns casos, os golpistas fornecem dados específicos, como números de processos ou nomes de ações conhecidas pelos servidores, o que aumenta a sensação de legitimidade. Recentemente, o uso do nome de um escritório de advocacia sediado em Brasília foi identificado como uma tentativa de reforçar a credibilidade do golpe. A tática explora tanto a falta de informação quanto a esperança de receber valores atrasados, comuns em ações trabalhistas ou previdenciárias.

A simplicidade do golpe esconde sua sofisticação. Os criminosos utilizam aplicativos de mensagens para evitar rastreamento e criam contas temporárias, dificultando a ação das autoridades. Para os servidores, o prejuízo vai além do financeiro: há o risco de exposição de dados pessoais, que podem ser usados em fraudes ainda maiores.

Alerta do sindicato e medidas de proteção

O Sindsprev/RJ agiu rapidamente ao detectar o golpe. O Departamento Jurídico da entidade divulgou um comunicado reforçando que nenhum advogado ou representante oficial entra em contato com associados solicitando pagamentos por mensagem. A orientação é para que os servidores ignorem qualquer abordagem desse tipo e denunciem os números suspeitos. Casos de tentativas de golpe já estão sendo registrados, e a entidade estuda medidas adicionais para coibir a prática.

Além disso, o sindicato listou algumas dicas práticas para os associados se protegerem:

  • Desconfiar de mensagens de números desconhecidos, especialmente com solicitações de dinheiro.
  • Não compartilhar informações pessoais, como CPF, RG ou dados bancários, com terceiros.
  • Verificar qualquer dúvida diretamente nos canais oficiais da entidade.
  • Reportar tentativas de golpe ao sindicato e, se possível, às autoridades policiais.

Essas recomendações visam minimizar os danos e conscientizar os trabalhadores sobre os riscos de interagir com contatos não verificados. A entidade também destaca que os processos judiciais legítimos seguem trâmites formais, com comunicação oficial por meio de ofícios ou publicações no Diário Oficial, nunca por mensagens casuais.

O crescimento dos golpes digitais no Brasil

O caso do Sindsprev/RJ não é isolado. Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma escalada de golpes virtuais, especialmente contra servidores públicos e aposentados. Dados do Banco Central mostram que, apenas em 2024, as fraudes financeiras digitais movimentaram mais de R$ 2 bilhões, com um aumento de 35% em relação ao ano anterior. A popularização de aplicativos de mensagens e a facilidade de criar contas falsas contribuem para esse cenário.

Servidores da saúde, em particular, têm sido alvos frequentes devido ao grande volume de ações judiciais em andamento, como as relacionadas a adicionais de insalubridade ou atrasos salariais. Criminosos exploram esse contexto, obtendo informações básicas em fóruns públicos ou bancos de dados vazados para personalizar os golpes. No Rio de Janeiro, a situação se agrava com a alta concentração de trabalhadores federais, muitos dos quais aguardam decisões judiciais há anos.

A Polícia Civil do estado já investiga casos semelhantes, mas a identificação dos responsáveis é um desafio. Muitos operam em redes organizadas, muitas vezes fora do país, utilizando sistemas de criptografia e contas bancárias em nomes de laranjas. Enquanto isso, entidades como o Sindsprev/RJ intensificam campanhas de alerta para evitar que mais servidores sejam prejudicados.

Cronologia das tentativas de golpe no Rio

Os golpes contra servidores do Sindsprev/RJ seguem um padrão que pode ser acompanhado em uma linha do tempo recente:

  • Janeiro de 2024: Primeiros relatos de mensagens falsas solicitando taxas para liberação de valores judiciais.
  • Setembro de 2024: Criminosos começam a citar ações específicas, como a do PSF, para enganar os associados.
  • Março de 2025: Uso de nomes de escritórios de advocacia reais é identificado, aumentando a sofisticação do golpe.

Essa evolução mostra como os golpistas adaptam suas estratégias ao longo do tempo, refinando as abordagens para torná-las mais convincentes. O sindicato estima que dezenas de servidores já foram contatados, embora o número exato de vítimas que efetuaram pagamentos ainda seja desconhecido.

Impacto nos servidores e resposta das autoridades

Para os trabalhadores da saúde, o golpe representa mais do que uma perda financeira. Muitos enfrentam dificuldades econômicas, e a promessa de receber valores atrasados pode ser um gatilho para cair na fraude. Relatos indicam que alguns servidores chegaram a transferir quantias significativas antes de perceberem o engano, gerando prejuízos que dificilmente serão recuperados.

As autoridades policiais do Rio de Janeiro acompanham a situação, mas enfrentam obstáculos para conter o problema. A Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) já abriu inquéritos para investigar as mensagens fraudulentas, mas a falta de colaboração de plataformas internacionais e a agilidade dos criminosos complicam o trabalho. Especialistas em segurança digital recomendam que os servidores instalem aplicativos de proteção e evitem clicar em links suspeitos enviados por mensagem.

Enquanto isso, o Sindsprev/RJ mantém uma postura firme contra os golpistas. A entidade planeja intensificar a comunicação com os associados, utilizando boletins informativos e reuniões presenciais para esclarecer dúvidas sobre processos judiciais. A expectativa é que a conscientização reduza o número de vítimas e pressione as autoridades a agir com mais rapidez.

O que os servidores devem fazer agora

Diante da ameaça, a prioridade dos servidores é se proteger. O Sindsprev/RJ enfatiza que qualquer contato oficial será feito por meio de seus canais verificados, como o telefone e o e-mail divulgados. Mensagens de WhatsApp ou ligações de números desconhecidos devem ser tratadas como suspeitas, especialmente se envolverem pedidos de dinheiro.

Os trabalhadores também são incentivados a alertar colegas sobre o golpe, já que a disseminação da informação pode evitar novas vítimas. Em paralelo, a entidade recomenda o registro de boletins de ocorrência em casos de tentativa de fraude, o que pode ajudar a mapear a extensão do problema e facilitar investigações futuras.

A batalha contra os golpistas está longe de acabar, mas a união entre sindicatos, servidores e autoridades pode ser a chave para reduzir os danos. Por enquanto, a vigilance é a melhor defesa contra uma ameaça que explora a confiança e a esperança de quem já enfrenta tantos desafios no dia a dia.



A onda de golpes virtuais contra servidores públicos ganhou um novo capítulo no Rio de Janeiro. Criminosos estão se passando por advogados do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Seguridade e Seguro Social do Rio (Sindsprev/RJ) para enganar funcionários da área da saúde. Utilizando mensagens falsas enviadas por WhatsApp, os golpistas solicitam pagamentos de taxas fictícias, prometendo a liberação de supostos alvarás de pagamento relacionados a ações judiciais movidas pela entidade. O sindicato emitiu um alerta urgente, orientando os associados a não responderem a essas abordagens e a utilizarem apenas os canais oficiais de comunicação.

O golpe, que explora a confiança dos servidores em processos judiciais legítimos, tem se intensificado nos últimos meses. Os criminosos criam narrativas convincentes, mencionando detalhes de ações como a do Programa Saúde da Família (PSF), e chegam a citar nomes de escritórios de advocacia reais, como um de Brasília, para dar credibilidade às mensagens. A tática, segundo o Sindsprev/RJ, visa confundir os trabalhadores e induzi-los a transferir valores que variam de centenas a milhares de reais.

Diante desse cenário, a entidade reforça que nenhum pagamento é necessário para a liberação de alvarás ou qualquer outro trâmite jurídico legítimo. A orientação é clara: desconfiar de contatos não solicitados e buscar informações exclusivamente por meio do telefone (21) 3478-8200 ou do e-mail [email protected]. O caso reflete um problema crescente no Brasil, onde golpistas aproveitam a vulnerabilidade digital para lucrar às custas de trabalhadores.

Como os golpistas agem contra os servidores da saúde

Os ataques seguem um padrão bem estruturado. Servidores recebem mensagens de números desconhecidos, muitas vezes com DDD de outras regiões do país, como 61 (Brasília). Nessas mensagens, os criminosos se apresentam como advogados ou representantes do Sindsprev/RJ, afirmando que uma pequena taxa precisa ser paga para desbloquear valores de ações judiciais. A promessa é de que o depósito garantirá a liberação imediata de quantias significativas, o que atrai vítimas desavisadas.

Em alguns casos, os golpistas fornecem dados específicos, como números de processos ou nomes de ações conhecidas pelos servidores, o que aumenta a sensação de legitimidade. Recentemente, o uso do nome de um escritório de advocacia sediado em Brasília foi identificado como uma tentativa de reforçar a credibilidade do golpe. A tática explora tanto a falta de informação quanto a esperança de receber valores atrasados, comuns em ações trabalhistas ou previdenciárias.

A simplicidade do golpe esconde sua sofisticação. Os criminosos utilizam aplicativos de mensagens para evitar rastreamento e criam contas temporárias, dificultando a ação das autoridades. Para os servidores, o prejuízo vai além do financeiro: há o risco de exposição de dados pessoais, que podem ser usados em fraudes ainda maiores.

Alerta do sindicato e medidas de proteção

O Sindsprev/RJ agiu rapidamente ao detectar o golpe. O Departamento Jurídico da entidade divulgou um comunicado reforçando que nenhum advogado ou representante oficial entra em contato com associados solicitando pagamentos por mensagem. A orientação é para que os servidores ignorem qualquer abordagem desse tipo e denunciem os números suspeitos. Casos de tentativas de golpe já estão sendo registrados, e a entidade estuda medidas adicionais para coibir a prática.

Além disso, o sindicato listou algumas dicas práticas para os associados se protegerem:

  • Desconfiar de mensagens de números desconhecidos, especialmente com solicitações de dinheiro.
  • Não compartilhar informações pessoais, como CPF, RG ou dados bancários, com terceiros.
  • Verificar qualquer dúvida diretamente nos canais oficiais da entidade.
  • Reportar tentativas de golpe ao sindicato e, se possível, às autoridades policiais.

Essas recomendações visam minimizar os danos e conscientizar os trabalhadores sobre os riscos de interagir com contatos não verificados. A entidade também destaca que os processos judiciais legítimos seguem trâmites formais, com comunicação oficial por meio de ofícios ou publicações no Diário Oficial, nunca por mensagens casuais.

O crescimento dos golpes digitais no Brasil

O caso do Sindsprev/RJ não é isolado. Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma escalada de golpes virtuais, especialmente contra servidores públicos e aposentados. Dados do Banco Central mostram que, apenas em 2024, as fraudes financeiras digitais movimentaram mais de R$ 2 bilhões, com um aumento de 35% em relação ao ano anterior. A popularização de aplicativos de mensagens e a facilidade de criar contas falsas contribuem para esse cenário.

Servidores da saúde, em particular, têm sido alvos frequentes devido ao grande volume de ações judiciais em andamento, como as relacionadas a adicionais de insalubridade ou atrasos salariais. Criminosos exploram esse contexto, obtendo informações básicas em fóruns públicos ou bancos de dados vazados para personalizar os golpes. No Rio de Janeiro, a situação se agrava com a alta concentração de trabalhadores federais, muitos dos quais aguardam decisões judiciais há anos.

A Polícia Civil do estado já investiga casos semelhantes, mas a identificação dos responsáveis é um desafio. Muitos operam em redes organizadas, muitas vezes fora do país, utilizando sistemas de criptografia e contas bancárias em nomes de laranjas. Enquanto isso, entidades como o Sindsprev/RJ intensificam campanhas de alerta para evitar que mais servidores sejam prejudicados.

Cronologia das tentativas de golpe no Rio

Os golpes contra servidores do Sindsprev/RJ seguem um padrão que pode ser acompanhado em uma linha do tempo recente:

  • Janeiro de 2024: Primeiros relatos de mensagens falsas solicitando taxas para liberação de valores judiciais.
  • Setembro de 2024: Criminosos começam a citar ações específicas, como a do PSF, para enganar os associados.
  • Março de 2025: Uso de nomes de escritórios de advocacia reais é identificado, aumentando a sofisticação do golpe.

Essa evolução mostra como os golpistas adaptam suas estratégias ao longo do tempo, refinando as abordagens para torná-las mais convincentes. O sindicato estima que dezenas de servidores já foram contatados, embora o número exato de vítimas que efetuaram pagamentos ainda seja desconhecido.

Impacto nos servidores e resposta das autoridades

Para os trabalhadores da saúde, o golpe representa mais do que uma perda financeira. Muitos enfrentam dificuldades econômicas, e a promessa de receber valores atrasados pode ser um gatilho para cair na fraude. Relatos indicam que alguns servidores chegaram a transferir quantias significativas antes de perceberem o engano, gerando prejuízos que dificilmente serão recuperados.

As autoridades policiais do Rio de Janeiro acompanham a situação, mas enfrentam obstáculos para conter o problema. A Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) já abriu inquéritos para investigar as mensagens fraudulentas, mas a falta de colaboração de plataformas internacionais e a agilidade dos criminosos complicam o trabalho. Especialistas em segurança digital recomendam que os servidores instalem aplicativos de proteção e evitem clicar em links suspeitos enviados por mensagem.

Enquanto isso, o Sindsprev/RJ mantém uma postura firme contra os golpistas. A entidade planeja intensificar a comunicação com os associados, utilizando boletins informativos e reuniões presenciais para esclarecer dúvidas sobre processos judiciais. A expectativa é que a conscientização reduza o número de vítimas e pressione as autoridades a agir com mais rapidez.

O que os servidores devem fazer agora

Diante da ameaça, a prioridade dos servidores é se proteger. O Sindsprev/RJ enfatiza que qualquer contato oficial será feito por meio de seus canais verificados, como o telefone e o e-mail divulgados. Mensagens de WhatsApp ou ligações de números desconhecidos devem ser tratadas como suspeitas, especialmente se envolverem pedidos de dinheiro.

Os trabalhadores também são incentivados a alertar colegas sobre o golpe, já que a disseminação da informação pode evitar novas vítimas. Em paralelo, a entidade recomenda o registro de boletins de ocorrência em casos de tentativa de fraude, o que pode ajudar a mapear a extensão do problema e facilitar investigações futuras.

A batalha contra os golpistas está longe de acabar, mas a união entre sindicatos, servidores e autoridades pode ser a chave para reduzir os danos. Por enquanto, a vigilance é a melhor defesa contra uma ameaça que explora a confiança e a esperança de quem já enfrenta tantos desafios no dia a dia.



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